sábado, 27 de abril de 2013
Santo do dia 27/04/2013: Bem-aventurado Tiago Alberione e Santa Zita
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Bem-aventurado Tiago Alberione
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Santa Zita |
No dia 27 de abril de 2003 o papa João Paulo II declarou
Tiago Alberione bem-aventurado! Padre Tiago Alberione, Fundador da Família
Paulina, foi um dos mais carismáticos apóstolos do século XX. Nasceu em San
Lorenzo di Fossano (Cuneo, Itália), no dia 4 de abril de 1884. Recebeu o
batismo já no dia seguinte. A família Alberione, constituída por Miguel e
Teresa Allocco e por seis filhos, era do meio rural, profundamente cristã e
trabalhadora. O pequeno Tiago, o quarto filho, desde cedo passa pela
experiência do chamado de Deus: na primeira série do ensino primário, quando a
professora Rosa perguntou o que seria quando se tornasse adulto, ele respondeu:
Vou tornar-me padre! Os anos da infância se encaminham nessa direção. Com 16
anos, Tiago foi recebido no Seminário de Alba. Desde logo se encontrou com
aquele que para ele foi pai, guia, amigo e conselheiro por 46 anos: o cônego
Francisco Chiesa. No final do Ano Santo de 1900, já estimulado pela encíclica
de Leão XIII Tametsi futura (Ainda que se trate de coisas futuras), Tiago viveu
a experiência decisiva de sua existência. Na noite de 31 de dezembro de 1900,
noite que dividiu os dois séculos, pôs-se a rezar por quatro horas diante do
Santíssimo Sacramento e, na luz de Deus, projeta o seu futuro. Uma "luz
especial" veio ao seu encontro, desprendendo-se da Hóstia e a partir
daquele momento ele se sentiu "profundamente comprometido a fazer alguma
coisa para o Senhor e para as pessoas do novo século": "o compromisso
de servir à Igreja", valendo-se dos novos meios colocados à disposição
pelo progresso. No dia 29 de junho de 1907 foi ordenado sacerdote. Como passo
seguinte, uma breve, mas significativa experiência pastoral em Narzole (Cuneo),
na qualidade de vice-pároco. Lá encontrou o bem jovem José Giaccardo, que para
ele será o que foi Timóteo para o Apóstolo Paulo. Ainda em Narzole, Padre
Alberione amadureceu sua reflexão sobre o que pode fazer a mulher incluída no apostolado.
No Seminário de Alba desempenhou o papel de Diretor Espiritual dos seminaristas
maiores (filósofos e teólogos) e menores (estudantes do ensino médio), e foi
professor de diversas disciplinas. Dispôs-se a pregar, a catequizar, a dar
conferências nas paróquias da diocese. Dedicou também bastante tempo ao estudo
da realidade da sociedade civil e eclesial do seu tempo e às novas necessidades
que se projetavam. Concluiu que o Senhor o convocava para uma nova missão:
pregar o Evangelho a todos os povos, segundo o espírito do Apóstolo Paulo,
usando os modernos meios da comunicação. Justificam essa direção os seus dois
livros: Apontamentos de teologia pastoral (1912) e A mulher associada ao zelo
sacerdotal (1911-1915). Essa missão, para ser desenvolvida com carisma e
continuidade, devia ser assumida por pessoas consagradas, considerando-se que
"as obras de Deus se edificam por meio das pessoas que são de Deus".
Desse modo, no dia 20 de agosto de 1914, quando, em Roma morria o sumo
pontífice, Pio X, em Alba, o Padre Alberione dava início à "Família
Paulina" com a fundação da Pia Sociedade São Paulo. O começo foi marcado
pela extrema pobreza, em conformidade com a pedagogia divina: "inicia-se
sempre no presépio". A família humana - na qual o Padre Alberione se
inspira - é constituída por irmãos e irmãs. A primeira mulher a seguir o Padre
Alberione foi uma jovem de vinte anos, de Castagnito (Cuneo): Teresa Merlo. Com
o apoio dela, Alberione deu início à congregação das Filhas de São Paulo (1915)
- Irmãs Paulinas. Pouco a pouco, a "Família" cresceu, as vocações
masculinas e femininas aumentaram, o apostolado tomou seu curso e assumiu sua
forma. Em 1918 (dezembro) registrou-se o primeiro envio das "filhas"
para Susa: iniciou-se uma história muito corajosa de fé e de empreendimento,
que gerou também um estilo característico, denominado (estilo)
"paulino". Em 1923, quando o Padre Alberione adoeceu gravemente e o
diagnóstico médico não sugeriu um quadro de esperanças, o Fundador,
milagrosamente, retomou o caminho com saúde e afirmou: "Foi São Paulo quem
me curou". A partir daquele período apareceu nas capelas paulinas a
inscrição que em sonho ou em revelação o Divino Mestre Jesus Cristo dirigiu ao
Fundador: Não temam - Eu estou com vocês - Daqui quero iluminar - Arrependam-se
dos pecados. Em 1924, veio à luz a segunda congregação feminina: as Pias
Discípulas do Divino Mestre, para o apostolado eucarístico, sacerdotal e
litúrgico. Para orientá-las na nova vocação, Padre Alberione chamou a jovem
Úrsula - Irmã M. Escolástica Rivata.
Espiritualidade
Ao mesmo tempo cresceu o edifício espiritual: o Fundador
inculcou o espírito de dedicação por meio de "devoções" de grande
expressão apostólica: a Jesus Mestre e Pastor "Verdade, Caminho e
Vida"; a Maria Mãe, Mestra e Rainha dos Apóstolos; a São Paulo apóstolo.
Foi exatamente a referência ao Apóstolo que caracterizou na Igreja as novas
instituições como "Família Paulina". A meta a que o Fundador queria
que fosse assumida como desafio primordial, é a conformidade plena com Cristo:
abraçar por inteiro o Cristo Verdade Caminho e Vida em toda a pessoa, mente,
vontade, coração e forças físicas. Diretriz sintetizada em um pequeno volume:
Donec formetur Christus in vobis (1932). Em outubro de 1938, Padre Alberione
fundou a terceira congregação feminina: as Irmãs de Jesus Bom Pastor ou
"Pastorinhas", que se dedicam ao apostolado pastoral destinado a
auxiliar os Pastores. O empenho do Fundador foi sempre o mesmo: queria que
todos entendessem que "o primeiro cuidado da Família Paulina deve ser a
santidade de vida, o segundo a pureza de doutrina". Sob essa luz devia ser
entendido o seu projeto de uma enciclopédia sobre Jesus Mestre (1959). O
pequeno volume Abundantes divitiae gratiae suae (As abundantes riquezas da sua
graça), é considerado como a "história carismática da Família
Paulina". A Família que foi se completando em 1954, com a fundação da
quarta congregação feminina, o Instituto Rainha dos Apóstolos para as Vocações
(Irmãs Apostolinas) e, em 1960, dos Institutos de vida secular consagrada: São
Gabriel Arcanjo, Nossa Senhora da Anunciação, Jesus Sacerdote e Sagrada
Família. Dez Instituições (inclusive os Cooperadores Paulinos) unidas entre si
pelo mesmo ideal de santidade e de apostolado: viver e anunciar Jesus Cristo
Caminho, Verdade e Vida. Nos anos de 1962-1965, o Padre Alberione foi
protagonista silencioso, mas atento do Concílio Vaticano II, de cujas sessões
ele participou, diariamente. Padre Alberione viveu 87 anos. No dia 26 de
novembro de 1971 deixou a terra para assumir o seu lugar na Casa do Pai. As
suas últimas horas tiveram o conforto da visita e da bênção do papa Paulo VI,
que jamais ocultou a sua admiração e veneração pelo Padre Alberione. Foi
comovente o testemunho que deu na Audiência concedida à Família Paulina em 28
de junho de 1969 (o Fundador tinha 85 anos). Disse o papa Paulo VI: «Aí está
ele: humilde, silencioso, incansável, sempre vigilante, sempre entretido com os
seus pensamentos, que se mobilizam entre a oração e a ação, sempre atento para
perscrutar os "sinais dos tempos". Em 25 de junho de 1996 o papa João
Paulo II assinou o Decreto por meio do qual eram reconhecidas as virtudes
heróicas de Alberione. Foi beatificado por João Paulo II, no dia 27 de Abril de
2003, na Praça de S. Pedro, em Roma. Fonte: www.vatican.va
Oração
Senhor, glorificai na
vossa Igreja o bem-aventurado Tiago Alberione.
Que ele seja para nós
exemplo e intercessor no caminho
de nossa santificação e de
nosso apostolado.
Ajudai-nos em nosso
trabalho de evangelização,
a fim de que a presença de
Jesus Mestre,
se irradie no mundo por
meio de Maria, Mãe e Rainha dos Apóstolos.
Concedei-me a graças que
agora vos peço...
Pai-nosso. Ave Maria,
Glória ao Pai...
Santa Zita
Zita foi empregada doméstica durante trinta anos em Luca, na
Itália. Hoje em dia, as comunidades de baixa renda sofrem grande injustiça
social, principalmente quando trabalham em serviços domésticos, como ela, mas
no século XIII as coisas eram bem piores. Zita nasceu em 1218, no povoado de
Monsagrati, próximo a Luca, e, como tantas outras meninas, ela foi colocada
para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se
tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário,
trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem
sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse
acolhida se afeiçoasse a ela e tivesse interesse em vê-la casada. Zita tinha
apenas doze anos quando isso aconteceu. E a família para quem foi servir não
costumava tratar bem seus criados. Ela sofreu muito, principalmente nos
primeiros tempos. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém
agüentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade.
Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo
que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava
aos necessitados. A conseqüência disso foi que, em pouco tempo, Zita dirigia a
casa e comandava toda a criadagem. Conquistou a simpatia e a confiança dos
patrões e a inveja de outros criados. Certa vez, Zita foi acusada de estar
dando pertences da despensa da casa para os mendigos, por uma das criadas que
invejavam sua posição junto aos donos da mansão. Talvez não fosse verdade, mas
dificilmente a moça poderia provar isso aos patrões. Assim, quando o patriarca
da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são
flores", e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é
uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos. A sua
vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua
morte, no dia 27 de abril de 1278. Todavia, sua interferência a favor deles não
terminou nesse dia. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até
hoje o seu corpo, que repousa intacto, como foi constatado na sua última
exumação, em 1652, e se tornou um lugar de graças e de muitos milagres
comprovados e aceitos. Acontecimentos que serviram para confirmar sua
canonização em 1696, pelo papa Inocêncio XII. Apesar da condição social humilde
e desrespeitada, a vida de santa Zita marcou de tal forma a história da cidade
que ela foi elevada à condição de sua padroeira. E foi uma vida tão exemplar
que até Dante Alighieria a cita na Divina Comédia. O papa Pio XII proclamou-a
padroeira das empregadas domésticas.
Oração do dia 27/04/2013
Pai, dá-me um coração de discípulo que se deixa guiar
docilmente pelo Mestre Jesus, tornando-se, assim, apto para reconhecer sua
condição de Messias de Deus. Amém!
Deus nos fala dia 27/04/2013
Deus mantém-se fiel, mas Israel falhou em sua
missão e em sua vocação. E por isso o Evangelho é anunciado entre os pagãos,
que o acolhem com fervor. Reconhecem a Jesus que é a plena verdade revelada do
Pai. Acolhamos!
Leitura do dia 27/04/2013
Atos dos Apóstolos 13,44-52
Leitura dos Atos dos Apóstolos: 44No sábado
seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra de Deus. 45Ao verem
aquela multidão, os judeus ficaram cheios de inveja e, com blasfêmias, opunham-se
ao que Paulo dizia. 46Então, com muita coragem, Paulo e Barnabé declararam: “Era
preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a vós. Mas, como a rejeitais e vos
considerais indignos da vida eterna, sabei que nos vamos dirigir aos pagãos. 47Porque esta é
a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te coloquei como luz para as nações, para que
leves a salvação até os confins da terra’”. 48Os pagãos ficaram muito
contentes, quando ouviram isso, e glorificaram a Palavra do Senhor. Todos os
que eram destinados à vida eterna, abraçaram a fé. 49Desse modo, a palavra do Senhor
espalhava-se por toda a região. 50Mas os judeus instigaram as mulheres ricas e
religiosas, assim como os homens influentes da cidade, provocaram uma
perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território. 51Então os
apóstolos sacudiram contra eles a poeira dos pés, e foram para a cidade de
Icônio. 52Os
discípulos, porém, ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo. Palavra do
Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 27/04/2013
João
14,7-14
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, disse Jesus a seus
discípulos: 7“Se vós me conhecêsseis,
conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”. 8Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso
nos basta!” 9Jesus respondeu: “Há tanto tempo
estou convosco, e não me conheces Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu
dizes: ‘Mostra-nos o Pai”? 10Não acreditas
que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as
digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas
obras. 11Acreditai-me: eu estou no Pai e
o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita
em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu
vou para o Pai, 13e o que pedirdes em meu nome, eu
o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei.
Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Santo do dia 26/04/2013: Santo Anacleto
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Santo Anacleto
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Santo Anacleto
Eis uma curiosidade com relação ao santo venerado nesta data:
seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após século.
Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele "fosse dois": papa
Anacleto e papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de
julho. O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de
um copista, que teria visto abreviado em alguma lista dos papas o nome de
Anacleto por Cleto e julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de
Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 1960, como
conseqüência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma
pessoa e a data de julho foi eliminada. Ele foi o segundo sucessor de são Pedro
e foi o terceiro papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88.
Anacleto nasceu em Roma e, durante o seu pontificado, o imperador Domiciano
desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos. Ele mandou construir uma memória,
isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi
sepultado ao lado de são Pedro.
Oração do dia 26/04/2013
Pai, torna-me um discípulo dócil de Jesus, o verdadeiro
pastor que arriscou a própria vida para me salvar. Somente ele poderá
conduzir-me para ti. Amém!
Deus nos fala dia 26/04/2013
Deus prometeu e cumpriu sua promessa ressuscitando
Jesus, seu Filho, que é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ele nos faz participar
da comunhão com o Pai, que é vida e vida eterna. Acolhamos sua Palavra bendita!
Leitura do dia 26/04/2013
Atos dos Apóstolos 13,26-33
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, tendo
chegado a Antioquia da Pisídia, Paulo disse na sinagoga: 26“Irmãos,
descendentes de Abraão, e todos vós que temeis a Deus, a nós foi enviada esta
mensagem de salvação. 27Os habitantes de Jerusalém e seus chefes não reconheceram a
Jesus e, ao condená-lo, cumpriram as profecias que se leem todos os sábados. 28Embora não
encontrassem nenhum motivo para a sua condenação, pediram a Pilatos que fosse
morto. 29Depois
de realizarem tudo o que a Escritura diz a respeito de Jesus, eles o tiraram da
cruz e o puseram num túmulo. 30Mas Deus o ressuscitou dos mortos 31e, durante
muitos dias, ele foi visto por aqueles que o acompanharam desde a Galileia até
Jerusalém. Agora eles são testemunhas de Jesus diante do povo. 32Por isso, nós
vos anunciamos este Evangelho: a promessa que Deus fez aos antepassados, 33ele a cumpriu
para nós, seus filhos, quando ressuscitou Jesus, como está escrito no salmo
segundo: “Tu és o meu filho, eu hoje te gerei”. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 26/04/2013
João
14,1-6
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, disse Jesus a seus
discípulos: 1“Não se perturbe o vosso coração.
Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. 2Na casa de meu
Pai, há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um
lugar para vós, 3e quando eu tiver ido
preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu
estiver estejais também vós. 4E para onde eu
vou, vós conheceis o caminho”. 5Tomé disse a
Jesus: “Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o
caminho?” 6Jesus respondeu: “Eu sou o
Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. Palavra da
Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Santo do dia 25/04/2013: São Marcos
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São Marcos
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São Marcos
O evangelho de são Marcos é o mais curto se comparado aos
demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a
paixão de Jesus quando era ainda criança. Ele pregou quando seus apóstolos se
espalhavam pelo mundo, transmitindo para o papel, principalmente, as pregações
de são Pedro, embora tenha sido também assistente de são Paulo e são Barnabé,
de quem era sobrinho. Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi,
filho de Maria de Jerusalém, e, segundo os historiadores, teria sido batizado
pelo próprio são Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de
Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião
dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo
celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que
os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição. Mais
tarde, Marcos acompanhou são Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a
preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a
são Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda
vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no
caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado. Ele escreveu o Evangelho a
pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de são Pedro, em
pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas. Seu relato
começa pela missão de João Batista, cuja "voz clama no deserto". Daí
ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais
símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus
rugidos. Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a
tradição que são Marcos, depois da morte de são Pedro e são Paulo, ainda viajou
para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria,
onde fundou uma das igrejas que mais floresceram. Ainda segundo a tradição, ele
foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da
missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores
italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou são Marcos como
padroeiro desde o ano 828.
Oração do dia 25/04/2013
Espírito de proteção, nunca me falte teu amparo,
especialmente nos momentos em que os adversários tentam afastar-me do Mestre
Jesus. Amém!
Deus nos fala dia 25/04/2013
É na humildade que encontramos o Cristo, colocamos
nossos dons a serviço do Reino e escutamos seu chamamento: “Ide pelo mundo
inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura”. De coração, acolhamos a
Palavra do Senhor!
Leitura do dia 25/04/2013
1 São Pedro 5,5b-14
Leitura da Primeira Carta de São Pedro: Caríssimos, 5brevesti-vos
todos de humildade no relacionamento mútuo, porque Deus resiste aos soberbos,
mas dá a sua graça aos humildes. 6Rebaixai-vos, pois, humildemente, sob a poderosa
mão de Deus, para que, na hora oportuna, ele vos exalte. 7Lançai sobre
ele toda a vossa preocupação, pois ele é quem cuida de vós. 8Sede sóbrios e
vigilantes. O vosso adversário, o diabo, rodeia como um leão a rugir,
procurando a quem devorar. 9Resisti-lhe, firmes na fé, certos de que iguais
sofrimentos atingem também os vossos irmãos pelo mundo afora. 10Depois de
terdes sofrido um pouco, o Deus de toda a graça, que vos chamou para a sua
glória eterna, em Cristo, vos restabelecerá e vos tornará firmes, fortes e
seguros. 11A
ele pertence o poder, pelos séculos dos séculos. Amém. 12Por meio de
Silvano, que considero um irmão fiel junto de vós, envio-vos esta breve carta,
para vos exortar e para atestar que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual
estais firmes. 13A
igreja que está em Babilônia, eleita como vós, vos saúda, como também, Marcos,
o meu filho. 14Saudai-vos
uns aos outros com o abraço do amor fraterno. A paz esteja com todos vós que
estais em Cristo. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 25/04/2013
Marcos
16,15-20
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos: Naquele tempo, Jesus se manifestou
aos onze discípulos, 15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho
a toda criatura! 16Quem
crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que
acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome,
falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não
lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão
curados”. 19Depois
de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à
direita de Deus. 20Os
discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e
confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam. Palavra da
Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Santo do dia 24/04/2013: São Fidelis de Sigmaringen, São Bento Menni, Santa Maria Eufrásia Pelletier e Maria Isabel Hesselblad
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São Fidelis de Sigmaringen
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São Bento Menni |
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Santa Maria Eufrásia Pelletier |
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Maria Isabel Hesselblad
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São Fidelis de Sigmaringen
Ele nasceu numa família de nobres em 1577, na cidade de
Sigmaringen, na Alemanha, e foi batizado com o nome de Marcos Reyd. Na
Universidade de Friburgo, na Suíça, estudou filosofia, direito civil e
canônico, onde se formou professor e advogado em 1601. Durante alguns anos,
exerceu a profissão de advogado em Colmar, na Alsácia, recebendo o apelido de "advogado
dos pobres", porque não se negava a trabalhar gratuitamente aos que não
tinham dinheiro para lhe pagar. Até os trinta e quatro anos, não tinha ainda
encontrado seu caminho definitivo, até que, em 1612, abandonou tudo e se tornou
sacerdote. Ingressou na Ordem dos Frades Menores dos Capuchinhos de Friburgo,
vestindo o hábito e tomando o nome de Fidelis. Escreveu muito, e esses
numerosos registros o fizeram um dos mestres da espiritualidade franciscana.
Como era intelectual atuante, acabou assumindo missões importantes em favor da
Igreja e, a mando pessoal do papa Gregório XV, foi enviado à Suíça, a fim de
combater a heresia calvinista. Acusado de espionagem a serviço do imperador
austríaco, os calvinistas tramaram a sua morte, que ocorreu após uma missa em
Grusch, na qual pronunciara um fervoroso sermão pela disciplina e obediência
dos cristãos à Santa Sé. Em suas anotações, foi encontrado um bilhete escrito
dez dias antes de sua morte, dizendo que sabia que seria assassinado, mas que
morreria com alegria por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo. Quando foi ferido,
por um golpe de espada, pelos inimigos, pôs-se de joelhos, perdoou os seus
assassinos e, rezando, abençoou a todos antes de morrer, no dia 24 de abril de
1622. O papa Bento XIV canonizou são Fidelis de Sigmaringen em 1724.
São Bento Menni
Ângelo Hércules Menni nasceu no dia 11 de março de 1841, em
Milão, na Itália, sendo o quinto dos quinze irmãos. A família do casal de
negociantes Luiz e Luiza era de cristãos fervorosos, onde se rezava o Rosário
todas as noites, se praticava a caridade e todos os sacramentos. Foi esse
ambiente familiar, somado a quatro episódios, que fizeram o jovem Ângelo optar
por tornar-se um sacerdote. Foram eles: a oração diária diante de um quadro de
Maria, a Santíssima Mãe de Jesus; alguns exercícios espirituais aos dezessete
anos de idade; os conselhos de um eremita de sua cidade natal; e o exemplo dos
irmãos de São João de Deus tratando os soldados que chegavam à estação de
Milão, feridos na batalha de Magenta, serviço que ele próprio praticou. Aos
dezenove anos de idade, entrou na Ordem Hospitaleira de São João de Deus,
trocando o nome de batismo pelo de Bento. Iniciou os estudos filosóficos e
teológicos no Seminário de Lodi e depois foi concluí-los no Colégio Romano,
atual Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Foi ordenado sacerdote em
1866. Nessa ocasião, o papa Pio IX confiou-lhe a difícil missão de restaurar a
Ordem Hospitaleira na Espanha; aliás, a escolha não poderia ter sido mais
feliz. Este jovem religioso, que tinha apenas vinte e cinco anos, chegou em
Barcelona em 1867. Ali começou a restauração da Ordem, que tinha sido suprimida
pelo liberalismo, tanto na Espanha como em Portugal. Depois de dar nova vida à
Ordem na Espanha, continuou com a sua restauração em Portugal e no México, já
no princípio do século XX. Bento foi um homem de generosidade e caridade
inesgotáveis e de excepcionais predicados de comando e administração. Em 31 de
maio de 1881, juntamente com duas religiosas, fundou a Congregação das Irmãs
Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, especializada na assistência aos
doentes psiquiátricos. Estava em Paris quanto adoeceu, vindo a falecer no dia
24 de abril de 1914, na cidade de Dinan. As suas relíquias mortais estão
guardadas na capela da Casa-mãe de Ciempozuelos, em Madri, Espanha. Em 1985, o
papa João Paulo II declarou-o beato, e, em 1999, o mesmo pontífice canonizou
são Bento Menni, proclamando-o "profeta da hospitalidade".
Santa Maria Eufrásia Pelletier
Batizada com o nome de Rosa Virginia Pelletier, ela nasceu na
ilha de Noirmontier, região da Vandea, França, no dia 31 de julho de 1796.
Cresceu onde foi o centro da Revolução Francesa, sendo educada pelas ursulinas
de Chavanhe e, depois, freqüentou o Instituto da Associação Cristã de Tours.
Aos dezesseis anos, entrou no mosteiro de Tours, na Ordem de Nossa Senhora da
Caridade do Refúgio, fundada, em 1641, por são João Eudes, destinada à
reabilitação das jovens e das mulheres em perigo moral e para a reeducação
cristã de todas que lá pediam abrigo e proteção. Em 1817, fez os votos de
profissão de fé e tomou o nome de Maria de Santa Eufrásia e, aos vinte e nove
anos, foi nomeada superiora desse mosteiro. Ali fundou a Obra das
"Madalenas", onde as moças que voltavam para o caminho correto podiam
aderir à vida religiosa, nos moldes das carmelitas, seguindo relativamente o
Regulamento, vestindo o hábito e tendo uma ala própria no mosteiro. Em 1829,
fundou, em Angers, um novo Refúgio, nome usado pelas carmelitas para designar
uma Casa da sua ordem, do qual se tornou superiora depois de dois anos. Dessa
forma, deu um grande impulso para a continuação do trabalho de redenção das
moças no desvio da vida. Assim, a Casa de Angers tornou-se a Casa-mãe de uma
organização paralela à ordem de Nossa Senhora da Caridade, submetida a essa
ordem, mas com mosteiros com autonomia separada. Estava fundada a Ordem de
Nossa Senhora do Bom Pastor, da qual se tornou a superiora geral até o fim da
vida. Ela encontrou muitas resistências, porém, em 1835, o papa Gregório XVI,
que concordava com ela, aprovou a nova ordem. A sua obra foi tão vigorosa que
Maria Eufrásia fundou mais Casas do que todos os fundadores de ordens da
Igreja. Foram 111 entre 1829 e 1868, ano em que morreu, vitimada por um tumor
que lhe causou muito sofrimento, no dia 24 de abril. Foi beatificada em 1933 e
canonizada sete anos depois. Uma estátua de santa Maria Eufrásia Pelletier foi
colocada na basílica de São Pedro, no Vaticano, com muita justiça entre os
grandes fundadores de ordens da Igreja. Sua festa é realizada no dia de sua
morte.
Maria Isabel Hesselblad
Maria Isabel Hesselblad nasceu no dia 4 de junho de 1870, na
cidade de Faglavik, na Suécia. Foi a quinta dos treze filhos do casal Augusto
Roberto e Caisa, uma família luterana muito pobre. Desde a sua adolescência, ao
ver suas amigas freqüentando diversas igrejas, questionava-se qual seria o
único rebanho a que se referia o evangelho de São João. Para ajudar a manter
sua família, aos dezesseis anos de idade trabalhava como doméstica e, dois anos
depois, emigrou para os Estados Unidos, onde adoeceu. Nessa ocasião, fez uma
promessa a Jesus: caso ficasse curada, tornar-se-ia enfermeira. E de fato assim
aconteceu, passando a trabalhar como enfermeira num hospital de Nova Iorque. O
contato com os doentes católicos e o grande desejo de encontrar a verdade
mantiveram viva na sua alma a busca do rebanho de Cristo. A oração, o estudo e
a devoção filial para com a Virgem Maria, o exemplo visto no hospital católico
e a influência decisiva do padre jesuíta João Hagen, do convento da Visitação,
de Washington, que se tornou seu diretor espiritual, fazendo-a estudar com
paixão a doutrina cristã, levaram-na a abraçar o catolicismo. Assim, por opção,
foi batizada "sob condição", nesse mesmo convento, no dia 15 de agosto
de 1902. Dois anos depois, foi para Roma, onde recebeu a confirmação e ali, com
muita clareza, compreendeu que sua missão seria trabalhar pela unidade dos
cristãos. Sentiu que o caminho seria pela Ordem de Santa Brígida da Suécia,
Casa que visitou e de onde saiu profundamente impressionada. Lá, enquanto
rezava, sentiu que Deus lhe dizia: "É aqui que desejo que te ponhas ao meu
serviço". No dia 25 de março de 1904, estabeleceu-se definitivamente em
Roma e, com uma especial permissão do papa Pio X, vestiu o hábito brigidino na
Casa de Santa Brígida, então ocupada pelas carmelitas. No dia 9 de setembro de
1911, começando com três jovens postulantes inglesas, restabeleceu a Ordem do
Santíssimo Salvador e de Santa Brígida, com a missão de orar e trabalhar, de
modo especial, pela união dos cristãos na Escandinávia com a Igreja católica.
Desde o início, incutiu nas suas filhas espirituais a necessidade da união dos
cristãos, o amor à Igreja e ao papa romano, a necessidade de orar para que haja
um único rebanho e um só pastor. Restabeleceu a Casa de Santa Brígida na Suécia
em 1923, na Itália em 1931 e a expandiu para a Índia em 1937. Viveu como
pioneira do diálogo ecumênico até o dia 24 de abril de 1957, quando morreu após
uma longa vida, marcada pelo sofrimento e pela doença. O papa João Paulo II
beatificou-a em 2000, em Roma.
Oração do dia 24/04/2013
Pai, dá-me inteligência para compreender as palavras de Jesus
e aderir a elas, pois só assim estarei seguro de estar acolhendo a salvação que
me ofereces. Amém!
Deus nos fala dia 24/04/2013
Em oração e em jejum, inspirada por Deus, a
Comunidade envia Barnabé e Saulo em missão, obediente ao Espírito de Deus.
Assim, diante da Palavra anunciada, ninguém pode manter-se indiferente, pois
ela nos conduz sempre a uma escolha!
Leitura do dia 24/04/2013
Atos dos Apóstolos 12,24-13,5a
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 24a palavra do
Senhor crescia e se espalhava cada vez mais. 25Barnabé e Saulo, tendo concluído
seu ministério, voltaram de Jerusalém, trazendo consigo João, chamado Marcos. 13,1Na Igreja
de Antioquia, havia profetas e doutores. Eram eles: Barnabé, Simeão, chamado o
Negro, Lúcio de Cirene, Manaém, que fora criado junto com Herodes, e Saulo. 2Um dia,
enquanto celebravam a liturgia, em honra do Senhor, e jejuavam, o Espírito
Santo disse: “Separai para mim Barnabé e Saulo, a fim de fazerem o trabalho
para o qual eu os chamei”. 3Então eles jejuaram e rezaram, impuseram as mãos
sobre Barnabé e Saulo, e deixaram-nos partir. 4Enviados pelo Espírito Santo,
Barnabé e Saulo desceram a Selêucia e daí navegaram para Chipre. 5aQuando
chegaram a Salamina, começaram a anunciar a Palavra de Deus nas Sinagogas dos
judeus. Eles tinham João como ajudante. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 24/04/2013
João
12,44-50
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, 44Jesus
exclamou em alta voz: “Quem crê em mim não é em mim que crê, mas naquele que me
enviou. 45Quem me vê, vê aquele que me
enviou. 46Eu vim ao mundo como luz, para
que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. 47Se
alguém ouvir as minhas palavras e não as observar, eu não o julgo, porque eu
não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. 48Quem
me rejeita e não aceita as minhas palavras já tem o seu juiz: a palavra que eu
falei o julgará no último dia. 49Porque eu não
falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele é quem me ordenou o que eu
devia dizer e falar. 50Eu sei que o
seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que eu digo, eu o digo conforme o Pai
me falou”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
terça-feira, 23 de abril de 2013
Santo do dia 23/04/2013: São Jorge e Santo Adalberto
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São Jorge
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Santo Adalberto
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A existência do popularíssimo são Jorge, por vezes, foi
colocada em dúvida. Talvez porque sua história sempre tenha sido mistura entre
as tradições cristãs e lendas, difundidas pelos próprios fiéis espalhados entre
os quatro cantos do planeta. Contudo encontramos na Palestina os registros
oficiais de seu testemunho de fé. O seu túmulo está situado na cidade de Lida,
próxima de Tel Aviv, Israel, onde foi decapitado no século IV, e é local de peregrinação
desde essa época, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das
cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da
Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no
mundo todo. Até hoje, possui muitos devotos fervorosos em todos os países
católicos, inclusive no Brasil. A sua imagem de jovem guerreiro, montado no
cavalo branco e enfrentando um terrível dragão, obviamente reporta às várias
lendas que narram esse feito extraordinário. A maioria delas diz que uma
pequena cidade era atacada periodicamente pelo animal, que habitava um lago
próximo e fazia dezenas de vítimas com seu hálito de fogo. Para que a população
inteira não fosse destruída pelo dragão, a cidade lhe oferecia vítimas jovens,
sorteadas a cada ataque. Certo dia, chegou a vez da filha do rei, que foi
levada pelo soberano em prantos à margem do lago. De repente, apareceu o jovem
guerreiro e matou o dragão, salvando a princesa. Ou melhor, não o matou, mas o
transformou em dócil cordeirinho, que foi levado pela jovem numa corrente para
dentro da cidade. Ali, o valoroso herói informou que vinha da Capadócia,
chamava-se Jorge e acabara com o mal em nome de Jesus Cristo, levando a
comunidade inteira à conversão. De fato, o que se sabe é que o soldado Jorge
foi denunciado como cristão, preso, julgado e condenado à morte. Entretanto o
momento do martírio também é cercado de muitas tradições. Conta a voz popular
que ele foi cruelmente torturado, mas não sentiu dor. Foi então enterrado vivo,
mas nada sofreu. Ainda teve de caminhar descalço sobre brasas, depois jogado e
arrastado sobre elas, e mesmo assim nenhuma lesão danificou seu corpo, sendo
então decapitado pelos assustados torturadores. Jorge teria levado centenas de
pessoas à conversão pela resistência ao sofrimento e à morte. Até mesmo a
mulher do então imperador romano. São Jorge virou um símbolo de força e fé no
enfrentamento do mal através dos tempos e principalmente nos dias atuais, onde
a violência impera em todas as situações de nossas vidas. Seu rito litúrgico é
oficializado pela Igreja católica e nunca esteve suspenso, como erroneamente
chegou a ser divulgado nos anos 1960, quando sua celebração passou a ser
facultativa. A festa acontece no dia 23 de abril, tanto no Ocidente como no
Oriente.
Santo Adalberto
Adalberto nasceu em 956, na Boêmia, atual República Checa, e
era descendente da nobre família dos príncipes de Slavnik. Seu nome de batismo
era Woytiech, isto é, "socorro do exército". Ainda bebê, adoeceu
gravemente, gerando uma promessa por parte dos pais: teria sua vida consagrada
a Deus. Como recuperou a saúde, eles encaminharam seus estudos de forma que,
mais tarde, se tornasse sacerdote. Foi educado pelo arcebispo Adalberto, da
cidade de Magdeburgo, do qual tomou o nome, em 983, durante sua ordenação.
Nesse mesmo ano, acompanhou a agonia do bispo de Praga, Diethmar I, que morreu
pouco tempo depois. Seus contemporâneos o elegeram seu sucessor e, em sinal de
humildade e de penitência, entrou na cidade descalço. Assim que tomou posse,
procurou reestruturar a diocese. Adalberto dedicou-se totalmente à proteção dos
pobres e doentes. Diz a tradição que ele, todos os dias, tinha à mesa, nas
refeições, a companhia de doze mendigos, em homenagem aos santos apóstolos .
Conta-se que, certa vez, uma mendiga pediu-lhe esmola e, como não tinha, ele
lhe deu o próprio manto. Apesar desse exemplo vivo, seu rebanho insistia em
viver totalmente fora dos padrões cristãos. Desiludido, depois de seis anos ele
resolveu abandonar a diocese, pedindo ao papa João XV que o afastasse do cargo.
Entrou no mosteiro de São Bonifácio, onde passou cinco anos, para de novo
voltar a Praga e retomar, a pedido do papa, a direção da diocese. Contudo,
novamente o povo o repudiou por causa da disciplina cristã correta que queria
instaurar. Novamente decepcionado, retomou, angustiado, a vida de monge. Em
obediência ao papa Gregório V, Adalberto assumiu pela terceira vez a diocese de
Praga. Seu regresso foi tempestuoso. Os fiéis se revoltaram e impediram que
entrasse na cidade. Seus parentes sofreram atentados, os bens foram
confiscados, os castelos incendiados. Ele, então, se refugiou na Polônia, onde,
a pedido de seu amigo, duque Boleslao, seguiu com alguns sacerdotes em missão
evangelizadora na Prússia, que ainda era pagã. Adalberto fixou-se na cidade de
Danzig e converteu praticamente toda a população. Porém os sacerdotes pagãos,
vendo acabar seu poder e influência, arquitetaram e executaram o assassinato de
Adalberto e de todos os religiosos que o acompanhavam. Ele foi morto com sete
golpes de lança e depois decapitado, na cidade de Tenkiten, no dia 23 de abril
de 997. Os inimigos entregaram seu corpo ao duque Boleslao mediante pagamento
em ouro. Adalberto foi enterrado no convento de Gniezno. Logo o seu túmulo se tornou
meta de peregrinação, com inúmeras graças acontecendo por sua intercessão. No
ano 999, o papa Silvestre II canonizou o primeiro bispo eslavo de Praga,
Adalberto. Em 1039, suas relíquias foram trasladadas definitivamente para a
catedral de Praga, para onde o primeiro pontífice eslavo da história cristã,
Carol Wojtyla, ou papa João Paulo II, seguiu em peregrinação para as
comemorações do milênio da festa de santo Adalberto.
Oração do dia 23/04/2013
Pai, que o corpo e o sangue de teu Filho Jesus sejam alimento
para a minha caminhada em busca de ti, de maneira que eu não venha a desfalecer
pelo caminho. Amém!
Deus nos fala dia 23/04/2013
É profunda a experiência de fé das primeiras
Comunidades cristãs, pois, mesmo perseguidas, não deixam de viver e de anunciar
a pessoa de Jesus. E quem não se fecha à verdade encontra-se com Cristo e com a
liberdade plena. Acolhamos o Senhor!
Leitura do dia 23/04/2013
Atos dos Apóstolos 11,19-26
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 19aqueles que
se haviam espalhado por causa da perseguição que se seguiu à morte de Estêvão
chegaram à Fenícia, à ilha de Chipre e à cidade de Antioquia, embora não
pregassem a Palavra a ninguém que não fosse judeu. 20Contudo, alguns deles,
habitantes de Chipre e da cidade de Cirene, chegaram a Antioquia e começaram a
pregar também aos gregos, anunciando-lhes a Boa Nova do Senhor Jesus. 21E a mão do
Senhor estava com eles. Muitas pessoas acreditaram no Evangelho e se
converteram ao Senhor. 22A notícia chegou aos ouvidos da Igreja que estava em
Jerusalém. Então enviaram Barnabé até Antioquia. 23Quando Barnabé chegou e viu a
graça que Deus havia concedido, ficou muito alegre e exortou a todos para que
permanecessem fiéis ao Senhor, com firmeza de coração. 24É que ele era
um homem bom, cheio de Espírito Santo e de fé. E uma grande multidão aderiu ao
Senhor. 25Então
Barnabé partiu para Tarso, à procura de Saulo. 26Tendo encontrado Saulo, levou-o
a Antioquia. Passaram um ano inteiro trabalhando juntos naquela Igreja, e
instruíram uma numerosa multidão. Em Antioquia os discípulos foram, pela
primeira vez, chamados com o nome de cristãos. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 23/04/2013
João
10,22-30
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: 22Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da
Dedicação do Templo. Era inverno. 23Jesus passeava pelo Templo, no pórtico de Salomão. 24Os judeus
rodeavam-no e disseram: “Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias,
dize-nos abertamente”. 25Jesus respondeu: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As
obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; 26vós, porém, não
acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ovelhas escutam a minha
voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se
perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão. 29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é
maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos
um”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Santo do dia 22/04/2013: São Sotero e São Caio
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São Sotero
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São Caio
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Poucas são as informações biográficas de Sotero. Foi papa
entre 166 e 175, período em que ser cristão era muito difícil e perigoso. Ele
foi eleito o sucessor do papa Aniceto, que morreu em 165. Nasceu na cidade de
Fondi, na Campânia, Itália, e seu pai se chamava Concórdio. Durante o seu
pontificado, a Igreja ampliou-se bastante. Ele mesmo ordenou inúmeros diáconos,
sacerdotes e bispos; e seu pontificado foi exemplar. Disciplinou, por meio das
leis canônicas, a participação das mulheres na Igreja, que até então não tinham
seu caminho muito bem definido. Mas, sobretudo, o papa Sotero combateu com
grande valentia e coragem as heresias que pairavam sobre a Igreja dos tempos
iniciais do cristianismo. No seu tempo, foi extinta a heresia de Montano, que
propunha um exagerado rigor de costumes. Era uma doutrina de medo e de
pessimismo, porque o fim do mundo sempre poderia acontecer a qualquer momento.
Supondo isso, todos os cristãos deveriam viver numa santidade irreal,
renunciando ao matrimônio e buscando o sofrimento da penitência constante,
porque, segundo Montano, a Igreja não tinha faculdades para perdoar os pecados.
Essa doutrina, que também era defendida por Tertuliano e, principalmente,
Novaciano, foi condenada pela Igreja na época do papa Sotero. Ele defendeu a
doutrina ensinada por Jesus Cristo e que a Igreja sempre continuou praticando,
ou seja, que para o pecador verdadeiramente arrependido não existe pecado, por
maior que seja, a que não se possa conceder o perdão. Assim, desapareceu o
clima de rigor e pessimismo que tanto atormentava os cristãos, tão contrário ao
da doutrina do Evangelho, que prega o amor, o perdão, a alegria e a esperança.
Outra característica do papa Sotero foi sua ardente caridade para com os
necessitados. Ele desejava que se vivesse como os primeiros cristãos, citados
nos textos dos apóstolos, onde "tudo era comum entre eles" e onde
"todos eram um só coração e uma só alma..." Papa Sotero pedia esmolas
para as dioceses mais ricas, para que fossem distribuídas entre as mais pobres
e esforçava-se "por tratar a todos com palavras e obras, como um pai trata
os seus filhos". Ele foi um eloqüente defensor dos cristãos perseguidos e
deixou isso registrado na carta que enviou especialmente para os de Corinto. Os
vestígios dela foram encontrados quando Eusébio de Cesaréia entregou a ele a
eufórica resposta de Dionísio, em agradecimento pelo conforto que o valoroso
papa levou aos corações aflitos pela morte iminente. Provavelmente, foi este corajoso
apoio que levou ao martírio o papa Sotero, que morreu em 20 ou 22 de abril de
175, pela perseguição do imperador Marco Aurélio. Segundo uma antiga tradição,
mantida pela Igreja, são Sotero é homenageado no dia 22 de abril.
São Caio
No livro dos papas da Igreja, encontramos registrado que o
papa Caio nasceu na Dalmácia, atual território da Bósnia, de família cristã da
nobreza romana, ligada por parentesco ao imperador Diocleciano, irmão do padre
Gabino e tio de Suzana, ambos canonizados. Caio foi eleito no dia 17 de
dezembro de 283. Governou a Igreja durante treze anos, num período de longa
trégua nas perseguições anticristãs, que já vinham sendo bem atenuadas. Também
ocorria uma maior abertura na obtenção de concessões para as construções de
novas igrejas, bem como para as ampliações dos cemitérios cristãos. Ele contou
com a ajuda de seu irmão, padre Gabino, e da sobrinha Suzana, que se havia
consagrado a Cristo. Antes de ser escolhido papa, os dois irmãos sacerdotes
tinham transformado em igreja a casa em que residiam. Lá, ouviam os aflitos,
pecadores; auxiliavam os pobres e doentes; celebravam as missas, distribuíam a
eucaristia e ministravam os sacramentos do batismo e do matrimônio. Isso porque
a Igreja não tinha direito à propriedade, pois não era reconhecida pelo
Império. O grande contratempo enfrentado pelo papa Caio deu-se no âmbito
interno do próprio clero, devido à crescente multiplicação de heresias, criando
uma grande confusão aos devotos cristãos. A última, pela ordem cronológica, na
época, foi a de "Mitra". Esta heresia era do tipo maniqueísta, de
origem asiática, pela qual Deus assumia em si a contraposição celeste da luz e
da treva. Tal heresia e outras ele baniu por completo, criando harmonia entre
os cristãos. Conforme antigos escritos da Igreja, apesar do parentesco com o
imperador o papa se recusou a ajudar Diocleciano, que pretendia receber a
sobrinha dele como sua futura nora Segundo se verificou nos antigos escritos,
esse teria sido o motivo da ira do soberano ao assinar o severo decreto que
mandou matar todos os cristãos, começando pelos três parentes. Papa Caio morreu
decapitado em 22 de abril de 296. A Igreja confirmou a sua santificação e o seu
martírio, até pelo fato de Diocleciano ter encerrado por completo as
perseguições somente no ano 303. As suas relíquias foram depositadas primeiro
no cemitério de São Calisto. Depois, em 631, foram trasladadas para a igreja
que foi erguida no local da casa onde ele viveu, em Roma. A Igreja o reverencia
com o culto litúrgico marcado para o dia de sua morte.
Oração do dia 22/04/2013
Espírito de docilidade ao Pai, reforça minha disposição para
acolher os ensinamentos divinos e colocar-me, resolutamente, na busca do
Ressuscitado. Amém!
Deus nos fala dia 22/04/2013
As portas da salvação estão abertas para todos os
que desejam por ela passar. Em Cristo, todos encontramos a vida e a salvação
que tanto desejamos. Ele é o Bom Pastor que dá a vida por nós. Acolhamos a
Palavra de Deus e a plantemos em nossas vidas!
Leitura do dia 22/04/2013
Atos dos Apóstolos 11,1-18
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 1os apóstolos e
os irmãos, que viviam na Judeia, souberam que também os pagãos haviam acolhido
a Palavra de Deus. 2Quando Pedro subiu a Jerusalém, os fiéis de origem judaica
começaram a discutir com ele, dizendo: 3“Tu entraste na casa de pagãos e comeste com
eles!” 4Então,
Pedro começou a contar-lhes, ponto por ponto, o que havia acontecido: 5“Eu estava na
cidade de Jope e, ao fazer oração, entrei em êxtase e tive a seguinte visão: Vi
uma coisa parecida com uma grande toalha que, sustentada pelas quatro pontas,
descia do céu e chegava até junto de mim. 6Olhei atentamente e vi dentro
dela quadrúpedes da terra, animais selvagens, répteis e aves do céu. 7Depois ouvi
uma voz que me dizia: Levanta-te, Pedro, mata e come’. 8Eu respondi:
‘De modo nenhum, Senhor! porque jamais entrou coisa profana e impura na minha
boca’. 9A
voz me disse pela segunda vez: ‘Não chames impuro o que Deus purificou’. 10Isso se
repetiu por três vezes. Depois a coisa foi novamente levantada para o céu. 11Nesse
momento, três homens se apresentaram na casa em que nos encontrávamos. Tinham
sido enviados de Cesareia à minha procura. 12O Espírito me disse que eu fosse
com eles sem hesitar. Os seis irmãos que estão aqui me acompanharam e nós
entramos na casa daquele homem. 13Então ele nos contou que tinha visto um anjo
apresentar-se em sua casa e dizer: ‘Manda alguém a Jope para chamar Simão,
conhecido como Pedro. 14Ele te falará de acontecimentos que trazem a salvação para ti
e para toda a tua família’. 15Logo que comecei a falar, o Espírito Santo
desceu sobre eles, da mesma forma que desceu sobre nós no princípio. 16Então eu me
lembrei do que o Senhor havia dito: ‘João batizou com água, mas vós sereis
batizados no Espírito Santo’. 17Deus concedeu a eles o mesmo dom que deu a nós
que acreditamos no Senhor Jesus Cristo. Quem seria eu para me opor à ação de
Deus?” 18Ao
ouvirem isso, os fiéis de origem judaica se acalmaram e glorificaram a Deus,
dizendo: “Também aos pagãos Deus concedeu a conversão que leva para a vida!”
Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 22/04/2013
João
10,1-10
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, disse Jesus: 1“Em verdade, em verdade vos digo, quem não entra
no redil das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e
assaltante. 2Quem entra pela porta é o pastor
das ovelhas. 3A esse o porteiro abre, e as
ovelhas escutam a sua voz; ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz para
fora. 4E, depois de fazer sair todas as
que são suas, caminha à sua frente, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a
sua voz. 5Mas não seguem um estranho, antes
fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos”. 6Jesus
contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele queria dizer. 7Então Jesus continuou: “Em verdade, em verdade
vos digo, eu sou a porta das ovelhas. 8Todos aqueles
que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os
escutaram. 9Eu sou a porta. Quem entrar por
mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem. 10O
ladrão só vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a
tenham em abundância”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
domingo, 21 de abril de 2013
Santo do dia 21/04/2013: Santo Anselmo, Santo Apolônio e São Conrado de Parzham
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Santo Anselmo
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Santo Apolônio |
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São Conrado de Parzham |
Anselmo fugiu de casa para poder tornar-se um religioso. Para
ele o significado do ato ia além de abandonar a proteção paterna, significava
esquecer toda a fortuna e influência que sua família possuía. Anselmo nasceu em
Aosta, no norte da Itália, em 1033, e seu pai freqüentava as rodas da nobreza
reinante. Por isso projetou para o filho uma carreira que manteria e até
aumentaria a fortuna do clã, razão pela qual se opunha rigidamente à vontade do
filho de tornar-se sacerdote. Como Anselmo perdera a mãe muito cedo, e tinha um
coração doce e manso, como registram os escritos, fez a vontade do pai até os
vinte anos. Mas, dentro de si, a tristeza crescia. Anselmo queria dedicar-se de
corpo e alma à sua fé, contrária à vida mundana de festas em meio ao luxo e à
riqueza. Estudava com os beneditinos e sua vocação o chamava a todo instante.
Assim, um dia não agüentou mais e fugiu de casa. Vagou pela Borgonha e pela
França até chegar à Normandia, onde, então, se entregou aos estudos religiosos,
sob a orientação do monge Lanfranco. Em pouco tempo, ordenou-se e formou-se
teólogo. Tão rapidamente quanto sua alma desejava, viu-se eleito abade do
mosteiro e professor. Passou, então, a pregar pelas redondezas e, como o cargo
o permitia, a liderar a implantação de uma grande reforma monástica. Como seu
trabalho lhe trouxe renome, passou a influenciar intelectualmente na sua época,
tanto espiritual quanto materialmente, por meio do que escrevia. Foram tantos
os escritos deixados por ele que é considerado o fundador da ciência teológica
no Ocidente. Chegou a arcebispo-primaz da Inglaterra. Conta-se que enfrentou
duras perseguições do rei Guilherme, o Vermelho, e de Henrique I. Mas tinha a
fala tão mansa e argumentos tão pacíficos que com eles desarmava seus inimigos
e virava o jogo a seu favor. Anselmo morreu em Canterbury, com setenta e seis
anos, no dia 21 de abril de 1109, e foi declarado "doutor da Igreja"
pelo papa Clemente XI em 1720.
Santo Apolônio
Não foram muitos os senadores romanos que colocaram em risco
não só o tipo de vida que levavam, luxo, poder e riqueza, mas também a própria
vida por abraçarem a fé em Cristo, da qual o Império era inimigo ferrenho. O
senador Apolônio gozava de enorme prestígio entre os poderosos da cidade e do
Império no ano 180. Era considerado um intelectual muito bem informado e
formado, inteligente, além de ter reputação de grande orador, tudo isso aliado
ao fino trato social que o distinguia dos demais. Pois foi justamente sua
cultura e sabedoria que fizeram com que começasse a ler o Novo Testamento,
vindo a mudar de opinião quanto ao cristianismo, e passasse a imitar a vida
austera e exemplar dos cristãos. Acabou fazendo contato pessoal com o papa Eleutério,
que o catequizou e batizou pessoalmente. O imperador da época era Cômodo, um
indivíduo até indulgente para com os católicos, mas as leis que vigoravam ainda
eram as editadas por Nero. Sabendo disso, seus inimigos, que, segundo os
registros escritos, tinham, na verdade, inveja do respeito com que ele era
tratado na sociedade romana, denunciaram o senador Apolônio como cristão, e ele
foi levado à presença do juiz Perenis. O juiz, conhecedor dos talentos de
Apolônio, propôs que ele apenas renunciasse à condição de cristão e pronto,
estaria em liberdade. Mas o recém-batizado, em resposta, pregou com tanta
seriedade e entusiasmo, que quase converteu ali mesmo outros membros do governo
e do parlamento. Percebendo o perigo que o Império corria, o juiz rapidamente
determinou a sentença de morte. Mas não adiantou muito, mesmo depois de ter a
cabeça decepada, a postura do mártir Apolônio levou durante muito tempo
centenas de cidadãos romanos a se converterem ao cristianismo, entusiasmando os
próprios integrantes do poder pagão dos idólatras. Santo Apolônio morreu no ano
185 e o Martirológio Romano celebra sua veneração litúrgica no dia 21 de abril.
São Conrado de Parzham
João Birndorfer era o penúltimo dos dez filhos de Bartolomeu
e Gertrudes, um casal de alemães católicos de profunda fé, que nasceu na
pequena aldeia de Parzhan, em 1818, na Baixa Baviera. Iniciou sua vida de
oração, humildade e caridade quando ainda era menino e chamava a atenção pelos
longos momentos em que permanecia em contemplação e penitência. Devemos
ressaltar esses "longos momentos", que eram, na verdade, todo o tempo
em que não estava na escola ou trabalhando com os pais nas propriedades rurais
que a família possuía no vale do Rott, em Passavia. João tinha quatorze anos
quando perdeu a mãe. Dois anos depois, ficou órfão também de pai e resolveu
entregar-se de vez à religião. Até os trinta e um anos de idade, permaneceu
trabalhando com a família nos campos, mas, sentindo-se chamado à vida
religiosa, entrou para o mosteiro-santuário dos capuchinhos de Santa Ana em
Altoetting, onde vestiu o hábito de monge e assumiu o nome de Conrado, depois
de dividir toda a sua fortuna com os pobres. Os anos que restaram de sua vida
foram vividos trabalhando na mais completa humildade como porteiro daquele mosteiro-santuário.
Foram quarenta e três anos de dedicação ao próximo, principalmente quando se
tratava de desamparados, mendigos, doentes, viúvas, crianças órfãs etc. Devoto
de Maria e da eucaristia, era dotado de muitos dons, dentre os quais o que mais
se destacava era o da profecia. O mosteiro de Santa Ana recebia, anualmente,
milhares de romeiros que procuravam o santuário ali existente e todos voltavam
para suas terras louvando o conforto espiritual e a ajuda material que recebiam
de Conrado. Ele, no seu ministério de evangelização quase silencioso, provocou
um despertar de fé na região, cooperando com a obra benéfica em favor da
infância abandonada e perigosa, conhecida na época com o nome de Liebeswerk,
ganhando em vida a fama de santidade. Morreu em 1894, após longos anos de jejum
e penitências numa vida, à primeira vista, rude, mas que era pautada na
simplicidade cristã, paciente e operosa, voltada para o amor ao próximo na
figura de Jesus Crucificado, da Virgem Santíssima e da santa eucaristia. Aprovados
os milagres atribuídos à sua intercessão, depois de sua morte, o papa Pio XI
beatificou-o em 1930 e, depois de uma rapidez insólita no processo de
canonização, em 1934 ele próprio o inscreveu no livro dos santos. A festa
litúrgica de são Conrado acontece no dia 21 de abril, dia de sua morte.
Oração do dia 21/04/2013
Pai, transforma-me em discípulo autêntico de teu Filho Jesus,
de modo que a tua vontade seja o centro de minha existência, e eu experimente,
já na Terra, a vida eterna. Amém!
Deus nos fala dia 21/04/2013
Há oposição, mas nada impede que a salvação chegue
“até os confins da terra”. “Uma multidão imensa... que ninguém podia contar”
aderiu ao Cordeiro, e nada os arranca desse seguimento: foi-lhes dada uma
persistência mais forte até mesmo que a própria morte!
Leitura do dia 21/04/2013
Primeira Leitura
Atos dos Apóstolos 13,14.43-52
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, Paulo
e Barnabé 14partindo
de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia. E, entrando na sinagoga em dia de
sábado, sentaram-se. 43Muitos judeus e pessoas piedosas convertidas ao judaísmo
seguiram Paulo e Barnabé. Conversando com eles, os dois insistiam para que
continuassem fiéis à graça de Deus. 44No sábado seguinte, quase toda a cidade se
reuniu para ouvir a palavra de Deus. 45Ao verem aquela multidão, os judeus ficaram
cheios de inveja e, com blasfêmias, opunham-se ao que Paulo dizia. 46Então, com
muita coragem, Paulo e Barnabé declararam: “Era preciso anunciar a palavra de
Deus primeiro a vós. Mas, como a rejeitais e vos considerais indignos da vida
eterna, sabei que vamos dirigir-nos aos pagãos. 47Porque esta é a ordem que o
Senhor nos deu: ‘Eu te coloquei como luz para as nações, para que leves a
salvação até os confins da terra’”. 48Os pagãos ficaram muito contentes, quando
ouviram isso, e glorificavam a palavra do Senhor. Todos os que eram destinados
à vida eterna, abraçaram a fé. 49Desse modo, a palavra do Senhor espalhava-se
por toda a região. 50Mas os judeus instigaram as mulheres ricas e religiosas,
assim como os homens influentes da cidade, provocaram uma perseguição contra
Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território. 51Então os apóstolos sacudiram
contra eles a poeira dos pés, e foram para a cidade de Icônio. 52Os
discípulos, porém, ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo. Palavra do
Senhor.
— Graças a Deus!
Segunda Leitura
Apocalipse de São João 7,9.14b-17
Leitura do Livro do Apocalipse de São João: Eu,
João, 9vi
uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que
ninguém podia contar. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; trajavam
vestes brancas e traziam palmas na mão. 14bEntão um dos anciãos me disse: “Esses são
os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram as suas roupas no
sangue do Cordeiro. 15Por isso, estão diante do trono de Deus e lhe prestam culto,
dia e noite, no seu templo. E aquele que está sentado no trono os abrigará na
sua tenda. 16Nunca
mais terão fome nem sede. Nem os molestará o sol, nem algum calor ardente. 17Porque o
Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os conduzirá às fontes
da água da vida. E Deus enxugará as lágrimas de seus olhos”. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
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