sábado, 30 de março de 2013
Santo do dia 30/03/201: São João Clímaco
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São João Clímaco
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São João Clímaco
O Monte Sinai está historicamente ligado ao cristianismo. Foi
o lugar indicado por Deus para entregar a Moisés as tábuas gravadas com os Dez
Mandamentos. É uma serra rochosa e árida que, não só pela sua geografia, mas
também pelo significado histórico, foi escolhida pelos cristãos que procuravam
a solidão da vida eremítica. Assim, já no século IV, depois das perseguições
romanas, vários mosteiros rudimentares foram ali construídos por numerosos monges
que se entregavam à vida de oração e contemplação. Esses mosteiros tornaram-se
famosos pela hospitalidade para com os peregrinos e pelas bibliotecas que
continham manuscritos preciosos. Foi neste ambiente que viveu e atuou o maior
dos monges do Monte Sinai, João Clímaco. João nasceu na Síria, por volta do ano
579. De grande inteligência, formação literária e religiosa, ainda muito jovem,
aos dezesseis anos, optou pelo deserto e viajou para o Monte Sinai, tornando-se
discípulo num dos mais renomados mosteiros, do venerável ancião Raiuthi. Isso
aconteceu depois de renunciar a fortuna da família e a uma posição social
promissora. Preferiu um cotidiano feito de oração, jejum continuado, trabalho
duro e estudos profundos. Só descia ao vale para recolher frutas e raízes para
sua parca refeição e só se reunia aos demais monges nos fins de semana, para um
culto coletivo. Sua fama se espalhou e muitos peregrinos iam procura-lo para
aprender com seus ensinamentos e conselhos. Inicialmente eram apenas os que
desejavam seguir a vida monástica, depois eram os fiéis que queriam uma benção
do monge, já tido em vida como santo. Aos sessenta anos João foi eleito por
unanimidade abade geral de todos os eremitas da serra do Monte Sinai. Nesse
período ele escreveu muito e o que dele se conserva até hoje é um livro
importantíssimo que teve ampla divulgação na Idade Média, "Escada do
Paraíso". Livro que lhe trouxe também o sobrenome Clímaco que, em grego,
significa "aquele da escada". No seu livro ele estabeleceu trinta
degraus necessários à subir para alcançar a perfeição da alma. Trata-se de um
verdadeiro manual, a síntese da doutrina monástica e ascética, para os noviços
e monges, onde descreveu, degrau por degrau, todas as dificuldades a serem
vividas, a superação da razão e dos sentidos, e que as alegrias do Paraíso
perfeito serão colhidas no final dessa escalada, após o transito para a
eternidade de Nosso Senhor Jesus Cristo. João Clímaco morreu no dia 30 de março
de 649, amado e venerado por todos os cristãos do mundo oriental e ocidental,
sendo celebrado por todos eles no mesmo dia do seu falecimento.
Oração do dia 30/03/2013
Pai, abra o meu coração para acolher os testemunhos
verdadeiros da ressurreição de teu filho, sem me deixar contaminar pelos
preconceitos. Amém!
Deus nos fala dia 30/03/2013
Meus irmão e minhas irmãs, tendo iniciado
solenemente esta vigília, ouçamos, no recolhimento desta noite, a Palavra de
Deus. Vejamos como ele salvou outrora seu povo e, nestes últimos tempos, enviou
seu Filho como Redentor. Peçamos que o nosso Deus leve a plenitude a salvação
inaugurada na Páscoa!
Leitura do dia 30/03/2013
Primeira Leitura
Gênesis 1,1 - 2,2
Leitura do Livro do Gênesis: 1No
princípio Deus criou o céu e a terra. 2A terra estava deserta e
vazia, as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as
águas. 3Deus
disse: 'Faça-se a luz!' E a luz se fez. 4Deus viu que a luz era
boa e separou a luz das trevas. 5E à luz Deus chamou 'dia' e às trevas,
'noite'. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia. 6Deus
disse: 'Faça-se um firmamento entre as águas,
separando umas das outras'. 7E Deus
fez o firmamento, e separou as águas que estavam embaixo, das que estavam em
cima do firmamento. E assim se fez. 8Ao firmamento Deus chamou 'céu'. Houve
uma tarde e uma manhã: segundo dia. 9Deus disse: 'Juntem-se as águas que
estão debaixo do céu num só lugar e apareça o solo enxuto!' E assim se fez. 10Ao solo
enxuto Deus chamou 'terra' e ao ajuntamento das águas, 'mar'. E Deus viu que
era bom. 11Deus
disse: 'A terra faça brotar vegetação e plantas que dêem semente, e árvores
frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, que tenham nele a sua semente
sobre a terra'. E assim se fez. 12E a terra produziu vegetação e plantas
que trazem semente segundo a sua espécie, e árvores que dão fruto tendo nele a
semente da sua espécie. E Deus viu que era bom. 13Houve uma tarde e
uma manhã: terceiro dia. 14Deus disse: 'Façam-se luzeiros no
firmamento do céu, para separar o dia da noite. Que sirvam de sinais para
marcar as épocas os dias e os anos, 15e que resplandeçam no firmamento do
céu e iluminem a terra'. E assim se fez. 16Deus fez os dois grandes
luzeiros: o luzeiro maior para presidir ao dia,e o luzeiro menor para presidir
à noite, e as estrelas. 17Deus colocou-os no firmamento do céu para
alumiar a terra, 18para presidir ao dia e à noite e separar a luz das
trevas. E Deus viu que era bom. 19E houve uma tarde e uma manhã: quarto
dia. 20Deus
disse: 'Fervilhem as águas de seres animados de vida e voem pássaros sobre a
terra, debaixo do firmamento do céu'. 21Deus criou os grandes
monstros marinhos e todos os seres vivos que nadam, em multidão, nas águas, segundo
as suas espécies, e todas as aves, segundo as suas espécies. E Deus viu que era
bom. 22E
Deus os abençoou, dizendo: 'Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei as águas
do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra'. 23Houve
uma tarde e uma manhã: quinto dia. 24Deus disse: 'Produza a terra seres
vivos segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis e animais
selvagens, segundo as suas espécies'. E assim se fez. 25Deus
fez os animais selvagens, segundo as suas espécies, os animais domésticos
segundo as suas espécies e todos os répteis do solo segundo as suas espécies. E
Deus viu que era bom. 26Deus disse: 'Façamos o homem à nossa
imagem e segundo à nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre
as aves do céu, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra'. 27E Deus
criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os
criou. 28E
Deus os abençoou e lhes disse: 'Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra
e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre
todos os animais que se movem sobre a terra'. 29E Deus disse: 'Eis que
vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra, e todas as árvores
que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. 30E a
todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja
sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento'.
E assim se fez. 31E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era
muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia. 2,1E
assim foram concluídos o céu e a terra com todo o seu exército. 2No
sétimo dia, Deus considerou acabada toda a obra que tinha feito; e no sétimo
dia descansou de toda a obra que fizera. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Primeira Leitura (Opcional)
Gênesis 1,1.26-31a
Leitura do Livro do Gênesis: 1No
princípio Deus criou o céu e a terra. 26Deus disse: 'Façamos o
homem à nossa imagem e segundo à nossa semelhança, para que domine sobre os
peixes do mar, sobre as aves do céu, e sobre todos os répteis que rastejam
sobre a terra'. 27E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus
ele o criou: homem e mulher os criou. 28E Deus os abençoou e
lhes disse: 'Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai
sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que
se movem sobre a terra'. 29E Deus disse: 'Eis que vos entrego todas
as plantas que dão semente sobre a terra, e todas as árvores que produzem fruto
com sua semente, para vos servirem de alimento. 30E a todos os animais
da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que
é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento'. E assim se fez. 31aE Deus
viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e
uma manhã: sexto dia. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Primeira Leitura (Opcional)
Romanos 6,3-11
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos : Irmãos: 3Será que
ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos
batizados? 4Pelo
batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo
ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida
nova. 5Pois,
se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à
sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. 6Sabemos
que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o
corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. 7Com
efeito, aquele que morreu está livre do pecado. 8Se, pois, morremos
com Cristo, cremos que também viveremos com ele. 9Sabemos
que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder
sobre ele. 10Pois
aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive,
é para Deus que vive. 11Assim, vós também considerai-vos mortos
para o pecado
e vivos para Deus, em Jesus Cristo. Palavra do
Senhor.
— Graças a Deus!
Segunda Leitura
Gênesis 22,1-18
Leitura do Livro do Gênesis: Naqueles dias: 1Deus pôs
Abraão à prova. Chamando-o, disse: 'Abraão!' E ele respondeu: 'Aqui estou'. 2E Deus
disse: 'Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirije-te à terra de
Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um monte que eu te indicar'. 3Abraão
levantou-se bem cedo, selou o jumento, tomou consigo dois dos seus servos e seu
filho Isaac. Depois de ter rachado lenha para o holocausto, pôs-se a caminho,
para o lugar que Deus lhe havia ordenado. 4No terceiro dia, Abraão,
levantando os olhos, viu de longe o lugar. 5Disse, então, aos seus
servos: 'Esperai aqui com o jumento, enquanto eu e o menino vamos até lá. Depois
de adorarmos a Deus, voltaremos a vós'. 6Abraão tomou a lenha para
o holocausto e a pôs às costas do seu filho Isaac, enquanto ele levava o fogo e
a faca. E os dois continuaram caminhando juntos. 7Isaac
disse a Abraão: 'Meu pai'. - 'Que queres, meu filho?', respondeu ele. E o
menino disse: 'Temos o fogo e a lenha, mas onde está a vítima para o
holocausto?' 8Abraão
respondeu: 'Deus providenciará a vítima para o holocausto, meu filho'. E os
dois continuaram caminhando juntos. 9Chegados ao lugar indicado por Deus,
Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre
a lenha em cima do altar. 10Depois, estendeu a mão, empunhando a
faca para sacrificar o filho. 11E eis que o anjo do Senhor gritou do
céu, dizendo: 'Abraão! Abraão!' Ele respondeu: 'Aqui estou!'. 12E o
anjo lhe disse: 'Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum
mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único'. 13Abraão,
erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi
buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho. 14Abraão
passou a chamar aquele lugar: 'O Senhor providenciará'. Donde até hoje se diz: 'Sobre
o monte o Senhor providenciará'. 15O anjo do Senhor chamou Abraão, pela
segunda vez, do céu, 16e lhe disse: 'Juro por mim mesmo - oráculo do Senhor
-, uma vez que agiste deste modo e não me recusaste teu filho único, 17eu te
abençoarei e tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e
como as areias da praia do mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos
inimigos. 18Por
tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque me
obedeceste'. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Terceira Leitura
Êxodo 14,15-15,1
Leitura do Livro do Êxodo: Naqueles dias: 15O
Senhor disse a Moisés: 'Por que clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de
Israel que se ponham em marcha. 16Quanto a ti, ergue a vara, estende o
braço sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco
pelo meio do mar. 17De minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para
que sigam atrás deles, e eu seja glorificado às custas do Faraó, e de todo o
seu exército, dos seus carros e cavaleiros. 18E os egípcios saberão
que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do Faraó, dos seus
carros e cavaleiros'. 19Então, o anjo do Senhor, que caminhava à
frente do acampamento dos filhos de Israel, mudou de posição e foi para trás
deles; e com ele, ao mesmo tempo, a coluna de nuvem, que estava na frente,
colocou-se atrás, 20inserindo-se entre o acampamento dos egípcios e o
acampamento dos filhos de Israel. Para aqueles a nuvem era tenebrosa, para
estes, iluminava a noite. Assim, durante a noite inteira, uns não puderam
aproximar-se dos outros. 21Moisés estendeu a mão sobre o mar, e
durante toda a noite o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito
forte; e as águas se dividiram. 22Então, os filhos de Israel entraram pelo
meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam como que uma muralha à
direita e à esquerda.23Os egípcios puseram-se a perseguí-los, e todos os
cavalos do Faraó, carros e cavaleiros os seguiram mar adentro. 24Ora, de
madrugada, o Senhor lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem, sobre
as tropas egípcias e as pôs em pânico. 25Bloqueou as rodas dos
seus carros, de modo que só a muito custo podiam avançar. Disseram, então, os
egípcios: 'Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate a favor deles, contra nós'.
26O
Senhor disse a Moisés: 'Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem
contra os egípcios, seus carros e cavaleiros'. 27Moisés estendeu a mão
sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito normal, enquanto
os egípcios, em fuga, corriam ao encontro das águas, e o Senhor os mergulhou no
meio das ondas. 28As águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e todo
o exército do Faraó, que tinha entrado no mar em perseguição de Israel. Não
escapou um só. 29Os filhos de Israel, ao contrário, tinham passado a pé
enxuto pelo meio do mar, cujas águas lhes formavam uma muralha à direita e à
esquerda. 30Naquele
dia, o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios
mortos nas praias do mar, 31e a mão poderosa do Senhor agir contra
eles. O povo temeu o Senhor, e teve fé no Senhor e em Moisés, seu servo. 15,1Então,
Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico. Palavra do
Senhor.
— Graças a Deus!
Quarta Leitura
Isaías 54,5-14
Leitura do Livro do Profeta Isaías: 5Teu
esposo é aquele que te criou, seu nome é Senhor dos exércitos; teu redentor, o
Santo de Israel, chama-se Deus de toda a terra. 6O Senhor te chamou, como
a mulher abandonada e de alma aflita; como a esposa repudiada na mocidade, falou
o teu Deus. 7Por
um breve instante eu te abandonei, mas com imensa compaixão volto a acolher-te.
8Num
momento de indignação, por um pouco ocultei de ti minha face, mas com
misericórdia eterna compadeci-me de ti, diz teu salvador, o Senhor. 9Como fiz
nos dias de Noé, a quem jurei nunca mais inundar a terra, assim juro que não me
irritarei contra ti nem te farei ameaças. 10Podem os montes recuar e
as colinas abalar-se, mas minha misericórdia não se apartará de ti, nada fará
mudar a aliança de minha paz, diz o teu misericordioso Senhor. 11Pobrezinha,
batida por vendavais, sem nenhum consolo, eis que assentarei tuas pedras sobre
rubis, e tuas bases sobre safiras; 12revestirei de jaspe tuas
fortificações, e teus portões, de pedras preciosas, e todos os teus muros, de
pedra escolhida. 13Todos os teus filhos serão discípulos do Senhor, teus
filhos possuirão muita paz; 14terás a justiça por fundamento. Longe da
opressão, nada terás a temer; serás livre do terror, porque ele não se
aproximará de ti. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Quinta Leitura
Isaías 55,1-11
Leitura do Livro do Profeta Isaías: Assim diz o
Senhor: 1Â
vós todos que estais com sede, vinde às águas; vós que não tendes dinheiro,
apressai-vos, vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro, tomar vinho e leite,
sem nenhuma paga. 2Por que gastar dinheiro com outra coisa que não o pão, desperdiçar
o salário senão com satisfação completa? Ouvi-me com atenção, e alimentai-vos
bem, para deleite e revigoramento do vosso corpo. 3Inclinai
vosso ouvido e vinde a mim, ouvi e tereis vida; farei convosco um pacto eterno,
manterei fielmente as graças concedidas a Davi. 4Eis que fiz dele uma
testemunha para os povos, chefe e mestre para as nações. 5Eis que
chamarás uma nação que não conhecias, e acorrerão a ti povos que não te
conheciam, por causa do Senhor, teu Deus, e do Santo de Israel, que te
glorificou. 6Buscai
o Senhor, enquanto pode ser achado; invocai-o, enquanto ele está perto. 7Abandone
o ímpio seu caminho, e o homem injusto, suas maquinações; volte para o Senhor,
que terá piedade dele, volte para nosso Deus, que é generoso no perdão. 8Meus
pensamentos não são como os vossos pensamentos e vossos caminhos não são como
os meus caminhos, diz o Senhor. 9Estão meus caminhos tão acima dos vossos
caminhos e meus pensamentos acima dos vossos pensamentos, quanto está o céu
acima da terra. 10Assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá
não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar
semente, para o plantio e para a alimentação, 11assim a palavra que sair
de minha boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de
minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la. Palavra do
Senhor.
— Graças a Deus!
Sexta Leitura
Baruc 3,9-15.32-4,4
Leitura do Livro do Profeta Baruc: 9Ouve,
Israel, os preceitos da vida; presta atenção, para aprenderes a sabedoria. 10Que se
passa, Israel? Como é que te encontras em terra inimiga? 11Envelheceste
num país estrangeiro, te contaminaste com os mortos, foste contado entre os que
descem à mansão dos mortos. 12Abandonaste a fonte da sabedoria! 13Se
tivesses continuado no caminho de Deus, viverias em paz para sempre. 14Aprende
onde está a sabedoria, onde está a fortaleza e onde está a inteligência, e
aprenderás também onde está a longevidade e a vida, onde está o brilho dos
olhos e a paz. 15Quem descobriu onde está a sabedoria? Quem penetrou em
seus tesouros? 32Aquele que tudo sabe, conhece-a, descobriu-a com sua
inteligência; aquele que criou a terra para sempre e a encheu de animais e
quadrúpedes; 33aquele
que manda a luz, e ela vai, chama-a de volta, e ela obedece tremendo. 34As
estrelas cintilam em seus postos de guarda e alegram-se; 35ele
chamou-as, e elas respondem: 'Aqui estamos'; e alumiam com alegria o que as
fez. 36Este
é o nosso Deus, e nenhum outro pode comparar-se com ele. 37Ele
revelou todo o caminho da sabedoria a Jacó, seu servo, e a Israel, seu
bem-amado. 38Depois,
ela foi vista sobre a terra e habitou entre os homens. 4,1A
sabedoria é o livro dos mandamentos de Deus, é a lei, que permanece para
sempre. Todos os que a seguem, têm a vida, e os que a abandonam, têm a morte. 2Volta-te,
Jacó, e abraça-a; marcha para o esplendor, à sua luz. 3Não dês
a outro a tua glória nem cedas a uma nação estranha teus privilégios. 4Ó
Israel, felizes somos nós, porque nos é dado conhecer o que agrada a Deus. Palavra
do Senhor.
— Graças a Deus!
Sétima Leitura
Ezequiel 36,16-17a.18-28
Leitura da Profecia de Ezequiel: 16A
palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 17a'Filho
do homem, os da casa de Israel estavam morando em sua terra. Mancharam-na com
sua conduta e suas más ações. 18Então derramei sobre eles a minha ira, por
causa do sangue que derramaram no país e dos ídolos com os quais o mancharam. 19Eu
dispersei-os entre as nações, e eles foram espalhados pelos países. Julguei-os
de acordo com sua conduta e suas más ações. 20Quando eles chegaram às
nações para onde foram, profanaram o meu santo nome; pois deles se comentava: 'Esse
é o povo do Senhor; mas tiveram de sair do seu país!` 21Então
eu tive pena do meu santo nome que a casa de Israel estava profanando entre as
nações para onde foi. 22Por isso, dize à casa de Israel: Assim
fala o Senhor Deus: Não é por causa de vós que eu vou agir, casa de Israel, mas
por causa do meu santo nome, que profanastes entre as nações para onde fostes. 23Vou
mostrar a santidade do meu grande nome, que profanastes no meio das nações. As
nações saberão que eu sou o Senhor. - oráculo do Senhor Deus - quando eu
manifestar minha santidade à vista delas por meio de vós. 24Eu vos
tirarei do meio das nações, vos reunirei de todos os países, e vos conduzirei
para a vossa terra. 25Derramarei sobre vós uma água pura, e sereis
purificados. Eu vos purificarei de todas as impurezas e de todos os ídolos. 26Eu vos
darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós. Arrancarei do
vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne; 27porei o
meu espírito dentro de vós e farei com que sigais a minha lei e cuideis de
observar os meus mandamentos. 28Habitareis no país que dei a vossos
pais. Sereis o meu povo e eu serei o vosso Deus. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 30/03/2013
Marcos
16,1-7
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos: 1Quando
passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, compraram
perfumes para ungir o corpo de Jesus. 2E bem
cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. 3E diziam entre si: 'Quem rolará para
nós a pedra da entrada do túmulo?' 4Era uma
pedra muito grande. Mas, quando olharam, viram que a pedra já tinha sido
retirada. 5Entraram, então, no
túmulo e viram um jovem, sentado do lado direito, vestido de branco. E ficaram
muito assustadas. 6Mas o
jovem lhes disse: 'Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré, que foi
crucificado? Ele ressuscitou. Não está aqui. Vede o lugar onde o puseram. 7Ide, dizei a seus discípulos e a
Pedro que ele irá à vossa frente, na Galiléia. Lá vós o vereis, como ele mesmo
tinha dito'. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
sexta-feira, 29 de março de 2013
Santo do dia 29/03/2013: São Segundo de Asti e Santos Jonas e Barachiso
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São Segundo de Asti
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Santos Jonas e Barachiso |
Segundo era um soldado pagão, filho de nobres, nascido em
Asti, norte da Itália, no final do século I e profundo admirador dos mártires
cristãos, que o intrigavam pelo heroísmo e pela fé em Cristo. Chegava a
visitá-los nos cárceres de Asti, conversando muito com todos, quantos pudesse.
Consta dos registros da Igreja, que foi assim que tomou conhecimento da Palavra
de Cristo, aprendendo especialmente com o mártir Calógero de Bréscia, com o
qual se identificou, procurando-o para conversar inúmeras vezes. Além disso,
Segundo era muito amigo do prefeito de Asti, Saprício, e com ele viajou para
Tortona, onde corria o processo do bispo Marciano, o primeiro daquela diocese. Sem
que seu amigo político soubesse, Segundo teria estado com o mártir e este
encontro foi decisivo para a sua conversão. Entretanto, esta só aconteceu mesmo
durante outra viagem, desta vez a Milão, onde visitou no cárcere os cristãos
Faustino e Jovita. Tudo o que se sabe dessa conversão está envolto em muitas
tradições cristãs. Os devotos dizem que Segundo teria sido levado à prisão por
um anjo, para lá receber o batismo através das mãos daqueles mártires. A água
necessária para a cerimônia teria vindo de uma nuvem. Logo depois, uma pomba
teria lhe trazido a Santa Comunhão. Depois disso, aconteceu o prodígio mais
fascinante, narrado através dos séculos, da vida deste santo, que conta como
ele conseguiu atravessar a cavalo o Pó, sem se molhar, para levar a Eucaristia,
que lhe fora entregue por Faustino e Jovita para ser dada ao bispo Marciano,
antes do martírio. O Pó é um rio imponente, tanto nas cheias, quanto nas
baixas, minúsculo apenas no nome formado por duas letras, possui mil e
quinhentos metros cúbicos de volume d'água por segundo, nos seiscentos e
cinqüenta e dois quilômetros de extensão, um dos mais longos da Itália. Passado
este episódio extraordinário, Saprício, o prefeito, soube finalmente da
conversão de seu amigo. Tentou de todas as formas fazer Segundo abandonar o
cristianismo, mas, não conseguiu, mandou então que o prendessem, julgassem e
depois de torturá-lo deixou que o decapitassem. Era o dia 30 de março do ano
119. No local do seu martírio foi erguida uma igreja onde, num relicário de prata,
se conservam as suas relíquias mortais. Uma vida cercada de tradições,
prodígios, graças e sofrimentos foi o legado que nos deixou São Segundo de
Asti, que é o padroeiro da cidade de Asti e de Ventimilha, cujo culto é muito
popular no norte da Itália e em todo o mundo católico que o celebra no dia 29
de março.
Santos Jonas e Barachiso
A narrativa do martírio sofrido pelos irmãos cristãos, Jonas
e Barachiso, persas da cidade de Beth-Asa, em 327, é uma das páginas mais
violentas do sofrimento católico. Entretanto, a descrição das torturas
infligidas aos irmãos foi registrada por um pagão, o comandante da cavalaria do
mandante imperador sanguinário. Além do martírio, pouco se sabe da vida deles,
bem como suas origens. A biografia conhecida dos dois, começa quando visitaram
cristãos encarcerados na cidade de Hubahan. A Igreja da Pérsia sofria na época
uma das mais cruéis perseguições de que se tem notícia, decretada e comandada
pelo imperador Sapor. Jonas e Barachiso resolveram enfrentar os perigos para
consolar os cristãos que, dias depois, seriam martirizados. Só naquela prisão,
haviam nove condenados à morte. Por sua atitude, ambos, foram presos e levados
à presença do juiz. Aí começou a descrição de todo o terror. Como se negaram a
adorar o rei, o sol e a lua, falsos deuses, o juiz mandou separá-los para
tentar enganar os irmãos. Barachiso foi colocado no calabouço, enquanto Jonas
era barbaramente açoitado. Depois, teve os pés atados e foi jogado nas águas
cobertas de gelo. O juiz chamou então Barachiso e relatou as torturas de Jonas,
dizendo-lhe que seu irmão tinha sacrificado aos deuses. Barachiso não acreditou
e fez um discurso tão eloqüente em defesa do cristianismo, que o juiz ordenou
que seu processo continuasse somente à noite, longe do público, temeroso de que
suas palavras acabassem convertendo ali mesmo alguns pagãos. Como castigo,
mandou que colocassem ferros em brasa em seus braços. Os torturadores lhe
deitaram chumbo derretido pelas narinas e olhos. Foi devolvido ao calabouço,
pendurado por um dos pés. No dia seguinte, o juiz tentou a mesma tática com
Jonas, depois de mandar tirá-lo das águas geladas. Disse que Barachiso tinha
abandonado sua religião. Este também não acreditou e respondeu com outro
discurso fervoroso. Em contrapartida, os torturadores cortaram-lhe as mãos e os
pés, arrancaram-lhe a língua e o couro cabeludo, jogaram seu corpo no piche em
ebulição, depois cortaram seu corpo em pedaços e jogaram numa cisterna. Quanto
a Barachiso, bateram-lhe com ferros pontiagudos, deitaram-lhe piche e enxofre
ferventes pela boca, e o maltrataram até que não desse mais sinais de vida.
Realmente, trata-se de uma página chocante do cristianismo dos primeiros
tempos, mas importante e cujo registro se faz necessário, para que continue
preservada no conhecimento dos católicos dos nossos tempos. De maneira que se
compreenda como a fé em Cristo sobrevive a todos os suplícios psicológicos e de
sangue através dos séculos para a glória na eternidade de Jesus, o Redentor da
Humanidade.
Oração do dia 29/03/2013
Pai, confirma minha condição de discípulo do Reino instaurado
por Jesus na história humana, fazendo-me acreditar sempre mais na força da
justiça e do amor. Amém!
Deus nos fala dia 29/03/2013
A confiança e a perseverança do Servo Sofredor, que
se entregou sem reservas nas mãos daquele que o libertou da morte, fazem-nos
lembrar a determinação e a coragem de Jesus Cristo em sua oferta na cruz.
Lembremo-nos dos “crucificados” de nossos dias!
Leitura do dia 29/03/2013
Primeira Leitura
Isaías 52,13—53,12
Leitura Livro do profeta Isaías: 13Ei-lo,
o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim
como muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão desfigurado ele estava que não parecia
ser um homem ou ter aspecto humano —, 15do mesmo modo ele
espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio,
vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram. 53,1”Quem
de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do
Senhor? 2Diante
do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não
tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos
agradasse. 3Era
desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de
sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não
fazíamos caso dele. 4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades
e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado
por Deus e humilhado! 5Mas ele foi ferido por causa de nossos
pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o
preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura. 6Todos
nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o
Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós. 7Foi
maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro
ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. 8Foi
atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história
de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu
povo foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um
túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade
em suas palavras. 10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo
sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito
a vontade do Senhor. 11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma
ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando
sobre si suas culpas. 12Por isso, compartilharei com ele
multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois
entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade,
resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores. Palavra do
Senhor.
— Graças a Deus!
Segunda Leitura
Hebreus 4,14-16; 5,7-9
Leitura da Carta aos Hebreus: Irmãos: 14Temos
um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por
isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com
efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas,
pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos
então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia
e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. 5,7Cristo,
nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e
lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa
de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que
significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na
consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que
lhe obedecem. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo João 18,1-19,42
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele
tempo: 1Jesus saiu com os
discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde
ele entrou com os discípulos. 2Também
Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os
seus discípulos. 3Judas
levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes
e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então
Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
'A quem procurais?' 5Responderam:
'A Jesus, o nazareno'. Ele disse: 'Sou eu'. Judas, o traidor, estava junto com
eles. 6Quando Jesus disse: 'Sou
eu', eles recuaram e caíram por terra. 7De novo
lhes perguntou: 'A quem procurais?' Eles responderam: 'A Jesus, o nazareno'. 8Jesus respondeu: 'Já vos disse que
sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem'. 9Assim se realizava a palavra que
Jesus tinha dito: 'Não perdi nenhum daqueles que me confiaste'. 10Simão Pedro, que trazia uma espada
consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha
direita. O nome do servo era Malco. 11Então
Jesus disse a Pedro: 'Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que
o Pai me deu?' Conduziram Jesus primeiro a Anás. 12Então,
os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o
amarraram. 13Conduziram-no primeiro a
Anás, que era o sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o
conselho: 'É preferível que um só morra pelo povo'. 15Simão
Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do sumo
sacerdote e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote. 16Pedro
ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo
sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para
dentro. 17A criada que guardava a
porta disse a Pedro: 'Não pertences também tu aos discípulos desse homem?' Ele
respondeu: 'Não'. 18Os
empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam-se aquecendo, pois fazia
frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto,
o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu
ensinamento. 20Jesus
lhe respondeu: 'Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no
Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos
que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse.' 22Quando
Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo: 'É
assim que respondes ao sumo sacerdote?' 23Respondeu-lhe
Jesus: 'Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?' 24Então, Anás enviou Jesus amarrado
para Caifás, o sumo sacerdote. Não és tu
também um dos discípulos dele? Pedro negou: 'Não! 25Simão
Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: 'Não és tu, também, um
dos discípulos dele?' Pedro negou: 'Não!' 26Então
um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado
a orelha, disse: 'Será que não te vi no jardim com ele?' 27Novamente
Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou.
O meu reino não é deste mundo. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio
do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não
ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então
Pilatos saiu ao encontro deles e disse: 'Que acusação apresentais contra este
homem?' 30Eles responderam: 'Se
não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!' 31Pilatos
disse: 'Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei.' Os judeus lhe
responderam: 'Nós não podemos condenar ninguém à morte'. 32Assim
se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer.
33Então Pilatos entrou de novo no
palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: 'Tu és o rei dos judeus?' 34Jesus respondeu:'Estás dizendo isto
por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim?' 35Pilatos
falou: 'Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a
mim. Que fizeste?'. 36Jesus
respondeu: 'O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os
meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu
reino não é daqui.' 37Pilatos
disse a Jesus: 'Então tu és rei?' Jesus respondeu: 'Tu o dizes: eu sou rei. Eu
nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que
é da verdade escuta a minha voz.' 38Pilatos
disse a Jesus: 'O que é a verdade?' Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos
judeus, e disse-lhes: 'Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas
existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que
vos solte o rei dos Judeus?' 40Então,
começaram a gritar de novo: 'Este não, mas Barrabás!' Barrabás era um bandido. Viva o rei dos judeus! 19,1Então
Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados
teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus. Vestiram-no
com um manto vermelho, 3aproximavam-se
dele e diziam:'Viva o rei dos judeus!' E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos
judeus: 'Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não
encontro nele crime algum.' 5Então
Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos
disse-lhes: 'Eis o homem!' 6Quando
viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar: 'Crucifica-o!
Crucifica-o!' Pilatos respondeu: 'Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu
não encontro nele crime algum.' 7Os
judeus responderam: 'Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque
se fez Filho de Deus'. 8Ao ouvir
estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou
outra vez no palácio e perguntou a Jesus: 'De onde és tu?' Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse: 'Não me
respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te
crucificar?' 11Jesus
respondeu: 'Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada
do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior.' Fora! Fora!
Crucifica-o! 12Por
causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: 'Se soltas
este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se
contra César'. 13Ouvindo
estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no
lugar chamado 'Pavimento', em hebraico 'Gábata'. 14Era
o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
'Eis o vosso rei!' 15Eles,
porém, gritavam: 'Fora! Fora! Crucifica-o!' Pilatos disse: 'Hei de crucificar o
vosso rei?' Os sumos sacerdotes responderam: 'Não temos outro rei senão César'.
16Então Pilatos entregou Jesus para
ser crucificado, e eles o levaram. Ali o crucificaram, com outros dois. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu
para o lugar chamado 'Calvário', em hebraico 'Gólgota'. 18Ali
o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um
letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: 'Jesus o Nazareno, o Rei dos
Judeus'. 20Muitos judeus puderam
ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da
cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos
judeus disseram a Pilatos: 'Não escrevas 'O Rei dos Judeus', mas sim o que ele
disse: 'Eu sou o Rei dos judeus'.' 22Pilatos
respondeu: 'O que escrevi, está escrito'. Repartiram entre si as minhas vestes.
23Depois que crucificaram Jesus, os
soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto
à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. 24Disseram então entre si: 'Não vamos
dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será'. Assim se cumpria a
Escritura que diz: 'Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre
a minha túnica'. Assim procederam os soldados. Este é o teu filho. Esta é a tua
mãe. 25Perto
da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas,
e Maria Madalena. 26Jesus,
ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
'Mulher, este é o teu filho'. 27Depois
disse ao discípulo: 'Esta é a tua mãe'. Daquela hora em diante, o discípulo a
acolheu consigo. Tudo está consumado. 28Depois disso, Jesus, sabendo que
tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
'Tenho sede'. 29Havia
ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de
vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele
tomou o vinagre e disse: 'Tudo está consumado'. E, inclinando a cabeça,
entregou o espírito. E logo saiu sangue
e água. 31Era o dia da preparação
para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante
o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos
que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as
pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo
que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas
um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que viu, dá testemunho e seu
testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também
acrediteis. 36Isso aconteceu para
que se cumprisse a Escritura, que diz: 'Não quebrarão nenhum dos seus ossos'. 37E outra Escritura ainda diz: 'Olharão
para aquele que transpassaram'. Envolveram
o corpo de Jesus com os aromas, em faixas de linho. 38Depois
disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus - mas às escondidas, por
medo dos judeus - pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos
consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou
também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido a Jesus de noite. Trouxe uns
trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então
tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como
os judeus costumam sepultar. 41No
lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo,
onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por
causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que
colocaram Jesus. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
quinta-feira, 28 de março de 2013
Santo do dia 28/03/2013: São Xisto III
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São Xisto III
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São Xisto III
Xisto chegou a adotar uma posição neutra na controvérsia
entre pelagianos e semipelagianos do sul da Gália, especialmente contra
Cassiano, sendo advertido pelo papa Zózimo. Mas reconheceu o seu erro, com a
ajuda de Agostinho, bispo de Hipona, que combatia arduamente aquela heresia, e
que lhe escrevia regularmente. Ao se tornar papa em 432, Xisto III agindo com
bastante austeridade e firmeza, nesta ocasião, Agostinho teve de lhe pedir
moderação. Foi assim, que este papa conseguiu o fim definitivo da doutrina
herege. Esta doutrina pelagiana negava o pecado original e a corrupção da
natureza humana. Também defendia a tese de que o homem, por si só, possuía a
capacidade de não pecar, dispensando dessa maneira a graça de Deus. Ele também
conduziu com sabedoria uma ação mais conciliadora em relação a Nestório,
acabando com a controvérsia entre João de Antioquia e Cirilo, patriarca de
Constantinopla, sobre a divindade de Maria. Em seguida, demonstrou a sua firme
autoridade papal na disputa com o patriarca Proclo. Xisto III teve de escrever
várias epístolas para manter o governo de Roma sobre a lliría, contra o
imperador do Oriente que queria torná-la dependente de Constantinopla, com a
ajuda deste patriarca. Depois do Concílio de Éfeso em 431, em que a Mãe de
Jesus foi aclamada Mãe de Deus, o papa Xisto III mandou ampliar e enriquecer a
basílica dedicada à Santa Mãe das Neves, situada no monte Esquilino, mais tarde
chamada Santa Maria Maior. Esta igreja é a mais antiga do Ocidente que foi
dedicada a Nossa Senhora. Desta maneira ele ofereceu aos fiéis um grande
monumento ao culto da bem-aventurada Virgem Maria, à qual prestamos um culto de
hiperdulia, ou seja, de veneração maior do que o prestado aos outros santos. Xisto
III, mandou vir da Palestina as tábuas de uma antiga manjedoura, que segundo a
tradição havia acolhido o Menino Jesus na gruta de Belém, dando origem ao
presépio. Introduziu no Ocidente a tradição da Missa do Galo celebrada na noite
de Natal, que era realizada em Jerusalém desde os primeiros tempos da Igreja.
Durante o seu pontificado, Xisto III promoveu uma intensa atividade
edificadora, reformando e construindo muitas igrejas, como a exuberante
basílica de São Lourenço em Lucina, na Itália. Morreu em 19 de agosto de 440,
deixando a indicação do sucessor, para aquele que foi um dos maiores papas dos
primeiros séculos, Leão Magno. A Igreja indicou sua celebração para o dia 28 de
março, após a última reforma oficial do calendário litúrgico.
Oração do dia 28/03/2013
Pai, ajuda-me a superar os esquemas mundanos que rompem a
fraternidade e me reduzem aos esquemas do pecado, impedindo que eu me faça
servidor do meu próximo. Amém!
Deus nos fala dia 28/03/2013
A Páscoa definitiva é a superação de toda
escravidão. Por isso, Cristo, ao se oferecer a nós como alimento, mostra-nos
que a verdadeira liberdade corresponde à nossa abertura e serviço a Deus e ao
próximo!
Leitura do dia 28/03/2013
Primeira Leitura
Êxodo 12,1-8.11-14
Livro do Êxodo: Naqueles dias: 1O Senhor
disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2”Este mês será para vós o começo dos
meses; será o primeiro mês do ano. 3Falai a toda a comunidade dos filhos
de Israel, dizendo: ‘No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por
família, um cordeiro para cada casa. 4Se a família não for bastante
numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de
acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme
o tamanho do cordeiro. 5O cordeiro será sem defeito, macho, de um
ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: 6e
devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade
de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. 7Tomareis um pouco do seu
sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerem. 8Comereis
a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. 11Assim
devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E
comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘Passagem’ do Senhor! 12E
naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os
primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra
todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. 13O sangue servirá de
sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos
atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. 14Este
dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de
celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Segunda Leitura
1 Coríntios 11,23-26
Primeira Carta de São Paulo apóstolo aos Coríntios: Irmãos:
23O
que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi
entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e
disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”. 25Do
mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a
nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em
minha memória”. 26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e
beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele
venha. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 28/03/2013
João
13,1-15
PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo, escrito por João: 1Era
antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar
deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o
fim. 2Estavam tomando a ceia. O
diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o
propósito de entregar Jesus. 3Jesus,
sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e
para Deus voltava, 4levantou-se
da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a
lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. 6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro
disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu
Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”. 8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me
lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”.
9Simão Pedro disse: “Senhor, então
lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”. 10Jesus respondeu: “Quem já se banhou
não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais
limpos, mas não todos”. 11Jesus
sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”. 12Depois de ter lavado os pés dos
discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos:
“Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me
chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto,
se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns
dos outros. 15Dei-vos o exemplo,
para que façais a mesma coisa que eu fiz. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
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