sábado, 4 de abril de 2015
Santo do dia 04/04/2015: Santo Isidoro de Sevilha
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Santo Isidoro de Sevilha |
Santo
Isidoro de Sevilha
Isidoro, o mais novo de quatro irmãos, nasceu em 560, em
Sevilha, capital da Andaluzia, numa família hispano-romana muito cristã. Seu
pai, Severiano, era prefeito de Cartagena e comandava sua cidade dentro dos
mais disciplinados preceitos católicos. A mãe, Teodora, educou todos os filhos
igualmente nas regras do cristianismo. Como fruto, colheu a alegria de ter
quatro deles: Isidoro, Fulgêncio, Leandro e Florentina, elevados à veneração
dos altares da Igreja. Isidoro começou a estudar a religião desde muito
pequeno, tendo na figura do irmão mais velho, Leandro, o pai que falecera cedo.
Diz a tradição que logo que ingressou na escola o menino tinha muitas
dificuldades de aprendizagem, chegando a preocupar a família e os professores,
mas rapidamente superou tudo com a ajuda da Providência Divina. Formou-se em
Sevilha, onde, além do latim, ainda aprendeu grego e hebraico, e ordenou-se
sacerdote. Tudo isso contribuiu muito para que trabalhasse na conversão dos
visigodos arianos, a começar pelo próprio rei. Isidoro também foi o responsável
pela conversão dos judeus espanhóis. Tornou-se arcebispo e sucedeu a seu irmão
Leandro, em Sevilha, durante quase quatro décadas. Logo no início do seu bispado,
Isidoro organizou núcleos escolares nas casas religiosas, que são considerados
os embriões dos atuais seminários. Sua influência cultural foi muito grande,
era possuidor de uma das maiores e mais bem abastecidas bibliotecas e seu
exemplo levou muitas pessoas a dedicarem seus tempos livres ao estudo e às boas
leituras. Depois, retirou-se para um convento, onde poderia praticar suas
obrigações religiosas e também se dedicar intensamente aos estudos. Por seus
profundos conhecimentos, presidiu o II Concílio de Sevilha, em 619, e o IV
Concílio de Toledo, em 633, do qual saíram leis muito importantes para a
Igreja, de modo que a religiosidade se enraizou no país. Por isso foi chamado
de "Pai dos Concílios" e "mestre da Igreja" da Idade Média.
Isidoro era tão dedicado à caridade que sua casa vivia cheia de mendigos e
necessitados, isso todos os dias. No dia 4 de abril de 636, sentindo que a
morte estava se aproximando, dividiu seus bens com os pobres, publicamente
pediu perdão para os seus pecados, recebeu pela última vez a eucaristia e,
orando aos pés do altar, ali morreu. Ele nos deixou uma obra escrita sobre
cultura, filosofia e teologia considerada a mais valorosa do século VII. Nada
menos que uma enciclopédia, com vinte e um volumes, chamada Etimologias, considerada
o primeiro dicionário escrito, um livro com a biografia dos principais homens e
mulheres da Bíblia, regras para mosteiros e conventos, além de muitos
comentários acerca de cada um dos livros da Bíblia, estudo que mais lhe
agradava. Dante Alighieri cita Isidoro de Sevilha em seu livro A divina
comédia, no capítulo do Paraíso, onde vê "brilhar o espírito ardente"
nesse teólogo. Em 1722, o papa Bento XIV proclamou santo Isidoro de Sevilha
doutor da Igreja, e seu culto litúrgico confirmado para o dia de sua morte.
Oração do dia 04/04/2015
Ó Deus, que alegrastes o mundo com a ressurreição de vosso
Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, concedei-nos, vo-lo suplicamos, que por sua
Mãe a Virgem Maria alcancemos as alegrias da vida eterna. Amém!
Meditação do dia 04/04/2015
Ressoam no céu e na terra e em cada coração humano
a melodia da eternidade, do amor que não
tem fim e da certeza de que a vida venceu a morte, de que a força dos humildes
venceu a soberba dos fortes. É Páscoa do Senhor. É vida transbordante nascida
no amor extremo que venceu o egoísmo, o orgulho e a violência. Demos graças ao
Pai que nos deu seu filho e o ressuscitou dentre os mortos, e a vida se tornou
vitoriosa para sempre!
Leitura do dia 04/04/2015
1ª Leitura
Gênesis 1,1– 2,2
Leitura do Livro do Gênesis: 1No princípio
Deus criou o céu e a terra. 2A terra estava deserta e vazia,
as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas.
3Deus disse: “Faça-se a luz!” E a luz se fez. 4Deus viu que a
luz era boa e separou a luz das trevas. 5E à luz Deus chamou “dia” e às trevas,
“noite”. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia. 6Deus disse:
“Faça-se um firmamento entre as águas, separando umas das outras”. 7E Deus fez o
firmamento, e separou as águas que estavam embaixo das que estavam em cima do
firmamento. E assim se fez. 8Ao firmamento Deus chamou “céu”.
Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia. 9Deus disse:
“Juntem-se as águas que estão debaixo do céu num só lugar e apareça o solo
enxuto!” E assim se fez. 10Ao solo enxuto Deus chamou “terra” e ao ajuntamento das
águas, “mar”. E Deus viu que era bom. 11Deus disse: “A terra faça brotar
vegetação e plantas que deem semente, e árvores frutíferas que deem fruto
segundo a sua espécie, que tenham nele a sua semente sobre a terra”. E assim se
fez. 12E a terra produziu vegetação e plantas que trazem semente
segundo a sua espécie, e árvores que dão fruto tendo nele a semente da sua
espécie. E Deus viu que era bom. 13Houve uma tarde e uma manhã:
terceiro dia. 14Deus disse: “Façam-se luzeiros no firmamento do céu, para
separar o dia da noite. Que sirvam de sinais para marcar as festas, os dias e
os anos, 15e que resplandeçam no firmamento do céu e iluminem a terra”.
E assim se fez. 16Deus fez os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para
presidir o dia, e o luzeiro menor para presidir à noite, e as estrelas. 17Deus colocou-os
no firmamento do céu para alumiar a terra, 18para presidir
ao dia e à noite e separar a luz das trevas. E Deus viu que era bom. 19E houve uma
tarde e uma manhã: quarto dia. 20Deus disse: “Fervilhem as águas
de seres animados de vida e voem pássaros sobre a terra, debaixo do firmamento
do céu”. 21Deus criou os grandes monstros marinhos e todos os seres
vivos que nadam, em multidão, nas águas, segundo as suas espécies, e todas as
aves, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. 22E Deus os
abençoou, dizendo: “Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei as águas do mar, e
que as aves se multipliquem sobre a terra”. 23Houve uma tarde
e uma manhã: quinto dia. 24Deus disse: “Produza a terra seres vivos segundo as suas
espécies, animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo as suas
espécies”. E assim se fez. 25Deus fez os animais selvagens, segundo
as suas espécies, os animais domésticos, segundo as suas espécies e todos os
répteis do solo, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. 26Deus disse:
“Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança, para que domine
sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais de toda a terra,
e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra”. 27E Deus criou o
homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou. 28E Deus os
abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e
submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre
todos os animais que se movem sobre a terra”. 29E Deus disse:
“Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra, e todas as
árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. 30E a todos os
animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a
terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento”. E assim
se fez. 31E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito
bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia. 2,1E assim foram
concluídos o céu e a terra com todo o seu exército. 2No sétimo dia,
Deus considerou acabada toda a obra que tinha feito; e no sétimo dia descansou
de toda a obra que fizera. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Responsório do dia 04/04/2015
Salmos 103
Enviai
o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai!
—
Bendize, ó minha alma, ao Senhor!/ Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande!/
De majestade e esplendor vos revestis/ e de luz vos envolveis como num manto.
—
A terra vós firmastes em suas bases,/ ficará firme pelos séculos sem fim;/ os
mares a cobriam como um manto,/ e as águas envolviam as montanhas.
—
Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes/ que passam serpeando entre as
montanhas;/ às suas margens vêm morar os passarinhos,/ entre os ramos eles
erguem o seu canto.
—
De vossa casa as montanhas irrigais,/ com vossos frutos saciais a terra
inteira;/ fazeis crescer os verdes pastos para o gado/ e as plantas que são
úteis para o homem.
—
Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras,/ e que sabedoria em todas elas!/
Encheu-se a terra com as vossas criaturas!/ Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
Leitura do dia 04/04/2015
2ª Leitura
Gênesis 22,1-2.9a.10-13.15-18
Leitura do Livro do Gênesis: Naqueles dias, 1Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o, disse:
Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou”. 2E
Deus disse: “Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra
de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um monte que eu te indicar”. 9aChegados ao lugar indicado por Deus, Abraão
ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha
em cima do altar. 10Depois, estendeu
a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho. 11E
eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: “Abraão! Abraão!” Ele
respondeu: “Aqui estou!”. 12E o anjo
lhe disse: “Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal!
Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único”. 13Abraão, erguendo os olhos, viu um carneiro
preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no
lugar do seu filho. 15O anjo do
Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu, 16e
lhe disse: “Juro por mim mesmo — oráculo do Senhor —, uma vez que agiste deste
modo e não me recusaste teu filho único, 17eu
te abençoarei e tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu
e como as areias da praia do mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos
inimigos. 18Por tua descendência
serão abençoadas todas as nações da terra, porque me obedeceste”. Palavra do
Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 04/04/2015
Marcos 16,1-7
PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos: 1Quando
passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, compraram
perfumes para ungir o corpo de Jesus. 2E
bem cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. 3E diziam entre si: “Quem rolará para nós a
pedra da entrada do túmulo?” 4Era uma
pedra muito grande. Mas, quando olharam, viram que a pedra já tinha sido
retirada. 5Entraram, então, no túmulo
e viram um jovem, sentado ao lado direito, vestido de branco. 6Mas o jovem lhes disse: “Não vos assusteis! Vós
procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou. Não está aqui.
7Vede o lugar onde o puseram. Ide,
dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá à vossa frente, na Galileia. Lá
vós o vereis, como ele mesmo tinha dito”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Santo do dia 03/04/2015: SANTA MARIA DO EGITO
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SANTA MARIA DO EGITO |
SANTA
MARIA DO EGITO
Maria do Egito foi canonizada como penitente porque escolheu
esta forma de expiar os pecados cometidos numa vida de orgias. Entregou-se
muito jovem ao mundo dos vícios e prazeres, sem regra nem moral. A santa morreu
em 431, mas temos sua confissão de próprio punho contando que fugiu de casa aos
doze anos e se instalou em Alexandria. Consta que sua beleza e sedução
arrastaram dezenas de almas ao torvelinho do vício, e por aí se pode imaginar a
vida que levou durante dezessete anos, até o dia de sua conversão, que ocorreu
de forma muito significativa e até extraordinária. Maria acabou acompanhando,
por diversão e curiosidade fútil, romeiros que se dirigiam à Terra Santa para a
"Festa da Invenção da Santa Cruz". Ao chegar à porta da igreja,
entretanto, não conseguiu entrar. A multidão passava por ela e ia para o
interior do templo sem nenhum problema, mas ela não conseguia pisar no solo
sagrado. Uma força invisível a mantinha do lado de fora e, por mais que
tentasse mover-se, as pernas não obedeciam. Maria teve então um pensamento que
lhe atingiu a mente como um raio. Uma voz lhe disse que seus pecados a tinham
tornado indigna de comparecer diante de Deus. A moça chorou amargamente. Dali
onde estava, podia ver uma imagem de Nossa Senhora. Maria rezou e pediu à santa
que intercedesse por ela. Prometeu viver na penitência o resto da vida, se Deus
a perdoasse naquele momento. No mesmo instante, a força invisível sumiu e ela
pôde enfim entrar. Após ter confessado e comungado, a ex-mundana tornou-se
totalmente religiosa. Retirou-se do mundo e, na penitência, viveu por quarenta
e sete anos. Um dia antes de morrer, foi vista por São Zózimo andando sobre as
águas do Rio Jordão. Dirigia-se ao deserto, onde faleceu no dia seguinte. Sua
morte só foi descoberta um ano depois, quando São Zózimo foi visitá-la
novamente. Encontrou-a morta na solidão, mas seu corpo estava perfeitamente
conservado.
Oração do dia 03/04/2015
Senhor, dai-nos coragem para assumira em nossas atitudes,
gestos e palavras missão que vós nos destes. Amém!
Meditação do dia 03/04/2015
Cristo assumiu sua paixão e sua morte por nossa
salvação. Ele é o verdadeiro Cordeiro imolado e do calvário fez jorrar água da
vida e da redenção para toda a humanidade. Fomos em seu amor infinito.
Contemplemos os mistérios da cruz, do qual pendeu nossa salvação. Contemplemos
o mistério do amor que é vida. Contemplemos o amor eterno e transformador!
Leitura do dia 03/04/2015
1ª Leitura
Isaías 52,13 – 53,12
Leitura Livro do Profeta Isaías: 13Ei-lo, o meu
Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como
muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão desfigurado ele estava que não parecia
ser um homem ou ter aspecto humano —, 15do mesmo modo ele espalhará sua
fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo
que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram. 53,1”Quem de nós
deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do
Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha
beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. 3Era desprezado
como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos;
passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso
dele. 4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e
sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado
por Deus e humilhado! 5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por
causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e
suas feridas, o preço da nossa cura. 6Todos nós vagávamos como ovelhas
desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o
pecado de todos nós. 7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como
cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não
abriu a boca. 8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se
preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e
por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe
sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal
nem se encontrou falsidade em suas palavras. 10O Senhor quis
macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá
descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. 11Por esta vida
de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará
justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. 12Por isso,
compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes
seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor;
ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos
pecadores. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Responsório do dia 03/04/2015
Salmos 30
Ó
Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito!
—
Senhor, eu ponho em vós minha esperança;/ que eu não fique envergonhado
eternamente!/ Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,/ porque vós me
salvareis, ó Deus fiel.
—
Tornei-me o opróbrio do inimigo,/ o desprezo e zombaria dos vizinhos,/ e objeto
de pavor para os amigos; / fogem de mim os que me veem pela rua./ Os corações
me esqueceram como um morto,/ e tornei-me como um vaso espedaçado.
—
A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,/ e afirmo que só vós sois o meu
Deus!/ Eu entrego em vossas mãos o meu destino;/ libertai-me do inimigo e do
opressor!
—
Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,/ e salvai-me pela vossa compaixão!/
Fortalecei os corações, tende coragem,/ todos vós que ao Senhor vos confiais!
Leitura do dia 03/04/2015
2ª Leitura
Hebreus 4,14-16; 5,7-9
Leitura da Carta aos Hebreus: Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no
céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que
professamos. 15Com efeito, temos um
sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi
provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos
então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia
e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. 5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre,
dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de
salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a
obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas,
na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que
lhe obedecem. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 03/04/2015
João 18,1 – 19,42
Narrador 1:
Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João: Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado
da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar,
porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados
e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas,
tochas e armas. 4Então Jesus, consciente
de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.: “A
quem procurais?”
Narrador 1: 5Responderam:
Ass.: “A
Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: Ele
disse:
Pres.:
“Sou eu”.
Narrador 1:
Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando
Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:
Pres.: “A
quem procurais?”
Narrador 1:
Eles responderam:
Ass.: “A
Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: 8Jesus respondeu:
Pres.: “Já
vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se
retirem”.
Narrador 1: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha
dito:
Pres.:
“Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
Narrador 2: 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo,
puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O
nome do servo era Malco. 11Então
Jesus disse a Pedro:
Pres.:
“Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
Narrador 1: 12Então, os soldados, o comandante e os guardas
dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no
primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
Leitor 1: “É
preferível que um só morra pelo povo”.
Narrador 2: 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus.
Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do
Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora,
perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote,
saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:
Ass.:
“Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”
Narrador 2: Ele
respondeu:
Leitor 2:
“Não”.
Narrador 2: 18Os empregados e os guardas fizeram uma
fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles,
aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo
Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:
Pres.: “Eu
falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os
judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por
que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu
disse”.
Narrador 2: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que
ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor 1: “É
assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Narrador 2: 23Respondeu-lhe Jesus:
Pres.: “Se
respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
Narrador 1: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás,
o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro
continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
Leitor 2:
“Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
Narrador 1:
Pedro negou:
Leitor 1:
“Não!”
Narrador 1: 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote,
parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
Leitor 2:
“Será que não te vi no jardim com ele?”
Narrador 2: 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo
cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao
palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio,
para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Leitor 1:
“Que acusação apresentais contra este homem?”
Narrador 2: 30Eles responderam:
Ass.: “Se
não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”
Narrador 2: 31Pilatos disse:
Leitor 2: “Tomai-o
vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.
Narrador 2: Os
judeus lhe responderam:
Ass.:
“Nós não podemos condenar ninguém à morte”.
Narrador 1: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito,
significando de que morte havia de morrer. 33Então
Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Leitor 1: “Tu
és o rei dos judeus?”
Narrador 1: 34Jesus respondeu:
Pres.:
“Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”
Narrador 1: 35Pilatos falou:
Leitor 2:
“Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim.
Que fizeste?”.
Narrador 1: 36Jesus respondeu:
Pres.: “O
meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas
teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é
daqui”.
Narrador 1: 37Pilatos disse a Jesus:
Leitor 1:
“Então, tu és rei?”
Narrador 1:
Jesus respondeu:
Pres.: “Tu
o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da
verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Narrador 1: 38Pilatos disse a Jesus:
Leitor 2: “O
que é a verdade?”
Narrador 2: Ao
dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
Leitor 1: “Eu
não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas
existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que
vos solte o rei dos Judeus?”
Narrador 2: 40Então, começaram a gritar de novo:
Ass.:
“Este não, mas Barrabás!”
Narrador 2:
Barrabás era um bandido. 19,1Então
Pilatos mandou flagelar Jesus.
Ass.: 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a
colocaram na cabeça de Jesus.
Narrador 2:
Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se
dele e diziam:
Ass.:
“Viva o rei dos judeus!”
Narrador 2: E
davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de
novo e disse aos judeus:
Leitor 1: “Olhai,
eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele
crime algum”.
Narrador 1: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de
espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Leitor 1:
“Eis o homem!”
Narrador 1: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os
guardas começaram a gritar:
Ass.:
“Crucifica-o! Crucifica-o!”
Narrador 1:
Pilatos respondeu:
Leitor 1:
“Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.
Narrador 1: 7Os judeus responderam:
Ass.:
“Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho
de Deus”.
Narrador 2: 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais
medo ainda. 9Entrou outra vez no
palácio e perguntou a Jesus:
Leitor 1: “De
onde és tu?”
Narrador 2:
Jesus ficou calado. 10Então Pilatos
disse:
Leitor 1:
“Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade
para te crucificar?”
Narrador 2: 11Jesus respondeu:
Pres.: “Tu
não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem
me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Narrador 2: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar
Jesus. Mas os judeus gritavam:
Ass.: “Se
soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei,
declara-se contra César”.
Narrador 1: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus
para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico
Gábata”. 14Era o dia da preparação da
Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Leitor 2:
“Eis o vosso rei!”
Narrador 1: 15Eles, porém, gritavam:
Ass.:
“Fora! Fora! Crucifica-o!”
Narrador 1:
Pilatos disse:
Leitor 1:
“Hei de crucificar o vosso rei?”
Narrador 1: Os
sumos sacerdotes responderam:
Ass.:
“Não temos outro rei senão César”.
Narrador 2: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser
crucificado, e eles o levaram. 17Jesus
tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário”, em hebraico
“Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com
outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos
mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
Ass.:
“Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
Narrador 2: 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o
lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava
escrito em hebraico, latim e grego. 21Então
os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Ass.:
“Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos
judeus’”.
Narrador 2: 22Pilatos respondeu:
Ass.: “O
que escrevi, está escrito”.
Narrador 2: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados
repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à
túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. 24Disseram então entre si:
Ass.:
“Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.
Narrador 2:
Assim se cumpria a Escritura que diz:
Ass.:
“Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.
Narrador 1:
Assim procederam os soldados. 25Perto
da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas,
e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua
mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
Pres.:
“Mulher, este é o teu filho”.
Narrador 1: 27Depois disse ao discípulo:
Pres.:
“Esta é a tua mãe”.
Narrador 1:
Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava
consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
Pres.:
“Tenho sede”.
Narrador 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre.
Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de
Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:
Pres.:
“Tudo está consumado”.
Narrador 1: E,
inclinando a cabeça, entregou o espírito.
(Todos se ajoelham - Silêncio.)
Narrador 2: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os
judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque
aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse
quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um
e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já
estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas
um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho
é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a
Escritura, que diz:
Ass.:
“Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.
Narrador 2: 37E outra Escritura ainda diz:
Ass.: “Olharão para aquele que transpassaram”.
Narrador 1: 38Depois disso, José de Arimateia, que era
discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus —, pediu a Pilatos
para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo
de Jesus. 39Chegou também Nicodemos,
o mesmo que tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos
de perfume feito de mirra e aloés. 40Então
tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho,
como os judeus costumam sepultar.
Narrador 2: 41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um
jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como o
túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
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