sábado, 13 de abril de 2013
Santo do dia 13/04/2013: São Martinho I, São Hermenegildo e Santa Ida
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São Martinho I
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São Hermenegildo |
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Santa Ida
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O papa Martinho I sabia que as conseqüências das atitudes que
tomou contra o imperador Constante II, no século VII, não seriam nada boas.
Nessa época, os detentores do poder achavam que podiam interferir na Igreja,
como se sua doutrina devesse submissão ao Estado. Martinho defendeu os dogmas
cristãos, por isso foi submetido a grandes humilhações e também a degradantes
torturas. Martinho nasceu em Todi, na Toscana, e era padre em Roma quando
morreu o papa Teodoro, em 649. Eleito para sucedê-lo, Martinho I passou a
dirigir a Igreja com a mão forte da disciplina que o período exigia. Para
deixar isso bem claro ao chefe do poder secular de então, assumiu mesmo antes
de ter sua eleição referendada pelo imperador. Um ano antes, Constante II tinha
publicado o documento "Tipo", que apoiava as teses hereges do cisma
dos monotelistas, os quais negavam a condição humana de Cristo, o que se opõe
às principais raízes do cristianismo. Para reafirmar essa posição, o papa
convocou, ainda, um grande Concílio, um dos maiores da história da Igreja, na
basílica de São João de Latrão, para o qual foram convidados todos os bispos do
Ocidente. Ali foram condenadas, definitivamente, todas as teses monotelistas, o
que provocou a ira mortal do imperador Constante II. Ele ordenou a seu
representante em Ravena, Olímpio, que prendesse o papa Marinho I. Querendo
agradar ao poderoso imperador, Olímpio resolveu ir além das ordens: planejou
matar Martinho. Armou um plano com seu escudeiro, que entrou no local de uma
missa em que o próprio papa daria a santa comunhão aos fiéis. Na hora de
receber a hóstia, o assassino sacou de seu punhal, mas ficou cego no mesmo
instante e fugiu apavorado. Impressionado, Olímpio aliou-se a Martinho e
projetou uma luta armada contra Constantinopla. Mas o papa perdeu sua defesa
militar porque Olímpio morreu em seguida, vitimado pela peste que se alastrava
naquela época. Com o caminho livre, o imperador Constante II ordenou a prisão
do papa Martinho I pedindo a sua transferência para que o julgamento se desse
em Bósforo, estreito que separa a Europa da Ásia, próximo a Istambul, na
Turquia. A viagem tornou-se um verdadeiro suplício, que durou quinze meses e
acabou com a saúde do papa. Mesmo assim, ao chegar à cidade, ficou exposto,
desnudo, sobre um leito no meio da rua, para ser execrado pela população.
Depois, foi mantido incomunicável num fétido e podre calabouço, sem as mínimas
condições de higiene e alimentação. Ao fim do julgamento, o papa Martinho I foi
condenado ao exílio na Criméia, sul da Rússia, e levado para lá em março de
655, em outra angustiante e sofrida viagem que durou dois meses. Ele acabou
morrendo de fome quatro meses depois, em 16 de setembro daquele ano. Foi o último
papa a ser martirizado e sua comemoração foi determinada pelo novo calendário
litúrgico da Igreja para o dia 13 de abril.
São Hermenegildo
Hermenegildo talvez seja a vítima mais conhecida da invasão
da Espanha católica pelos visigodos, por volta do ano 459. Era filho do rei
visigodo, mas despertou a ira do pai ao tornar-se católico por causa de sua
esposa, uma princesa francesa. Seu pai era Leovigildo, um impiedoso rei,
conquistador de nações e exterminador de inimigos. Após conquistar a terra, ele
tratava de acabar com a cultura e a fé locais, para dominar completamente os
povos submetidos ao seu poder. Hermenegildo foi educado, junto com o irmão
Recaredo, para pôr em prática esse plano do pai e, para isso, foram ambos
nomeados príncipes de Sevilha e Toledo, respectivamente. Mas Hermenegildo
casou-se com Ingonda, uma princesa católica de origem francesa, e esta mudou os
planos traçados para ele. Ingonda era profundamente cristã. Suas orações e
explicações do Evangelho converteram Hermenegildo. Leovigildo, irado, ameaçou
cassar seu cargo se não abandonasse a nova fé, porém ele não se dobrou. Sua
resposta está registrada para a posteridade: "Nada me custa renunciar à
coroa terrestre, se já tenho garantida a celeste". O pai dirigiu,
pessoalmente, o cumprimento da ameaça, liderando enorme exército que marchou
contra Sevilha. Prendeu o filho, esperando que os suplícios do cárcere o
fizessem abandonar o catolicismo, mas nada conseguiu. Mandou decepar a cabeça
de Hermenegildo, que pouco antes se recusara a receber a santa eucaristia das
mãos de um bispo ariano, em 13 de abril de 585. Entretanto o crime contra o
próprio filho acabou por encher Leovigildo de profundo remorso. Revendo suas
posições anos depois, converteu-se também, e a Igreja da Espanha alcançou, definitivamente,
a paz. Em 1586, o papa Sixto V declarou a festa de são Hermenegildo para o dia
do seu martírio e o indicou como padroeiro da Espanha.
Santa Ida
Ida nasceu em 1040, descendente do grande conquistador
francês Carlos Magno, filha de Godofredo, duque de Lorraine, e de Doda, também
oriunda da nobreza católica reinante. Assim sendo, recebeu educação cristã, mas
também teve de cumprir obrigações sociais da corte, e só por esse motivo não
seguiu a vida inteiramente dedicada à Deus, vestindo o hábito de religiosa. Por
vontade dos pais, teve de casar-se aos dezessete anos com Eustáquio II, conde
de Bolonha, também católico praticante. Juntos, tiveram muitos filhos:
Eustáquio III, herdeiro do condado de Bolonha; Godofredo de Bulhão, que
conquistou e foi rei de Jerusalém; e Balduíno, que sucedeu o irmão no trono da
Terra Santa. Tiveram também filhas, uma das quais tornou-se imperatriz ao
casar-se com o imperador Henrique IV. Entretanto, além da formação nas
atividades políticas e sociais, Ida e seu marido educaram todos os filhos
dentro dos rigorosos preceitos cristãos. O que surtiu um bom efeito, pois,
tornaram-se bons exemplos, promoveram dezenas de obras de caridade, à altura
das posses que tinham, socorrendo doentes, pobres abandonados, estrangeiros, viúvas
e órfãos. O grande passatempo de Ida era fazer, com as próprias mãos, as
toalhas e enfeites dos altares e ornamentos sacros para os sacerdotes. Enquanto
Eustáquio era vivo, o casal restaurou quase todas as igrejas de seus estados e
domínios, inclusive o célebre santuário de Nossa Senhora de Bolonha. Seu
diretor espiritual era o sacerdote Alberto, naquela época chamado, ainda, de
monge de Bec, região da Normandia, porque, mais tarde, também foi elevado aos
altares da Igreja. Ao se tornar viúva, Ida diminuiu sua participação nas
atividades sociais, porém na vida da Igreja só fez aumentá-la. Ela vendeu parte
de seus bens e fundou vários mosteiros com o dinheiro arrecadado, como o de
Santo Wulner de Bolonha; o de Wast, a duas milhas da cidade; o de Nossa Senhora
da Capela, perto de Calais; e o mosteiro de Samer, que se encontrava
praticamente destruído e arruinado, mas foi totalmente recuperado, voltando à
franca atividade nas mãos dos beneditinos. Há relatos de muitas graças
realizadas por ela ainda em vida. Sentindo aproximar-se o fim, santa Ida previu
a data exata de sua morte: 13 de abril de 1113. Os milagres e graças por
intercessão de seu nome continuaram a acontecer com as crescentes romarias ao
seu túmulo. Seu culto foi autorizado para o dia do seu trânsito, em 1808,
quando suas relíquias foram transferidas da catedral de Arras para a de Bayeux.
Oração do dia 13/04/2013
Pai, lança-me, cada dia, na aventura do Espírito, que me tira
do comodismo e do abatimento e me faz superar meus próprios limites. Amém!
Deus nos fala dia 13/04/2013
A Comunidade apostólica elegeu aqueles sete homens
repletos do Espírito Santo para que, na caridade ajudassem no anúncio da
Palavra. E Jesus diz aos discípulos e a nós que nele confiemos: “Sou eu! Não
tenhais medo!”
Leitura do dia 13/04/2013
Atos dos Apóstolos 6,1-7
Leitura dos Atos dos Apóstolos: 1Naqueles dias,
o número dos discípulos tinha aumentado, e os fiéis de origem grega começaram a
queixar-se dos fiéis de origem hebraica. Os de origem grega diziam que suas viúvas
eram deixadas de lado no atendimento diário. 2Então os Doze Apóstolos reuniram
a multidão dos discípulos e disseram: “Não está certo que nós deixemos a
pregação da Palavra de Deus para servir às mesas. 3Irmãos, é melhor que escolhais
entre vós sete homens de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria, e nós
os encarregaremos dessa tarefa. 4Desse modo nós poderemos dedicar-nos
inteiramente à oração e ao serviço da Palavra”. 5A proposta agradou a toda a
multidão. Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; e
também Filipe, Prócoro, Nicanor, Timon, Pármenas e Nicolau de Antioquia, um
pagão que seguia a religião dos judeus. 6Eles foram apresentados aos apóstolos, que
oraram e impuseram as mãos sobre eles. 7Entretanto, a Palavra do Senhor se
espalhava. O número dos discípulos crescia muito em Jerusalém, e grande
multidão de sacerdotes judeus aceitava a fé. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 13/04/2013
João
6,16-21
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: 16Ao cair da
tarde, os discípulos desceram ao mar. 17Entraram na
barca e foram em direção a Cafarnaum, do outro lado do mar. Já estava escuro, e
Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles. 18Soprava
um vento forte e o mar estava agitado. 19Os discípulos
tinham remado mais ou menos cinco quilômetros, quando enxergaram Jesus, andando
sobre as águas e aproximando-se da barca. E ficaram com medo. 20Mas Jesus disse: “Sou eu. Não tenhais medo”. 21Quiseram, então, recolher Jesus na barca, mas
imediatamente a barca chegou à margem para onde estavam indo. Palavra da
Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Santo do dia 12/04/2013: São José Moscati e São Júlio I
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São José Moscati
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São Júlio I
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José Moscati era de uma família ilustre e muito rica. Seu
pai, Francisco, era presidente do Tribunal de Justiça e sua mãe, Rosa de Luca,
pertencia à nobreza. Ele nasceu na cidade de Benevento, Itália, no dia 25 de
julho de 1880, e foi batizado em casa num dia de festa, a de santo Inácio de
Loyola. Em 1884, seu pai foi promovido e mudou-se para Nápoles com a família.
Lá, o pequeno José fez seu primeiro encontro com Jesus eucarístico, aos oito
anos. Naquele dia, foram lançadas as bases de sua vida eucarística, um dos
segredos da sua santidade. Devoto de Maria e da Eucaristia, com apenas
dezessete anos obrigou-se ao voto de castidade perpétua. Ativo participante da
vida paroquial, participava da missa e comungava diariamente. Sua generosidade
e caridade eram dedicadas aos pobres e doentes, especialmente aos incuráveis.
Quando seu irmão Alberto passou a sofrer de epilepsia, José passava várias
horas cuidando dele. Foi então que decidiu seguir os estudos de medicina. No
ambiente universitário, Moscati destacou-se pelo cuidado e empenho e, em 1903,
recebeu doutorado de medicina com uma tese brilhante. Desde então, a
universidade, o hospital e a Igreja se tornaram um único campo para suas atividades.
Tornou-se médico do Hospital dos Incuráveis, onde logo ganhou admiração e o
prestígio no domínio científico. Mas o luto atingiu Moscati, quando, em 1904,
seu irmão Alberto morreu. A reputação de Moscati como mestre e médico era
indiscutível. Por isso foi nomeado, oficialmente, médico responsável da
terceira ala masculina do Hospital dos Incuráveis, justamente a ala daqueles
doentes pelos quais ele se empenhava e trabalhava com afinco. No dia 12 de
abril de 1927, como de hábito, depois de ter participado da missa e recebido
Cristo eucarístico, foi para o hospital. Voltou para casa à tarde e, enquanto
atendia os pacientes, sentiu-se mal e pouco depois morreu serenamente. A
notícia de sua morte espalhou-se imediatamente e a dor se espalhou pela cidade.
No dia 16 de novembro de 1975, o papa Paulo VI proclama José Moscati
bem-aventurado. A devoção a Moscati vai aumentando cada dia mais. As graças
obtidas por sua intercessão são muitas. De 1o. a 30 de outubro de 1987, em
Roma, houve a VII Assembléia do Sínodo dos Bispos, cujo tema era: "Vocação
e missão dos leigos na Igreja e no mundo, vinte anos após o Concílio Vaticano
II". José Moscati foi um leigo que cumpriu sua missão na Igreja e no
mundo. No Sínodo, após longos exames, a Igreja comunicou que ele seria canonizado,
como um homem de fé e caridade, que assistia e aliviava os sofrimentos dos
incuráveis. No dia 25 de outubro de 1987, na praça São Pedro, em Roma, o papa
João Paulo II colocou, oficialmente, José Moscati entre os santos da Igreja.
Sua festa litúrgica foi indicada para o dia 12 de abril. Seu corpo repousa na
igreja do Menino Jesus, em Nápoles, Itália.
São Júlio I
O Martirológio Romano enumera nove santos e oito santas com
esse nome e quase todos são mártires do primeiro século do cristianismo. Mas,
hoje, celebramos Júlio, o primeiro papa a tomar este nome, e que dirigiu a
Igreja de 337 a 352. Júlio era de origem romana, filho de um certo cidadão
chamado Rústico. Viveu no período em que a Igreja respirava a liberdade
religiosa concedida pelo imperador Constantino, o Magno, em 313. Essa liberdade
oferecia ao cristianismo melhores condições de vida e expansão da religião. Por
outro lado, surgiram as primeiras heresias: donatismo, puritanismo na moral,e o
arianismo, negando a divindade de Cristo. Com a morte de Constantino, os
sucessores, infelizmente, favoreceram os partidários do arianismo. O papa Júlio
I tomou a defesa e hospedou o patriarca de Alexandria, Atanásio, o grande
doutor da Igreja, batalhador da fé no concílio de Nicéia e principal alvo do ódio
dos arianos, que o tinham expulsado da sede patriarcal. O papa Júlio I convocou
dois sínodos de bispos em que, com a condenação do semi-arianismo, Atanásio foi
reabilitado, recebendo cartas do papa que se felicitava com a Igreja de
Alexandria, baluarte da ortodoxia cristã. O papa Júlio I construiu várias
igrejas em Roma: a dos Santos Apóstolos, a da Santíssima Maria de Trastévere, e
três mandou construir nos cemitérios das vias Flavínia, Aurélia e Portuense,
respectivamente as igrejas de São Valentim, de São Calisto e de São Félix.
Cuidou da organização eclesiástica e da catequese catecumenal, ou seja, dos
adultos e mais velhos. Morreu em 352, após quinze anos de pontificado. Foi
sepultado no cemitério de Calepódio, na via Aurélia, numa igreja que ele também
havia mandado edificar. Sua veneração começou entre os fiéis a partir do século
VII. Suas relíquias, segundo a tradição, foram transladadas para a basílica de
São Praxedes a pedido do papa Pascoal I. O seu culto, que já fora autorizado,
refloresceu em 1505, quando do seu translado para a basílica da Santíssima
Maria de Trastévere, em Roma.
Oração do dia 12/04/2013
Pai, faze-me nascer de novo e renovar minha condição de
discípulo de Jesus, totalmente confiado em ti, a serviço da construção do teu
Reino. Amém!
Deus nos fala dia 12/04/2013
Eles saíram muito contentes, por terem sido
considerados dignos de injurias por causa do nome de Jesus. Jesus manifestou o
amor generoso, tendo compaixão da multidão, multiplicando os pães:
distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam!
Leitura do dia 12/04/2013
Atos dos Apóstolos 5,34-42
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 34um fariseu
chamado Gamaliel, levantou-se no Sinédrio. Era mestre da Lei e todo o povo o
estimava. Gamaliel mandou que os acusados saíssem por um instante. 35Depois disse:
“Homens de Israel, vede bem o que estais para fazer contra esses homens. 36Algum tempo
atrás apareceu Teudas, que se fazia passar por uma pessoa importante, e a ele
se juntaram cerca de quatrocentos homens. Depois ele foi morto e todos os que o
seguiam debandaram, e nada restou. 37Depois dele, no tempo do recenseamento,
apareceu Judas, o galileu, que arrastou o povo atrás de si. Contudo, também ele
morreu e todos os seus seguidores se dispersaram. 38Quanto ao que está acontecendo
agora, dou-vos um conselho: não vos preocupeis com esses homens e deixai-os ir
embora. Porque, se este projeto ou esta atividade é de origem humana será
destruído. 39Mas,
se vem de Deus, vós não conseguireis eliminá-los. Cuidado para não vos pordes
em luta contra Deus!” E os membros do Sinédrio aceitaram o parecer de Gamaliel.
40Chamaram
então os apóstolos, mandaram açoitá-los, proibiram que eles falassem em nome de
Jesus, e depois os soltaram. 41Os apóstolos saíram do Conselho muito contentes
por terem sido considerados dignos de injúrias, por causa do nome de Jesus. 42E cada dia,
no Templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e anunciar o evangelho de
Jesus Cristo. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 12/04/2013
João
6,1-15
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, 1Jesus
foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque via os
sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se
aí, com seus discípulos. 4Estava próxima
a Páscoa, a festa dos judeus. 5Levantando os
olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse
a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo
sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe
respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a
cada um”. 8Um dos discípulos, André, o irmão
de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um
menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta
gente?” 10Jesus disse: “Fazei sentar as
pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente,
cinco mil homens. 11Jesus tomou
os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto
queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos
ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que
sobraram, para que nada se perca!” 13Recolheram os
pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que
haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha
realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele
que deve vir ao mundo”. 15Mas, quando
notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de
novo, sozinho, para o monte. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Santo do dia 11/04/2013: Santa Gema Galgani, Santo Estanislau e Helena Guerra
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Santa Gema Galgani
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Santo Estanislau |
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Helena Guerra |
Ao nascer, em 12 de março de 1878, na pequena Camigliano,
perto de Luca, na Itália, Gema recebeu esse nome, que em italiano significa
jóia, por ser a primeira menina dos cinco filhos do casal Galgani, que foi
abençoado com um total de oito filhos. A família, muito rica e nobre, era
também profundamente religiosa, passando os preceitos do cristianismo aos
filhos desde a tenra idade. Gema Galgani teve uma infância feliz, cercada de
atenção pela mãe, que lhe ensinava as orações e o catecismo com alegria,
incutindo o amor a Jesus na pequena. Ela aprendeu tão bem que não se cansava de
recitá-las e pedia constantemente à mãe que lhe contasse as histórias da vida
de Jesus. Mas essa felicidade caseira terminou aos sete anos. Sua mãe morreu
precocemente e sua ausência também logo causou o falecimento do pai. Órfã, caiu
doente e só suplantou a grave enfermidade graças ao abrigo encontrado no seio
de uma família de Luca, também muito católica, que a adotou e cuidou de sua
formação. Conta-se que Gema, com a tragédia da perda dos pais, apegou-se ainda
mais à religião. Recebeu a primeira eucaristia antes mesmo do tempo marcado
para as outras meninas e levava tão a sério os conceitos de caridade que
dividia a própria merenda com os pobres. Demonstrava, sempre, vontade de
tornar-se freira e tentou fazê-lo logo depois que Nossa Senhora lhe apareceu em
sonho. Pediu a entrada no convento da Ordem das Passionistas de Corneto, mas a
resposta foi negativa. Muito triste com a recusa, fez para si mesma os
juramentos do serviço religioso, os votos de castidade e caridade, e fatos
prodigiosos começaram a ocorrer em sua vida. Quando rezava, Gema era
constantemente vista rodeada de uma luz divina. Conversava com anjos e recebia
a visita de são Gabriel, de Nossa Senhora das Dores passionista, como ela
desejara ser. Logo lhe apareceram no corpo os estigmas de Cristo, que lhe
trouxeram terríveis sofrimentos, mas que era tudo o que ela mais desejava.
Entretanto, fisicamente fraca, os estigmas e as penitências que se
auto-infligia acabaram por consumir sua vida. Gema Galgani morreu muito doente,
aos vinte e cinco anos, no Sábado Santo, dia 11 de abril de 1903.
Imediatamente, começou a devoção e veneração à "Virgem de Luca", como
passou a ser conhecida. Estão registradas muitas graças operadas com a
intercessão de Gema Galgani, que foi canonizada em 1940 pelo papa Pio XII, que
a declarou modelo para a juventude da Igreja, autorizando sua festa litúrgica
para o dia de sua morte.
Santo Estanislau
Estanislau foi martirizado por um amigo, por não tê-lo
apoiado contra os preceitos católicos, mesmo na condição de rei. Tão
disciplinado era o bispo que exigia essa mesma disciplina de seu rebanho, que
nem o cargo soberano do infrator o fez calar-se, pagando por isso com a própria
vida. Estanislau era polonês, nasceu na Cracóvia, em Szczepanowa, no ano 1030.
Seus pais eram pobres, mas encontraram nos monges beneditinos uma forma de dar
educação moral e espiritual ao filho. Assim, quando terminou os estudos
básicos, Estanislau conseguiu seguir e concluir o ensino superior na Bélgica,
na célebre Escola de Liège. Voltando à sua terra natal, sua atuação como
sacerdote ficou marcada e registrada pelo zelo pastoral e pelas benéficas
iniciativas realizadas com caridade e inteligência. A conseqüência natural foi
sua designação para o posto de bispo da Cracóvia pelo papa Alexandre II.
Decisão que contou com o apoio não só do clero, como também de toda a
população, inclusive do próprio rei Boleslau II. O rei admirava Estanislau e,
nos primeiros anos, apoiou-o no trabalho incansável de evangelização em toda a
região, assim como na formação do clero local, o qual preparou para substituir
os monges beneditinos na administração da Igreja polonesa. Mas Estanislau
também apoiava o rei em suas melhores ações. Afinal, Boleslau também foi
descrito, na história, como um soberano que alargou e consolidou as fronteiras
do seu jovem país, além de ter valorizado grandemente as terras de sua pátria,
com a reforma fundiária que implantou, acompanhada de mudanças políticas e
econômicas muito favoráveis ao povo. Entretanto o rei apaixonou-se por uma bela
matrona, Cristina, que era casada com Miecislau, outro nome polonês histórico.
Apesar dos conselhos de Estanislau e de sua exigência de que os preceitos
católicos do casamento fossem respeitados, Boleslau não se conformou em ficar
sem sua amada. Simplesmente, mandou raptá-la. O bispo ameaçou excomungá-lo, mas
o rei não recuou. Estanislau cumpriu a ameaça e Boleslau, enfurecido, ordenou a
execução do religioso, comandando em pessoa a invasão da igreja de São Miguel,
na Cracóvia, onde Estanislau celebrava uma missa. Porém os guardas, impedidos
por uma força misteriosa, não conseguiram se aproximar do bispo, tendo o rei de
assassiná-lo com as próprias mãos. Estanislau foi trucidado no dia 11 de abril
de 1079. Imediatamente, passou a ver venerado pelo povo polonês, sendo
canonizado em 1253. Seu culto, até hoje, é muito difundido na Europa e na
América.
Helena Guerra
Helena Guerra nasceu em Luca, Itália, em 23 de junho de 1835.
Extremamente estudiosa, aprendeu em casa italiano, francês, latim, música e
pintura. Aos dezenove anos, foi trabalhar como enfermeira entre os doentes de
cólera e, aos vinte e dois anos, contraiu uma doença que a prendeu ao leito por
quase oito anos. Nessa época, passou a estudar os Padres da Igreja, ou seja, os
grandes teólogos e santos que contribuíram para o desenvolvimento da doutrina
da Igreja católica. Mesmo debilitada, criou um grupo de "amizade
espiritual" entre seus visitantes, projetando uma forma de vida
contemplativa. Em 1870, assistiu a uma das sessões do Concílio Vaticano I e
voltou para Luca, criando, ali, uma comunidade feminina, dedicada a santa Zita,
de vida muito ativa e voltada à educação dos jovens. Em sua comunidade, não
haviam votos, era constituída de voluntárias do ramo da educação. Helena
dirigia todos por meio de seus escritos, pequenos livros que ela preparava para
orientar e aprofundar a fé cristã. Nessa comunidade, foi acolhida, por um certo
tempo, durante o qual fez a sua primeira eucaristia, a futura santa Gema
Galgani, em 1887. Mais tarde, o instituto foi reconhecido pela Igreja como uma
congregação religiosa, tornando Helena sua fundadora. Helena decidiu, então,
adotar uma missão para a sua nova congregação. Durante muitos anos, havia
pensado nisso e agora decidiu colocar em prática o seu desejo de conduzir os
fiéis para o conhecimento e para o amor ao Espírito Santo, o Espírito da
verdade plena. Helena escreveu ao papa Leão XIII, e pediu fervorosamente para
um "retorno ao Espírito", que, no século seguinte, foi vivamente
anunciado e celebrado pela Igreja. Três documentos pontificais, entre 1895 e
1902, convidaram todo o mundo católico a refletir sobre o tema. O papa Leão
XIII deu às irmãs de Helena o nome de "Obreiras do Espírito Santo",
como um claro sinal de seu apoio a essa missão. Se sua mensagem foi entendida
em Roma, o mesmo não aconteceu em Luca, na sua própria casa. As irmãs se
mostraram contra Helena e contra suas idéias, retirando-a da direção da
congregação, causando-lhe muita humilhação. Entretanto, Helena não reagiu.
Confortada pelas companheiras ainda fiéis, ela manteve em seu coração o exemplo
de amor que sempre soube oferecer. No dia 11 de abril de 1914, um Sábado Santo,
depois de receber o hábito de Obreira do Espírito Santo, Helena Guerra faleceu.
Seu corpo foi sepultado em Luca, na igreja de Santo Agostinho. Em 1959, o papa
João XXIII proclamou-a beata e autorizou o seu culto a ser celebrado no dia de
seu trânsito.
Oração do dia 11/04/2013
Pai, abre todas as portas que me mantém fechado no medo e na
insegurança, para que eu vá ao encontro do mundo a ser evangelizado. Amém!
Deus nos fala dia 11/04/2013
Os apóstolos, mesmo com a dureza da perseguição,
não deixavam de testemunhar e de anunciar Jesus Cristo ressuscitado. E já
sabemos que o encontro com Cristo é sempre decisivo, pois nos encontramos com o
Salvador de nossa humanidade. Acolhamos a Palavra do Senhor!
Leitura do dia 11/04/2013
Atos dos Apóstolos 5,27-33
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 27eles levaram
os apóstolos e os apresentaram ao Sinédrio. O sumo sacerdote começou a
interrogá-los, 28dizendo:
“Nós tínhamos proibido expressamente que vós ensinásseis em nome de Jesus.
Apesar disso, enchestes a cidade de Jerusalém com a vossa doutrina. E ainda nos
quereis tornar responsáveis pela morte desse homem!” 29Então Pedro e os outros
apóstolos responderam: “É preciso obedecer a Deus, antes que aos homens. 30O Deus de
nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós matastes, pregando-o numa cruz. 31Deus, por seu
poder, o exaltou, tornando-o Guia Supremo e Salvador, para dar ao povo de
Israel a conversão e o perdão dos seus pecados. 32E disso somos testemunhas, nós e
o Espírito Santo, que Deus concedeu àqueles que a Ele obedecem”. 33Quando
ouviram isto, ficaram furiosos e queriam matá-los. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 11/04/2013
João
3,31-36
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: 31“Aquele que
vem do alto está acima de todos. O que é
da terra, pertence à terra e fala das coisas da terra. Aquele que vem do céu
está acima de todos. 32Dá testemunho
daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. 33Quem aceita o seu testemunho atesta que Deus é
verdadeiro. 34De fato, aquele que Deus enviou
fala as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o espírito sem medida. 35O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão. 36Aquele que acredita no Filho possui a vida
eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus
permanece sobre ele”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Santo do dia 10/04/2013: Santa Madalena de Canossa e São Macário da Antioquia
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Santa Madalena de Canossa
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São Macário da Antioquia |
Madalena Gabriela Canossa nasceu no dia 1º de março de 1774
na cidade italiana de Verona, que pertencia à sua nobre e influente família.
Seu pai faleceu quando tinha cinco anos. Sua mãe abandonou os filhos para se
casar novamente. As crianças foram entregues aos cuidados de uma péssima
instituição e Madalena adoeceu várias vezes. Por essas etapas dolorosas, Deus a
guiou por estradas imprevisíveis. Aos dezessete anos, desejou consagrar sua
vida a Deus e por duas vezes tentou a experiência do Carmelo. Mas sentiu que
não era esta a sua vida. Retornou para a família, guardando secretamente no
coração a sua vocação. No palácio, aceitou a administração do vasto patrimônio
familiar, surpreendendo a todos com seu talento para os negócios. Entretanto,
nunca se interessou pelo matrimônio. Os tristes acontecimentos do século,
políticos, sociais e eclesiais, marcados pelas repercussões da Revolução
Francesa, bem como as alternâncias dos vários imperadores estrangeiros na
região italiana, deixavam os rastros na devastação e no sofrimento humano,
enchendo a sua cidade de pobres e menores abandonados. Em 1801, duas
adolescentes pobres e abandonadas pediram abrigo em seu palácio. Ela não só as
abrigou como recolheu muitas outras. Pressentiu que este era o caminho do
espírito e descobriu no Cristo Crucificado o ponto central de sua
espiritualidade e de sua missão. Abriu o palácio dos Canossa e fez dele não uma
hospedaria, mas uma comunidade de religiosas, mesmo contrariando seus
familiares. Sete anos depois, superou as últimas resistências de sua família,
deixando em definitivo o palácio. Madalena foi para o bairro mais pobre de
Verona, para concretizar seu ideal de evangelização e de promoção humana,
fundando a congregação das Filhas da Caridade, para a formação de religiosas
educadoras dos pobres e necessitados. Seguindo o exemplo de Maria, a Mãe
Dolorosa, ela deixou que o espírito a guiasse até os pobres de outras cidades italianas.
Em poucos anos as fundações se multiplicaram, e a família religiosa cresceu a
serviço de Cristo. Madalena escreveu as Regras da Congregação das Filhas da
Caridade em 1812, as quais, após dezesseis anos, foram aprovadas pelo papa Leão
XII. Mas só depois de várias tentativas mal-sucedidas Madalena conseguiu dar
andamento para a Congregação masculina, como havia projetado inicialmente. Foi
em 1831, na cidade de Veneza, o primeiro oratório dos Filhos da Caridade para a
formação cristã dos jovens e adultos. Ela encerrou sua fecunda existência
terrena numa Sexta-Feira da Paixão. Morreu em Verona, assistida pelas Filhas,
no dia 10 de abril de 1835. As congregações foram para o Oriente em 1860.
Atualmente, estão presentes nos cinco continentes e são chamados de irmãs e
irmãos canossianos. Em 1988, o papa João Paulo II proclamou-a santa Madalena de
Canossa, determinando o dia de sua morte para seu culto litúrgico.
São Macário da Antioquia
Macário recebeu esse nome por causa de seu tio e padrinho de
batismo: o bispo de Antioquia. Mas dele não herdou apenas o nome, como também
sua religiosidade e o destino: ser líder e ocupar um posto importante na
Igreja. Macário nasceu na Armênia, no final do primeiro milênio, foi educado
sob a orientação do tio-padrinho e cresceu preparando-se com esmero para
tornar-se um sacerdote, o que aconteceu assim que atingiu a idade necessária.
Também não causou nenhuma surpresa sua indicação para suceder o tio como bispo.
Nesse posto, Macário realizou o apostolado que depois seria a causa de sua
canonização. Pregava diariamente, visitava todos os hospitais confortando os
doentes e dividindo tudo o que tinha com os pobres. O que resultou disso foi a
conversão constante de pagãos. Ainda nessa fase, conta a tradição que aconteceu
um prodígio presenciado por muitos: Macário, quando se ajoelhava para rezar,
ficava tão emocionado que levava constantemente, entre as mãos, um pano para
enxugar as lágrimas. Um leproso teria aplicado esse pano ainda úmido sobre suas
feridas e se curado da terrível doença. Bastou para que, diariamente, uma
multidão de doentes procurasse a casa do bispo Macário para receber sua bênção.
Assim, outras graças se sucederam. Porém a fama desagradava o humilde bispo.
Ele, então, empossou um substituto para a diocese, o padre Eleutério, e buscou
a solidão. Na companhia de quatro sacerdotes, viajou como penitente à Terra
Santa, peregrinou aos lugares sagrados e passou a pregar. Converteu centenas de
muçulmanos e com isso provocou a ira dos poderosos. Preso e torturado, foi deixado
à noite pregado por enormes pregos que perfuravam seus pés e mãos, no chão de
uma cela, numa espécie de crucificação. Entretanto, durante a noite, um anjo
apareceu na cela e libertou Macário dos pregos. As portas da prisão se abriram
sozinhas e ele ganhou a liberdade. Assim dizem os escritos da tradição cristã.
Macário ainda evangelizou e praticou curas na Alemanha, Bélgica, Holanda e
Itália. Foi por essa época que teria apagado um incêndio em Malines, Bélgica,
ao fazer o sinal da cruz. Terminou seus dias no convento dos agostinianos de
São Bavo, em Ghent, também na Bélgica, mas decidiu que morreria em sua terra
natal. Mesmo gravemente doente, conseguiu fazer a viagem de volta enfrentando
pelo caminho a peste, que dizimava populações. Sua história se fecha com outro
fato prodigioso: comunicou aos companheiros que seria a última vítima da peste.
E tudo aconteceu como ele dissera. Depois que o bispo Macário morreu, em 10 de
abril de 1012, ninguém mais perdeu a vida por causa daquele mal contagioso. Sua
festa litúrgica ocorre no dia do seu trânsito, sendo considerado o padroeiro
das grandes epidemias.
Oração do dia 10/04/2013
Pai, livra-me da incredulidade que me impede de ser
proclamador da ressurreição de teu Filho Jesus, por quem nos é oferecida a tua
salvação. Amém!
Deus nos fala dia 10/04/2013
Deus intervém em favor dos apóstolos aprisionados.
O Anjo é o mensageiro divino que os liberta, pois Deus está a seu favor. E o
Cristo é a luz da salvação que nos ilumina, e quem age conforme a verdade dela
se aproxima!
Leitura do dia 10/04/2013
Atos dos Apóstolos 5,17-26
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 17levantaram-se
o sumo sacerdote e todos os do seu partido — isto é, o partido dos saduceus — 18cheios de
raiva e mandaram prender os apóstolos e lançá-los na cadeia pública. 19Porém,
durante a noite, o anjo do Senhor abriu as portas da prisão e os fez sair,
dizendo: 20“Ide
falar ao povo, no Templo, sobre tudo o que se refere a este modo de viver”. 21Eles
obedeceram e, ao amanhecer, entraram no Templo e começaram a ensinar. O sumo
sacerdote chegou com seus partidários e convocou o Sinédrio e o Conselho
formado pelas pessoas importantes do povo de Israel. Então mandaram buscar os
apóstolos na prisão. 22Mas, ao chegarem à prisão, os servos não os encontraram e voltaram
dizendo: 23”Encontramos
a prisão fechada, com toda segurança, e os guardas estavam a postos na frente
da porta. Mas, quando abrimos a porta, não encontramos ninguém lá dentro”. 24Ao ouvirem
essa notícia, o chefe da guarda do Templo e os sumos sacerdotes não sabiam o
que pensar e perguntavam-se o que poderia ter acontecido. 25Chegou alguém
que lhes disse: “Os homens que vós pusestes na prisão estão no Templo
ensinando o povo!” 26Então o chefe da guarda do Templo saiu com os guardas e
trouxe os apóstolos, mas sem violência, porque eles tinham medo que o povo os
atacasse com pedras. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 10/04/2013
João
3,16-21
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: 16Deus amou
tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que
nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus
não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo
seja salvo por ele. 18Quem nele crê
não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no
nome do Filho unigênito. 19Ora, o
julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à
luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica
o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam
denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade
aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em
Deus. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
terça-feira, 9 de abril de 2013
Santo do dia 09/04/2013: Santa Maria de Cléofas
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Santa Maria de Cléofas
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Santa Maria de Cléofas
Maria de Cléofas, também chamada "de Cléopas", ou
ainda "Clopas". É destas três formas que consta dos evangelhos o nome
de seu marido, Cléofas Alfeu, irmão do carpinteiro José. Maria de Cléofas era,
portanto, cunhada da Virgem Maria e mãe de três apóstolos: Judas Tadeu, Tiago
Menor e Simão, também chamados de "irmãos do Senhor", expressão
semítica que indica também os primos, segundo o historiador palestino Hegésipo.
Por sua santidade, ela uniu-se à Mãe de Deus também na dor do Calvário,
merecendo ser uma das testemunhas da ressurreição de Jesus (Marcos 16,1):
"E passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé,
compraram aromas para irem ungi-lo". O mensageiro divino anunciou às
piedosas mulheres: "Por que procuram o vivo entre os mortos?" Esse é
um fato incontestável: nas Sagradas Escrituras vemos Maria de Cléofas
acompanhando Jesus em toda a sua sofrida e milagrosa caminhada de pregação.
Estava com Nossa Senhora aos pés da cruz e junto ao grupo das "piedosas
mulheres" que acompanharam seus últimos suspiros. Estava, também, com as
poucas mulheres que visitaram o túmulo de Cristo para aplicar-lhe perfumes e
ungüentos, constatando o desaparecimento do corpo e presenciando, ainda, o anjo
anunciar a ressurreição do Senhor. Assim, Maria de Cléofas tornou-se uma das
porta-vozes do cumprimento da profecia. Tem, portanto, o carinho e um lugar
singular e especial no coração dos católicos, neste dia que a Igreja lhe
reserva para a veneração litúrgica.
Oração do dia 09/04/2013
Pai, que a presença do Ressuscitado reforce a comunhão com
meus irmãos e minhas irmãs de fé, a fim de podermos atrair para ele muitas
outras pessoas de boa vontade. Amém!
Deus nos fala dia 09/04/2013
Os primeiros cristãos ensinam-nos que a partilha, a
oração em comum, a vida de Comunidade fazem-nos fortes na fé. Mas, anda no
caminho da partilha quem começa uma vida nova em Cristo. Deixar-se conduzir por
Ele é transformar-se!
Leitura do dia 09/04/2013
Atos dos Apóstolos 4,32-37
Leitura dos Atos dos Apóstolos: 32A multidão
dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava como próprias as
coisas que possuía, mas tudo entre eles era posto em comum. 33Com grandes
sinais de poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus.
E os fiéis eram estimados por todos. 34Entre eles ninguém passava necessidade,
pois aqueles que possuíam terras ou casas, vendiam-nas, levavam o dinheiro, 35e o colocavam
aos pés dos apóstolos. Depois, era distribuído conforme a necessidade de cada
um. 36José,
chamado pelos apóstolos de Barnabé, que significa filho da consolação, levita e
natural de Chipre, 37possuía um campo. Vendeu e foi depositar o dinheiro aos pés
dos apóstolos. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 09/04/2013
João
3,7b-15
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, disse Jesus a
Nicodemos: 7b“Vós deveis nascer do alto. 8O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu
ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo
aquele que nasceu do Espírito”. 9Nicodemos
perguntou: “Como é que isso pode acontecer?” 10Respondeu-lhe
Jesus: “Tu és mestre em Israel, mas não sabes estas coisas? 11Em verdade, em verdade, te digo, nós falamos
daquilo que sabemos e damos testemunho daquilo que temos visto, mas vós não
aceitais o nosso testemunho. 12Se não
acreditais, quando vos falo das coisas da terra, como acreditareis se vos
falar das coisas do céu? 13E ninguém
subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente
no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida
eterna”. Palavra da Salvação,
—
Glória a vós, Senhor!
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Santo do dia 08/04/2013: Santa Júlia Billiart
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Santa Júlia Billiart
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Santa Júlia Billiart
Na cidade de Cuvilly, França, em 12 de julho de 1751, nasceu
Maria Rosa Júlia Billiart, filha de Francisco e Maria Antonieta, pobres e muito
religiosos, que a batizaram no mesmo dia. Júlia fez a primeira comunhão aos
sete anos. Desde então, Jesus foi o único alimento para sua vida. Aprendeu
apenas a ler e a escrever, porque ajudava a sustentar a família. Aos treze
anos, Júlia sofreu sérios problemas e, subnutrida, ficou, lentamente, paraplégica,
por vinte e dois anos. Durante esse tempo aprendeu os mistérios da vida
mística, do calvário, da glória e da luz. Sempre engajada na catequese da
paróquia, preocupava-se com a educação dos pobres. Cultivava amizades na
família, com os religiosos, com as carmelitas, com as damas da nobreza que lhe
conseguiam os donativos. Nesta época, decidiu ingressar na vida religiosa, com
uma meta estabelecida: fundar uma congregação destinada a educar os pobres e a
formar bons educadores. Mesmo não sendo letrada, possuía uma pedagogia nata,
aprendida na escola dos vinte e dois anos de paralisia, nos contatos com as
autoridades civis e eclesiásticas e com os terrores da destruição da Revolução
Francesa e de Napoleão Bonaparte. Assim, ainda paralítica, em 1804 fundou a
Congregação das Irmãs de Nossa Senhora. Júlia foi incapaz de amarrar sua
instituição aos limites das exigências das fundações de seu tempo. Sua devoção
ao Sagrado Coração de Jesus a curou. Depois de trinta anos, voltou a caminhar.
A Mãe de Deus era sua grande referência e modelo, e a eucaristia era o centro
de sua vida de fé inabalável. Mas viver com ela não era fácil. Era um desafio
constante, devido à firmeza de metas foi considerada teimosa e temperamental.
Principalmente por não aceitar que a congregação fosse só diocesana, ou seja,
sem superiora geral. Custou muito para que tivesse Tal direito, mas, por fim,
foi eleita superiora geral. Júlia abriu, em Amiens, a primeira escola gratuita
e depois não parou mais. Viajava pela França e pela Bélgica fundando
pensionatos e escolas, pois naqueles tempos de miséria a necessidade era muito
grande. Não aceitava qualquer donativo que pudesse tirar a independência da
congregação. Para ter recursos, criava pensionatos e, ao lado deles, a escola
para pobres. Perseguida e injustiçada pelo bispo de Amiens, foi por ele
afastada da congregação. Todas as irmãs decidiram seguir com ela para a cidade
de Namur, na Bélgica, onde se fixaram definitivamente. Júlia, incansável,
continuou criando pensionatos, fundando escolas, formando crianças e
educadores, ficando conhecidas como as "Irmãs da Nossa Senhora de
Namur". Ali a fundadora consolidou a diretriz pedagógica da congregação: a
educação como o caminho da plenitude da vida. Morreu em paz no dia 8 de abril
de 1816 na cidade de Namur. "Por meio do seu batismo, de sua consagração
religiosa e por sua vida inteira de fé em Deus, que é bom, Júlia foi colocada
na trilha da opção divina pelos pobres." Foram as palavras do papa Paulo
VI para declarar santa, em 1969, Maria Rosa Júlia Billiart, que no dia 8 de
abril deve receber as homenagens litúrgicas.
Oração do dia 08/04/2013
Pai, faze-me compreender a importância da comunidade na
dinâmica da consolidação de minha fé no Senhor ressuscitado. Amém!
Deus nos fala dia 08/04/2013
A Palavra de Deus mostra-nos como Ele foi
preparando seu povo para a chegada de seu Filho Jesus. Em Jesus realizam-se
todas as promessas do Antigo Testamento: A vinda do Messias, o Deus conosco.
Maria, por privilégio divino, participa diretamente neste mistério redentor!
Leitura do dia 08/04/2013
Primeira Leitura
Isaías 7,10-14; 8,10
Leitura do Profeta Isaías: Naqueles dias, 10o Senhor
falou com Acaz, dizendo: 11“Pede ao Senhor teu Deus que te faça ver um sinal, quer
provenha da profundeza da terra, quer venha das alturas do céu”. 12Mas Acaz
respondeu: “Não pedirei nem tentarei o Senhor”. 13Disse o profeta: “Ouvi então,
vós, casa de Davi; será que achais pouco incomodar os homens e passais a
incomodar até o meu Deus? 14Pois bem, o próprio Senhor vos dará um sinal.
Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de
Emanuel, 8,10porque
Deus está conosco. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Segunda Leitura
Hebreus 10,4-10
Leitura da Carta aos Hebreus: Irmãos, 4é impossível
eliminar os pecados com o sangue de touros e bodes. 5Por isso, ao entrar no mundo,
Cristo afirma: “Tu não quiseste vítima nem oferenda, mas formaste-me um corpo. 6Não foram do
teu agrado holocaustos nem sacrifícios pelo pecado. 7Por isso eu disse: Eis que eu
venho. No livro está escrito a meu respeito: Eu vim, ó Deus, para fazer a tua
vontade”. 8Depois
de dizer: “Tu não quiseste nem te agradaram vítimas, oferendas, holocaustos,
sacrifícios pelo pecado” — coisas oferecidas segundo a Lei — 9ele
acrescenta: “Eu vim para fazer a tua vontade”. Com isso, suprime o primeiro
sacrifício, para estabelecer o segundo. 10É graças a esta vontade que somos
santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por
todas. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 08/04/2013
Lucas
1,26-38
PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas: Naquele tempo, 26o
anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem
chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse:
“Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” 29Maria
ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado
da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não
tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a
quem porás o nome de Jesus. 32Ele será
grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de
seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os
descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. 34Maria
perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e
o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai
nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também
Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês
daquela que era considerada estéril, 37porque para
Deus nada é impossível”. 38Maria, então,
disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o
anjo retirou-se. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
domingo, 7 de abril de 2013
Santo do dia 07/04/2013: São João Batista de La Salle e São Germano José
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São João Batista de La Salle
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São Germano José |
São João Batista de La Salle
A tradição da família de La Salle, na França, é muito antiga.
No século XVII, descendente de Carlos Magno, Louis de La Salle era conselheiro
do Supremo Tribunal quando sua esposa, também de família fidalga, deu à luz a
João Batista de La Salle, em 30 de abril de 1651, na casa da rua de L'Arbatete,
que ainda existe, na cidade de Reims. O casal não era nobre só por
descendência, ambos tinham também nobreza de espírito e seguiam os ensinamentos
católicos, que repassaram aos sete filhos. João Batista era o mais velho deles.
Dos demais, uma das filhas tornou-se religiosa, entrando para o convento de
Santo Estevão, em Reims. Dois outros filhos ocuparam cargos elevados no clero
secular, mas João Batista revelou-se o mais privilegiado em termos espirituais.
Desde pequeno a vocação se apresentava no garoto, que gostava de improvisar um
pequeno altar para brincar de realizar os atos litúrgicos que assistia com a
mãe. Paralelamente, teve no pai o primeiro professor. Apaixonado por música
clássica, sacra e profana, toda semana havia, na casa dos de La Salle, uma
"tarde musical", onde se apresentavam os melhores e mais importantes
artistas da cidade, assistidos pelas famílias mais prestigiadas de Reims. João
Batista fazia parte da apresentação, executando as músicas de caráter
religioso, o que fez com que o pai o estimulasse a ingressar no coral dos
cônegos da catedral. Entretanto, no íntimo, o desejo dos seus pais era que ele
seguisse uma carreira política. Mas esse desejo durou pouco tempo, pois, na
hora de definir sua profissão, João Batista confessou que queria ser padre. Seu
pai entendeu que não poderia disputar o filho com Deus e ordenou que ele
seguisse a voz do Criador, para onde fosse chamado. Ainda jovem, tornou-se
coroinha e, com dezesseis anos, era nomeado cônego da catedral de Reims. Como
tinha muita cultura e apreciava os estudos, com dezoito anos recebeu o título
de mestre das Artes Livres, entrou para a Universidade de Sorbonne e passou a
morar no seminário Santo Sulpício, em Paris. Ali se tornou catequista, chegando
a ensinar um total de quatro mil crianças, preparando-as para a primeira
comunhão. Ao sair do seminário, João Batista, com vinte e um anos, tinha já
perdido o pai e a mãe. Cuidou dos irmãos e depois pôde vestir a batina, em
1678, quando, finalmente, se ordenou sacerdote. Fundou uma escola para a
formação de professores leigos e, mesmo em meio a todo esse trabalho, continuou
estudando teologia, até receber o título de doutor, em 1681. Fundou, ainda, a
Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que em pouco tempo necessitou da
implantação de muitas casas. Tão rápido cresceu a Ordem, que já em 1700 foi
possível inaugurar um seminário, onde se lecionava pedagogia, leitura,
gramática, física, matemática, catolicismo e canto litúrgico. Ele teve a grata
felicidade de ver a congregação comportando setecentos e cinqüenta irmãos,
possuindo cento e quatorze escolas e sendo freqüentadas por trinta e um mil alunos,
todos pobres. Aqui no Brasil, os Irmãos das Escolas Cristãs se estabeleceram em
1907, espalhando-se pelos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas
Gerais. Ele morreu numa Sexta-Feira Santa, no dia 7 abril de 1719, em Rouen, e
foi canonizado, em 1900, pelo papa Pio X. São João Batista de La Salle foi
proclamado "padroeiro celeste, junto a Deus, de todos os educadores",
pelo papa Pio XII.
São Germano José
Germano nasceu no ano 1150 em Colônia, na Alemanha, de uma
família poderosa e abastada, que, ainda na sua infância, perdeu todas as suas
posses e passou a viver na pobreza. Mas o que marcou mesmo os tempos de criança
de Germano foram as aparições da Virgem Maria, que são contadas em muitas
passagens de sua vida, fatos registrados pela Igreja e narrados pela tradição
dos fiéis. Esses registros não ocorreram só na sua juventude, mas durante toda
a sua vida. Apesar da falência da família, graças aos próprios esforços ele
estudou e se formou em ciências humanas, assim como, depois, conseguiu o que mais
desejava: ingressar num convento para sua formação religiosa, que foi o da
Ordem dos Premonstratenses. Quanto às revelações, narra a tradição que, desde
muito pequeno, Germano conversava horas e horas com Nossa Senhora. Certa vez,
teria trazido uma maçã para oferecer a ela e ela estendeu a mão para apanhar a
fruta. Em outra ocasião, teria brincado com o Menino Jesus sob o olhar da
Virgem Mãe, que lhe teria apontado uma pedra do piso da igreja, sob a qual
Germano sempre acharia dinheiro para seus calçados e roupas, já que o pai não
podia mais lhe oferecer nem o mínimo necessário para sobreviver. Mais velho,
conta-se que, ao rezar diante do altar de Maria, uma estranha luz o cercava e
ele entrava em êxtase contemplativo. No fim da vida, ao visitar um convento de
religiosas, vizinho ao seu, determinou o lugar onde queria ser enterrado. Era
mais um aviso antecipado, pois ali morreu dias depois, durante uma missa, no
dia 7 de abril de 1241. Foi enterrado onde desejava. Desde então, sua sepultura
se tornou um local de peregrinação, onde os devotos agradeciam e obtinham
graças por sua intercessão, até com a cura de doenças fatais, segundo a
tradição dos fiéis. Entretanto, muito tempo depois, quando do seu traslado para
o convento onde vivera e trabalhara, por ordem do bispo, descobriu-se que seu
corpo ainda não tinha sinais de decomposição. Germano José foi beatificado, em
1958, pelo papa Pio XII. Dois anos depois, o papa João XXIII aprovou seu culto
litúrgico para o dia 7 de abril e autorizou que ao lado do seu nome fosse
colocada a palavra santo. Em 1961, a igreja de Steinfeld, que guarda suas
relíquias mortais, foi declarada basílica menor.
Oração do dia 07/04/2013
Pai, não permitas que eu caia na tentação de viver distante
de meus irmãos e irmãs de fé, pois o Senhor Ressuscitado nos quer todos
reunidos em seu nome. Amém!
Deus nos fala dia 07/04/2013
Tomé teve dificuldade de acreditar e precisou ver e
tocar Jesus. Ver para crer continua sendo uma exigência muito forte nos dias de
hoje, pois pessoas de palavra continuam sendo raras. O mundo está cheio de
discursos vazios. Deixemo-nos tocar pelas palavras do Ressuscitado!
Leitura do dia 07/04/2013
Primeira Leitura
Atos dos Apóstolos 5,12-16
Leitura dos Atos dos Apóstolos: 12Muitos sinais
e maravilhas eram realizados entre o povo pelas mãos dos apóstolos. Todos os
fiéis se reuniam, com muita união, no Pórtico de Salomão. 13Nenhum dos
outros ousava juntar-se a eles, mas o povo estimava-os muito. 14Crescia
sempre mais o número dos que aderiam ao Senhor pela fé; era uma multidão de
homens e mulheres. 15Chegavam a transportar para as praças os doentes em camas e
macas, a fim de que, quando Pedro passasse, pelo menos a sua sombra tocasse
alguns deles. 16A
multidão vinha até das cidades vizinhas de Jerusalém, trazendo doentes e
pessoas atormentadas por maus espíritos. E todos eram curados. Palavra do
Senhor.
— Graças a Deus!
Segunda Leitura
Apocalipse de São João 1,9-11a.12-13.17-19
Leitura do Livro do Apocalipse de São João: 9Eu, João,
vosso irmão e companheiro na tribulação, e também no reino e na perseverança em
Jesus, fui levado à ilha de Patmos, por causa da Palavra de Deus e do
testemunho que eu dava de Jesus. 10No dia do Senhor, fui arrebatado pelo Espírito
e ouvi atrás de mim uma voz forte, como de trombeta, 11a qual dizia: “O que vais
ver, escreve-o num livro”. 12Então voltei-me para ver quem estava falando; e
ao voltar-me, vi sete candelabros de ouro. 13No meio dos candelabros havia
alguém semelhante a um “filho de homem”, vestido com uma túnica comprida e com
uma faixa de ouro em volta do peito. 17Ao vê-lo, caí como morto a seus pés, mas ele
colocou sobre mim sua mão direita e disse: “Não tenhas medo. Eu sou o Primeiro
e o Último, 18aquele
que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para sempre. Eu tenho a chave da
morte e da região dos mortos. 19Escreve pois o que viste, aquilo que está
acontecendo e que vai acontecer depois”. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
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