sábado, 19 de abril de 2014
Santo do dia 19/04/2014: Santo Expedito
![]() |
Santo Expedito |
Santo Expedito
Expedito, era chefe da 12a Legião romana, então
estabelecida em Melitene, sede de uma das províncias romanas da Armênia.
Ocupava esse alto posto porque o imperador Diocleciano tinha-se mostrado, no
começo de seu reinado, favorável aos cristãos, confiando-lhes postos
importantes na administração e no exército. Essa legião era conhecida como a
"Fulminante", nome que lhe havia sido dado em memória de uma façanha
que se tornou célebre. Foi sob Marco Aurélio, durante a campanha da Alemanha. O
imperador, estabelecido em um campo fortificado, na região dos Quades, isto é,
na atual Hungria, se havia deixado cercar pelos bárbaros. Era pleno verão. A
água faltava e a 12a Legião, recrutada, era em grande parte cristã.
Seus soldados se reuniram fora do campo, ajoelharam e oraram, como oram os
cristãos. Depois, retomaram logo a ofensiva, mas, mal tinham começado, uma
chuva abundante se pôs a cair, e fez recuar os inimigos. Subitamente, os raios
e o granizo caíram sobre o exército inimigo com tal violência, que os soldados
debandaram em pânico indescritível. O exército romano estava salvo e vencedor.
Como se vê, santo Expedito estava à testa de uma das mais gloriosas legiões
romanas, encarregada de guardar as fronteiras orientais contra os ataques dos
bárbaros asiáticos. Mas a história da Igreja é bastante pobre em detalhes sobre
a vida de seus chefes que se distinguiram no comando pelas virtudes de cristãos
e de lealdade à causa por que lutavam, como exemplo das mais belas virtudes.
"Expedito" ficou sendo o nome do chefe, apelido dado por exprimir
perfeitamente o traço dominante de seu caráter: a presteza e a prontidão com
que agia e se portava, então, no cumprimento de seu dever de estado e, também,
na defesa da religião que professava. Era assim que os romanos davam,
freqüentemente, a certas pessoas um apelido, o qual designava um traço de seu
caráter. Desse modo, Expedito designa, para nós, o chefe da 12a
Legião romana, martirizado com seus companheiros em Melitene, no dia 19 de
abril de 303, sob as ordens do imperador Diocleciano. Seu nome, qualquer que
seja a origem de sua significação, é suficiente para ser reconhecido no mundo
cristão, pois condiz, com a generosidade e com o ardor de seu caráter, que
fizeram desse militar um mártir. Desde seu martírio, Expedito tem se revelado
um santo que continua atraindo devotos em todo o mundo. Além de padroeiro das
causas urgentes, santo Expedito também é conhecido como padroeiro dos
militares, dos estudantes e dos viajantes. Ele era militar e, se já não
bastasse a tradição que envolve o seu nome, temos a da sua conversão. Conta-se
que, assim que resolveu se converter, uma tentação se manifestou em forma de
corvo. O animal gritava "Crás! Crás!", que significa, em latim,
"Amanhã! Amanhã!". O que se esperava era que ele adiasse o batismo,
mas Expedito teria pisoteado o corvo e gritado: "Hodie! Hodie!", ou
seja, "Hoje! Hoje!". E assim agiu.
Oração do dia 19/04/2014
Pai, faze-me viver em sintonia com Jesus, de modo que meus
preconceitos não venham a influenciar minha adesão a ele. Amém.
Deus nos fala dia 19/04/2014
A Palavra nos faz compreender os fatos importantes
da história da salvação e nos prepara para renovarmos com fervor as promessas
batismais, a vida nova e divina em nós!
Leitura do dia 19/04/2014
Primeira Leitura
Gênesis 1,1–2,2
Leitura do Livro do Gênesis: 1No princípio Deus criou o céu e a
terra. 2A terra estava
deserta e vazia, as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus
pairava sobre as águas. 3Deus
disse: “Faça-se a luz!” E a luz se fez. 4Deus
viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. 5E à luz Deus chamou “dia” e às trevas,
“noite”. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia. 6Deus disse: “Faça-se um firmamento
entre as águas, separando umas das outras”. 7E
Deus fez o firmamento, e separou as águas que estavam embaixo das que estavam
em cima do firmamento. E assim se fez. 8Ao
firmamento Deus chamou “céu”. Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia. 9Deus disse: “Juntem-se as águas que
estão debaixo do céu num só lugar e apareça o solo enxuto!” E assim se fez. 10Ao solo enxuto Deus chamou “terra” e
ao ajuntamento das águas, “mar”. E Deus viu que era bom. 11Deus disse: “A terra faça brotar
vegetação e plantas que deem semente, e árvores frutíferas que deem fruto
segundo a sua espécie, que tenham nele a sua semente sobre a terra”. E assim se
fez. 12E a terra produziu
vegetação e plantas que trazem semente segundo a sua espécie, e árvores que dão
fruto tendo nele a semente da sua espécie. E Deus viu que era bom. 13Houve uma tarde e uma manhã: terceiro
dia. 14Deus disse:
“Façam-se luzeiros no firmamento do céu, para separar o dia da noite. Que
sirvam de sinais para marcar as festas, os dias e os anos, 15e que resplandeçam no firmamento do
céu e iluminem a terra”. E assim se fez. 16Deus
fez os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir o dia, e o luzeiro
menor para presidir à noite, e as estrelas. 17Deus
colocou-os no firmamento do céu para alumiar a terra, 18para presidir ao dia e à noite e
separar a luz das trevas. E Deus viu que era bom. 19E houve uma tarde e uma manhã: quarto
dia. 20Deus disse:
“Fervilhem as águas de seres animados de vida e voem pássaros sobre a terra,
debaixo do firmamento do céu”. 21Deus
criou os grandes monstros marinhos e todos os seres vivos que nadam, em
multidão, nas águas, segundo as suas espécies, e todas as aves, segundo as suas
espécies. E Deus viu que era bom. 22E
Deus os abençoou, dizendo: “Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei as águas
do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra”. 23Houve uma tarde e uma manhã: quinto
dia. 24Deus disse:
“Produza a terra seres vivos segundo as suas espécies, animais domésticos,
répteis e animais selvagens, segundo as suas espécies”. E assim se fez. 25Deus fez os animais selvagens, segundo
as suas espécies, os animais domésticos, segundo as suas espécies e todos os
répteis do solo, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. 26Deus
disse: “Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança, para que
domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais de toda a
terra, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra”. 27E Deus criou o homem à sua imagem, à
imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou. 28E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede
fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os
peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem
sobre a terra”. 29E Deus
disse: “Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra, e
todas as árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de
alimento. 30E a todos os
animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a
terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento”. E assim
se fez. 31E Deus viu tudo
quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã:
sexto dia. 2,1E assim
foram concluídos o céu e a terra com todo o seu exército. 2No sétimo dia, Deus considerou acabada
toda a obra que tinha feito; e no sétimo dia descansou de toda a obra que
fizera. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Primeira Leitura (Opcional)
Gênesis 1,1.26-31a
Leitura do Livro do Gênesis: 1No princípio Deus criou o céu e a
terra. 26Deus disse: 'Façamos
o homem à nossa imagem e segundo à nossa semelhança, para que domine sobre os
peixes do mar, sobre as aves do céu, e sobre todos os répteis que rastejam
sobre a terra'. 27E Deus
criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os
criou. 28E Deus os
abençoou e lhes disse: 'Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e
submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre
todos os animais que se movem sobre a terra'. 29E
Deus disse: 'Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a
terra, e todas as árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem
de alimento. 30E a todos
os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a
terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento'. E assim
se fez. 31aE Deus viu tudo
quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã. Palavra
do Senhor.
— Graças a Deus!
Segunda Leitura
Gênesis 22,1-2.9a.10-13.15-18
Leitura do Livro do Gênesis: Naqueles dias, 1Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o,
disse: Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou”. 2E
Deus disse: “Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra
de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um monte que eu te indicar”. 9aChegados ao lugar indicado por Deus,
Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre
a lenha em cima do altar. 10Depois,
estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho. 11E eis que o anjo do Senhor gritou do
céu, dizendo: “Abraão! Abraão!” Ele respondeu: “Aqui estou!”. 12E o anjo lhe disse: “Não estendas a
mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus,
pois não me recusaste teu filho único”. 13Abraão,
erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi
buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho. 15O anjo do Senhor chamou Abraão, pela
segunda vez, do céu, 16e
lhe disse: “Juro por mim mesmo oráculo
do Senhor, uma vez que agiste deste modo e não me recusaste teu filho único, 17eu te abençoarei e tornarei tão
numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as areias da praia do
mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos inimigos. 18Por tua descendência serão abençoadas
todas as nações da terra, porque me obedeceste”. Palavra do Senhor
— Graças a Deus!
Segunda Leitura(Opcional)
Gênesis 22,1-18
Leitura do Livro do Gênesis Naqueles dias: 1Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o,
disse: 'Abraão!' E ele respondeu: 'Aqui estou'. 2E Deus disse: 'Toma teu filho único, Isaac, a quem
tanto amas, dirije-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um
monte que eu te indicar'. 3Abraão
levantou-se bem cedo, selou o jumento, tomou consigo dois dos seus servos e seu
filho Isaac. Depois de ter rachado lenha para o holocausto, pôs-se a caminho,
para o lugar que Deus lhe havia ordenado. 4No
terceiro dia, Abraão, levantando os olhos, viu de longe o lugar. 5Disse, então, aos seus servos: 'Esperai
aqui com o jumento, enquanto eu e o menino vamos até lá. Depois de adorarmos a
Deus, voltaremos a vós'. 6Abraão
tomou a lenha para o holocausto e a pôs às costas do seu filho Isaac, enquanto
ele levava o fogo e a faca. E os dois continuaram caminhando juntos. 7Isaac disse a Abraão: 'Meu pai'. 'Que
queres, meu filho?', respondeu ele. E o menino disse: 'Temos o fogo e a lenha, mas
onde está a vítima para o holocausto?' 8Abraão
respondeu: 'Deus providenciará a vítima para o holocausto, meu filho'. E os
dois continuaram caminhando juntos. 9Chegados
ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou
o filho e o pôs sobre a lenha em cima do altar. 10Depois, estendeu a mão, empunhando a faca para
sacrificar o filho. 11E
eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: 'Abraão! Abraão!' Ele
respondeu: 'Aqui estou!'. 12E
o anjo lhe disse: 'Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum
mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único'. 13Abraão, erguendo os olhos, viu um
carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em
holocausto no lugar do seu filho. 14Abraão
passou a chamar aquele lugar: 'O Senhor providenciará'. Donde até hoje se diz: 'Sobre
o monte o Senhor providenciará'. 15O
anjo do Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu, 16e lhe disse: 'Juro por mim mesmo
oráculo do Senhor , uma vez que agiste deste modo e não me recusaste teu filho
único, 17eu te abençoarei e
tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as areias
da praia do mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos inimigos. 18Por tua descendência serão abençoadas todas
as nações da terra, porque me obedeceste'. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Terceira Leitura
Êxodo 14,15 – 15,1
Leitura do Livro do Êxodo: Naqueles dias: 15O Senhor disse a Moisés: “Por que
clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel que se ponham em marcha. 16Quanto a ti, ergue a vara, estende o
braço sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco
pelo meio do mar. 17De
minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que sigam atrás deles, e
eu seja glorificado às custas do Faraó, e de todo o seu exército, dos seus
carros e cavaleiros. 18E
os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do
Faraó, dos seus carros e cavaleiros”. 19Então,
o anjo do Senhor, que caminhava à frente do acampamento dos filhos de Israel,
mudou de posição e foi para trás deles; e com ele, ao mesmo tempo, a coluna de
nuvem, que estava na frente, colocou-se atrás, 20inserindo-se
entre o acampamento dos egípcios e o acampamento dos filhos de Israel. Para
aqueles a nuvem era tenebrosa, para estes, iluminava a noite. Assim, durante a
noite inteira, uns não puderam aproximar-se dos outros. 21Moisés estendeu a mão sobre o mar, e
durante toda a noite o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito
forte; e as águas se dividiram. 22Então,
os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas
formavam como que uma muralha à direita e à esquerda. 23Os egípcios puseram-se a persegui-los,
e todos os cavalos do Faraó, carros e cavaleiros os seguiram mar adentro. 24Ora, de madrugada, o Senhor lançou um
olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem, sobre as tropas egípcias e as pôs em
pânico. 25Bloqueou as
rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo podiam avançar. Disseram,
então, os egípcios: “Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate a favor deles,
contra nós”. 26O Senhor
disse a Moisés: “Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem contra
os egípcios, seus carros e cavaleiros”. 27Moisés
estendeu a mão sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito
normal, enquanto os egípcios, em fuga, corriam ao encontro das águas, e o
Senhor os mergulhou no meio das ondas. 28As
águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e todo o exército do Faraó, que
tinha entrado no mar em perseguição a Israel. Não escapou um só. 29Os filhos de Israel, ao contrário,
tinham passado a pé enxuto pelo meio do mar, cujas águas lhes formavam uma
muralha à direita e à esquerda. 30Naquele
dia, o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios
mortos nas praias do mar, 31e
a mão poderosa do Senhor agir contra eles. O povo temeu o Senhor, e teve fé no
Senhor e em Moisés, seu servo. 15,1Então,
Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico:
— Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
— Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
— Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua
glória:/ precipitou no Mar Vermelho o cavalo e o cavaleiro!/ O Senhor é minha
força, é a razão do meu cantar,/ pois foi ele neste dia para mim libertação!/
Ele é meu Deus e o louvarei, Deus de meu pai, e o honrarei.
— O Senhor é um Deus guerreiro;/ o seu nome é
“Onipotente”./ Os soldados e os carros do Faraó jogou no mar;/ seus melhores
capitães afogou no mar Vermelho,
— Afundaram como pedras e as ondas os cobriram./ Ó
Senhor, o vosso braço é duma força insuperável!/ Ó Senhor, o vosso braço
esmigalhou os inimigos!
— Vosso povo levareis e o plantareis em vosso
Monte,/ no lugar que preparastes para a vossa habitação,/ no Santuário
construído pelas vossas próprias mãos./ O Senhor há de reinar eternamente,
pelos séculos!
Quarta Leitura
Romanos 6,3-11
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos: Irmãos: 3Será que ignorais que todos nós,
batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? 4Pelo batismo na sua morte, fomos
sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do
Pai, assim também nós levemos uma vida nova. 5Pois,
se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à
sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. 6Sabemos que o nosso velho homem foi
crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a
não mais servirmos ao pecado. 7Com
efeito, aquele que morreu está livre do pecado. 8Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também
viveremos com ele. 9Sabemos
que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder
sobre ele. 10Pois aquele
que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para
Deus que vive. 11Assim,
vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus
Cristo. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Quinta Leitura
Isaías 55,1-11
Leitura do Livro do Profeta Isaías: Assim diz o
Senhor: 1A vós todos que
estais com sede, vinde às águas; vós que não tendes dinheiro, apressai-vos, vinde
e comei, vinde comprar sem dinheiro, tomar vinho e leite, sem nenhuma paga. 2Por que gastar dinheiro com outra coisa
que não o pão, desperdiçar o salário senão com satisfação completa? Ouvi-me com
atenção, e alimentai-vos bem, para deleite e revigoramento do vosso corpo. 3Inclinai vosso ouvido e vinde a mim, ouvi
e tereis vida; farei convosco um pacto eterno, manterei fielmente as graças
concedidas a Davi. 4Eis
que fiz dele uma testemunha para os povos, chefe e mestre para as nações. 5Eis que chamarás uma nação que não
conhecias, e acorrerão a ti povos que não te conheciam, por causa do Senhor,
teu Deus, e do Santo de Israel, que te glorificou. 6Buscai o Senhor, enquanto pode ser
achado; invocai-o, enquanto ele está perto. 7Abandone
o ímpio seu caminho, e o homem injusto, suas maquinações; volte para o Senhor,
que terá piedade dele, volte para nosso Deus, que é generoso no perdão. 8Meus pensamentos não são como os vossos
pensamentos e vossos caminhos não são como os meus caminhos, diz o Senhor. 9Estão meus caminhos tão acima dos
vossos caminhos e meus pensamentos acima dos vossos pensamentos, quanto está o
céu acima da terra. 10Assim
como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vêm irrigar
e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e para a
alimentação, 11assim a
palavra que sair de minha boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará
tudo que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la.
Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Sexta Leitura
Baruc 3,9-15.32-4,4
Leitura do Livro do Profeta Baruc: 9Ouve, Israel, os preceitos da vida; presta
atenção, para aprenderes a sabedoria. 10Que
se passa, Israel? Como é que te encontras em terra inimiga? 11Envelheceste num país estrangeiro, te
contaminaste com os mortos, foste contado entre os que descem à mansão dos
mortos. 12Abandonaste a
fonte da sabedoria! 13Se
tivesses continuado no caminho de Deus, viverias em paz para sempre. 14Aprende onde está a sabedoria, onde
está a fortaleza e onde está a inteligência, e aprenderás também onde está a
longevidade e a vida, onde está o brilho dos olhos e a paz. 15Quem descobriu onde está a sabedoria? Quem
penetrou em seus tesouros? 32Aquele
que tudo sabe, conhece-a, descobriu-a com sua inteligência; aquele que criou a
terra para sempre e a encheu de animais e quadrúpedes; 33aquele que manda a luz, e ela vai, chama-a
de volta, e ela obedece tremendo. 34As
estrelas cintilam em seus postos de guarda e alegram-se; 35ele chamou-as, e elas respondem: 'Aqui
estamos'; e alumiam com alegria o que as fez. 36Este
é o nosso Deus, e nenhum outro pode comparar-se com ele. 37Ele revelou todo o caminho da
sabedoria a Jacó, seu servo, e a Israel, seu bem-amado. 38Depois, ela foi vista sobre a terra e
habitou entre os homens. 4,1A
sabedoria é o livro dos mandamentos de Deus, é a lei, que permanece para
sempre. Todos os que a seguem, têm a vida, e os que a abandonam, têm a morte. 2Volta-te, Jacó, e abraça-a; marcha para
o esplendor, à sua luz. 3Não
dês a outro a tua glória nem cedas a uma nação estranha teus privilégios. 4Ó Israel, felizes somos nós, porque nos
é dado conhecer o que agrada a Deus. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Sétima Leitura
Ezequiel 36,16-17a.18-28
Leitura da Profecia de Ezequiel: 16A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes
termos: 17a'Filho do
homem, os da casa de Israel estavam morando em sua terra. Mancharam-na com sua
conduta e suas más ações. 18Então
derramei sobre eles a minha ira, por causa do sangue que derramaram no país e
dos ídolos com os quais o mancharam. 19Eu
dispersei-os entre as nações, e eles foram espalhados pelos países. Julguei-os
de acordo com sua conduta e suas más ações. 20Quando
eles chegaram às nações para onde foram, profanaram o meu santo nome; pois
deles se comentava: 'Esse é o povo do Senhor; mas tiveram de sair do seu país!`
21Então eu tive pena do
meu santo nome que a casa de Israel estava profanando entre as nações para onde
foi. 22Por isso, dize à
casa de Israel: Assim fala o Senhor Deus: Não é por causa de vós que eu vou
agir, casa de Israel, mas por causa do meu santo nome, que profanastes entre as
nações para onde fostes. 23Vou
mostrar a santidade do meu grande nome, que profanastes no meio das nações. As
nações saberão que eu sou o Senhor. Oráculo do Senhor Deus quando eu manifestar
minha santidade à vista delas por meio de vós. 24Eu
vos tirarei do meio das nações, vos reunirei de todos os países, e vos
conduzirei para a vossa terra. 25Derramarei
sobre vós uma água pura, e sereis purificados. Eu vos purificarei de todas as
impurezas e de todos os ídolos. 26Eu
vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós. Arrancarei do
vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne; 27porei o meu espírito dentro de vós e
farei com que sigais a minha lei e cuideis de observar os meus mandamentos. 28Habitareis no país que dei a vossos
pais. Sereis o meu povo e eu serei o vosso Deus. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Oitava Leitura
Romanos 6,3-11
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos : Irmãos: 3Será que ignorais que todos nós, batizados
em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? 4Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados
com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim
também nós levemos uma vida nova. 5Pois,
se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à
sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. 6Sabemos que o nosso velho homem foi
crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a
não mais servirmos ao pecado. 7Com
efeito, aquele que morreu está livre do pecado. 8Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos
com ele. 9Sabemos que
Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre
ele. 10Pois aquele que
morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para
Deus que vive. 11Assim,
vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus
Cristo. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 19/04/2014
Mateus
28,1-10
PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus: 1Depois do sábado, ao
amanhecer do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o
sepulcro. 2De
repente, houve um grande tremor de terra: o anjo do Senhor desceu do céu e,
aproximando-se, retirou a pedra e sentou-se nela. 3Sua aparência era
como um relâmpago, e suas vestes eram brancas como a neve. 4Os guardas ficaram
com tanto medo do anjo, que tremeram, e ficaram como mortos. 5Então
o anjo disse às mulheres: “Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus, que foi
crucificado. 6Ele não está aqui! Ressuscitou, como
havia dito! Vinde ver o lugar em que ele estava. 7Ide depressa contar
aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e que vai à vossa frente para a
Galileia. Lá vós o vereis. É o que tenho a dizer-vos”. 8As mulheres partiram
depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para
dar a notícia aos discípulos. 9De repente, Jesus foi ao encontro
delas, e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se
diante de Jesus, abraçando seus pés. 10Então Jesus disse a elas: “Não tenhais
medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me
verão”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Santo do dia 18/04/2014: SANTO APOLÔNIO
![]() |
SANTO APOLÔNIO |
SANTO APOLÔNIO
Não foram muitos os senadores romanos que colocaram em risco
não só o tipo de vida que levavam luxo, poder e riqueza mas também a própria
vida por abraçarem a fé da qual o império era inimigo mortal. Dentre eles se
destaca Apolônio, nos idos do ano 180. O senador Apolônio gozava de enorme
prestígio entre os poderosos da cidade e do reino. Era considerado intelectual
muito informado e inteligente, além de ter reputação de grande orador, tudo
isso aliado ao fino trato social que o distinguia. Pois foi justamente sua
cultura e sabedoria que fizeram com que começasse a ler os Evangelhos, mudasse
de opinião quanto ao catolicismo, e passasse a imitar a vida austera e exemplar
dos cristãos. Acabou fazendo contato pessoal com o Papa Eleutério, que o
catequizou e batizou. O imperador da época era Cômodo um sujeito até indulgente
para com os católicos mas as leis que vigoravam ainda eram as editadas por
Nero. Sabendo disso, seus inimigos que, segundo os escritos, tinham na verdade
inveja do respeito com que ele era tratado na sociedade romana, denunciaram o
senador Apolônio como cristão, e ele foi levado à presença do juiz Perenis. Este,
conhecedor dos talentos de Apolônio, propôs que ele apenas renunciasse à condição
de cristão e pronto estaria em liberdade. Mas o recém-batizado, em resposta,
pregou com tanta seriedade e entusiasmo, que quase converteu ali mesmo outros
membros do governo e do parlamento. Percebendo o perigo que corria, o juiz
rapidamente determinou a sentença de morte. Mas não adiantou muito, pelo menos
do ponto de vista do santo: mesmo depois de ter a cabeça decepada, a postura de
Santo Apolônio levou durante muito tempo centenas de cidadãos romanos a se
converterem àquela nova religião, capaz de entusiasmar aos próprios integrantes
do poder pagão. Isso mostra como seu exemplo e sua morte, no ano 184, não foram
em vão.
Oração do dia 18/04/2014
Pai, tira de mim toda malícia que me impede de compreender,
em profundidade, os gestos de Jesus, o qual se fez pobre entre os pobres, e
morreu como um deles. Amém.
Deus nos fala dia 18/04/2014
A Palavra que vamos acolher, nos mostra o mistério
do amor de Deus por nós e sua infinita misericórdia!
Leitura do dia 18/04/2014
Primeira Leitura
Isaías 52,13 – 53,12
Leitura Livro do Profeta Isaías: 13Ei-lo, o meu Servo será bem sucedido;
sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim
como muitos ficaram pasmados ao vê-lo tão desfigurado ele estava que não parecia
ser um homem ou ter aspecto humano , 15do
mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se
manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas
que jamais ouviram. 53,1”Quem
de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do
Senhor? 2Diante do Senhor
ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza
nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. 3Era desprezado como o último dos
mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele,
tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. 4A verdade é que ele tomava sobre si
nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um
chagado, golpeado por Deus e humilhado! 5Mas
ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos
crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o
preço da nossa cura. 6Todos
nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o
Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós. 7Foi maltratado, e submeteu-se, não
abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a
tosquiam, ele não abriu a boca. 8Foi
atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história
de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu
povo foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe
sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal
nem se encontrou falsidade em suas palavras. 10O
Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele
terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. 11Por esta vida de sofrimento, alcançará
luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens,
carregando sobre si suas culpas. 12Por
isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os
valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um
malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor
dos pecadores. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Segunda Leitura
Hebreus 4,14-16; 5,7-9
Leitura da Carta aos Hebreus: Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que
entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que
professamos. 15Com efeito,
temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele
mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a
confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a
graça de um auxílio no momento oportuno. 5,7Cristo,
nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e
lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa
de sua entrega a Deus. 8Mesmo
sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele
sofreu. 9Mas, na
consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe
obedecem. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 18/04/2014
João
18,1–19,42
Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo,
segundo João: Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o
outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os
discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque
Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo
um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e
chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que
ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.: “A quem procurais?”
Narrador 1: 5Responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: Ele disse:
Pres.: “Sou eu”.
Narrador 1: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando
Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes
perguntou:
Pres.: “A quem procurais?”
Narrador 1: Eles responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: 8Jesus respondeu:
Pres.: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que
procurais, então deixai que estes se retirem”.
Narrador 1: 9Assim se realizava a palavra que Jesus
tinha dito:
Pres.: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
Narrador 2: 10Simão Pedro, que trazia uma espada
consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha
direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:
Pres.: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o
cálice que o Pai me deu?”
Narrador 1: 12Então, os soldados, o comandante e os
guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no
primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi
Caifás que deu aos judeus o conselho:
Leitor 1: “É preferível que um só morra pelo povo”.
Narrador 2: 15Simão Pedro e um outro discípulo
seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com
Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta.
Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou
com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que
guardava a porta disse a Pedro:
Ass.: “Não pertences também tu aos discípulos desse
homem?”
Narrador 2: Ele respondeu:
Leitor 2: “Não”.
Narrador 2: 18Os empregados e os guardas fizeram uma
fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles,
aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote
interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus
lhe respondeu:
Pres.: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na
sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas.
21Por
que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu
disse”.
Narrador 2: 22Quando Jesus falou isso, um dos
guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor 1: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Narrador 2: 23Respondeu-lhe Jesus:
Pres.: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei
bem, por que me bates?”
Narrador 1: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para
Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé,
aquecendo-se. Disseram-lhe:
Leitor 2: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
Narrador 1: Pedro negou:
Leitor 1: “Não!”
Narrador 1: 26Então um dos empregados do Sumo
Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
Leitor 2: “Será que não te vi no jardim com ele?”
Narrador 2: 27Novamente Pedro negou. E na mesma
hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do
governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não
ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e
disse:
Leitor 1: “Que acusação apresentais contra este homem?”
Narrador 2: 30Eles responderam:
Ass.: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a
ti!”
Narrador 2: 31Pilatos disse:
Leitor 2: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a
vossa lei”.
Narrador 2: Os judeus lhe responderam:
Ass.: “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.
Narrador 1: 32Assim se realizava o que Jesus tinha
dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos
entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: 34Jesus respondeu:
Pres.: “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te
disseram isto de mim?”
Narrador 1: 35Pilatos falou:
Leitor 2: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos
sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”.
Narrador 1: 36Jesus
respondeu:
Pres.: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino
fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue
aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
Narrador 1: 37Pilatos disse a Jesus:
Leitor 1: “Então, tu és rei?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo
para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta
a minha voz”.
Narrador 1: 38Pilatos disse a Jesus:
Leitor 2: “O que é a verdade?”
Narrador 2: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro
dos judeus, e disse-lhes:
Leitor 1: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas
existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que
vos solte o rei dos Judeus?”
Narrador 2: 40Então, começaram a gritar de novo:
Ass.: “Este não, mas Barrabás!”
Narrador 2: Barrabás era um bandido. 19,1Então
Pilatos mandou flagelar Jesus. Ass.:
2Os
soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus.
Narrador 2: Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se
dele e diziam:
Ass.: “Viva o rei dos judeus!”
Narrador 2: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos
saiu de novo e disse aos judeus:
Leitor 1: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de
vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.
Narrador 1: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a
coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Ass.: “Eis o homem!”
Narrador 1: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes
e os guardas começaram a gritar:
Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Narrador 1: Pilatos respondeu:
Leitor 1: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não
encontro nele crime algum”.
Narrador 1: 7Os judeus responderam:
Ass.: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve
morrer, porque se fez Filho de Deus”.
Narrador 2: 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou
com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou
a Jesus:
Leitor 1: “De onde és tu?”
Narrador 2: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos
disse:
Leitor 1: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade
para te soltar e autoridade para te crucificar?”
Narrador 2: 11Jesus respondeu:
Pres.: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela
não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Narrador 2: 12Por causa disso, Pilatos procurava
soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Ass.: “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo
aquele que se faz rei, declara-se contra César”.
Narrador 1: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou
Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em
hebraico Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por
volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Leitor 2: “Eis o vosso rei!”
Narrador 1: 15Eles, porém, gritavam:
Ass.: “Fora! Fora! Crucifica-o!”
Narrador 1: Pilatos disse:
Leitor 1: “Hei de crucificar o vosso rei?”
Narrador 1: Os sumos sacerdotes responderam:
Ass.: “Não temos outro rei senão César”.
Narrador 2: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser
crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu
para o lugar chamado Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram,
com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou
ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
Ass.: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
Narrador 2: 20Muitos judeus puderam ver o letreiro,
porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro
estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus
disseram a Pilatos:
Ass.: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que
ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
Narrador 2: 22Pilatos respondeu:
Ass.: “O que escrevi, está escrito”.
Narrador 2: 23Depois que crucificaram Jesus, os
soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado.
Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. 24Disseram
então entre si:
Ass.: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para
ver de quem será”.
Narrador 2: Assim se cumpria a Escritura que diz:
Ass.: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram
sorte sobre a minha túnica”.
Narrador 1: Assim procederam os soldados. 25Perto
da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas,
e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela,
o discípulo que ele amava, disse à mãe:
Pres.: “Mulher, este é o teu filho”.
Narrador 1: 27Depois disse ao discípulo:
Pres.: “Esta é a tua mãe”.
Narrador 1: Daquela hora em diante, o discípulo a
acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo
estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
Pres.: “Tenho sede”.
Narrador 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre.
Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de
Jesus. 30Ele
tomou o vinagre e disse:
Pres.: “Tudo está consumado”.
Narrador 1: E, inclinando a cabeça, entregou o
espírito.
(Todos
se ajoelham – Silêncio.)
Narrador 2: 31Era o dia da preparação para a Páscoa.
Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado,
porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que
mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os
soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram
crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo
que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado
abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Ass.: 35Aquele que viu, dá testemunho e seu
testemunho é verdadeiro; Narrador 2:
e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso
aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:
Ass.: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.
Narrador 2: 37E outra Escritura ainda diz:
Ass.: “Olharão para aquele que transpassaram”.
Narrador 1: 38Depois disso, José de Arimatéia, que
era discípulo de Jesus mas às escondidas, por medo dos judeus , pediu a Pilatos
para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo
de Jesus. 39Chegou
também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus.
Trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então
tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho,
como os judeus costumam sepultar.
Narrador 2: 41No lugar onde Jesus foi crucificado,
havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido
sepultado. 42Por
causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que
colocaram Jesus. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
Assinar:
Postagens (Atom)