Marcos 11,1-10
PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos: Naquele tempo, 1quando se aproximaram de Jerusalém, na
altura de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois
discípulos, 2dizendo: “Ide até o
povoado que está em frente e, logo que ali entrardes, encontrareis amarrado um
jumentinho que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui! 3Se alguém disser: ‘Por que fazeis isso?’,
dizei: ‘O Senhor precisa dele, mas logo o mandará de volta’”. 4Eles foram e encontraram um jumentinho
amarrado junto de uma porta, do lado de fora, na rua, e o desamarraram. 5Alguns dos que estavam ali disseram: “O que
estais fazendo, desamarrando esse jumentinho?” 6Os
discípulos responderam como Jesus havia dito, e eles permitiram. 7Levaram então o jumentinho a Jesus,
colocaram sobre ele seus mantos, e Jesus montou. 8Muitos
estenderam seus mantos pelo caminho, outros espalharam ramos que haviam
apanhado nos campos. 9Os que iam
na frente e os que vinham atrás gritavam: “Hosana! Bendito o que vem em nome do
Senhor! 10Bendito seja o reino
que vem, o reino de nosso pai Davi! Hosana no mais alto dos céus!” Palavra da
Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
Anuncio do Evangelho (Marcos 15,1-39)
Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo
segundo Marcos: 1Logo pela manhã,
os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio,
reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a
Pilatos. 2E Pilatos o interrogou:
Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes”.
Narrador 1: 3E
os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. 4Pilatos o interrogou novamente:
Leitor 1: “Nada tens a responder? Vê de quanta coisa
te acusam!”
Narrador 1: 5Mas
Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. 6Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o
prisioneiro que eles pedissem. 7Havia
então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha
cometido um assassinato. 8A multidão
subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume. 9Pilatos perguntou:
Leitor 1: “Vós quereis que eu solte o rei dos
judeus?”
Narrador 2: 10Ele
bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. 11Porém, os sumos sacerdotes instigaram a
multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás. 12Pilatos
perguntou de novo:
Leitor 1: “Que quereis então que eu faça com o rei
dos judeus?”
Narrador 2: 13Mas
eles tornaram a gritar:
Ass.: Crucifica-o!
Narrador 2: 14Pilatos
perguntou:
Leitor 1: “Mas, que mal ele fez?”
Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força:
Ass.: Crucifica-o!
Narrador 2: 15Pilatos,
querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o
entregou para ser crucificado. 16Então
os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram
toda a tropa. 17Vestiram Jesus
com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça.
18E começaram a saudá-lo:
Ass.: “Salve, rei dos judeus!”
Narrador 1: 19Batiam-lhe
na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se
diante dele. 20Depois de zombarem
de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias
roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo.
Narrador 2: 21Os
soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo, que
voltava do campo, a carregar a cruz. 22Levaram
Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”. 23Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas
ele não o tomou. 24Então o crucificaram
e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada
um.
Narrador 1: 25Eram
nove horas da manhã quando o crucificaram. 26E
ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação: “O Rei dos Judeus”. 27Com Jesus foram crucificados dois ladrões,
um à direita e outro à esquerda.(28)
29Os que por ali passavam o
insultavam, balançando a cabeça e dizendo:
Ass.: “Ah! Tu, que destróis o Templo e o
reconstróis em três dias, 30salva-te
a ti mesmo, descendo da cruz!”
Narrador 1: 31Do
mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da Lei, zombavam entre si,
dizendo:
Ass.: “A outros salvou, a si mesmo não pode
salvar!” 32O Messias, o rei de
Israel... que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!”
Narrador 2: Os que foram crucificados com ele também o
insultavam. 33Quando chegou o
meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde. 34Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz
forte:
Pres.: “Eloi, Eloi, lamá sabactâni?”
Narrador 2: Que quer dizer:
Pres.: “Meu Deus, meu Deus, por que me
abandonaste?”
Narrador 2: 35Alguns
dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram:
Ass.: “Vejam, ele está chamando Elias!”
Narrador 2: 36Alguém
correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe
deu de beber, dizendo:
Ass.: “Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da
cruz”.
Narrador 1: 37Então
Jesus deu um forte grito e expirou. (Aqui todos se ajoelham e faz-se um
instante de silêncio..) 38Nesse
momento, a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. 39Quando o oficial do exército, que estava
bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse:
Ass.: “Na verdade, este homem era o Filho de
Deus!”
Narrador 1: Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
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