sábado, 9 de março de 2013
Santo do dia 09/03/2013: Santa Francisca Romana, São Gregório de Nissa e Santa Catarina (Vegri) da Bolonha
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Santa Francisca Romana
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São Gregório de Nissa |
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S.Catarina (Vegri) da Bolonha
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Santa Francisca Romana
Francisca Romana tem uma importância muito grande na história
da Igreja, por ser considerada exemplo de mulher cristã a ser seguido por
jovens, noivas, esposas, mães, viúvas e religiosas, pelo modelo que foi.
Francisca Bussa de Buxis de Leoni nasceu em 1384, em uma nobre e tradicional
família romana cristã e, desde jovem, manifestou a vocação para uma vida de
piedade e penitência. Queria ser uma religiosa, mas seu pai prometeu-a em
casamento ao jovem Lourenço Ponciano, também cortejado por ser nobre e muito
rico. Contudo, era um bom cristão e os dois se completaram, social e
espiritualmente. Tiveram filhos, cumpriam suas obrigações matrimoniais com
sobriedade e serenidade, respeitando todos os preceitos católicos de caridade e
benevolência. Dedicavam tanto tempo aos pobres e doentes que sua rica casa
acabou se transformando em asilo, ambulatório, hospital e albergue, para os
necessitados e abandonados. O casal teve seis filhos que deveriam ser apenas
fontes de felicidade para os pais, porém acabaram por se tornar a origem de
muita dor e sacrifício. Numa sucessão de acontecimentos Francisca viu morrer
três de seus filhos. Roma, naquela época, atravessou períodos terríveis de sua
história, sendo flagelada por duas guerras, revoluções, epidemias, fome e
miséria. Francisca ainda assistiu outro dos filhos ser feito refém, enquanto o
marido se tornava prisioneiro, depois de ferido na guerra. Mesmo assim,
continuou sua obra de caridade junto aos necessitados, vendendo quase tudo que
tinha para mantê-la. Foi justamente nesse período que recebeu o título de
"Mãe de Roma". Freqüentava a igreja de padres beneditinos de Santa
Maria Nova e ali reuniu as ricas amigas da corte romana para trabalharem em
benefício da sociedade. Mesmo sem vestirem hábito algum, sem emitirem votos e
sem formarem uma família religiosa, pois, viviam uma vida normal de mães e
donas de casa, mas encontrando tempo para se dedicarem à comunidade carente.
Quando o marido morreu, Francisca entregou-se de maneira definitiva à vida
religiosa, fundando com algumas dessas companheiras, também viúvas, a Ordem das
Irmãs Oblatas Olivetanas de Santa Maria Nova. Tinha cinqüenta e seis anos
quando morreu, no dia 09 de março de 1440, depois de ser eleita superiora pelas
companheiras de convento. Sua biografia oficial registra ainda várias
manifestações da graça do Senhor em sua vida, como a presença constante e real
de um anjo da guarda. Foi proclamada Santa Francisca Romana em 1608 e
considerada mística, pela Igreja. Narram os registros que, quando morreu, foram
necessários três dias para que toda a população de Roma pudesse visitar seu
caixão, de tanto que era admirada e querida pelo povo, devotos e fiéis.
São Gregório de Nissa
Os registros e a tradição trazem poucos dados sobre a vida de
Gregório de Nissa, antes dele se tornar sacerdote. Mas, existe a literatura
teológica que nos dá luz sobre seus pensamentos e seu modo de agir em relação ao
cristianismo, que ele mesmo escreveu e nos deixou. Ele nasceu na Cesarea da
Capadócia, Turquia entre os anos 330 a 335. Seus pais Basílio, apelidado de
"o velho", e Amélia, tiveram dez filhos dos quais: Gregório, Pedro,
Basílio e Macrina, se tornaram santos. Sem contar o avô, que morreu mártir e a
avó, da qual a irmã herdou o nome, e que a Igreja também venera. Gregório
estudou em Atenas, e se interessou especialmente pelos principais autores
clássicos da razão, como Platão e Aristóteles, mas também os da fé, como
Orígenes e Metódio de Olimpo. Mais tarde se casou e foi lecionar. Ao se tornar
viúvo abandonou o cargo de professor, para se dedicar só ao Cristianismo. Sob a
orientação e influência de Gregório Nazianzeno, que também é celebrado e com
quem ele convivera, foi motivado a seguir a vida religiosa à exemplo dos seus
irmãos. Optando pela monástica, se isolou num mosteiro do qual saiu somente
quando, em 371, foi nomeado bispo de Nissa, na Capadócia. Tornou-se um teólogo
conhecido e respeitado através de seus famosos trabalhos dogmáticos, dos quais
"Grande Catequese" é considerado o principal. Dentre suas obras
importantes, encontramos também o "Livro sobre a Virgindade",
referente a Maria, Mãe de Deus. Todas escritas durante o tempo vivido na
solidão das margens do rio Íris, onde se isolara com seu irmão Basílio, que
depois se tornou bispo da Cesarea. Amante da solidão e do estudo, foi a
contragosto que assumiu a diocese de Nissa. Sua bondade e falta de senso
prático eram tão notórias, que muitos a consideravam ingenuidade. Tanto que,
nesse cargo, Gregório viu-se acusado de desperdiçar bens da Igreja, sendo, de
repente, deposto e mandado ao exílio, no ano 376, período em que faleceu seu
irmão Basílio. Entretanto, dois anos depois, provou que tudo não passou de uma
trama dos hereges arianos, porque as acusações não foram fundamentadas e
Gregório teve sua inocência reconhecida. Aclamado pelos fiéis e pelo povo,
reassumiu a diocese. Depois desse episódio do exílio, o conceito de Gregório de
Nissa subiu muito no mundo cristão e ele resolveu inúmeras divergências entre
as igrejas orientais, sendo o mediador de questões doutrinárias ou mesmo
administrativas. Cumpriu também missões determinadas pelo próprio imperador.
Ele teve participações decisivas nos concílios: de Antioquia e o de
Constantinopla, em 394, onde se definiu a "coluna da ortodoxia".
Colocou a paz entre as Igrejas da Arábia e da Palestina. Há muitos pontos em
comum entre Gregório de Nissa e Tomás d'Aquino se compararmos, no trabalho de
ambos, o cuidado em dar aos problemas enfrentados, cada um à sua época, uma
resposta em sintonia com os dados da fé e as exigências da razão. Gregório de
Nissa é considerado um dos padres orientais mais expressivos do século IV. Ele
morreu entre os anos 395 a 400 e sua festa se comemora no dia 09 de março.
Santa Catarina (Vegri) da Bolonha
Catarina Vegri nasceu no dia 08 de setembro de 1413, na
cidade de Bolonha, Itália. Seu pai era o estimado juiz João de Vegri e
trabalhava para a corte local, bem situado socialmente, dispunha de razoável
conforto para a família. Quando a menina completou nove anos de idade, a
família se transferiu para Ferrara, porque seu pai tinha sido convocado pelo
duque Nicolau III, que estava construindo seu ducado, composto pelas cidades de
Ferrara, Modena e Reggio. E ela foi nomeada dama de companhia de Margarida,
filha de Nicolau. Dessa forma Catarina vivia na florescente corte, cercada pela
nata de artistas e intelectuais. Aprendia música, pintura, dança e as
tradicionais matérias acadêmicas, com os renomados da época, mas demonstrava
vontade e determinação de se tornar religiosa. E foi o que fez quando toda essa
opulência terminou, com a morte prematura de seu pai. Catarina tinha então
treze anos e teve de voltar para Bolonha, com sua mãe Benvinda Manolini, que se
casara outra vez. Após um ano de luto ela ingressou na Ordem terceira de São
Francisco, em Bolonha, onde permaneceu por cinco anos, vividos sob intensos
conflitos interiores e angustias pessoais. Amadurecendo a idéia de se tornar
uma clarissa, em 1432, retornou para Ferrara para ingressar na Ordem de Santa
Clara, onde trabalhou incessantemente fiel às Regras fazendo todos os tipos de
serviços. Lavou pratos, cuidou da horta, da portaria, ensinou catecismo,
escreveu novas orações e compôs novos cantos, até finalmente ser eleita
abadessa, para administrar o convento que se tornou famoso e muito procurado.
Tudo indicava que era necessário fundar mais um, e Catarina, como abadessa que
era, o construiu em Bolonha, inaugurando-o em 1456. Nele ela viu ingressar sua
mãe, que de novo se encontrava viúva. Contam os registros e a tradição que
Catarina possuía vários dons especiais. Enriquecidos pelo trabalho árduo e
sofrimento pessoal, traduziram-se através de visões contemplativas e fatos
prodigiosos, inclusive por graças, que operou em vida. De suas contemplações, a
mais conhecida foi a primeira, que lhe possibilitou presenciar o juízo final e
que a marcou por toda a vida. Outra bastante divulgada foi a que ocorreu na
noite de Natal de 1456. Catarina ficou orando a noite toda e, no fim da
madrugada, lhe apareceu Nossa Senhora com o Menino Jesus no colo, que depois
passou para os seus braços. Quanto aos prodígios, um foi presenciado por todo o
convento. Certo dia uma noviça feriu-se trabalhando na horta, decepando um dedo
do próprio pé com a pá que manuseava. Então, Catarina apanhou o dedo amputado,
colocou no lugar, rezou com a noviça e o dedo voltou a se unir à pele. São
célebres também as graças pelas conversões que ela conseguiu. A fama de sua santidade
se propagou ainda em vida entre os fiéis. Mas logo depois de sua morte no dia
09 de março de 1463, passou a ser chamada de santa por todos, pelos prodígios e
graças que logo ocorreram no local de sua sepultura. Tanto que dezoito dias
depois, seu corpo foi exumado, para ser transladado e aí se constatou que ele
estava incorrupto, maleável e exalando um doce perfume. Desde então, ela não
foi mais sepultada, foi colocada sentada numa cadeira, na capela ao lado do
altar mor da igreja do convento Corpus Domini, em Bolonha. E assim permanece
até hoje, sem se deteriorar, apesar dos vários séculos transcorridos. O culto à
Santa Catarina Vegri ou da Bolonha foi autorizado em 1712 pelo papa Clemente XI
e o dia de sua morte escolhido para sua veneração litúrgica.
Oração do dia 09/03/2013
Senhor, sei que sou fraco e pobre, mas isso não impede que
muitas vezes me deixe levar pelo orgulho, como se muito valesse. Hoje vos quero
pedir que eu leve a sério minha realidade limitada, mas sem me desesperar. Que
eu saiba confiar em vosso poder misericordioso, que apenas quer meu bem. Sei
que não mereço, mas vosso filho Jesus disse que sois pai para nos acolher. Amém!
Deus nos fala dia 09/03/2013
O sacrifício agradável ao Senhor é aquele que é
carregado de amor e de acolhimento. Viver a Palavra de Deus é comprometer-se
com a vida do outro, no respeito a na solidariedade, no amor e na gratuidade.
Por isso, o publicano voltou para casa justificado; o outro não. Acolhemos!
Leitura do dia 09/03/2013
Oséias 6,1-6
Leitura da Profecia de Oséias: 1'Vinde,
voltemos para o Senhor, ele nos feriu e há de tratar-nos, ele nos machucou e há
de curar-nos. 2Em dois dias, nos dará vida, e, ao terceiro dia, há de
restaurar-nos, e viveremos em sua presença. 3É preciso saber segui-lo para
reconhecer o Senhor. Certa como a aurora é a sua vinda, ele virá até nós como
as primeiras chuvas, como as chuvas tardias que regam o solo'. 4Como vou
tratar-te, Efraim? Como vou tratar-te, Judá? O vosso amor é como nuvem pela
manhã, como orvalho que cedo se desfaz. 5Eu os desbastei por meio
dos profetas, arrasei-os com as palavras de minha boca, mas, como luz,
expandem-se meus juízos; 6quero amor, e não sacrifícios, conhecimento
de Deus, mais do que holocaustos'.Palavra do Senhor.
- Graças a Deus!
Evangelho do dia 09/03/2013
Lucas
18,9-14
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas: Naquele tempo: 9Jesus
contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e
desprezavam os outros: 10'Dois
homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de
impostos. 11O fariseu, de pé, rezava
assim em seu íntimo: 'Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros
homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e
dou o dízimo de toda a minha renda'. 13O
cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os
olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: `Meu Deus, tem piedade de mim
que sou pecador!' 14Eu vos
digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva
será humilhado, e quem se humilha será elevado.' Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
sexta-feira, 8 de março de 2013
Santo do dia 08/03/2013: São João de Deus
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São João de Deus
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São João de Deus
João Cidade Duarte nasceu no dia 08 de março de 1495 em
Montemor-o-novo, perto de Évora, Portugal. Seu pai era vendedor de frutas na
rua. Da sua infancia sabemos apenas que, João, aos oito ou fugiu ou foi raptado
por um viajante, que se hospedou em sua casa. Depois de vinte dias, sua mãe não
resistiu e morreu. O pai acabou seus dias no convento dos franciscanos, que o
acolheram. Enquanto isso, João foi à pé para a Espanha rumo à cidade de Madrid,
junto com mendigos e sanltimbancos. Nos arredores de Toledo, o viajante o
deixou aos cuidados de um bom homem, Francisco Majoral, administrador dos
rebanhos do Conde de Oropesa, conhecido por sua caridade. Foi nessa época que
ganhou o apelido de João de Deus, porque ninguém sabia direito quem era ou de
onde vinha. Por seis anos Francisco o educou como um filho, ao lado de sua
pequenina filha. Dos catorze anos até os vinte e oito João trabalhou e viveu
como um pastor. E quando Francisco decideu casa-lo com sua filha, de novo ele
fugiu, começando sua vida errante. Alistou-se como soldado de Carlos V e
participou da batalha de Paiva, contra Francisco I. Vitorioso, abandonou os
campos de batalha e ganhou o mundo. Viajou por toda a Europa, foi para a
África, trabalhou como vendedor ambulante em Gibraltar. Então, qual filho
pródigo, voltou à sua cidade natal, onde ninguém o reconheceu, pois os pais já
tinham falecido; novamente rumou à Espanha, onde abriu uma livraria em Granada.
Nessa cidade, em 1538, depois de ter ouvido um inflamado sermão proferido por
João d'Ávila, que a Igreja também canonizou, arrependido dos seus pecados e
tocado pela graça, saiu correndo da igreja, e gritou: "misericórdia,
Senhor, misericórdia". Todos riram dele, mas João de Deus não se importou.
Distribuiu todos os seus bens aos pobres e começou a fazer rigorosas
penitências. Tomado por louco foi internado num hospital psiquiátrico, onde foi
tratado desumanamente. Depois de ter experimentado todas as crueldades que aí
se praticavam e orientado por João d'Ávila decidiu fundar uma casa-hospitalar,
para tratar os loucos. Criou assim uma nova Ordem religiosa, a dos Irmãos
Hospitaleiros. Ao todo foram mais de oitenta casas-hospitalares fundadas, para
abrigar loucos e doentes terminais. Para cuidar deles, usava um processo todo
seu, sendo considerado o precursor do método psicanalítico e psicossomático,
inventado quatro séculos depois por Freud e seus discípulos. João de Deus, que
nunca se formou em medicina, curava os doentes mentais utilizando a fé e sua
própria experiência. Partia do princípio de que curando a alma, meio caminho
havia sido trilhado para curar o corpo. Ele sentia a dualidade da situação do
doente, por te-la vivenciado dessa maneira. João de Deus sentia-se pertencer ao
mundo dos loucos e ao mundo dos pecadores e indignos e, por isso, se motivou a
trabalhar na dignificação, reabilitação e inserção de ambas as categorias. Um
modelo de empatia e convicções profundas tão em falta, que várias instituições
seguiram sua orientação nesse sentido, tempos depois e ainda hoje. Depois, João
de Deus e seus discípulos passaram a atender todos os tipos de enfermos. Seu
mote era: "fazei o bem, irmãos, para o bem de vós mesmos". Ele morreu
no mesmo dia em que nasceu, aos cinqüenta e cinco anos, no dia 8 de março de
1550. Foi canonizado pelo Papa Leão XIII que o proclamou padroeiro dos
hospitais, dos doentes e de todos aqueles que trabalham pela cura dos enfermos.
Hoje a Ordem Hospitaleira São João de Deus, é um instituto religioso,
internacional, com sede em Roma, composto de homens que por amor a Deus se
consagram à hospitalidade misericordiosa para com os doentes e necessitados em
quarenta e cinco países dos cinco continentes.
Oração do dia 08/03/2013
Senhor, entendo as palavras de quem me diz que vos devo amar
acima de tudo e de todos. Mas, acho que essa verdade ainda não se tornou o
centro de minha vida. Preciso que me transformeis, que tomeis conta de mim, de
modo que tudo o mais se torne secundário, e ninguém ocupe vosso lugar. Quero
que sejais o centro de minha vida, minha primeira ideia em todos os momentos.
Amém!
Deus nos fala dia 08/03/2013
Deus é o absoluto em nossa vida, nele está a plena
realização dos seres humanos. Amá-lo é nosso dever, e manifestar esse amor aos
irmãos e irmãs é nossa obrigação. Acolhemos o Senhor que agora nos dirige sua Palavra!
Leitura do dia 08/03/2013
Oséias 14,2-10
Leitura da Profecia de Oséias: Assim fala o Senhor
Deus: 2Volta,
Israel, para o Senhor, teu Deus, porque estavas caído em teu pecado. 3Vós
todos, encontrai palavras e voltai para o Senhor; dizei-lhe: 'Livra-nos de todo
o mal e aceita este bem que oferecemos; o fruto de nossos lábios. 4A
Assíria não nos salvará; não queremos montar nossos cavalos, não chamaremos
mais 'Deuses nossos' a produtos de nossas mãos; em ti encontrará o órfão
misericórdia.' 5'Hei de curar sua perversidade e me será fácil amá-los,
deles afastou-se a minha cólera. Serei como orvalho para Israel; ele florescerá
como o lírio e lançará raízes como plantas do Líbano. 7Seus
ramos hão de estender-se; será seu esplendor como o da oliveira, e seu perfume
como o do Líbano. 8Voltarão a sentar-se à minha sombra e a cultivar o
trigo, e florescerão como a videira, cuja fama se iguala à do vinho do Líbano. 9Que tem
ainda Efraim a ver com ídolos? Sou eu que o atendo e que olho por ele. Sou como
o cipreste sempre verde: de mim procede o teu fruto. 10Compreenda
estas palavras o homem sábio, reflita sobre elas o bom entendedor! São retos os
caminhos do Senhor e, por eles, andarão os justos, enquanto os maus ali
tropeçam e caem.'Palavra do Senhor.
- Graças a Deus!
Evangelho do dia 08/03/2013
Marcos
12,28b-34
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo escrito por Marcos: Naquele tempo: 28bUm mestre da Lei, aproximou-se de
Jesus e perguntou: 'Qual é o primeiro de todos os mandamentos?' 29Jesus respondeu: 'O primeiro é
este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. 30Amarás
o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu
entendimento e com toda a tua força! 31O
segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro
mandamento maior do que estes'. 32O
mestre da Lei disse a Jesus: 'Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele
é o único Deus e não existe outro além dele. 33Amá-lo
de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a
si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios'. 34Jesus viu que ele tinha respondido
com inteligência, e disse: 'Tu não estás longe do Reino de Deus'. E ninguém
mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
quinta-feira, 7 de março de 2013
Santo do dia 07/03/2013: Santas Perpétua e Felicidade
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Santas Perpétua e Felicidade
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Santas Perpétua e Felicidade
Senhora e escrava, Perpétua e Felicidade sofreram a prisão
juntas, na fé e na solidariedade, no ano de 203, na África do Norte. O
imperador Severo, também de origem africana, havia decretado a pena de morte
para os cristãos. Perpétua era de família nobre, filha de pai pagão, tinha
vinte e dois anos e um filho recém-nascido. Sua escrava, Felicidade, estava
grávida de oito meses e rezava diariamente para que o filho nascesse antes da
execução e obteve essa graça. Isso aconteceu num parto de muito sofrimento,
dois dias antes de serem levadas à arena, para as feras famintas. Perpétua
escreveu um diário na prisão, onde relata todo o sofrimento de que foram
vítimas e que figura entre os escritos mais realistas e comoventes da Igreja.
Além de descrever os horrores da escuridão e a forma selvagem como eram
tratadas no calabouço, ela narrou como seu pai a procurou na prisão, com
autorização do juiz, para tentar fazê-la desistir da fé em Cristo e assim
salvar sua vida. Mas ambas, senhora e escrava, mantiveram-se firmes, também
como outros seis cristãos que se tornaram seus companheiros no martírio. Elas
que ainda não tinham sido batizadas fizeram questão de receber o sacramento na
prisão, para reafirmar suas posições de cristãs e, em nenhum momento sequer,
pensaram em salvar as vidas negando o cristianismo. Segundo os escritos
oficiais que complementam o diário de Perpétua, os homens foram despedaçados
por leopardos. Perpétua e Felicidade foram degoladas, depois de atacadas por
touros e vacas. Era o dia 07 de março de 203. Perpétua viveu a última hora
dando extraordinária prova de amor e de tranqüila dignidade. Viu Felicidade ser
abatida sob os golpes dos animais, e docemente a amparou e a suspendeu nos
braços; depois recompôs o seu vestido estraçalhado, demonstrando um genuíno
respeito por ela. Esses gestos geraram na população pagã, um breve momento de
comoção piedosa. Mas por poucos segundos, pois a vontade da massa enfurecida
prevaleceu, até ver o golpe fatal da degolação. Pelo martírio, Perpétua e
Felicidade entram para a Igreja, que as veneram nesse dia com as honras
litúrgicas.
Oração do dia 07/03/2013
Senhor, creio que sois meu Deus Salvador, e quero estar para
sempre convosco. Sei que fora de vós não encontro felicidade. Não permitais que
vos abandone, nem que seja descuidado em vos seguir. Com vossa ajuda, espero
que poderei ajudar outros a vos encontrar e a se decidir por vós. Fazei-me
viver de modo que todos possam ver como é bom ser discípulo e amigo vosso. Amém!
Deus nos fala dia 07/03/2013
Bendita a nação e o povo que escutam a voz do seu
Senhor, pois constroem sua história com dignidade. Expulsam para longe toda
maldade e violência. Mesmo diante da incredulidade de uns, Jesus deseja somente
libertar aquele homem sofredor. Cristo compromete-se com a vida das pessoas e
não se agarra em formalismos!
Leitura do dia 07/03/2013
Jeremias 7,23-28
Leitura do Livro do Profeta Jeremias: Assim fala o
Senhor: 23Dei
esta ordem ao povo dizendo: Ouvi a minha voz, assim serei o vosso Deus, e vós
sereis o meu povo; e segui adiante por todo o caminho que eu vos indicar para
serdes felizes. 24Mas eles não ouviram e não prestaram atenção; ao
contrário, seguindo as más inclinações do coração, andaram para trás e não para
a frente, 25desde
o dia em que seus pais saíram do Egito até ao dia de hoje. A todos enviei meus
servos, os profetas, e enviei-os cada dia, começando bem cedo; 26mas não
ouviram e não prestaram atenção; ao contrário, obstinaram-se no erro, procedendo
ainda pior que seus pais. 27Se falares todas essas coisas, eles não
te escutarão, e, se os chamares, não te darão resposta. 28Dirás,
então:
Esta é a nação que não escutou a voz do Senhor, seu
Deus, e não aceitou correção. Sua fé morreu, foi arrancada de sua boca.'Palavra
do Senhor.
- Graças a Deus!
Evangelho do dia 07/03/2013
Lucas
11,14-23
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas: Naquele tempo: 14Jesus estava expulsando um demônio
que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões
ficaram admiradas. 15Mas
alguns disseram: 'É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os
demônios.' 16Outros, para tentar
Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17Mas,
conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: 'Todo reino dividido contra si
mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra. 18Ora,
se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu
reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu
expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles
mesmos serão vossos juízes. 20Mas, se
é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino
de Deus. 21Quando um homem forte e
bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas,
quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na
qual ele confiava, e reparte o que roubou. 23Quem
não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa. Palavra
da Salvação.
— Glória
a vós, Senhor!
quarta-feira, 6 de março de 2013
Santo do dia 06/03/2013: Santa Rosa de Viterbo, Santa Coleta (Nicoleta) e Santa Inês de Praga (ou Boemia)
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Santa Rosa de Viterbo
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Santa Coleta (Nicoleta) |
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S.Inês de Praga (ou Boemia)
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Rosa viveu numa época de grandes confrontos, entre os poderes
do pontificado e do imperador, somados aos conflitos civis provocados por duas
famílias que disputavam o governo da cidade de Viterbo. Ela nasceu nesta cidade
num dia incerto do ano de 1234. Os pais, João e Catarina, eram cristãos
fervorosos. A família possuía uma boa propriedade na vizinha Santa Maria de
Poggio, vivendo com conforto da agricultura. Envolta por antigas tradições e
sem dados oficiais que comprovem os fatos narrados, a vida de Rosa foi breve e
incomum. Como sua mãe, Catarina, trabalhava com as Irmãs Clarissas do mosteiro
da cidade, Rosa recebeu a influência da espiritualidade franciscana, ainda
muito pequena. Ela era uma criança carismática, possuía dons especiais e um
amor incondicional ao Senhor e a Virgem Maria. Dizem que com apenas três anos
de idade transformava pães em rosas e aos sete, pregava nas praças, convertendo
multidões. Aos doze anos ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, por
causa de uma visão em que Nossa Senhora assim lhe determinava. No ano de 1247 a
cidade de Viterbo, fiel ao Papa, caiu nas mãos do imperador Frederico II, um
herege, que negava a autoridade do Papa e o poder do Sacerdote de perdoar os
pecados e consagrar. Rosa teve outra visão, desta vez com Cristo que estava com
o coração em chamas. Ela não se conteve, saiu pelas ruas pregando com um
crucifixo nas mãos. A notícia correu toda cidade, muitos foram estimulados na
fé, e vários hereges se converteram. Com suas palavras confundia até os mais
preparados. Por isto, representava uma ameaça para as autoridades locais. Em
1250, o prefeito a condenou ao exílio. Rosa e seus pais foram morar em Soriano
onde sua fama já havia chegado. Na noite de 5 de dezembro 1251, Rosa recebeu a
visita de um anjo, que lhe revelou que o imperador Frederico II, uma semana
depois, morreria. O que de fato aconteceu. Com isto, o poder dos hereges enfraqueceu
e Rosa pode retornar a Viterbo. Toda a região voltou a viver em paz. No dia 6
de março de 1252, sem agonia, ela morreu. No mesmo ano, o Papa Inocêncio IV,
mandou instaurar o processo para a canonização de Rosa. Cinco anos depois o
mesmo pontífice mandou exumar o corpo, e para a surpresa de todos, ele foi
encontrado intacto. Rosa foi transladada para o convento das Irmãs Clarissas
que nesta cerimônia passou a se chamar, convento de Santa Rosa. Depois desta
cerimônia a Santa só foi "canonizada" pelo povo, porque curiosamente
o processo nunca foi promulgado. A canonização de Rosa ficou assim, nunca foi
oficializada.. Mas também nunca foi negada pelo Papa e pela Igreja. Santa Rosa
de Viterbo, desde o momento de sua morte, foi "canonizada" pelo povo.
Em setembro de 1929, o Papa Pio XI, declarou Santa Rosa de Viterbo a padroeira
da Juventude Feminina da Ação Católica Italiana . No Brasil ela é A Padroeira
dos Jovens Franciscanos Seculares. Santa Rosa de Viterbo é festejada no dia de
sua morte, mas também pode ser comemorada no dia 4 de setembro, dia do seu
translado para o mosteiro de Clarissas de Santa Rosa, em Viterbo, Itália.
Santa Coleta (Nicoleta)
Nascida em 13 de janeiro de 1381, em Corbie, na região
francesa de Amiens, Nicoleta Boilet, apelidada de Coleta, recebeu este nome em
homenagem a são Nicolau. Seus pais estavam com a idade avançada e sem filhos
quando pediram pela intercessão desta graça ao santo, do qual eram devotos. O
pai era um artista abastado, que trabalhou no mosteiro beneditino de Corbie,
onde a família viveu por alguns anos. A educação e o convívio religioso alí
recebidos influenciaram muito na espiritualidade de Coleta, que nunca mais se
afastou da religião e contribuiu vigorosamente para a construção e afirmação da
Igreja Católica. Aos dezoito anos ficou órfã. Distribuiu os bens aos pobres
para viver reclusa na Ordem terceira de São Francisco. Neste período teve uma
visão de Cristo que lhe deu a incumbiu de reformar as Clarissas. No início,
resistiu em cumprir a missão que tão claramente lhe foi dada. Mas, depois de
ficar muda e cega por alguns dias, entendeu que era um sinal pela sua
desobediência, e aconselhada pelo frei Henrique Baume, irmão menor, se
apresentou ao papa Bento XIII, que estava em Nice, e lhe expôs a vontade de
Deus. Coleta foi admitida e consagrada pelo Papa e, ele mesmo a consagrou com o
hábito e a professou na Ordem primeira de Santa Clara. Em seguida a nomeou
superiora geral de todos os conventos que fundasse ou reformasse e confiou a
ela a reforma das três ordens religiosas em todos os mosteiros de Clarissas da
França, hoje conhecidas como irmãs Claras Coletinas e o dos Irmãos Menores de
São Francisco. Em 1410, inaugurou o seu primeiro mosteiro reformado em
Besanzon., seguido depois de outros dezesseis. Também reformou outros sete
masculinos. Sua ação reformadora logo ultrapassou a França, chegando na
Espanha, Bélgica e Itália. Juntamente com são Vicente Ferrer, Coleta lutou para
acabar com o cisma do Ocidente, que culminou com a eleição simultânea de três
papas: um em Roma; outro em Avinhon; e o terceiro em Pisa. Entretanto, seu
principal trabalho, além da prática da caridade para com os doentes e pobres,
foi trazer de volta para os conventos e mosteiros, no século XV, o espírito de
pobreza implantado por São Francisco de Assis, dois séculos antes. Coleta
morreu em Gand, Bélgica, no dia 6 de março de 1447. Vários registros foram
encontrados, narrando os prodígios que ela realizava, ainda em vida. Depois seu
culto se intensificou com inúmeras graças alcançadas por sua intercessão. Santa
Coleta foi canonizada pelo Papa Pio VII em 1807, que indicou o dia de sua morte
para as homenagens. Os séculos se passaram e até o despontar do terceiro
milênio, os mais de cento e quarenta mosteiros das Coletinas sempre estiveram
ativos na maior parte da Europa, como também na América, Ásia e África, onde
estão presentes.
Santa Inês de Praga (ou Boemia)
Inês, filha de Premislau I, rei da Boemia, atual República
Tcheca, e da rainha Constancia da Hungria, nasceu em Praga no ano 1205. Devido a
sua condição real, desde a infância sua vontade nunca pode ser considerada,
sendo condicionada a projetos de matrimônios, conforme as necessidades
políticas ou econômicas do reinado. Aos três anos foi entregue aos cuidados da
abadessa Edwiges, mais tarde Santa, que a acolheu no seu mosteiro cisterciense
e lhe ensinou os primeiros fundamentos da fé cristã. Voltou para Praga com seis
anos, onde foi para outro mosteiro para receber instrução e ser preparada para
as funções da realeza. Em 1220, prometida em casamento a Henrique VII, duque da
Áustria e filho do imperador Frederico II, ela foi para esta corte, aonde viveu
durante cinco anos, mantendo-se sempre fiel aos deveres da vida cristã. Inês
voltou para Praga, pois os soberanos romperam o pacto do matrimônio, passando a
viver mais intensamente para as orações e as obras de caridade; após uma
profunda reflexão decidiu consagrar a Deus sua virgindade. Entretanto, outras
alianças de casamento foram propostas a ela, sendo constrangida a ter de
aceitar uma delas. Mas, o Papa Gregório IX, a quem havia pedido proteção,
interveio reconhecendo a intenção de sua virgindade. Desde então, Inês adquiriu
para sempre a liberdade e a felicidade se tornar esposa de Jesus Cristo.
Através dos Irmãos Menores de São Francisco, que iam a Praga como
evangelizadores itinerantes, conheceu a vida espiritual que levava em Assis a
virgem Clara, segundo o espírito de São Francisco. Ficou fascinada e decidiu
seguir seu exemplo. Com seus próprios bens, fundou em Praga, o hospital de São Francisco
e um mosteiro masculino, para que fossem dirigidos por eles. Em 1236, pode
ingressar no Mosteiro das Clarissas de São Salvador de Praga, fundado por ela
mesma, juntamente com cinco irmãs enviadas por Clara direto do seu mosteiro, em
Assis. Em obediência ao Papa Gregório IX, Inês aceitou ser a abadessa, função
que exerceu até morrer. Inês manteve uma relação epistolar profunda com Clara
de Assis, que lhe consagrou singular amizade chamando-a de "metade de
minha alma", tamanha era a afinidade espiritual que possuíam. Da inúmera
correspondência trocada, sobre assuntos de perfeição seráfica, ainda se
conservam quatro delas. Dedicou-se de corpo e alma ao serviço dos pobres,
fundando para eles um outro hospital, este entregue à direção das Clarissas.
Assumiu a mais absoluta pobreza, renunciando às rendas e vivendo de esmolas e
doações. Os dons da cura e da profecia lhe foram acrescentados pelo Espírito
Santo, em conseqüência de sua evolução e purificação espiritual. A fama se sua
santidade era muito forte, quando faleceu em Praga, no dia 6 de março de 1283.
Está sepultada na Capela do seu mosteiro em Praga, hoje dedicado à ela. O culto
à Inês de Praga, foi reconhecido em 1874. O Papa João Paulo II a canonizou em
1989 e a declarou Padroeira da cidade de Praga.
Oração do dia 06/03/2013
Senhor Jesus, bendito sejais porque quereis a salvação de
todos, e nos chamastes a todos nós. Viestes trazer-nos a liberdade, e não
aumentar com imposições o peso de nossa vida. Ajudai-me a viver como
ensinastes, na confiança e na paz. E mostrai-me também como ajudar outros a vos
conhecer e seguir, sem lhes impor a carga de meus pontos de vista e opiniões
pessoais. Amém!
Deus nos fala dia 06/03/2013
Para Israel, observar a Lei é ser fiel à Aliança,
que gera vida e prosperidade. Deus fez a Aliança eterna de amor com seu povo.
Por isso, Jesus, que é a plenitude dessa Aliança, vem dizer-nos que essa Lei
será cumprida até o fim e nada lhe será tirado, nem mesmo uma vírgula. É a Lei
do amor eterno!
Leitura do dia 06/03/2013
Deuteronômio 4,1.5-9
Leitura do Livro do Deuteronômio: Moisés falou ao
povo, dizendo: 1”Agora, Israel, ouve as leis e os decretos que eu vos
ensino a cumprir, para que, fazendo-o, vivais e entreis na posse da terra
prometida que o Senhor Deus de vossos pais vos vai dar. 5Eis que
vos ensinei leis e decretos conforme o Senhor meu Deus me ordenou, para que os
pratiqueis na terra em que ides entrar e da qual tomareis posse. 6Vós os
guardareis, pois, e os poreis em prática, porque neles está vossa sabedoria e
inteligência perante os povos, para que, ouvindo todas estas leis, digam: “Na
verdade, é sábia e inteligente esta grande nação! 7Pois,
qual é a grande nação cujos deuses lhe são tão próximos como o Senhor nosso
Deus, sempre que o invocamos? 8E que nação haverá tão grande que tenha leis e decretos tão justos, como esta lei
que hoje vos ponho diante dos olhos? 9Mas toma cuidado! Procura com grande
zelo não te esqueceres de tudo o que viste com os próprios olhos, e nada deixes
escapar do teu coração por todos os dias de tua vida; antes, ensina-o a teus
filhos e netos. Palavra do Senhor.
- Graças a Deus!
Evangelho do dia 06/03/2013
Mateus
5,17-19
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus: Naquele tempo, disse Jesus aos
seus discípulos: 17Não
penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para
dar-lhes pleno cumprimento. 18Em
verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só
letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem
que tudo se cumpra. 19Portanto,
quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os
outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém,
quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus. Palavra
da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
terça-feira, 5 de março de 2013
Santo do dia 05/03/2013: São Teófilo e São João José da Cruz
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São Teófilo
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São João José da Cruz
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Para chegar a data padrão da comemoração da Ressurreição do
Senhor, foram necessários muitos estudos. Um dos responsáveis para que a data
não se confundisse com comemorações de outras religiões foi Teófilo, o bispo da
Cesaréia, na Palestina. Essa informação nos foi passada através de outro bispo
da Cesaréia, Eusébio, que relatou na sua História Eclesiástica, no século V,
ter sido Teófilo um dos mais influentes e importantes representante daquela
diocese cristã oriental. Nessa época, primeiros tempos do cristianismo, eram
muitas as igrejas antigas da Ásia que ainda comemoravam a Páscoa como os
judeus, onde no primeiro dia da primeira lua cheia de março imolavam seus
cordeiros, para ofertarem à Deus. Contudo, para o catolicismo, a Páscoa deveria
marcar apenas o mistério da Ressurreição do Senhor. Foi aí que o bispo Teófilo
interferiu com toda a força e autoridade, pois tinha sido contemporâneo dos
primeiros Apóstolos e deles recebera a indicação da data correta. Mantendo sua
fidelidade ao Papa Vitor I, organizou um sínodo na Palestina, com os mais
respeitados bispos e cléricos, para tratarem a delicada e importante questão.
Todos ouviram suas explicações e sua posição foi aceita e oficializada num
documento chamado: carta sinodal. Em seguida, a carta foi enviada para todas as
dioceses, especialmente as orientais, que ainda não cumpriam a determinação da
Igreja de Roma. Essa atitude possibilitou a uniformidade da festa da Páscoa da
Ressurreição em todo o mundo cristão, colocando um ponto final nessa questão
doutrinal, conforme a Igreja pretendia. Concluímos que de fato sua intervenção
foi grande e decisiva, pois até os nossos dias a Festa Pascal em nada foi
alterada. Depois disso, Teófilo retornou à sua diocese, para continuar sua
missão pastoral. Trabalhou com igual zelo junto aos ricos e pobres, mantendo
firme autoridade contra os hereges da genuína doutrina de Cristo e total
fidelidade à Igreja de Roma. A comunidade o amava mais como um pai, amigo e
conselheiro, do que uma autoridade eclesiástica. Por sua sabedoria, integridade
de vida e contribuição à Igreja sua festa litúrgica foi introduzida no
Martirológio Romano no dia de sua morte, em 05 de março.
São João José da Cruz
Nasceu na ilha de Ischia com o nome de Carlos Caetano
Calosirto, aos 15 de agosto de 1654, na cidade de Ponte, Itália, filho do nobre
José e de Laura. Recebeu os ensinamentos básicos e os alicerces religiosos
freqüentando os colégios dos padres agostinianos, na própria ilha. Aos quinze
anos optou pela vida religiosa pela grande vocação que sentia, ingressando na
Ordem dos Franciscanos descalços da Reforma de São Pedro de Alcântara,
conhecidos também como alcantarinos, pela austeridade das Regras dessa
comunidade, dependentes do convento de Santa Lucia, em Nápoles. Tomou o nome de
João José da Cruz e fez o noviciado sob a orientação monástica do padre José
Robles. Em 1671 foi enviando com mais onze sacerdotes, dos quais ele era o mais
jovem, para o Piedimonte d'Alife para construírem um convento. Diante das
dificuldades encontradas no local não hesitou em juntar as pedras com suas
próprias mãos, depois usando cal, madeira e um enxadão fez os alicerces.
Estimulando assim os outros sacerdotes e o povo, que no começo acharam que ele
era louco, mas, percebendo que estavam errados começaram a ajudá-lo, de modo
que um grande convento foi edificado em pouco tempo. João José da Cruz
ordenou-se sacerdote em 1677. Ao completar vinte e quatro de idade foi nomeado
mestre dos noviços e, quase ao mesmo tempo, guardião da ordem do convento.
Durante a sua permanência em Piedimonte, construiu, num local isolado na
encosta do bosque, um outro pequeno convento chamado de "ermo", ainda
hoje meta de peregrinações, para poder rezar em retiro. Conseguiu ainda, trabalhando
de forma muito ativa e singular, construir o convento do Granelo em Portici,
também em Nápoles. João José da Cruz era muito austero, comia pouco, só uma vez
ao dia, dormia poucas horas, tinha o hábito de se levantar a meia noite para
agradecer a Deus pelo novo dia. Tornou-se famoso entre o povo por sua humildade
e foi venerado ainda em vida pela população por causa de sua extrema dedicação
aos pobres e doentes. Fazia questão de ser pobre na vida e na própria
personalidade, como São Francisco de Assis, seu modelo de vida. Em 1702 foi
nomeado vigário provincial da Reforma de São Pedro de Alcântara, na Itália.
Assim a Ordem, abençoada por Deus, desceu de Norte a Sul, adquirindo um bem
espiritual tão grande que chegou ao Vaticano, o qual tornou a reunir os dois ramos
dos alcantarinos. Dessa forma o convento de Santa Lúcia voltou para os padres
italianos e João Jose da Cruz retornou para lá. Nele viveu mais doze anos na
santa austeridade e, segundo os registros da Igreja e a tradição, realizando
prodígios e curas para seus amados pobres e doentes. Morreu no dia 05 de março
1734, sendo sepultado nesse mesmo convento.
Oração do dia 05/03/2013
Senhor, em primeiro lugar peço que me ensineis a pedir e a
aceitar o perdão de quem magoei. Não gosto de ser perdoado, isso porque o
orgulho me faz difícil reconhecer meus erros. Depois, aumentai minha capacidade
de amar e compreender, para que me seja mais fácil perdoar a meus irmãos,
apesar de toda a mágoa que me causaram. Acho que é o que mais necessito agora.
Amém!
Deus nos fala dia 05/03/2013
A alma contrita e humilde abre-se à benevolência de
Deus e acolhe-o. Por isso, Jesus vem lembrar-nos a verdade que rezamos no
Pai-Nosso: Se cada um não perdoar seu irmão, o Pai não vos perdoará!
Leitura do dia 05/03/2013
Daniel 3,25.34-43
Leitura da Profecia de Daniel: Naqueles dias: 25Azarias,
parou e, de pé, começou a rezar; abrindo a boca no meio do fogo, disse: 34'Oh!
não nos desampares nunca, nós te pedimos, por teu nome, não desfaças tua aliança
35nem
retires de nós tua benevolência, por Abraão, teu amigo, por Isaac, teu servo, e
por Israel, teu Santo, 36aos quais prometeste multiplicar a
descendência como estrelas do céu e como areia que está na beira do mar; 37Senhor,
estamos hoje reduzidos ao menor de todos os povos, somos hoje o mais humilde em
toda a terra, por causa de nossos pecados; 38neste tempo estamos sem
chefes, sem profetas, sem guia, não há holocausto nem sacrifício, não há
oblação nem incenso, não há um lugar para oferecermos em tua presença as
primícias, e encontrarmos benevolência; 39mas, de alma contrita e
em espírito de humildade, sejamos acolhidos, e como nos holocaustos de
carneiros e touros 40e como nos sacrifícios de milhares de cordeiros
gordos, assim se efetue hoje nosso sacrifício em tua presença, e tu faças que
nós te sigamos até ao fim; não se sentirá frustrado quem põe em ti sua
confiança. 41De
agora em diante, queremos, de todo o coração, seguir-te, temer-te, buscar tua
face; 42não
nos deixes confundidos, mas trata-nos segundo a tua clemência e segundo a tua
imensa misericórdia; 43liberta-nos com o poder de tuas maravilhas e torna teu
nome glorificado, Senhor'. Palavra do Senhor.
- Graças a Deus!
Evangelho do dia 05/03/2013
Mateus
18,21-35
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus: Naquele tempo: 21Pedro aproximou-se de Jesus e
perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim?
Até sete vezes?” 22Jesus
respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um
rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o
acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como
o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como
escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse
a dívida. 26O empregado, porém, caíu
aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: “Dá-me um prazo! e eu te pagarei
tudo”'. 27Diante disso, o patrão
teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao
sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia
apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: “Paga o que me
deves'. 29O companheiro, caindo
aos seus pés, suplicava: `Dá-me um prazo! e eu te pagarei”. 30Mas o empregado não quis saber
disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os
outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram
tudo. 32Então o patrão mandou
chamá-lo e lhe disse: “Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque
tu me suplicaste. 33Não
devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de
ti?” 34O patrão indignou-se e
mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua
dívida. 35É assim que o meu Pai
que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.”
Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
segunda-feira, 4 de março de 2013
Santo do dia 04/03/2013: São Casimiro
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São Casimiro
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São Casimiro
Casimiro nasceu na Croácia no dia 03 de outubro de 1458 e era
o décimo terceiro filho do rei da Polônia, Casimiro IV, e da rainha Elisabete
d'Asburgo. Ele poderia muito bem colocar sobre a cabeça uma coroa e reinar
sobre um território, como todos os seus doze irmãos o fizeram. Porém, apesar de
possuir os títulos de príncipe da Polônia e grão-duque da Lituânia, não seguiu
esse caminho. Desde pequeno abriu mão do luxo da corte, suas ricas festas e
todas as facilidades que a nobreza proporcionava. Fez voto de castidade e vivia
na simplicidade do seu quarto, que transformou numa cela como a de um eremita,
dedicando-se à oração, disciplina, penitência e solidão. Quando os húngaros se
rebelaram contra o seu rei, Mateus Corvino, e ofereceram ao jovem príncipe
Casimiro, então com treze anos, a coroa, ele a renunciou tão logo soube que seu
pai havia se declarado contra a deposição daquele rei e a imposição pela força
de outro, no caso ele. O príncipe tinha de fato apenas uma ambição, se é que
assim pode ser chamada, dedicar-se ao ideal da vida monástica. Entretanto não
fugia dos deveres políticos, tendo ajudado o pai nos negócios do reino desde os
dezessete anos, principalmente nos problemas referentes à Lituânia, onde era
muito querido pelo povo. Com a conversão do rei da Hungria que abdicou para
entrar num mosteiro, o rei Casimiro IV, seu pai, herdou esses domínios que
incluíam além da Hungria a Prússia. Porém, isso também não entusiasmou o jovem
príncipe a se coroar. Desde a infância levava uma vida ascética, muito humilde,
jejuando continuamente e dormindo no chão, por isso sua saúde nunca foi
perfeita. Dessa forma, jovem príncipe acabou contraiu a tuberculose. Mesmo
assim seu pai lhe cofiou a regência do reino, por um breve período. O rei
desejando ampliar ainda mais os domínios do já imenso império, pretendia firmar
um contrato de matrimonio para o filho com a bela e rica herdeira de Frederico
III, cujas fronteiras passariam as ser mar Báltico e o mar Negro, realizando
seu velho sonho. Por isso precisava se ausentar, pois queria tratar
pessoalmente de tão delicado assunto. Casimiro, como príncipe regente, não se
furtou às obrigações junto ao seu amado povo. Cumpriu a função com inteligente
política, todavia sem se deixar seduzir pelo poder. Depois, o rei teve de se
conformar, porque Casimiro preferiu o celibato e o tratado do matrimônio foi
desfeito. Ele preferiu ser lembrado por ficar entre os pobres de espírito,
entre aqueles que receberam o reino de Deus, do que ser recordado entre os
homens famosos e poderosos que governaram o mundo. Morreu aos vinte e cinco
anos de idade e foi sepultado em Vilnius, capital da Lituânia, em 04 de março
de 1484. Logo passou a ser venerado por todo o povo polonês, lituano, húngaro, russo.
Seu culto acabou sendo introduzido na Europa ocidental através dos peregrinos
que visitavam sua sepultura. Menos de quarenta anos após sua morte já era
canonizado pelo Papa Leão X. São Casimiro foi declarado padroeiro da Lituânia e
da juventude lituana; também da Polônia, onde até hoje é considerado um símbolo
para os cristãos, que o veneram como o protetor dos pobres.
Oração do dia 04/03/2013
Senhor, reconheço que tudo que sou e tenho é dom de vossa
bondade. Por amor grande me destes a vida e minhas capacidades. Por
misericórdia me fazeis participante de vossa vida divina, e me ofereceis a vida
eterna. Nada disso eu merecia. Agradeço, pois, tanto cuidado que tivestes
comigo, e peço que me ajudeis a corresponder da melhor maneira a tantos
favores. Amém!
Deus nos fala dia 04/03/2013
A água viva da graça e da misericórdia de Deus
purifica-nos. Do mesmo modo, a palavra de Cristo dá-nos a vida e a salvação. Por
isso, rejeitá-lo é loucura, acolhê-lo é ter a certeza da vida e da salvação.
Acolhemos o senhor que agora nos fala!
Leitura do dia 04/03/2013
2 Reis 5,1-15a
Leitura do Segundo Livro dos Reis: Naqueles dias: 1Naamã,
general do exército do rei da Síria, era um homem muito estimado e considerado
pelo seu senhor, pois foi por meio dele que
o Senhor concedeu a vitória aos arameus. Mas esse homem, valente guerreiro, era
leproso. 2Ora,
um bando de arameus que tinha saído da Síria, tinha levado cativa uma moça do
país de Israel. Ela ficou ao serviço da mulher de Naamã. 3Disse
ela à sua senhora: 'Ah, se meu senhor se apresentasse ao profeta que reside em
Samaria, sem dúvida, ele o livraria da lepra de que padece!' 4Naamã
foi então informar o seu senhor: 'Uma moça do país de Israel disse isto e
isto'. 5Disse-lhe
o rei de Aram: 'Vai, que eu enviarei uma carta ao rei de Israel'. Naamã partiu,
levando consigo dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez mudas de
roupa. 6E
entregou ao rei de Israel a carta, que dizia: 'Quando receberes esta carta, saberás
que eu te enviei Naamã, meu servo, para que o cures de sua lepra'. 7O rei de
Israel, tendo lido a carta, rasgou suas vestes e disse: 'Sou Deus, porventura, que
possa dar a morte e a vida, para que este me mande um homem para curá-lo de
lepra? Vê-se bem que ele busca pretexto contra mim'. 8Quando
Eliseu, o homem de Deus, soube que o rei de Israel havia rasgado as vestes, mandou
dizer-lhe: 'Por que rasgaste tuas vestes? Que ele venha a mim, para que saibas
que há um profeta em Israel'. 9Então Naamã chegou com seus cavalos e
carros, e parou à porta da casa de Eliseu. 10Eliseu mandou um
mensageiro para lhe dizer: 'Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e tua carne será
curada e ficarás limpo'. 11Naamã, irritado, foi-se embora, dizendo:
'Eu pensava que ele sairia para me receber e que, de pé, invocaria o nome do
Senhor, seu Deus, e que tocaria com sua mão o lugar da lepra e me curaria. 12Será
que os rios de Damasco, o Abana e o Farfar, não são melhores do que todas as
águas de Israel, para eu me banhar nelas e ficar limpo?' Deu meia-volta e
partiu indignado. 13Mas seus servos aproximaram-se dele e disseram-lhe:
'Senhor, se o profeta te mandasse fazer uma coisa difícil, não a terias feito? Quanto
mais agora que ele te disse: 'Lava-te e ficarás limpo' '. 14Então
ele desceu e mergulhou sete vezes no Jordão, conforme o homem de Deus tinha mandado,
e sua carne tornou-se semelhante à de uma criancinha, e ele ficou purificado. 15aEm
seguida, voltou com toda a sua comitiva para junto do homem de Deus. Ao chegar,
apresentou-se diante dele e disse: 'Agora estou convencido de que não há outro
Deus em toda a terra, senão o que há em Israel! Palavra do Senhor.
- Graças a Deus!
Evangelho do dia 04/03/2013
Lucas
4,24-30
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas: Jesus, vindo a Nazaré, disse ao
povo na sinagoga: 24'Em
verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do
profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande
fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No
entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta,
na Sidônia. 27E no tempo do
profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi
curado, mas sim Naamã, o sírio.' 28Quando
ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos.29Levantaram-se e o expulsaram da cidade.
Levaram-no até ao alto do monte
sobre
o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio
deles, continuou o seu caminho. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
domingo, 3 de março de 2013
Santo do dia 03/03/2013: Santa Teresa Eustochio Verzeri, Santa Cunegundes e Catarina Drexel
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S.Teresa Eustochio Verzeri
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Santa Cunegundes |
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Catarina Drexel |
Ana Maria Teresa Eustochio Josefa Catarina Inácia Verzeri, ou
como apenas Teresa Eustochio Verzeri, como ficou conhecida, nasceu no dia 31 de
julho de 1801, em Bérgamo, Itália. Era a primogênita dos sete filhos de Antonio
Verzeri e da condessa Helena Pedrocca-Grumelli. Desde criança, aprendeu de sua
mãe, cristã muito devota, a conhecer e a amar a Deus acima de tudo e a qualquer
preço. Os estudos iniciais ela fez em casa. Inteligente, dotada de espírito
aberto, quando menina, queria ser rapaz, para empreender nobres façanhas, como
Santo Inácio, nas fileiras de Cristo. Da infância até a idade madura, deixou-se
iluminar pelo Espírito da Verdade, percorrendo o caminho de libertação, de
pureza, de retidão e de simplicidade que a levou a buscar "Deus só".
Interiormente, viveu a particular experiência mística da "ausência de
Deus", enfrentando um dos problemas da experiência religiosa de hoje: o
peso da solidão humana diante da sensação inquietante de distância e de
silêncio de Deus. Entretanto, com uma fé inabalável, Teresa não deixou de
confiar e de se abandonar ao Deus Vivo, Pai providente e misericordioso, a quem
entregou a própria vida, em atitude de obediência dialogante. Como em Jesus,
seu grito de solidão se transformou em oferta total de si mesma por amor. Após
uma experiência de vida religiosa entre as monjas beneditinas de Santa Grata,
em Bérgamo, percebeu que sua vocação era o apostolado ativo. Orientada pelo
Mons. Benaglio, seu diretor espiritual, aos vinte e cinco anos iniciou obras de
assistência às crianças pobres e abandonadas. Atraindo para seu ideal jovens
generosas e disponíveis, com as quais em 1831, fundou a Congregação das Filhas
do Sagrado Coração de Jesus. A primeira metade de 1800, foi um período de
grandes transformações na história da Itália, da sociedade de Bérgamo e do
mundo, marcado por mudanças políticas, por revoluções, por perseguições que não
pouparam a Igreja, atingida, também, pela crise de valores, resultante da
Revolução Francesa. Ela percebeu com clareza a urgência e as necessidades do
seu tempo e abraçou sua missão, de orientadora espiritual, evangelizadora e
pedagoga. Após consolidar sua obra em várias cidades italianas, Teresa faleceu
no dia 03 de março de 1852, num gesto total de oblação a Deus. Foi beatificada
pelo Papa Pio XII em 1946, e canonizada pelo Papa João Paulo II, em 2001. As
suas relíquias são veneradas na capela da escola das Filhas do Sagrado Coração
de Jesus, em Bérgamo; recebendo as homenagens no dia de sua morte. Como
educadora, pautou sua ação e seus escritos na pedagogia do elogio, concretizada
no binômio: bondade-firmeza e no respeito à liberdade. Animadas por esse
espírito, as Filhas do Sagrado Coração de Jesus continuam, hoje, a missão de
Santa Teresa Eustochio Verzeri, na Itália, no Brasil, na Argentina e Bolívia,
na República Centro-Africana e em Camarões, na Índia e na Albânia.
Santa Cunegundes
Cunegundes viveu na realeza. Nasceu no ano 988, era filha de
Sigfredo, conde de Luxemburgo e Asdvige, que transmitiu pessoalmente à ela os
profundos ensinamentos cristãos. Desde pequena a menina desejava se tornar
religiosa. Porém casou-se com Henrique, duque da Baviera, que era católico e em
1002 se tornou rei da Alemanha. Em 1014 o casal real recebeu a coroa imperial
das mãos do Papa Bento VIII, em Roma. Para o povo, foi um tempo de paz e
prosperidade. O casal ficou famoso pela felicidade que proporcionava aos seus
súditos, o que chamou a atenção dos inimigos do reino e do imperador. Mas
também porque a população e a corte diziam que eles haviam feito um
"matrimonio de São José", o que equivale viver em união apenas como
bons irmãos. Verdade ou não, o fato é que Henrique percebeu que a esposa não
podia ter filhos e decidiu ficar com ela, sem usar o direito do repúdio público
para dissolver o casamento, como era legítimo na Alemanha e cuja situação era
tolerada por Roma. Mais tarde, os inimigos da corte espalharam uma forte
calúnia contra a imperatriz, dizendo que ela havia traído seu marido. A
princípio os dois não se importaram, mas os boatos começaram a rondar o próprio
palácio e Cunegundes resolveu acabar com a maledicência. Numa audiência
pública, negou a traição e evocou Deus para comprovar que dizia a verdade. Para
isso, mandou que colocassem à sua frente grelhas quentes. Rezou, fechou os
olhos e pisou descalça sobre elas várias vezes, sem que seus pés se queimassem.
Isso bastou para o imperador, a corte e o povo admirar ainda mais a santidade
da imperatriz, que vivia trabalhando para atender os pobres e doentes, crianças
e idosos abandonados, com suas obras religiosas assistenciais. Em 1021 o casal
imperial fundou um mosteiro beneditino em Kaufungen, em agradecimento à Deus
pela cura completa de uma doença grave que Cunegundes havia contraído. Quatro
anos depois, quando Henrique faleceu, ela retirou-se para esse mosteiro,
abdicando do trono e da fortuna, onde viveu como religiosa por quinze anos. Até
hoje o mosteiro possui em seu acervo os riquíssimos e belos paramentos que
Cunegundes costurava. Contudo, ela própria usava somente um hábito muito
simples, também feito com as próprias mãos. Com ele trabalhava diariamente e
com ele fez questão de ser enterrada, embora suas companheiras tivessem preparado
cobertas ricamente bordadas e enfeitadas com jóias preciosas para seu velório.
Antes de morrer, no dia 03 de março de 1039, pediu que a enterrassem como uma
simples monja e ao lado da sepultura do esposo, na Catedral de Bamberg, que
eles também haviam construído. O local foi palco de numerosos prodígios e
graças, por isso seu culto correu entre os fiéis e se propagou por toda a
Europa. O Papa Inocêncio III a canonizou em 1200, autorizando sua festa para o
dia de sua morte. Santa Cunegundes é padroeira de Luxemburgo, da Lituânia e da
Polônia o que faz com que sua devoção se mantenha ainda muito forte e intensa.
Catarina Drexel
Catarina , era a segunda filha de Francisco Antonio Drexel e
de Ana Langstrot, nasceu na Filadélfia, no Estado da Pensilvânia, E.U.A., em 26
de novembro de 1858. Seu pai era um famoso banqueiro, que ao lado da esposa
atuava intensamente junto às sociedades cristãs filantrópicas do seu país.
Desta maneira ensinaram aos filhos que os bens da família não eram somente para
eles, mas deviam ser compartilhados com os que tinham menos sorte, conforme os
ensinamentos de Jesus, o nosso Cristo. Durante uma viagem com a família ao
Oeste americano, Catarina, ainda criança, percebeu a miséria em que viviam os
indígenas da América. Esta experiência, que muito a perturbou, fez que ela
crescesse atenta àquela triste situação de pobreza e às condições desesperadas
de quase todos nativos americanos e afro-americanos. Na juventude começou a
distribuir os seus bens à obra missionária e pedagógica, destinadas a estas
minorias. Mas, consciente de que seus protegidos estavam longe de serem livres,
sentiu a urgência de um trabalho diferenciado em seu favor. Por isto, em 1887,
fundou a sua primeira escola em Santa Fé, Novo México, destinada aos indígenas.
Depois, por sugestão do Papa Leão XIII, e sob a orientação do seu diretor
espiritual, o bispo James O'Connor, recebeu o hábito de religiosa e adotou nome
de irmã Catarina Maria, em 1891. No mesmo ano, fundou a Congregação das Irmãs
do Santíssimo Sacramento para os índios e afro-americanos. Mulher de muita
oração, encontrou sempre na Eucaristia a fonte do seu amor pelos pobres.
Determinou que a fundação de escolas com bons professores para todos, índios e
afro-americanos, em todo o país, seria a sua prioridade absoluta, bem como para
a Congregação. Ao longo da vida, ela abriu e financiou com os seus bens, cerca
de sessenta escolas, missões e todos os professores; situadas principalmente no
oeste e sudoeste do país. O ápice dos seus esforços, neste campo, foi a construção,
em 1925, da Xavier University , na Louisiana, a única instituição de ensino
superior nos Estados Unidos, destinada preferencialmente aos católicos
afro-americanos. Educação religiosa, serviço social, visitas às famílias, nos
hospitais, nas prisões, faziam parte do apostolado de irmã Catarina e das suas
co-irmãs. Após uma grave doença, irmã Catarina passou os últimos dezoito anos
de vida, quase totalmente imóvel. Neste período se dedicou às orações
contemplativas ao Cristo Eucarístico, elevando seu espírito ao grau de
santidade. Morreu no dia 3 de março de 1955, na Pensilvânia, E.U.A. A herança
que deixou à sua comunidade religiosa, as Irmãs do Santíssimo Sacramento, foi
exatamente a lição da espiritualidade, baseada na oração em união com o Senhor
Eucarístico e no serviço devotado aos pobres e às vítimas da discriminação
racial. O seu apostolado contribuiu para aumentar a consciência da necessidade
de combater todas as formas de racismo, através da educação e dos serviços
sociais. O Papa João Paulo II beatificou Irmã Catarina Drexel, em 1988, para
ser venerada no dia de sua morte.
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