sábado, 19 de janeiro de 2013

1ª Semana do Tempo Comum (Cor Branca) Nossa Senhora!

Santo do dia 19/01/2013: Santo Canuto IV, Santo Odilo e São Mário

             Santo Canuto IV
Santo Odilo 
                  São Mário
 Santo Canuto IV
Canuto nasceu no ano 1040. Era o filho primogênito do rei Estevão II, da Dinamarca, portanto, o sucessor direito e legal ao trono. Mas, quando seu pai morreu, Canuto foi traído por um irmão ambicioso, que lhe usurpou o reino. Criado e educado com sabedoria e nobreza, o santo desde pequeno mostrou dotes de piedade e caridade. Encontrou desde cedo paz e serenidade na oração e na fé. Casou-se com uma cristã, princesa de Flandres, e com ela teve um filho, Carlos, que também se tornaria santo. Com toda essa formação, Canuto não reagiu com violência à traição do irmão, aventureiro e ingrato. Confiou e esperou. Quatro anos mais tarde o usurpador morreu. Pôde, então, se tornou o rei, Canuto IV, assumindo a coroa que lhe pertencia. Nesta ocasião a Dinamarca assistiu a um dos reinados mais enérgicos, piedosos e corretos de toda sua História. Canuto foi, segundo todos os registros, sem nenhuma voz discordante, um rei que deixou em todos os seus atos a marca da justiça e da caridade, com uma política inteiramente voltada em benefício dos necessitados. Além disso, favoreceu grandemente o cristianismo, fazendo construir dezenas de igrejas, conventos, escolas e hospitais. Mas sua política de favorecimento aos pobres desagradou a nobreza. Esta se articulou contra ele de forma que fosse mal sucedido em uma guerra contra a Inglaterra, em 1075. Novamente atraiçoado e mais uma vez por um irmão, Canuto foi perseguido, procurando refugiou na Igreja de Santo Albano em Odense, onde foi assassinado. Era o dia 19 de janeiro de 1086 e ele morreu ajoelhado defronte ao altar. Tinha apenas quarenta e seis anos. Sua morte foi considerada como martírio, milagres foram registrados em seu túmulo e ele passou a ser venerado como santo pelo povo. Em 1100, os emissários do rei Eric III entregaram o processo de canonização ao papa Pascoal II. No ano seguinte, seu culto foi autorizado e o rei São Canuto IV, declarado o padroeiro da Dinamarca.
Santo Odilo
Odilo nasceu em 962, na cidade francesa de Auvergne. Seu pai era Beraldo, da nobre família Mercoeur e sua mãe Gerberga. Narra a tradição, que a sua vida espiritual começou na infância, aos quatro anos de idade. Era portador de uma deficiência nas pernas que o impedia de andar. Certa vez, sua governanta o deixou sentado na porta da igreja, enquanto foi falar com o padre. Odilo aproveitou para rezar e se arrastou até o altar, onde pediu à Virgem Maria que lhe concedesse a graça de poder caminhar. Neste instante, sentiu uma força invadir as pernas, ficou de pé e andou até onde estava a empregada, que, junto com o vigário, constatou o prodígio. Assim que terminou os estudos ingressou no Mosteiro beneditino de Cluny, em 991. Tão exemplar e humilde foi seu trabalho que, quando o abade e santo Maiolo sentiu que sua hora era chegada, elegeu-o seu sucessor, em 994. Este cargo, Odilo ocupou até a morte. Ele era um homem de estatura pequena e aparência comum, mas possuía uma força de caráter imensa. Soube unir suas qualidades inatas de liderança e diplomacia, com a austeridade da vida monástica e o desejo de fazer reinar Cristo sobre a terra. Desta maneira conseguiu, num período difícil de conflitos entre a Igreja e o Império, realizar a doutrina de paz e fraternidade pregadas no Evangelho. Exerceu sua influência sobre os dois, de modo que se estabeleceu a célebre "trégua de Deus", conseguida, grande parte, por seu empenho. Como alto representante da Igreja que se tornara, era procurado e consultado tanto pelos ilustres da corte como pelos pobres do povo, atendendo a todos com a mesma humildade de um servo de Cristo. A sua caridade era ilimitada, tanto que, para suprir as necessidades dos famintos e abandonados, chegava a doar as despensas do mosteiro. Até a valiosa coroa, presenteada pelo imperador Henrique II, e os objetos sagrados da Abadia foram vendidos, quando a população se viu assolada pela peste, em 1006. Mesmo assim os recursos foram insuficientes, então, Odilo se fez um mendigo entre os mendigos, passando a pedir doações aos príncipes e à aristocracia rica, repassando para a população flagelada. No trabalho religioso, aumentou a quantidade dos mosteiros filiados à Abadia de Cluny, que de trinta e sete passaram a ser sessenta e cinco. Naquela época, Cluny se tornou a capital de uma verdadeira reforma monástica, que se difundiu por toda a Europa e, pode-se dizer que Odilo, quinto abade de Cluny, era considerado o verdadeiro chefe da cristandade, porque o papado teve de se envolver com os problemas políticos da anarquia romana. Em 998, por sua determinação, todos os conventos beneditinos passaram a celebrar "o dia de todas as almas". Data que Roma implantou para todo o mundo católico em 1311, com o nome de "dia de finados". Foi ainda eleito Arcebispo de Lion pelo povo e pelo clero, chegando a ser nomeado pelo Papa João XIX, mas recusou o cargo. Em 31 de dezembro de 1049, morreu com fama de santidade, no mosteiro de Souvigny, França. O seu culto foi reconhecido pela Igreja e incluído no calendário dos beneditinos de todo o mundo, cuja comemoração passou do dia 2 de janeiro para 19 de janeiro.
São Mário
Na metade do século terceiro, em 251, houve um novo reflorecer de toda a Igreja, do Oriente e do Ocidente, inclusive o papa Cornélio pôde presidir um sínodo de sessenta bispos. Entre 268 e 270, o imperador era Cláudio II, que não decretou oficialmente nenhuma perseguição ao cristianismo. Entretanto, na maioria dos antigos calendários litúrgicos foram fixados, ao longo desses dois anos, os martírios de Mário, Marta, Audifax, Ábaco e do sacerdote Valentim. Este último, morto porque continuava unindo os casais em matrimonio, contrariando o decreto do imperador. Os cinco testemunhos foram narrados cerca de um século depois dos fatos, de maneira que se confundiram entre si e a presença do padre Valentim serviu para reforçar ainda mais esta antiga tradição. Ela conta que Mário, Marta, Audifax e Ábaco vieram em peregrinação da Pérsia até Roma, para venerar os túmulos dos apóstolos, Pedro e Paulo. Nos arredores da cidade acabaram ajudando um sacerdote, Valentim, a enterrar os corpos de duzentos e sessenta mártires, que jaziam decapitados e abandonados ao lado de uma estrada. Eles foram flagrados no cemitério, em Salária e presos. A partir deste ponto a tradição passou a citar, Mário e Marta como um possível casal, qualificando Aldifax e Ábaco como seus filhos ou irmãos de Mário. A dúvida sobre se eram ou não um casal, vem do forte carisma do sacerdote Valentim, já existente neste século, cuja veneração se fortaleceu tanto alcançando o terceiro milênio e atingindo todos os recantos do mundo. Todos morreram, mas não renegaram a fé e se recusaram a prestar culto ao imperador. Os homens foram decapitados na Via Cornélia. Primeiro Mário, seguido por Aldifax e Ábaco, exceto o sacerdote Valentim, martirizado quase um mês depois. Marta, mesmo informando que ainda não havia recebido o batismo, também morreu, afogada num poço há treze milhas fora dos muros de Roma. Mais tarde, uma cristã conseguiu levar seus corpos para um túmulo situado em seu terreno, na própria Via Cornélia. Nesse local, na propriedade de Boccea, surgiu uma igreja, cujas ruínas existem ainda hoje. Treze séculos depois, em 1590, os corpos foram descobertos e as relíquias guardadas em igrejas da Itália e Alemanha. A grande difusão do nome Mário vem precisamente deste santo. No antigo idioma céltico ele é o sinônimo de macho, mas popularmente se diz que é considerado o masculino de Maria. Mais um motivo da devoção do primeiro dos mártires da via Cornélia ter mantido sua presença, de forma constante e tenaz, em todos os calendários litúrgicos da Igreja, até os nossos dias.


Oração do dia 19/01/2013


Senhor, é principalmente disso que preciso, da misericórdia do Pai, da certeza de sua vontade de me perdoar apesar de toda a minha maldade. Já aprendi que não posso confiar em mim mesmo, sei que minha bondade é pouca. Só não desanimo porque dizeis que o Pai me ama, que está sempre pronto a me ajudar. Não permitais que me esqueça disso, mas continue na esperança. Amém!

Deus nos fala dia 19/01/2013


Saul foi um rei querido por Deus e enviado para libertar o povo: “Este é o homem de quem te falei. Ele reinará sobre o meu povo”. Mas, muito mais sublime é o evangelho da misericórdia que Jesus anuncia, e também os pecadores são convidados para o banquete do Reino: “Levi levantou-se e seguiu-o”. Guardemos para a vida o que agora vamos ler!

Leitura do dia 19/01/2013


Hebreus 4,12-16
Leitura da Carta aos Hebreus: Irmãos, 12a Palavra de Deus é viva, eficaz e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes. Penetra até dividir alma e espírito, articulações e medulas. Ela julga os pensamentos e as intenções do coração. 13E não há criatura que possa ocultar-se diante dela. Tudo está nu e descoberto a seus olhos, e é a ela que devemos prestar contas. 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

Evangelho do dia 19/01/2013


Marcos 2,13-17
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos: Naquele tempo, 13Jesus saiu de novo para a beira mar. Toda a multidão ia a seu encontro, e Jesus os ensinava. 14Enquanto passava, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Levi se levantou e o seguiu. 15E aconteceu que, estando à mesa na casa de Levi, muitos cobradores de impostos e pecadores também estavam à mesa com Jesus e seus discípulos. Com efeito, eram muitos os que o seguiam. 16Alguns doutores da Lei, que eram fariseus, viram que Jesus estava comendo com pecadores e cobradores de impostos. Então eles perguntaram aos discípulos: “Por que ele come com cobradores de impostos e pecadores?” 17Tendo ouvido, Jesus respondeu-lhes: “Não são as pessoas sadias que precisam de médico, mas as doentes. Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores”. Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

1ª Semana Comum (Cor Vermelha) Preciosíssimo Sangue de Cristo!

Santo do dia 18/01/2013: Santa Prisca (ou Priscila), São Sulpício e Regina Protmann

      Santa Prisca (ou Priscila)
São Sulpício 
            Regina Protmann
 Santa Prisca (ou Priscila)
Prisca, é um nome que nos soa um pouco estranho, significa: "a primeira". Mas evoca uma grande Santa, que se impôs à admiração de todos nos primeiros tempos do Cristianismo. Ela foi considerada a mais antiga santa romana e se tornou uma das mulheres mais veneradas na Igreja. Segundo a tradição, Prisca foi batizada aos treze anos de idade por São Pedro e se tornou a primeira mulher do Ocidente a testemunhar com o martírio, sua fé em Cristo. Ela morreu decapitada durante a perseguição do imperador Cláudio, na metade do século I, em Roma. As "Atas de Santa Prisca" registram, de fato, que ela foi martirizada durante o governo desse tirano e seu corpo sepultado na Via Ostiense, nas catacumbas de Priscila, as mais antigas de Roma. Depois foi transladado para a igreja do monte Aventino. Uma igreja construída sobre os alicerces de uma grande casa romana do primeiro século, como atestam as mais recentes descobertas arqueológicas, muito importante para os cristãos. Ainda hoje, mantém uma cripta que guarda uma preciosa relíquia: a concha com que São Pedro apóstolo batizou seus seguidores e discípulos. Mas, a partir do século VIII, alguns dados vieram à tona dando total veracidade da existência dessa mártir romana, como mulher evangelizadora atuante, descrita numa carta escrita por São Paulo, em que falou: "Saúdem Prisca e Áquila, meus colaboradores em Jesus Cristo, os quais expuseram suas cabeças para me salvar a vida. À isso devo render graças não somente eu, mas também todas as igrejas dos gentios" (Romanos 16,3). Desta maneira, se soube que Prisca não morreu logo apos seu batizado, mas alguns anos depois, ainda durante aquela perseguição. No Sínodo Romano de 499, se determinou que os dados fossem acrescentados às "Atas de Prisca", confirmando ainda mais a sua valorosa contribuição à Igreja dos primeiros tempos. Para homenagear e perpetuar o seu exemplo, aquela igreja de monte Aventino foi consagrada com o nome de Santa Prisca e se manteve no dia 18 de janeiro a sua tradicional festa litúrgica.
São Sulpício
Sulpício faz parte de um grupo seleto de santos que alcançaram importância teológica, cultural e política na história da Igreja, pois atuaram na formação política e religiosa de toda uma nação, no seu caso, a França. Além de serem venerados e chamados à interceder nas aflições diárias ou nas curas dos males físicos da população, à ele recorrem os que sofrem de males nos pulmões. Para entender o alcance da atuação pastoral e política deste santo, é preciso primeiro visualizar o contexto em que ela aconteceu. Era o século VII e a França se consolidava como nação. Mas, ainda co-existiam vários grupos étnicos que geravam muitos conflitos naqueles domínios e Sulpício, bispo de Burges, impedia e controlava os choques, mediando e negociando entre eles as convivências difíceis, sempre dentro dos preceitos da Igreja. Pouco se sabe de sua vida antes de se tornar bispo, mas pode-se calcular que tenha sido exemplar e trabalhosa, pois Burges era uma importante cidade, situada bem no centro da França. Foi conquistada, pelo Império Romano, meio século antes de Cristo, sendo anexada ao Império dos Francos no ano 507. O cristianismo só chegou no século II. Como bispo, Sulpício, além de colocar a Igreja como base da consolidação política do país, estruturou uma sólida formação religiosa e humana do clero, através da vida monástica que implantou, para garantir a maneira mais segura de evangelização do povo. A diocese de Burges teve a felicidade de acrescentar seis santos ao corpo da Igreja, todos bispos. Um deles foi Sulpício que morreu em 647. Em Paris, foi erguida a igreja de São Sulpício de belíssima arquitetura, à esquerda do rio Sena, onde foram depositadas as suas relíquias. Ao lado dela se estabeleceu um seminário beneditino, que adotou o nome do santo, e se tornou, depois, no maior centro de formação do clero francês. Esta comunidade deu origem à uma nova família de religiosos, chamada de Ordem dos Padres Religiosos de São Sulpício. Entretanto, São Sulpício se fixou no coração do povo antes mesmo do seu transito, e é ainda o grande auxiliador e intercessor na cura das doenças pulmonares. Segundo uma antiga tradição, o rei Clotário II, soberano da primeira dinastia francesa, foi curado milagrosamente de uma severa pleurite, pelo bispo Sulpício, cuja fama de santidade era muito grande. O rei ficou tão contente que até diminuiu os impostos que cobrava da população de Burges.
Regina Protmann
Regina era filha de Peter Protmann e Regina Tingels, ambos descendentes de famílias ricas e cristãs. Nascida em 1552, em Braunsberg, hoje Braniewo, Polônia, tornou-se uma fantástica personalidade religiosa do seu tempo, do seu povo e da Igreja Católica. No século em que viveu, a Europa passou por intensas e tumultuadas mudanças sociais. No campo religioso e político aconteceram os movimentos da Reforma e da Contra Reforma da Igreja de Roma. Foi o grande cisma, que incluiu luta armada e dividiu a cristandade entre católicos e protestantes. Nesse clima Regina cresceu, bonita, vaidosa e inteligente, apreciando as roupas elegantes, as diversões e festas, como todas as jovens de sua condição social. Tinha espírito de liderança, por isso se sobressaia às demais amigas. Era uma filha amorosa e obediente. Os pais lhe proporcionaram uma boa educação intelectual, moral e religiosa. Era hábito da família se reunir à noite em volta da lareira, onde o pai narrava sobre a história dos povos, a vida dos Santos e ensinava a Palavra de Cristo aos filhos. Ela vivia no amor e no segmento de Jesus. Da vida dos Santos, a que Regina mais gostava era a de Santa Catarina de Alexandria, rainha, virgem e mártir dos primeiros tempos. Talvez porque a Santa era a padroeira de sua cidade e, também, por ter sido batizada na Igreja dedicada à ela. Assim, no seu íntimo, havia decidido imitar a Santa em sua total adesão a Jesus. O forte chamado ocorreu aos dezenove anos de idade. Regina deixou o conforto da casa paterna e renunciou a um vantajoso casamento. Junto com duas companheiras, foi morar numa casa humilde, para viver na oração, na penitência, na pobreza, para servir a Deus no amor ao próximo. Por sua coerência de vida no ideal de seguir a Jesus Cristo, fez sua opção às pessoas sofredoras e marginalizadas de sua cidade. Foi uma escolha consciente e decidida: pelos doentes, pelos pobres e pelas meninas abandonadas e carentes de instrução, o que atraiu muitas jovens desejosas de seguir a vida religiosa, como ela. Regina criou escolas e, com suas companheiras, começou a tratar dos doentes em seus domicílios e em hospitais. Assim, fortalecida pela graça, ela fundou em 1583 uma nova família religiosa feminina, contemplativa e ativa, carisma inédito para aquele tempo. Colocada sob a proteção de Santa Catarina de Alexandria, Virgem e Mártir, que depois passou a chamar-se Congregação das Irmãs de Santa Catarina V.M., obtendo aprovação canônica em 1603. A fundadora foi eleita a Madre Superiora e depois de trinta anos trabalhando para a expansão da sua Obra, faleceu em 18 de janeiro de 1613. Hoje a sua Congregação está fixada em muitos países dos cinco continentes, inclusive no Brasil. O Papa João Paulo II a beatificou durante sua visita à Polônia, em 1999, na cidade de Varsóvia. A Beata Madre Regina Protmann é festejada por toda a cristandade no dia de sua morte.


Oração do dia 18/01/2013


Senhor, todos nós, de todas as maneiras, precisamos uns dos outros. Aumentai em nós a caridade cuidadosa, que nos faça prontos a ajudar-nos mutuamente. Na verdade, porém, é mais fácil ajudar do que ser ajudado. Dai-me, então, a humildade necessária para aceitar a ajuda de meus irmãos. Que eu não apenas procure amar, mas também aprenda a ser amado e amparado. Amém!

Deus nos fala dia 18/01/2013


Somos filhos de Deus, que ouvimos o que nos diz o Senhor, e, por isso, sejam nossas iniciativas em favor do povo sinais da ação salvadora de Deus. Em nossa ação cristã, rompamos as barreiras da escravidão, e todas as pessoas possam viver com dignidade. Nossa missão é doar a vida como fez Jesus!

Leitura do dia 18/01/2013


Hebreus 4,1-5.11
Leitura da Carta aos Hebreus: Irmãos, 1tenhamos cuidado, enquanto nos é oferecida a oportunidade de entrar no repouso de Deus, não aconteça que alguém de vós fique para trás. 2Também nós, como eles, recebemos uma boa nova. Mas a proclamação da palavra de nada lhes adiantou, por não ter sido acompanhada da fé naqueles que a tinham ouvido, 3enquanto nós, que acreditamos, entramos no seu repouso. É assim como ele falou: “Por isso jurei na minha ira: jamais entrarão no meu repouso”. Isso, não obstante as obras de Deus estarem terminadas desde a criação do mundo. 4Pois, em certos lugares, assim falou do sétimo dia: “E Deus repousou no sétimo dia de todas as suas obras”, 5e ainda novamente: “Não entrarão no meu repouso”. 11Esforcemo-nos, portanto, por entrar neste repouso, para que ninguém repita o acima referido exemplo de desobediência. Palavra do Senhor!

Evangelho do dia 18/01/2013


Marcos 2,1-12
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos: 1Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa. 2E reuniram-se ali tantas pessoas, que já não havia lugar, nem mesmo diante da porta. E Jesus anunciava-lhes a Palavra. 3Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens. 4Mas não conseguindo chegar até Jesus, por causa da multidão, abriram então o teto, bem em cima do lugar onde ele se encontrava. Por essa abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado. 5Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os teus pecados estão perdoados”. 6Ora, alguns mestres da Lei, que estavam ali sentados, refletiam em seus corações: 7“Como este homem pode falar assim? Ele está blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus”. 8Jesus percebeu logo o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: “Por que pensais assim em vossos corações? 9O que é mais fácil: dizer ao paralítico: ‘os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te, pega a tua cama e anda’? 10Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar pecados disse ele ao paralítico: 11eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa!” 12O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo: “Nunca vimos uma coisa assim”. Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Santo Antão (Cor Branca)

Santo do dia 17/01/2013: Santo Antonio do Deserto ou Antão do Egito

Santo Antonio do Deserto ou Antão do Egito

Santo Antonio do Deserto ou Antão do Egito
Antonio do Deserto nasceu na cidade de Conam, no coração do antigo Egito, em 251, e batizado com o nome de Antão. Era o primogênito de uma família cristã de camponeses abastados e tinha apenas uma irmã. Aos vinte anos, com a morte dos pais, herdou todos os bens e a irmã para cuidar. Mas, numa missa, foi tocado pela mensagem do Evangelho em que Cristo ensina a quem quer ser perfeito: "Vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro nos céus. Depois, vem e me segue". Foi exatamente o que ele fez. Distribuiu tudo o que tinha aos pobres, consagrou sua irmã ao estado de virgem cristã e se retirou para um deserto não muito longe de sua casa. Passou a viver na oração e na penitência, dedicado exclusivamente à Deus. Como, entretanto, não deixava de atender quem lhe pedia orientação e ajuda, começou a ser muito procurado. Por isto, decidiu se retirar ainda para mais longe, vivendo numa gruta abandonada, por dezoito anos. Assim surgiu Antonio do Deserto o único discípulo do santo mais singular da Igreja: São Paulo, o ermitão. Mas seus seguidores não o abandonavam. Aos cinqüenta e cinco anos, atendeu o pedido de seus discípulos, abandonando o isolamento do deserto. Com isto, nasceu uma forma curiosa de eremitas, os discípulos viviam solitários, cada um em sua cabana, mas todos em contato e sob a direção espiritual de Antonio. A fama de sua extraordinária experiência de vida santa no deserto, correu o mundo. Passou a ser o modelo do monge recluso e chamado, até hoje, de "pai dos monges cristãos". Antonio não deixou de ser procurado também pelo próprio clero, por magistrados e peregrinos que não abriam mão de seus conselhos e consolo. Até o imperador Constantino e seus filhos estiveram com ele. Mas, o corajoso Antonio esteve em Alexandria duas vezes: em 311 e 335. A primeira para animar e confortar os cristãos perseguidos por Diocleciano. E a segunda, para defender seu discípulo Atanásio, que era o bispo, e estava sendo perseguido e caluniado pelos arianos e para exortar os cristãos a se manterem fiéis à doutrina do Concílio de Nicéia de 325. Ele também profetizou sua morte, depois de uma última visão de Deus com seus santos, que ocorreu aos cento e cinco anos, em 17 de janeiro de 356, na cidade de Coltzum, Egito. Antonio do Deserto ou Antão do Egito, foi colocado no Livro dos Santos para ser cultuado no dia de sua morte. Santo Atanásio foi o discípulo e amigo que escreveu sua biografia, registrando tudo sobre o caráter, costumes, obras e pensamento do monge mais ilustre da Igreja Católica antiga. As suas relíquias são conservadas na igreja de Santo Antonio de Viennois, na França, onde os seus discípulos construíram um hospital e numerosas casas para abrigar os doentes abandonados. Mais tarde, se tornaram uma congregação e receberam o nome de "Ordem dos Hospedeiros Antonianos", que atravessou os séculos, vigorosa e prestigiada.

Oração do dia 17/01/2013


Senhor, olhando para minha vida, posso ver quantos favores me fizestes, de quantos perigos me livrastes. Bem que eu poderia ser mais dedicado a vos anunciar para todos, a falar de vosso poder e bondade. É o que de agora em diante quero fazer. Assim mostrarei minha gratidão, e ao mesmo tempo ajudarei outros a vos conhecer. Bendito sejais porque fostes bom comigo. Amém!

Deus nos fala dia 17/01/2013


Deus manifesta seu mistério de amor por meio de sua Palavra. A arca da Aliança é sinal da presença de Deus junto de seu povo que, por isso, pode santificar-se, pois encontra nele toda santidade. E nosso querer deve ser como o do leproso diante de Jesus: “Se queres tens o poder de curar-me”! Aquele leproso manifestou sua plena confiança e resignação diante do Cristo. E nós?

Leitura do dia 17/01/2013


Hebreus 3,7-14
Leitura da Carta aos Hebreus: Irmãos, 7escutai o que declara o Espírito Santo: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, 8não endureçais os vossos corações, como aconteceu na provocação, no dia da tentação, no deserto, 9onde vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, 10embora vissem as minhas obras, durante quarenta anos. Por isso me irritei com essa geração e afirmei: sempre se enganam no coração e desconhecem os meus caminhos. 11Assim jurei na minha ira: não entrarão no meu repouso”. 12Cuidai, irmãos, que não se ache em algum de vós um coração transviado pela incredulidade, levando-o a afastar-se do Deus vivo. 13Antes, animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser “hoje”, para que nenhum de vós se endureça pela sedução do pecado – 14pois tornamo-nos companheiros de Cristo, contanto que mantenhamos firme até o fim a nossa confiança inicial. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

Evangelho do dia 17/01/2013


Marcos 1,40-45
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos: Naquele tempo, 40um leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: “Se queres, tens o poder de curar-me”. 41Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero: fica curado!” 42No mesmo instante, a lepra desapareceu, e ele ficou curado. 43Então Jesus o mandou logo embora, 44falando com firmeza: “Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!” 45Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo. Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

Mateus 19,16-26
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus: Naquele tempo, 16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, o que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17Jesus respondeu: “Por que tu me perguntas sobre o que é bom? Um só é Bom. Se tu queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe, e ama teu próximo como a ti mesmo”. 20O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. O que ainda me falta?” 21Jesus respondeu: “Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. 23Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. 24E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. 25Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados, e perguntaram: “Então, quem pode ser salvo?” 26Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

1ª Semana Comum (Cor Verde) Pelos doentes!

Santo do dia 16/01/2013: Santo Marcelo I, São Honorato de Arles e São Tamaro (Tammaro)

             Santo Marcelo I
São Honorato de Arles 
       São Tamaro (Tammaro)
 Santo Marcelo I
No início do ano 304 com a morte do Papa Marcelino, a Igreja viveu um longo e confuso período de sua história, recheado de incertezas e de perseguições, que a desorganizou, inclusive internamente. Neste quadro, apareceu a singela figura de Marcelo I, confundido por muitos anos com o próprio Marcelino pois, alguns biógrafos acreditaram que eram a mesma pessoa e outros historiadores afirmaram, que ele havia sido apenas um padre. Vejamos como tudo se esclareceu e a relevância deste Papa e Santo, para a Igreja. Os anos trezentos, também para o Império Romano não foram nada agradáveis, pois já se delineava a sua queda histórica. O imperador Diocleciano que se mostrava um tirano insensato e insano, também já não governava por si mesmo, era comandado pelo "vice" Gelásio. Foi a mando dele, que Diocleciano decretou a mais feroz, cruel e sangrenta perseguição aos cristãos, estendida para todos dos domínios do Império. E continuou, após a sua morte, sob o patrocínio do novo imperador Maxêncio. A Cátedra de São Pedro vivia num período de "vicatio", como é chamado o tempo de ausência entre a eleição legítima e a entrada de um novo pontífice. Foi uma época obscura e de solavancos para toda a Igreja, que agonizava com a confusão generalizada provocada pelas heresias e pelos "lapsis", esta figura sombria que surgira em conseqüência das perseguições. Em 27 de maio de 308, foi eleito o Papa Marcelo I, um presbítero de origem romana, humilde, generoso, de caráter firme e fé inabalável. Ele assumiu a direção da Igreja, após quatro anos da morte do seu predecessor e se ocupou da difícil tarefa de sua reorganização. O seu pontificado, ao contrário do que se imaginava, ficou muito bem atestado pelas fontes da época. Nestes relatos se constatou o comportamento pós-perseguição que a Igreja teve com os "lapsis" ou "renegados", como eram chamados os cristãos que, por medo, haviam publicamente renunciado a Fé em Cristo. A esse respeito, existe o registro de um elogio feito ao papa Marcelo I pelo papa Damásio I em 366, com muita justiça. Enquanto muitos bispos do Oriente pediam a excomunhão destes cristãos, especialmente para os que faziam parte do clero, ele se mostrou rigoroso mas menos radical. Severo, decidiu que a Igreja iria acolhê-los, depois de um período de penitência. Também, determinou que nenhum concílio podia ser convocado sem a prévia autorização do papa. Mas acabou sendo preso por ordem do imperador Maxêncio, que o exilou e obrigou a trabalhar na sua própria igreja, a qual fôra transformada em estábulo. Morreu em conseqüência dos maus tratos recebidos, no dia 16 de janeiro de 309.
São Honorato de Arles
Honorato era filho de uma nobre família romana, tendo vivido lá pela metade do século IV. Como todo nobre, recebeu educação elevada que, ao contrário do que esperava a família, usou-a como monge e pastor para firmar-se como líder da Igreja. Converteu-se depois de adulto, mesmo pressionado pelos pais para que abandonasse a fé. Acabou conseguindo converter o irmão, Venâncio. Assim que os pais morreram, os dois irmãos se desfizeram de todos os bens, doando tudo aos necessitados e se transformando em pregadores. Tendo Crepácio como guia espiritual, viajaram espalhando o Catolicismo pela Síria, Grécia e outras terras. Quando Venâncio morreu, Honorato resolveu voltar à Itália, onde se ordenou sacerdote. Mas voltou a viajar com Crepácio, até que fincou raízes numa ilha desabitada, chamada Lerins. Que, aliás, passou a ser conhecida como "Ilha Feliz". Isso porque Honorato fundou ali um mosteiro de elevada inspiração espiritual e intelectual. Tornou-se rapidamente uma venerada escola de monges. Dali saíram santos e escritores célebres como Santo Hilário, São Lupo, Cesário de Arles, Vicente de Lerins e tantos outros. O apelido de "Ilha Feliz" veio da alegria com que se praticavam os preceitos cristãos no mosteiro, graças à orientação de Santo Honorato. Ele costumava dizer a seus discípulos que "quem é virtuoso não precisa estar triste" e seu humor contagiava a todos que o rodeavam. O mosteiro resistiu e semeou fé até a Revolução Francesa, quando os monges foram desterrados e a construção confiscada. Somente 50 anos depois é que o bispo de Fréjus conseguiu reconstruí-lo, trazendo-o de volta para sua função original. Quanto a Santo Honorato, que teve que deixá-lo quando foi eleito bispo de Arles, faleceu em 429. Sobre ele escreveu Santo Hilário: "Se fosse preciso representar a caridade, eu retrataria a efígie de Santo Honorato".
São Tamaro (Tammaro)
Sabemos que no século cinco houve a grande invasão dos vândalos no norte da África liderados pelo rei Genserico. Eles promoveram a separação entre a nova população vândala e os cidadãos romanos. Em conseqüência, muitos padres acabam expulsos da África, incluindo Tammaro. Os registros mostram que após de serem ameaçados os sacerdotes foram embarcados num navio que ficaria à deriva até atracar próximo da costa sul da Itália. Alí os sobreviventes desembarcaram e iniciaram uma caminhada de pregação do Evangelho ao longo dessa península. Segundo a tradição, o sacerdote Tammaro foi um aluno da escola de Santo Agostinho, embora não haja registros que comprovem esse fato. E ainda, segundo os estudiosos, Tammaro se tornou um monge eremita na região de Caserta. Devido à sua sabedoria e solidariedade, o povo o teria aclamado bispo. São muitos os registros da veneração que o povo tinha por esse religioso, principalmente os calendários litúrgicos antigos, além das inúmeras igrejas erguidas em sua homenagem. Mesmo tendo deixado poucos dados e testemunhos de sua vida, a recordação e veneração de seu nome se mantiveram vigorosos ao longo dos séculos chegando aos nossos dias. Sabe-se que o seu culto teria surgido na região do Benevento, especificamente onde hoje está a cidade de Nápoles. No século dezessete, os habitantes o proclamaram como seu padroeiro difundindo amplamente o seu culto. Tammaro morreu por volta do ano 490, com a idade já avançada, na Vila Literno e foi sepultado na Catedral de Benevento, Itália. As relíquias foram colocadas em uma urna de mármore a qual resistiu ao bombardeio que destruiu a igreja onde estava para salvaguarda durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje, uma parte dessas relíquias encontra-se em Grumo Nevano, na Basílica dedicada à Santo Tammaro, que é venerado em 16 de janeiro.


Oração do dia 16/01/2013


Senhor Jesus, sei que podeis e continuais curando nossas fraquezas. Em primeiro lugar preciso que me liberteis do pecado, é verdade. Mas preciso também de vossa ajuda para ter a saúde necessária para cumprir minha tarefa. Por isso hoje vos peço força, coragem e alegria. Afastai de mim o desânimo e o pessimismo para que, mesmo nas dificuldades, continue fazendo o que devo. Amém!

Deus nos fala dia 16/01/2013


Somos chamados a dar testemunho profético do Reino, como Samuel foi profeta em Israel. Jesus entrega-se à missão do anúncio do Reino: cura os doentes e prega por todos os lugares: “Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim”. Eis o que nos mostra a Palavra do Senhor!

Leitura do dia 16/01/2013


Hebreus 2,14-18
Leitura da Carta aos Hebreus: 14Visto que os filhos têm em comum a carne e o sangue, também Jesus participou da mesma condição, para assim destruir, com a sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, 15e libertar os que, por medo da morte, estavam a vida toda sujeitos à escravidão. 16Pois, afinal, não veio ocupar-se com os anjos, mas com a descendência de Abraão. 17Por isso devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e digno de confiança nas coisas referentes a Deus, a fim de expiar os pecados do povo. 18Pois, tendo ele próprio sofrido ao ser tentado, é capaz de socorrer os que agora sofrem a tentação. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

Evangelho do dia 16/01/2013


Marcos 1,29-39
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos: Naquele tempo, 29Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. 30A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. 31E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los. 32À tarde, depois do pôr do sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. 33A cidade inteira se reuniu em frente da casa. 34Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era. 35De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. 36Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. 37Quando o encontraram, disseram: “Todos estão te procurando”. 38Jesus respondeu: “Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim”. 39E andava por toda a Galileia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios. Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

1ª Semana Comum (Cor Verde)

Santo do dia 15/01/2013: Santo Paulo - o ermitão, Santo Mauro (Amaro), Santo Arnaldo Janssen, Luis Variara, São Plácido e São Romédio

   Santo Paulo - o ermitão
Santo Mauro (Amaro)
Santo Arnaldo Janssen
Luis Variara




São Plácido 

São Romédio


















Santo Paulo - o ermitão
São Jerônimo escreveu em 400, um livro rico em detalhes sobre a vida de Paulo, a quem chamou de "príncipe da vida eremita". Ele a conheceu narrada pelo amigo são Atanásio, discípulo de santo Antonio do Deserto. Paulo nasceu no ano 228, em Tebaia, uma região próxima do rio Nilo, no Egito, cuja capital era Tebas. Foi educado pelos pais que eram da nobreza e cristãos. Porém aos catorze anos ficou órfão. Era bondoso, piedoso e amava a sua fé. Em 250 começou a perseguição do imperador Décio. Foi uma perseguição curta, mas dura e contundente, porque ordenava aos cristãos que renegassem a fé e participassem dos ritos pagãos, como sinal de lealdade ao Estado. Quem aceitasse podia viver tranqüilo. Muitos aceitavam, para salvar a vida. Paulo não rendeu homenagens aos deuses, preferiu se esconder, mostrando prudência. Porém, foi denunciado e fugiu para o deserto. Lá, encontrou umas cavernas onde, séculos atrás, os escravos da rainha Cleópatra fabricavam moedas. Escolheu uma, perto de uma fonte de água e de umas palmeiras, para ser sua moradia. Com as folhas da palmeira fazia a roupa. Os frutos eram seu alimento. E a água da fonte sua bebida. Em 251 o imperador Décio morreu num combate e a perseguição cessou. Mas, Paulo nunca mais voltou. O deserto, a solidão e a proximidade com Deus o haviam conquistado. Sentiu que sua missão era ajudar o mundo não com negócios e palavras, mas com penitências e orações, para a conversão dos pecadores. Disse são Jerônimo que quando a palmeira não tinha frutos, vinha um corvo trazendo meio pão no bico e com isso vivia o santo monge. Depois de muitos anos, foi descoberto por Antonio do Deserto, ou Antão, o qual foi avisado em sonho, que no deserto existia um monge mais velho do que ele. Paulo estava na caverna, quando se encontraram. Conversavam sobre assuntos espirituais, quando um corvo pousou carregando no bico a ração dobrada: um pão inteiro. Paulo, então, contou a ele sua vida e a experiência dos noventa anos de solidão no deserto. Depois rezaram a noite toda. Pela manhã, Paulo pediu que Antonio fosse buscar o manto que recebera de Atanásio, pois pressentiu que seu fim estava próximo. Antonio ficou emocionado, porque nada havia contado sobre o manto, que ganhara do discípulo. Partiu e quando voltou, não o encontrou mais. Envolto em mistério e encantamento, ao que tudo indica, Paulo morreu com cento e doze anos em 340, sozinho e em lugar ignorado. Foi um santo singular: não deixou escritos ou palavras memoráveis. Segundo a tradição, no século VI, foi erguido no Egito um mosteiro, em frente ao Monte Sinai, que conserva a sua antiga morada na caverna. Nada mais temos que se ligue, materialmente, a este monge do silêncio, também conhecido como: Paulo de Tebas. Cerca de oito séculos depois de sua morte, nasceu uma comunidade religiosa com o nome de "Ordem de São Paulo Primeiro Eremita" ou "Eremitas de São Paulo". Uma comunidade que, no início do terceiro milênio, ainda permanece viva e conhecida, tendo sua Casa Mãe, perto do Santuário Mariano de Czestochowa, na Polônia. A Igreja o celebra em 15 de janeiro, data indicada no livro de são Jerônimo.
Santo Mauro (Amaro)
Amaro é o nome pelo qual santo Mauro também é conhecido e festejado. Ele nasceu na cidade de Roma, filho único do senador Eutíquio e de Júlia uma rica fidalga, no ano de 512. Aos doze anos, teve um sonho, onde uma voz lhe dizia para entregar sua vida a serviço de Cristo, e assim seria conduzido para o caminho da santidade. Interpretou como um chamado de Deus e comunicou aos pais seu desejo de ingressar num mosteiro. Eutíquio era amigo do abade Bento de Norcia, venerado pela Igreja como o "pai dos monges ocidentais", e conhecia o seu trabalho com os jovens que desejavam estudar e se aprofundar na fé, por isto decidiu que o filho iria para lá . Amaro foi confiado a são Bento, juntamente com seu primo Plácido, de sete anos, que também foi canonizado. Os meninos ingressaram no mosteiro de Subiaco, onde estudaram e aprofundaram sua fé em Deus. Certo dia, o santo abade estava rezando e Amaro executando suas tarefas diárias, quando São Bento teve uma visão do menino Plácido se afogando no riacho onde fôra buscar água. Imediatamente, São Bento chamou Amaro e o avisou que seu primo estava se afogando, mandou que ele corresse para lá e tentasse salvar Plácido, de qualquer forma. Amaro se concentrou de tal maneira agiu tão rapidamente, que nem percebeu que andava sobre as águas daquele riacho, depois puxou o primo pelos cabelos e o levou para a terra firme. Assim, foi que aconteceu o primeiro prodígio de Amaro, que salvou o primo, andando sobre as águas, como fez São Pedro para atender o chamado do Mestre Jesus, andando no mar da Galiléia. Amaro se tornou o discípulo predileto de São Bento e o acompanhou para o mosteiro de Montecassino, quando lá se fixaram, sendo nomeado o primeiro superior e administrador. Sobre Amaro, os registros mostram que era um homem virtuoso, modelo de obediência, humildade e caridade. Em 535 quando São Bento recebeu o convite para abrir um mosteiro sob as suas Regras na Gália, atual França . O escolhido para a missão foi Amaro, que chefiou com outros quatro monges, inclusive Fausto, que escreveu a "Vida de Amaro, abade". O trabalho frutificou tanto que o mosteiro francês deu origem a uma cidade com o seu nome. Muitos anos depois, ele também foi dado à Congregação Beneditina Francesa de Saint Maur, uma das mais importantes instituições católicas pela formação de seus monges, que se expandiu por toda a Europa. O monge Fausto, no seu livro, narrou que Amaro, aos setenta e dois anos, contraiu a peste, epidemia que havia se instalado no mosteiro, levando à morte uma centena de religiosos. Ele agonizou durante cinco meses, morrendo santamente em 15 de janeiro de 584. Foi sepultado na igreja de São Martinho, a mesma em que costumava ir rezar. Atualmente suas relíquias estão na Cripta de a Capela do mosteiro de Montecassino, na Itália. A Igreja o canonizou e a festa de Santo Amaro acontece no dia de sua morte. A partir de 1962, o seu primo passou a ser celebrado junto com ele. O culto de Santo Amaro é muito vigoroso em todo o mundo, principalmente na Europa e na França.
Santo Arnaldo Janssen
Arnaldo Janssen nasceu em Goch, na Baixa Renânia, Alemanha, em 05 de novembro de 1837. Ele era o segundo filho de uma família numerosa de cristãos fervorosos de classe média e se tornou um gigante por sua obra de fundador e pela atividade fecunda do seu apostolado, junto aos pobres, migrantes, clérigos e fiéis. Após concluir o estudo colegial na diocese de Gaesdonck em 1855, seguiu para Munster , ingressando na real academia da Prússia para estudar matemática, ciências naturais e filosofia. Dois anos depois seguiu para a universidade de Bonn, na Alemanha, onde se diplomou e obteve a habilitação para lecionar todas as matérias do colegial. Assim, tendo apenas 20 anos já era professor. Pouco depois, entrou no Seminário de Munster e se consagrou sacerdote em 05 de agosto de 1861. Por quase doze anos, se dedicou ao ensino na escola pública e ao Apostolado da Oração como diretor na diocese, em Munster. Neste período amadureceu a idéia de se dedicar exclusivamente a obra missionária. Decidiu e renunciou aos cargos de professor e diretor. Este foi o derradeiro passo para o início de sua atividade de fundador. Em 1873 fundou uma revista mensal chamada de "O pequeno mensageiro do Sagrado Coração", com o objetivo de informar os fiéis da necessidade de missionários no país e no exterior. Em 1874, conheceu o bispo de Hong Kong , percebendo que suas angustias eram as mesmas, teve a inspiração de fundar uma congregação missionária, que pudesse suprir as necessidades dos clérigos e dos fiéis. No ano seguinte, instituiu na cidade de Steyl, Holanda, a primeira comunidade missionária de origem alemã, para a formação de sacerdotes e irmãos, que recebeu o nome de Sociedade do Verbo Divino. Padre Arnaldo resolveu que a base de formação sacerdotal teria a Regra da Terceira Ordem Dominicana. Nos anos que se sucederam, as obras e o apostolado se expandiram para o Extremo Oriente, América e África. Depois, fundou a Congregação das Missionárias Servas do Espírito Santo em 1889, e a das Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua em 1896, em Steyl. As três congregações foram fundadas na Holanda, porque alí os cristãos eram menos perseguidos e as chances de um possível fechamento das casas seria menor. Mais tarde, este foi o motivo que levou o Padre Arnaldo Janssen a se refugiar no território holandês, e naquela cidade, onde permaneceu, se dedicando à sua esplendida obra de fundador e aos migrantes e pobres. Morreu em 15 de janeiro de 1909, consumido pelo trabalho. A Igreja o canonizou em 2003 e o proclamou pioneiro do movimento missionário moderno nos países de língua alemã, holandesa e eslava. Seu culto litúrgico foi indicado para o dia de sua morte.
Luis Variara
Luis Variara nasceu em 15 de janeiro de 1875 na cidade de Variagi, na Itália. Ainda criança viu e ouviu Dom Bosco na celebração de uma missa. Mais tarde, seu pai o mandou para o Seminário de Turim, que era dirigido por aquele santo. Quatro meses depois, Dom Bosco morreria, mas esta curta convivência o marcou por toda vida. Decidiu se tornar salesiano: entrou no noviciado e o concluiu em 1892, recebendo os votos perpétuos das mãos de outro santo, Miguel Rua. Depois, seguiu os estudos de filosofia. Neste período tomou conhecimento sobre o trabalho missionário do Padre Unia na América do Sul. Em 1894 viajou para a Colômbia resolvido a se juntar ao célebre missionário, que iniciava seu trabalho entre os leprosos da aldeia Água de Deus. O pequeno povoado possuía dois mil habitantes, dos quais oitocentos eram leprosos. Luis mergulhou totalmente na sua missão. Possuindo aptidão e conhecimentos musicais, organizou uma banda, formando um ambiente festivo na "cidade das dores", como era conhecida. Após quatro anos, Luis foi ordenado sacerdote, se revelando um ótimo diretor espiritual. Entre as suas penitentes estavam também os membros da Associação das Filhas de Maria, um grupo de cerca de duzentas moças, dentre elas muitas leprosas. Foi diante desta constatação que nasceu em Padre Luis a primeira idéia de fundar uma congregação que abrigasse também jovens leprosas. Em 1905, a Congregação das "Filhas dos Santíssimos Corações de Jesus e de Maria" teve inicio. Ele se sentia cada vez mais entusiasmado com a sua missão. Haviam transcorrido dez anos desde a sua chegada em Água de Deus. Uma década feliz e rica de realizações. Dentre elas o término da construção do Asilo "Dom Miguel Unia", que apesar dos retardos provocados pela Guerra dos mil dias, pôde ser inaugurado. Porém, começava um longo período de sofrimentos e de incompreensões, para o generoso missionário. O bispo, que inicialmente havia dado sua aprovação, começou a retirar seu apoio. Por isso, durante algum tempo Padre Luis foi enviado para trabalhar nas paróquias de outras dioceses. Suspeitando que ele tivesse contraído a lepra, diagnóstico que depois resultou errado, foi enviado de volta para Água de Deus. Em 1921, em obediência, Padre Luis aceitou sua transferência para Tariba, uma cidadezinha venezuelana. Alí adoeceu gravemente. O médico aconselhou, por motivos climáticos, que fosse para a cidade de Cucuta, na Colômbia. Viajou para lá. Mas a situação se precipitou rapidamente e ele morreu em 1° de fevereiro de 1923 com quarenta e nove anos de idade. Foi sepultado em Cucuta. Em 1932, suas relíquias foram transportadas para a capela da Congregação das "suas" Filhas em Água de Deus, onde ainda se encontram. Atualmente as Irmãs estão espalhadas em onze nações da América, Europa e África, dedicadas em especial modo à pastoral da saúde. Padre Luis Variara foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 2002 e sua festa deve ser celebrada no dia do seu nascimento.
São Plácido
A vida de Plácido está ligada à do seu primo Mauro, também chamado de Amaro, por várias circunstâncias. Primeiro, porque ambos aos sete anos de idade foram entregues, pelos pais ao amigo Bento de Nórcia, celebrado pela Igreja como o "pai dos monges ocidentais", para serem oblados à Cristo. Depois, porque Amaro o salvou da morte, na infância. Nesta ocasião, Bento, teve uma visão onde Plácido se afogava dentro de um lago, por isto mandou o pequeno Amaro correr para impedir o acidente. De fato, ele o salvou prodigiosamente, andando sobre as águas e o retirando com vida. Porém, após se tornarem sacerdotes, suas vidas se separam, e de maneira distinta cada um testemunhou sua fé em Cristo. Vejamos a trajetória de Plácido. Plácido nasceu no ano de 514, em Roma. Os pais, nobres e ricos, eram Tertulo e Faustina, e os irmãos se chamavam Eutíquio, Flávia e Vitório. Plácido foi entregue a são Bento, que o tomou como discípulo e lhe dispensou um afeto paterno. O menino cresceu bondoso e assimilou os ensinamentos do Evangelho e o espírito ecumênico da mensagem beneditina. Tornou-se sacerdote e foi enviado para a cidade italiana de Messina, na Sicilia, para construir um mosteiro, do qual foi eleito o abade. Plácido o construiu fora dos muros da cidade. Ao lado do mosteiro ele também construiu uma igreja, dedicada a são João Batista. Plácido, certa vez, recebeu a visita de seus irmãos, os três saudosos, decidiram ir para Messina, onde ficaram por um longo período, hospedados no mosteiro. Até que em setembro de 541, os árabes sarracenos, invadiram o mosteiro, destruindo tudo e matando os monges que encontravam pela frente. Depois, se voltaram contra os quatro irmãos, que seriam poupados se renegassem o seu Deus. Plácido falou por todos: "jamais trairemos a fé em Cristo e por isto estamos prontos para morrer". Foram arrastados até a praia vizinha e brutamente mortos, tendo as cabeças decepadas. Os corpos foram recolhidos pelos monges sobreviventes e sepultados na igreja semidestruída. Este mosteiro e a igreja foram destruídos e reconstruídos várias vezes por conta destes bárbaros. Só em 1099, a paz voltou a reinar na Sicília, com a sua expulsão definitiva . O então imperador Rugero, católico, mandou reconstruir tudo. No final da construção do grande edifício, o mosteiro foi elevado à condição de Priorado Geral. Mas o fato sensacional, ocorreu em 1588, quando o superior do mosteiro,vendo que o interior da igreja não tinha ventilação nem luz, mandou abrir três grandes portas. Para isto, tiveram que deslocar o altar maior, e foi aí que encontraram as relíquias dos quatro irmãos. A festa foi grande porque ao retirarem o corpo de são Plácido surgiu de improviso uma fonte de água puríssima, que os devotos atribuíram como milagrosa. A igreja e o mosteiro foram totalmente destruídos, em 1918, quando ocorreu o maior terremoto de Messina. Mas as relíquias de são Plácido já estavam guardadas pelos beneditinos na Cripita da Capela do mosteiro de Montecassino, onde também estão as de seu primo. A Igreja, em 1962, determinou que os dois primos sejam festejados no mesmo dia 15 de janeiro. Entretanto, o culto a são Plácido é muito intenso e os devotos o celebram também em 5 de outubro, data que lhe era dedicada anteriormente.
São Romédio
Romédio pertencia a uma rica família dos primeiros nobres do norte da Itália. Ele era o jovem senhor do castelo de Thaur, no vale do Trento. Jovem poderoso, tinha nas mãos o poder econômico e político. Era proprietário das ricas salinas daquele vale e possuía muitos homens a seu serviço. Com a morte dos pais sua fortuna aumentou, entretanto, nada o satisfazia. Foi procurar seu amigo Virgílio, bispo de Trento, que mais tarde se tornou santo, e doou tudo para a sua igreja. Alguns dias depois, voltou, com uns poucos amigos, pedindo sua benção e aprovação para uma peregrinação com destino a Roma. O grupo seguiu a pé, levando um documento do bispo para o papa, que os recebeu e abençoou. Voltando para Trento, juntos decidiram prosseguir a experiência religiosa comunitária vivida durante a peregrinação. Foram para um velho castelo em ruínas, situado no pico de um penhasco rochoso. Neste ambiente pitoresco, Romédio viveu em estimulante confronto com Deus, com suas criaturas e com si mesmo; através da austeridade, penitência e oração. Quando era rico, Romédio não vivia nesta plenitude, pois explorava a terra e os homens a seu serviço. Vivendo na pobreza, ele se reencontrou em plena comunhão com Deus e com as suas criaturas. Os montanheses do vale aprenderam a conhece-lo e a estima-lo, paravam para rezar junto à cruz que Romédio tinha colocado dentro de uma gruta e conversavam com ele. A sua fama de ermitão se espalhou, como os seus prodígios. Romédio fez muitos discípulos, dentre eles havia um chamado Davi, que a tradição lembra por uma passagem singular. Contam que Romédio, velho e cansado, desejava encontrar com o amigo bispo Virgílio, por isto mandou o seu jovem discípulo Davi selar o cavalo. Ele foi, mas encontrou um urso esfomeado estraçalhando o cavalo. Quando soube, Romédio disse ao jovem: "Não tenha medo! Coloque a sela no urso. Ele me servirá de cavalo". Davi obedeceu. Receoso se aproximou da fera bravia, mas para sua surpresa o urso mansamente se deixou selar. Com a cabeça baixa, como se pedisse perdão por ter comido o cavalo, o urso foi até Romédio e este o acariciou e montou sobre a sela, concluindo o seu prodígio na cidade, onde foi recebido por Virgílio e pela população surpresa. Quando Romédio morreu, com a idade bem avançada. Foi sepultado dentro da gruta onde costumava rezar, e o local se tornou meta de peregrinação. Assim, por volta do ano 1000 foi construída uma igreja, onde iniciou o culto a São Romédio e se tornou um Santuário belíssimo erguido sobre rochas. Dois séculos depois, o culto já consolidado foi reconhecido oficialmente pelo bispo de Trento e se ampliou com a distribuição das relíquias para as igrejas de toda a região do Trento e dos Alpes austríacos, alemães, suíços. O papa Pio X confirmou em 1907, o seu culto "imemorável".


Oração do dia 15/01/2013


Senhor Jesus, aceito vossa palavra e quero viver como ensinais, porque foi assim que vivestes. Sois meu mestre, não quero seguir nenhum outro. Sei que sou continuamente cercado pelo mal; ajudai-me a resistir às tentações e aos maus impulsos. Aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade, que me inclinem para o bem e para a verdade, e me façam ser discípulo vosso. Amém!

Deus nos fala dia 15/01/2013


Vejamos, na Palavra desta Liturgia, que Deus ouviu o clamor de Ana, como também ouve o grito de todos os oprimidos e subjugados de nosso tempo. Jesus mostra-nos que a doença, tida como fruto dos espíritos impuros, era, na verdade, opressão que não deixava o povo viver e ser livre de verdade!

Leitura do dia 15/01/2013


Hebreus Hb 2,5-12
Leitura da Carta aos Hebreus: 5Não foi aos anjos que Deus submeteu o mundo futuro, do qual estamos falando. 6A este respeito, porém, houve quem afirmasse: “O que é o homem, para dele te lembrares, ou o filho do homem, para com ele te ocupares? 7Tu o fizeste um pouco menor que os anjos, de glória e honra o coroaste, 8e todas as coisas puseste debaixo de seus pés”. Se Deus lhe submeteu todas as coisas, nada deixou que não lhe fosse submisso. Atualmente, porém, ainda não vemos que tudo lhe esteja submisso. 9Jesus, a quem Deus fez pouco menor do que os anjos, nós o vemos coroado de glória e honra, por ter sofrido a morte. Sim, pela graça de Deus em favor de todos, ele provou a morte. 10Convinha de fato que aquele, por quem e para quem todas as coisas existem, e que desejou conduzir muitos filhos à glória, levasse o iniciador da salvação deles à consumação, por meio de sofrimentos. 11Pois tanto Jesus, o Santificador, como os santificados são descendentes do mesmo ancestral; por esta razão, ele não se envergonha de os chamar irmãos, 12dizendo: “Anunciarei o teu nome a meus irmãos; e no meio da assembleia te louvarei”. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

Evangelho do dia 15/01/2013


Marcos 1,21b-28
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos: 21bEstando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei. 23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. 25Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele”! 26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “Que é isso? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galileia. Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!