sábado, 11 de maio de 2013
Santo do dia 11/05/2013: Santo Inácio de Lácomi
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Santo Inácio de Lácomi
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Santo Inácio de Lácomi
Francisco Inácio Vincenzo Peis, o segundo de nove irmãos,
nasceu na cidade de Láconi, Itália, no dia 17 de novembro de 1701. Seus pais
eram muito pobres, mas ricos de virtudes humanas e cristãs, educando os filhos
no fiel seguimento de Jesus Cristo. Inácio, desde a infância, sentiu um forte
chamado para a vida religiosa. Possuía dons especiais da profecia, da cura e um
forte carisma. Costumava praticar severas penitências, mantendo seu espírito
sereno e alegre, em estreita comunhão com Cristo. Antes de completar os vinte
anos de idade, ele adoeceu gravemente e por duas vezes quase morreu. Nessa
ocasião, decidiu que seguiria os passos de são Francisco de Assis e se
dedicaria aos pobres e doentes, se ficasse curado. E assim o fez. Foi para a
cidade de Cagliari para viver entre os frades capuchinhos do Convento do Bom
Caminho. Mas não pôde ser aceito, devido à sua frágil saúde. Depois de
totalmente recuperado, em 1721, vestiu o hábito dos franciscanos. Frei Inácio
de Láconi, como era chamado, foi enviado para vários conventos e, após quinze
anos, retornou ao Convento do Bom Caminho em Cagliari, onde permaneceu em
definitivo. Ali, ficou encarregado da portaria, função que desempenhou até a morte.
Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto de
absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e
aos doentes espirituais, ou seja, aos pecadores, muitos dos quais conseguiu
recolocar no caminho cristão. Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio
ficou completamente cego. Mesmo assim continuou cumprindo com rigor a vida
comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781.
Depois da morte, a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos
milagres alcançados pela sua intercessão. Frei Inácio de Láconi foi beatificado
pelo papa Pio XII em 1940 e depois canonizado por este mesmo santo padre em
1951. O dia designado para sua celebração litúrgica foi o de sua morte: 11 de
maio.
Oração do dia 11/05/2013
Pai, dá-me um coração que saiba reconhecer e agradecer tudo
quanto teu Filho fez para salvar a humanidade pecadora. E que seja ele o meu
eterno intercessor junto de ti. Amém!
Deus nos fala dia 11/05/2013
É fundamental acolhermos as pessoas e ajudá-las a
compreender a mensagem de Cristo. É preciso em primeiro lugar ver as intenções
das pessoas, em vez de emitir nossos juízos. Áquila e Priscila nos dão este
exemplo, e é assim que mantemos o relacionamento sincero com o Senhor e com os
irmãos. Acolhamos a Palavra de Deus entre nós!
Leitura do dia 11/05/2013
Atos dos Apóstolos 18,23-28
Leitura dos Atos dos Apóstolos: 23Paulo
permaneceu algum tempo em Antioquia. Em seguida, partiu de novo, percorrendo
sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os
discípulos. 24Chegou
a Éfeso um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria. Era um homem eloquente,
versado nas Escrituras. 25Fora instruído no caminho do Senhor e, com muito entusiasmo,
falava e ensinava com exatidão a respeito de Jesus, embora só conhecesse o
batismo de João. 26Então, ele começou a falar com muita convicção na sinagoga.
Ao escutá-lo, Priscila e Áquila tomaram-no consigo e, com mais exatidão,
expuseram-lhe o caminho de Deus. 27Como ele estava querendo passar para a Acaia,
os irmãos apoiaram-no e escreveram aos discípulos para que o acolhessem bem.
Pela graça de Deus, a presença de Apolo aí foi muito útil aos fiéis. 28Com efeito,
ele refutava vigorosamente os judeus em público, demonstrando pelas Escrituras
que Jesus é o Messias. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 11/05/2013
João
16,23b-28
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 23b“Em verdade, em verdade vos
digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará. 24Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e
recebereis; para que a vossa alegria seja completa. 25Disse-vos
estas coisas em linguagem figurativa. Vem a hora em que não vos falarei mais em
figuras, mas claramente vos falarei do Pai. 26Naquele
dia pedireis em meu nome, e não vos digo que vou pedir ao Pai por vós, 27pois o próprio Pai vos ama, porque vós me
amastes e acreditastes que eu vim da parte de Deus. 28Eu
saí do Pai e vim ao mundo; e novamente parto do mundo e vou para o Pai”.
Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Santo do dia 10/05/2013: Damião de Molokai e Santo Antonino de Florença
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Damião de Molokai
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Santo Antonino de Florença
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Josef de Veuster-Wouters nasceu no dia 3 de janeiro de 1840,
numa pequena cidade ao norte de Bruxelas, na Bélgica. Aos dezenove anos de
idade, entra para a Ordem dos Padres do Sagrado Coração e toma o nome de
Damião. Em seguida, é enviado para terminar seus estudos num colégio teológico
em Paris. A vida de Damião começou a mudar quando completou vinte e um anos de
idade. Um bispo do Havaí, arquipélago do Pacífico, estava em Paris, onde
ministrava algumas palestras e pretendia conseguir missionários para o local.
Ele expunha os problemas daquela região e, especialmente, dos doentes de lepra,
que eram exilados e abandonados numa ilha chamada Molokai, por determinação do
governo. Damião logo se interessou e se colocou à disposição para ir como
missionário à ilha. Alguns fatos antecederam a sua ida. Uma epidemia de febre
tifóide atingiu o colégio e seu irmão caiu doente. Damião ainda não era
sacerdote, mas estava disposto a insistir que o aceitassem na missão rumo a
Molokai. Escreveu uma carta ao superior da Ordem do Sagrado Coração, que,
inspirado por Deus, permitiu a sua partida. Assim, em 1863 Damião embarcava
para o Havaí, após ser ordenado sacerdote. Chegando ao arquipélago, Damião logo
se colocou a par da situação. A região recebera imigrantes chineses e com eles
a lepra. Em 1865, temendo a disseminação da doença, o governo local decidiu
isolar os doentes na ilha de Molokai. Nessa ilha existia uma península cujo
acesso era impossível, exceto pelo mar. Assim, aquela península, chamada
Kalauapa, tornou-se a prisão dos leprosos. Para lá se dirigiu Damião, junto de
três missionários que iriam revezar os cuidados com os leprosos. Os leprosos
não tinham como trabalhar, roubavam-se entre si e matavam-se por um punhado de
arroz. Damião sabia que ficaria ali para sempre, pois grande era o seu coração.
Naquele local abandonado, o padre começou a trabalhar. O primeiro passo foi
recuperar o cemitério e enterrar os mortos. Com freqüência ia à capital,
comprar faixas, remédios, lençóis e roupas para todos. Nesse meio tempo,
escrevia para o jornal local, contando os terrores da ilha de Molokai. Essas
notícias se espalharam e abalaram o mundo, todo tipo de ajuda humanitária
começou a surgir. Um médico que contraíra a lepra ao cuidar dos doentes ouviu
falar de Damião e viajou para a ilha a fim de ajudar. No tempo que passou na
ilha, Damião construiu uma igrejinha de alvenaria, onde passou a celebrar as
missas. Também construiu um pequeno hospital, onde, ele e o médico, cuidavam
dos doentes mais graves. Dois aquedutos completavam a estrutura sanitária tão
necessária à vida daquele povoado. Porém a obra de Damião abrangeu algo mais do
que a melhoria física do local, ele trouxe nova esperança e alívio para os
doentes. Já era chamado apóstolo dos leprosos. Numa noite de 1885, Damião
colocou o pé esquerdo numa bacia com água muito quente. Percebeu que tinha
contraído a lepra, pois não sentiu dor alguma. Havia passado cerca de dez anos
desde que ele chegou à ilha e, milagrosamente, não havia contraído a doença até
então. Com o passar do tempo, a doença o tomou por inteiro. O doutor já havia
morrido, assim como muitos dos amigos, quando, em 15 de abril de 1889, padre
Damião de Veuster morreu. Em 1936, seu corpo foi transladado para a Bélgica,
onde recebeu os solenes funerais de Estado. Em 1995, padre Damião de Molokai
foi beatificado pelo papa João Paulo II e sua festa, designada para o dia 10 de
maio.
Santo Antonino de Florença
Antonino Pierozzi nasceu em Florença, na Itália, em 1389. Seu
pai era tabelião e sua mãe dona de casa, ambos muito religiosos. Sendo filho
único e obedecendo ao desejo dos pais, fez o curso de direito e se tornou um
perito na matéria. Mas, seu sonho era entregar-se à vida religiosa e, para
tanto, Antonino procurou ingressar na Ordem Dominicana. Foi recusado, pois o
superior não confiou em seu corpo pequeno e magro, aparentemente fraco. Disse a
Antonino que só seria aceito se ele decorasse completamente todo o Código de
Direito Canônico, coisa julgada impossível e que ninguém fizera até então. Mas
Antonino não se deu por vencido e, poucos meses depois, procurou novamente o
superior e provou que cumprira a tarefa. Foi admitido de imediato e se fez um
modelo de religioso, apesar de poucos acreditarem que ele pudesse resistir à
disciplina e aos rígidos deveres físicos que a Ordem exigia. Ordenado
sacerdote, ocupou cargos muito importantes. Foi superior em várias casas,
provincial e vigário-geral da Ordem. Deixou escritos teológicos de grande
valor. Entretanto, mais do que seus discursos, seu exemplo diário é que
angariava o respeito de todos, que acabavam por naturalmente imitá-lo numa
dedicada obediência às regras da Ordem. Quando ficou vaga a Sé Episcopal de
Florença, o papa Eugênio IV decidiu nomear Antonino para o cargo. Entretanto
ele fugiu para não ter de assumir o posto, mas afinal foi encontrado pelo amigo
beato Frà Angélico e teve, por força, de aceitá-lo. A Igreja, até hoje,
comemora o quanto a fé ganhou com isso. Antonino de Florença, em todos os
registros, é descrito como pastor sábio, prudente, enérgico e, sobretudo,
santo. Combateu o neopaganismo renascentista e defendeu o papado no Concílio de
Basiléia. Conseguiu tanto apoio popular que acabou com o jogo de azar na diocese.
No palácio episcopal, todos os que o procuravam encontravam as portas abertas,
principalmente os pobres e necessitados. Havia ordem expressa sua para que
nenhum mendigo fosse afastado dali antes de ser atendido. A fama de sua
santidade era tanta que, certa vez, o papa Nicolau V declarou em público que o
julgava tão digno de ser canonizado ainda em vida quanto Bernardino de Sena,
que acabava de ser inscrito no livro dos santos da Igreja. Antonino resistiu
até os setenta anos, quando o trabalho ininterrupto o derrotou. Morreu no dia 2
de maio de 1459. O papa Adriano VI canonizou santo Antonino de Florença em 1523
Seu corpo incorrupto é venerado na basílica dominicana de São Marco, em
Florença. A Ordem Dominicana o celebra no dia 10 de maio.
Oração do dia 10/05/2013
Pai, não permitas que jamais a tristeza e o pranto tomem
conta do meu coração. E que a fé na Ressurreição seja, para mim, motivo de
perene alegria. Amém!
Deus nos fala dia 10/05/2013
O Espírito de Deus sempre acompanha aquele que
anuncia com ardor o Evangelho. Por isso, as dificuldades fazem parte da missão
e não lhe tiram o brilho, a alegria, a certeza de que se cumpre o mandato do
Senhor. Como os apóstolos, devem ser todos os cristãos. Acolhamos a Palavra de
Deus entre nós!
Leitura do dia 10/05/2013
Atos dos Apóstolos 18,9-18
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Estando Paulo em
Corinto, 9uma
noite, o Senhor disse-lhe em visão: “Não tenhas medo; continua a falar e não te
cales, 10porque
eu estou contigo. Ninguém te porá a mão para fazer mal. Nesta cidade há um povo
numeroso que me pertence”. 11Assim Paulo ficou um ano e meio entre eles,
ensinando-lhes a Palavra de Deus. 12Na época em que Galião era procônsul na Acaia,
os judeus insurgiram-se em massa contra Paulo e levaram-no diante do tribunal, 13dizendo:
“Este homem induz o povo a adorar a Deus de modo contrário à Lei”. 14Paulo ia
tomar a palavra, quando Galião falou aos judeus, dizendo: “Judeus, se fosse por
causa de um delito ou de uma ação criminosa, seria justo que eu atendesse a
vossa queixa. 15Mas,
como é questão de palavras, nomes e da vossa Lei, tratai disso vós mesmos. Eu
não quero ser juiz nessas coisas”. 16E Galião mandou-os sair do tribunal. 17Então todos
agarraram Sóstenes, o chefe da sinagoga, e espancaram-no diante do tribunal. E
Galião nem se incomodou com isso. 18Paulo permaneceu ainda vários dias em Corinto.
Despedindo-se dos irmãos, embarcou para a Síria, em companhia de Priscila e
Áquila. Em Cencreia, Paulo rapou a cabeça, pois tinha feito uma promessa.
Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 10/05/2013
João
16,20-23a
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 20“Em verdade, em verdade vos
digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis
tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 21A
mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas,
depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da
alegria de um homem ter vindo ao mundo. 22Também vós
agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se
alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. 23aNaquele
dia, não me perguntareis mais nada”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Santo do dia 09/05/2013: São Pacômio, Maria Teresa de Jesus e São Jorge Preca
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São Pacômio
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Maria Teresa de Jesus |
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São Jorge Preca
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Pacômio nasceu no Egito, em 287, na Tebaida. Filho de pais
pagãos, cheios de superstições e idolatrias, desde a infância mostrou grande
aversão a tudo isso. Aos vinte anos de idade foi convocado para o exército
imperial e acabou ficando prisioneiro em Tebes. Foi quando fez o seu primeiro
contato com os cristãos, cuja religião até então lhe era desconhecida. À noite,
na prisão, recebeu um pouco de alimento de alguns cristãos, que, escondidos,
conseguiram entrar. Comovido com esse gesto de pessoas desconhecidas, perguntou
quem havia mandado que fizessem aquilo e eles responderam: "Deus que está
no céu". Nessa noite, Pacômio rezou com eles para esse Deus, sentindo já
nas primeiras palavras ouvidas que esta seria a sua doutrina. O Evangelho o
tocou de tal forma que ele se converteu e voltou para o Egito, onde recebeu o
batismo. Depois, compartilhou durante sete anos a companhia de um ancião
eremita de nome Palemon, que vivia dedicado à oração. A princípio, o ancião não
quis aceitá-lo a seu lado, porque sabia que a vida de solidão e orações não era
nada fácil. Mas Pacômio estava determinado e convenceu-o de que deveria ficar.
Um dia, durante suas caminhadas, Pacômio ouviu uma voz que lhe dizia para
inaugurar ali, exatamente naquele lugar, um mosteiro onde receberia e acolheria
muitos religiosos. Depois, apareceu-lhe um anjo que o ensinou como deveria
organizar o mosteiro. Pacômio pôs-se a trabalhar arduamente e o deixou pronto.
As profecias que ele ouviu se concretizaram e muitas pessoas se juntaram a ele.
Monges, eremitas e religiosos de todos os lugares pediram admissão no mosteiro
de Pacômio, que obteve a aprovação do bispo Atanásio, santo e doutor da Igreja.
Até seu irmão João, que distribuiu toda a sua riqueza entre os pobres, uniu-se
a ele. Com Pacômio nasceu a vida monástica, ou cenobítica, no Egito, não mais
com um chefe carismático que agregava ermitãos reunidos em pequenos grupos em
torno de si, mas uma comunidade de religiosos, com regras precisas de vida em
comum na oração, contemplação e trabalho, a exemplo dos primeiros apóstolos de
Jesus. Pacômio ainda abriu mais oito mosteiros masculinos e um feminino. Sua
fama de santidade espalhou-se pelo Egito e pela Ásia Menor. Foi agraciado por
Deus com o dom da profecia e morreu no ano de 347, vítima de uma peste que
assolava o Egito na época. Até o século XII, havia, ainda, cerca de quinhentos
monges da Ordem de São Pacômio. São Pacômio, o eremita, até hoje é considerado
um dos representantes de Deus que mais prestaram serviço à Igreja católica. Sua
festa litúrgica ocorre no dia 9 de maio.
Maria Teresa de Jesus
Carolina Francisca Gerhardinger nasceu em 20 de junho de 1797
no subúrbio da cidade de Regensburg-Stadtamhof, na Alemanha. Pertencia a uma
família de classe média muito religiosa e com ela aprendeu desde cedo os
valores humanos e cristãos. Carolina estudou na escola das Irmãs de Notre Dame,
mas durante o governo napoleônico as instituições religiosas foram suspensas, inclusive
essa na Alemanha. Por isso o bispo decidiu escolher as três melhores alunas e
formá-las professoras, para dar continuidade ao ensino das crianças daquela
comunidade. Carolina foi escolhida por ser muito aplicada e responsável nos
seus deveres de filha e aluna. Ainda muito jovem, recebeu o diploma de
professora primária, começando o trabalho de educadora de crianças e jovens,
função que exerceu até 1833. Nessa época, a restrição napoleônica foi suspensa
e as instituições religiosas puderam retomar a tarefa do ensino. A jovem
Carolina acolheu o chamado de Deus e se tornou uma religiosa. Sua grande
preocupação era que seus alunos se tornassem pessoas felizes e preparadas para
a vida. E essa inquietação lhe deu a idéia de criar uma congregação religiosa organizada
de maneira que pudesse enviar, duas a duas, professoras para atender as escolas
rurais. Com a orientação do bispo, em 1833 fundou a congregação das Irmãs
Escolares de Nossa Senhora, em Neunburg vor dem Wald, na Baviera, Alemanha,
sendo eleita a superiora. Um de seus grandes desafios era oferecer uma boa
educação às crianças e jovens, principalmente às mais pobres e abandonadas.
Acreditava que uma boa educação humana e cristã era fundamental para a mudança
da sociedade. Em 1835, fez sua profissão pelas mãos do bispo de Regensburg,
trocando o nome para Maria Teresa de Jesus. Com a ajuda do imperador Ludovico I
da Baviera, transferiu a Casa mãe de Neunburg para Mônaco. Ela administrou e
desenvolveu a congregação, de modo efervescente, apesar das inúmeras
dificuldades, durante quarenta anos. Em 1847, Maria Teresa de Jesus, aceitando
o pedido dos missionários americanos, partiu junto com mais cinco religiosas
para os Estados Unidos. Ali, com a ajuda do beato João Neumann, fundou um
orfanato em Baltimore, abriu escolas em Pittsburg e Philadelphia, destinadas a
atender os filhos dos emigrantes alemães. Três anos mais tarde, a congregação
já se expandira por toda a Alemanha, ultrapassando as fronteiras para a Hungria
e a Inglaterra. Em 1859, a fundadora foi nomeada superiora-geral vitalícia.
Após uma grave enfermidade, ela morreu no dia 9 de maio de 1879, em Mônaco, na
Casa mãe da sua congregação. Em 1985, o papa João Paulo II a proclamou beata
Maria Teresa de Jesus, instituindo sua festa litúrgica para o dia de sua morte.
São Jorge Preca
Jorge Preca nasceu em Valeta, na ilha de Malta, no dia 12 de
fevereiro de 1880, filho de pais cristãos fervorosos. Logo depois de concluir
os estudos básicos, sentindo o chamado para a vida religiosa, ingressou no
seminário. Quando ainda era diácono, ficou gravemente doente, sem esperança de
recuperação, mas, pela intercessão de são José, melhorou e recebeu a ordenação
sacerdotal em 1906. No ano seguinte, o jovem padre fundou a Sociedade da
Doutrina Cristã, para a formação religiosa de jovens, orientados a instruir
outros. Tomou como lema desta associação as letras M.U.S.E.U.M., abreviação da
frase latina Magister Utinam Sequator Evangelium Universus Mundus! que
significa: "Mestre, que o mundo inteiro siga o Evangelho!" O fato de
levar a Bíblia e a teologia ao alcance da população era realmente
revolucionário. Mais fascinante ainda era o sonho de Jorge em formar leigos,
homens e mulheres, para mandá-los proclamar a Palavra de Deus em todos os
lugares. Para conseguir isso, inovou outra vez, pois era ele próprio que
ensinava e escrevia em maltese, a língua popular, para todos entenderem
corretamente. Foram cerca de 150 publicações, entre livros e panfletos. Em
1910, criou a seção feminina e a dos leigos para a Sociedade da Doutrina
Cristã, concluindo, assim, as metas do seu ideal. Nesta época, as escolas do
governo eram poucas e a presença dos alunos não era obrigatória. Assim o
surgimento das escolas da Sociedade da Doutrina Cristã nas paróquias deu-se com
a rapidez de um rastilho de pólvora. Todos os dias, crianças, jovens e adultos
iam, espontaneamente, às escolas dos catequistas de padre Jorge, onde eram
alfabetizados dentro dos princípios cristãos. A Sociedade da Doutrina Cristã
teve a aprovação oficial da Igreja em 1932. Jorge também se destacou como
apóstolo do Evangelho. Seus livros de orações foram numerosos. O pensamento
central de sua espiritualidade foi Cristo Jesus, o Verbo encarnado. Tornou-se,
ainda, um confessor muito procurado por causa de suas palavras consoladoras. Ele
havia professado na Ordem Terceira do Carmo em 1919, tomando o nome de frei
Franco, e permaneceu filiado à Ordem do Carmo até 1952. Devoto fervoroso e
pregador entusiasmado de Nossa Senhora do Carmo, ele colocava o escapulário da
Virgem do Carmo em todos os seus catequistas e nas crianças das escolas
paroquianas. Morreu aos oitenta e dois anos, no dia 26 de julho de 1962, em
Santa Venera, na ilha de Malta. A sua obra está presente na Austrália, Sudão,
Quênia, Inglaterra, Albânia e Peru. Jorge Preca sempre foi fiel à Igreja,
vivendo em intimidade e união com Deus, dedicando-se ao serviço dos mais
pobres. Foi beatificado por João Paulo II em sua visita pastoral a Malta em
2001. Bento XVI, 3 de junho de 2007, preside a canonização do novo santo.
"Um amigo de Jesus e testemunha da santidade que vem dEle": assim o
Papa descreveu Jorge Preca, ao proclamá-lo santo.
Oração do dia 09/05/2013
Pai, que o meu testemunho de vida cristã seja tal, que as
pessoas possam “ver” Jesus nas minhas palavras e nos meus gestos de amor ao
próximo. Amém!
Deus nos fala dia 09/05/2013
É necessário o anúncio do Evangelho, para que não
nos esqueçamos da Palavra de Cristo, que é nossa salvação, e nos convertamos.
Ele deve ser anunciado em qualquer circunstância, pois é a verdade da
eternidade para todo homem e mulher. Acolhamos a Palavra de Deus entre nós!
Leitura do dia 09/05/2013
Atos dos Apóstolos 18,1-8
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 1Paulo deixou
Atenas e foi para Corinto. 2Aí encontrou um judeu chamado Áquila, natural
do Ponto, que acabava de chegar da Itália, e sua esposa Priscila, pois o
imperador Cláudio tinha decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo
entrou em contato com eles. 3E, como tinham a mesma profissão – eram
fabricantes de tendas – Paulo passou a morar com eles e trabalhavam juntos. 4Todos os
sábados, Paulo discutia na sinagoga, procurando convencer judeus e gregos. 5Quando Silas
e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo dedicou-se inteiramente à Palavra,
testemunhando diante dos judeus que Jesus era o Messias. 6Mas, por
causa da resistência e blasfêmias deles, Paulo sacudiu as vestes e disse: “Vós
sois responsáveis pelo que acontecer. Eu não tenho culpa; de agora em diante,
vou dirigir-me aos pagãos”. 7Então, saindo dali, Paulo foi para casa de um
pagão, um certo Tício Justo, adorador do Deus único, que morava ao lado da
sinagoga. 8Crispo,
o chefe da sinagoga, acreditou no Senhor com toda a sua família; e muitos
coríntios, que escutavam Paulo, acreditavam e recebiam o batismo. Palavra do
Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 09/05/2013
João
16,16-20
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 16“Pouco tempo ainda, e já não
me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo”. 17Alguns
dos seus discípulos disseram então entre si: “O que significa o que ele nos
está dizendo: ‘Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me
vereis de novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai?’”. 18Diziam,
pois: “O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer”. 19Jesus compreendeu que eles queriam
interrogá-lo; então disse-lhes: ‘Estais discutindo entre vós porque eu disse:
‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis?’ 20Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis
e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa
tristeza se transformará em alegria”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Santo do dia 08/05/2013: São Vítor e Santo Acácio
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São Vítor
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Santo Acácio
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Vítor, o Mouro, era africano natural da Mauritânia. Cristão
desde criança, quando adulto ingressou no exército do imperador Maximiano.
Quando este desejou sufocar uma rebelião na Gália, atual França, recrutou,
então, um grande contingente de homens do Oriente e do norte da África. O
destacamento em que veio Vítor se estabeleceu em Milão, na Itália. Entretanto o
imperador exigia que todos os soldados, antes de irem para a batalha,
oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos do Império. Os que se recusavam eram
condenados à morte. Pois Vítor se recusou, mantendo e reafirmando sua fé cristã
a cada ordem recebida nesse sentido. Ele foi levado ao tribunal e interrogado.
Confessou novamente sua doutrina, entretanto, renovando sua lealdade ao
imperador, quanto às ordens militares. O soldado Vítor, mesmo assim, foi
encarcerado, permanecendo por seis dias sem comida ou água. Essa cadeia onde
ficou, ao lado da Porta Romana, até hoje é tristemente conhecida como o cárcere
de São Vítor. Findo esse prazo, Vítor foi arrastado pelas ruas da cidade até o
hipódromo do Circo, situado junto à atual Porta Ticinense, onde, interrogado
novamente pelo próprio imperador, se negou a abandonar sua religião. Foi
severamente flagelado, mas manteve-se firme. Levado de volta ao cárcere, teve
as feridas cobertas por chumbo derretido, mas o soldado africano saiu ileso do
pavoroso castigo. Rapidamente Vítor se recuperou e, na primeira oportunidade,
fugiu da cadeia, refugiando-se numa estrebaria junto a um teatro, onde hoje se
encontra a Porta Vercelina. Acabou descoberto, levado a uma floresta próxima e
decapitado. Era o dia 8 de maio de 303. Conta a tradição milanesa que seu corpo
permaneceu sem sepultura por uma semana, quando o bispo são Materno o encontrou
intacto e vigiado por duas feras. Ali mesmo foi construída uma imensa igreja, a
ele dedicada. Aliás, não é a única. Há, em Milão, várias outras igrejas e
monumentos erguidos em sua homenagem, mas o mais significativo, sem dúvida, é o
seu cárcere. Vítor é um dos santos mais amados e venerados pelos habitantes de
Milão. Tendo sido martirizado naquela cidade, sua prisão e seu martírio
permanecem vivos na memória do povo, que sabe contar até hoje, detalhadamente,
seu sofrimento, apontando com precisão os locais onde as tristes e sangrentas
cenas aconteceram no início do século IV. O culto ao mártir são Vítor, o Mouro,
se espalhou pelo mundo católico do Ocidente e do Oriente, sendo invocado como o
padroeiro dos prisioneiros e exilados.
Santo Acácio
Acácio era um centurião da Capadócia, atual Turquia, do
exército romano da cidade de Trácia, que, após ser acusado pelo tribuno Firmo e
pelo procônsul Bibiano de ser cristão e sofrer ásperas torturas e cruéis
tormentos, foi decapitado em Bizâncio sob as ordens dos imperadores Diocleciano
e Maximiano, no ano 304. O imperador Constantino, o Grande, construiu uma
igreja-santuário em sua honra em Karía de Constantinopla, de cuja cidade santo
Acácio se tornou o padroeiro. Isso há pelo menos treze séculos. Ele é, também,
o padroeiro da diocese de Squillace, atualmente Catanzaro-Squillace, Itália. O
corpo do mártir é guardado e venerado em uma monumental capela da catedral de
Squillace, onde um braço foi trazido pelo bispo, em 1584, de Guadavalle, sua cidade
natal, da qual também foi eleito padroeiro. Suas relíquias foram levadas também
para Cuenca de Ávila, na Espanha, procedentes de Squillace. É venerado entre os
santos auxiliadores em diversas cidades da Europa Setentrional. Sua festa é
celebrada no dia 8 de maio pela Igreja ocidental.
Oração do dia 08/05/2013
Pai, que o Espírito me ensine toda a verdade e me revele às
coisas que hão de vir, para que eu possa enveredar, com toda segurança, pelo
caminho que é Jesus. Amém!
Deus nos fala dia 08/05/2013
Como Paulo anunciou o Evangelho no meio daquele
povo, vale aceitar este desafio: propor a verdade de Cristo para nosso tempo e
nossa história. É na força do Espírito de Cristo que encontramos alento para
sermos missionários da copiosa redenção. Acolhamos a Palavra de Deus!
Leitura do dia 08/05/2013
Atos dos Apóstolos 17,15.22–18,1
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 17,15os que
conduziram Paulo levaram-no até Atenas. De lá, voltando, transmitiram a Silas e
Timóteo a ordem de que fossem ter com ele o mais cedo possível. E partiram. 22De pé, no
meio do Areópago, Paulo disse: “Homens atenienses, em tudo eu vejo que vós
sois extremamente religiosos. 23Com efeito, passando e observando os vossos
lugares de culto, encontrei também um altar com esta inscrição: ‘Ao Deus desconhecido’.
Pois bem, esse Deus que vós adorais sem conhecer é exatamente aquele que eu vos
anuncio. 24O
Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo Senhor do céu e da terra,
ele não habita em santuários feitos por mãos humanas. 25Também não
é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa; pois é ele que
dá a todos vida, respiração e tudo o mais. 26De um só homem ele fez toda a
raça humana para habitar sobre a face da terra, tendo fixado os tempos
previamente estabelecidos e os limites de sua habitação. 27Assim fez,
para que buscassem a Deus e para ver se o descobririam, ainda que às
apalpadelas. Ele não está longe de cada um de nós, 28pois nele vivemos, nos movemos
e existimos, como disseram alguns dentre vossos poetas: ‘Somos da raça do
próprio Deus’. 29Sendo,
portanto, da raça de Deus, não devemos pensar que a divindade seja semelhante a
ouro, prata ou pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. 30Mas Deus,
sem levar em conta os tempos da ignorância, agora anuncia aos homens que todos
e em todo lugar se arrependam, 31pois ele estabeleceu um dia em que irá julgar
o mundo com justiça, por meio do homem que designou, diante de todos,
oferecendo uma garantia, ao ressuscitá-lo dos mortos”. 32Quando
ouviram falar da ressurreição dos mortos, alguns caçoavam, e outros diziam:
“Nós te ouviremos falar disso em outra ocasião”. 33Assim Paulo saiu do meio
deles. 34Alguns,
porém, uniram-se a ele e abraçaram a fé. Entre eles estava também Dionísio, o
areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e outros com eles. 18,1Paulo
deixou Atenas e foi para Corinto. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 08/05/2013
João
16,12-15
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 12“Tenho ainda muitas coisas a
dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. 13Quando,
porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele
não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas
futuras vos anunciará. 14Ele me
glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse
que o que ele receberá e vos anunciará, é meu”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
terça-feira, 7 de maio de 2013
Santo do dia 07/05/2013: Gisela, Santa Flávia Domitila, Santa Rosa Venerini e Santo Agostinho Roscelli
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Gisela
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Santa Flávia Domitila |
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Santa Rosa Venerini |
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Santa Rosa Venerini |
Gisela
Gisela, filha dos duques bávaros Henrique, o briguento, e
Gisela da Borgonha, nasceu no ano 985. Era a irmã mais nova de Henrique II da
Alemanha, de Bruno, que depois se tornaria bispo de Augsburgo, e de Brígida,
futura abadessa de Mittelmuenster. Como se vê, uma família nobre e católica.
Gisela, desde pequena, queria tornar-se religiosa, mas decidiu aceitar um
casamento, que contribuiria muito para a expansão do cristianismo, deixando sua
vocação para mais tarde. Em 996, ela foi pedida em casamento por Estêvão,
príncipe da Hungria. Gisela aceitou e se tornou a primeira rainha católica
húngara. Logo depois, devido à sua atuação cristã, o rei, seu marido, se
converteu, e com ele todos os seus súditos. Gisela construiu muitas igrejas,
inclusive a catedral de Vezprim, decorando-a com trabalhos dos mais importantes
artistas da época, até mesmo de escultores gregos. Além da importância
religiosa e cultural que seu reinado obteve, há de considerar-se, também, a
importância política, que permitiu, graças a seu casamento e à conversão da
Hungria, que as boas relações com a Alemanha chegassem até o século XXI. Gisela
cumpriu essa missão com muito sofrimento pessoal. Primeiro morreu seu filho
mais velho, depois uma filha. As duas outras filhas seguiram seus maridos para
terras distantes e ela nunca mais as viu. Seu primogênito, Américo, que era o
sucessor natural do trono, também morreu quase ao mesmo tempo em que o marido,
Estêvão. Mais tarde, os dois seriam canonizados. Embora tivesse enfrentado
todas estas tragédias, foi a morte do marido que mais a fez sofrer. Os húngaros
da oposição que assumiram o poder desejando neutralizar a sua influência junto
ao povo a mantiveram presa por vários anos, impossibilitando-a de qualquer
contato com os parentes do exterior. Finalmente, depois de muitas negociações
com o rei Henrique III, em 1042 Gisela pôde retornar para a Alemanha, onde se
recolheu no mosteiro beneditino de Niedernburg. Essa cidade era uma abadia
principesca, isto é, a abadessa eleita era, automaticamente, a princesa do
Império Alemão. Por seus dons e experiência, pouco depois de sua entrada,
Gisela foi eleita abadessa-princesa, governando até o dia 7 maio de 1060,
quando faleceu. Assim, o fim do primeiro milênio assistiu à atuação dessa
grande figura feminina da história da Igreja: Beata Gisela, a rainha cristã,
que se fez abadessa-princesa da Alemanha, que patrocinou grandes obras de
caridade, construiu igrejas, ajudou a converter a Hungria e por isso teve
grande participação política na expansão do cristianismo. O seu culto é muito
antigo e ainda intenso em todo o norte da Itália, Hungria, Alemanha, França,
por todo o Oriente e pelos países onde os beneditinos se instalaram, levando
com eles essa comemoração litúrgica.
Santa Flávia Domitila
Há muito mais tradições envolvendo a existência de Flávia
Domitila do que documentos históricos comprovados. Seu nome e santidade tanto
se espalharam, nos primeiros tempos do cristianismo, que sua vida se mesclou a
essas tradições pela transmissão dos próprios fiéis que fixaram o seu culto.
Flávia Domitila teria sido convertida ao cristianismo por dois eunucos.
Enquanto ela se preparava para o casamento com o filho de um cônsul, Nereu e
Aquiles lhe falaram sobre Cristo e a beleza da virgindade, "irmã dos
Anjos". Ela teria abandonado o casamento e se convertido imediatamente.
Contudo o próprio imperador, inconformado, tentou vencer a recusa pelo
compromisso da jovem com uma tarde dançante em sua homenagem. A morte repentina
do próprio noivo aconteceu em meio às danças. Segundo a tradição, Flávia
Domitila morreu queimada num incêndio criminoso que destruiu sua casa, sendo
provocado por um irmão do noivo. Mas o que existe de real sobre a vida de santa
Flávia Domitila é que ela era uma nobre dama romana, esposa do cônsul Flávio
Clemente e sobrinha do imperador Vespasiano, pai de Domiciano. Esses dados
foram encontrados em uma inscrição da época, conservada na basílica dos santos
Nereu e Aquiles, que também morreram decapitados pelo testemunho em Cristo. No
primeiro século, ela enfrentou a ira da corte por não esconder sua fé em
Cristo. Banida do convívio social, foi depois julgada e condenada ao exílio,
sendo deportada para a ilha de Ponza. Sua morte aconteceu de forma lenta, cruel
e dolorosa, numa ilha abandonada, sem as menores condições de sobrevivência,
conforme escreveu sobre ela são Jerônimo.
Santa Rosa Venerini
Nascida em Viterbo, Itália, no dia 9 de fevereiro de 1656,
Rosa Venerini viveu um conflito. Um jovem apaixonado queria desposá-la, mas o
seu desejo era consagrar-se a Deus. Sua vida muda radicalmente quando uma série
de acontecimentos culmina com a morte do pretendente e, mais tarde, de seus
pais. Rosa assume, então, a educação dos dois irmãos. Mesmo com essa
responsabilidade ela não abandona seu desejo de consagrar-se a Deus. Passa a
convidar as jovens da vizinhança para rezar o Rosário. Foi convivendo com essas
pessoas que Rosa descobriu o grave estado de ignorância religiosa e intelectual
que atingia a juventude da época. Decidiu, então, que seria seu dever
combatê-la. Um padre jesuíta, Ventura Bandinelli, percebendo a sua vocação
natural para a religiosidade e para o ensino, abre-lhe as portas da vida
religiosa. Rosa não perdeu a oportunidade e deu o primeiro passo, indo viver em
comunidade. Junto de mais duas amigas, cria a primeira escola primária para
crianças em 1685. Estava iniciada a sua grande obra. Porém as oposições não
tardaram a aparecer. Alguns padres acharam que a obra de Rosa agredia a sua
autoridade no ensino religioso. Os nobres se posicionavam contra o ensino
gratuito para os pobres. Rosa enfrentava uma batalha em nome de Deus e de um
ideal. Felizmente, o bispo de Montefiascone intervém e a convida para fundar em
sua diocese uma nova escola. Para lá Rosa Venerini se dirige, junto de uma
colaboradora muito especial: a futura santa Lúcia Filippini. As escolas, então,
se expandem e chegam a muitas cidades, inclusive a Roma. Mas os problemas
apareceriam novamente. Rosa tem de enfrentar discussões dolorosas, ambições e
divisões dentro de sua instituição, problemas provocados pela inveja e ganância
das pessoas. Em 1716, uma visita do papa Clemente XI foi o reconhecimento do
valor de sua obra. O apoio do papa foi um fator importante para o
desenvolvimento de sua instituição, que não era uma congregação, e agora é
chamada "Mestras Pias Venerini". O fim de sua vida foi marcado por
uma doença que a consumiu por quatro anos. Rosa veio a falecer no dia 7 de maio
de 1728. Em 1909, é fundada a primeira Casa nos Estados Unidos. O
reconhecimento canônico para essas professoras chegou apenas em 1941, quando,
finalmente, se tornam uma congregação. O papa Pio XII proclama bem-aventurada
Rosa Venerini em 1952, quando a congregação já operava em muitos países do
mundo todo. Suas relíquias estão guardadas na capela da Casa mãe da congregação
em Roma. Em 15 de outubro de 2006 o papa Bento XVI, na praça de São Pedro,
proclama Rosa Venerini, santa.
Santo Agostinho Roscelli
Nasceu na pequena cidade de Bergone di Casarza Ligure,
Itália, no dia 27 de julho de 1818. Durante sua infância, foi pastor de
ovelhas. A sua família, de poucos recursos, constituiu para ele um exemplo de
fé e de virtudes cristãs. Aos dezessete anos, decidiu ser padre, entusiasmado
por Antonio Maria Gianelli, arcebispo de Chiavari, que se dedicava
exclusivamente à pregação aos camponeses, e hoje está inscrito no livro dos
santos. Em 1835, Agostinho foi para Gênova, onde estudou enfrentando sérias
dificuldades financeiras, mas sempre ajudado pela sua força de vontade, oração
intensa e o auxílio de pessoas de boa vontade. É ordenado sacerdote em 1846, e
enviado para a cidade de São Martino d´Alboro como padre auxiliar. Inicia o seu
humilde apostolado a serviço de Deus, dedicando-se com zelo, caridade e exemplo
ao crescimento espiritual e ao ministério da confissão. Agostinho é homem de
diálogo no confessionário da igreja genovesa da Consolação, sendo muito
procurado, ouvido e solicitado pela população. Sua fama de bom conselheiro
corre entre os fiéis, o que faz chegar gente de todas as condições sociais em
busca de sua ajuda. Ele passa a conhecer a verdadeira realidade do submundo.
Desde o início, identifica-se nele um exemplo de sacerdote santo, que encarna a
figura do "pastor", do educador na fé, do ministro da Palavra e do
orientador espiritual, sempre pronto a doar-se na obediência, humildade,
silêncio, sacrifício e seguimento dócil e abnegado de Jesus Cristo. Nele, a
ação divina, a obra humana e a contemplação fundem-se numa admirável unidade de
vida de apostolado e oração. Em 1872, alarga o campo do seu apostolado,
interessando-se não só pelas misérias e pobrezas morais da cidade, e pelos
jovens, mas também pelos prisioneiros dos cárceres, a quem leva, com afeto, o conforto
e a misericórdia do Senhor. Dois anos mais tarde, passa a dedicar-se também aos
recém-nascidos, em favor das mães solteiras, vítimas de relações enganosas,
dando-lhes assistência moral e material, inserindo-as no mundo do trabalho
honesto. Com a ajuda de algumas catequistas, padre Agostinho passa à ação.
Nasce um grupo de voluntárias, e acolhem os primeiros jovens em dificuldades,
para libertá-los do analfabetismo, dando-lhes orientação moral, religiosa e,
também, uma profissão. E a obra cresce, exatamente porque responde bem à forte
demanda social e religiosa do povo. Em 1876, dessa obra funda a congregação das
Irmãs da Imaculada, indicando-lhes o caminho da santidade em Maria, modelo da
vida consagrada. Após o início difícil e incerto, a congregação se consolida e
se difunde em toda a Itália e em quase todos os continentes. A vida terrena do
"sacerdote pobre", como lhe costumam chamar, chega ao fim no dia 7 de
maio de 1902. O papa João Paulo II proclama santo Agostinho Roscelli em 2001.
Oração do dia 07/05/2013
Pai, concede-me o Espírito que me dá forças para enfrentar e
vencer o mundo, e manter-me fiel a teu Filho Jesus. Amém!
Deus nos fala dia 07/05/2013
A Palavra anunciada e acolhida nos conduz da
desesperança à confiança. Ela nos dá a fé como dom do céu. E Jesus, a Palavra
viva do Pai encarnada no meio de nós, fortalece os apóstolos na missão,
prometendo-lhes a vinda do Espírito Santo. Acolhamos a Palavra de Deus!
Leitura do dia 07/05/2013
Atos dos Apóstolos 16,22-34
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 22a multidão
dos filipenses levantou-se contra Paulo e Silas; e os magistrados, depois de
lhes rasgarem as vestes, mandaram açoitar os dois com varas. 23Depois de
açoitá-los bastante, lançaram-nos na prisão, ordenando ao carcereiro que os
guardasse com toda a segurança. 24Ao receber essa ordem, o carcereiro levou-os
para o fundo da prisão e prendeu os pés deles no tronco. 25À meia-noite,
Paulo e Silas estavam rezando e cantando hinos a Deus. Os outros prisioneiros
os escutavam. 26De
repente, houve um terremoto tão violento que sacudiu os alicerces da prisão.
Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram. 27O
carcereiro acordou e viu as portas da prisão abertas. Pensando que os
prisioneiros tivessem fugido, puxou da espada e estava para suicidar-se. 28Mas Paulo
gritou com voz forte: “Não te faças mal algum! Nós estamos todos aqui”. 29Então o
carcereiro pediu tochas, correu para dentro e, tremendo, caiu aos pés de Paulo
e Silas. 30Conduzindo-os
para fora, perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?” 31Paulo e
Silas responderam: “Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua
família”. 32Então
Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os de sua
família. 33Na
mesma hora da noite, o carcereiro levou-os consigo para lavar as feridas
causadas pelos açoites. E, imediatamente, foi batizado junto com todos os seus
familiares. 34Depois
fez Paulo e Silas subirem até sua casa, preparou-lhes um jantar e alegrou-se
com todos os seus familiares por ter acreditado em Deus. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 07/05/2013
João
16,5-11
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 5“Agora, parto para aquele que
me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ 6Mas,
porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. 7No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para
vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me
for, eu vo-lo mandarei. 8E quando
vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o
julgamento: 9o pecado, porque não
acreditaram em mim; 10a justiça,
porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; 11e
o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Santo do dia 06/05/2013: São Domingos Sávio, São Lúcio de Cirene e Ana Rosa Gattorno
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São Domingos Sávio
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São Lúcio de Cirene |
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Ana Rosa Gattorno
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Domingos Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, em Riva, na
Itália. Era filho de pais muito pobres, um ferreiro e uma costureira, cristãos
muito devotos. Ao fazer a primeira comunhão, com sete anos, jurou para si mesmo
o que seria seu modelo de vida: "Antes morrer do que pecar".
Cumpriu-o integralmente enquanto viveu. Nos registros da Igreja, encontramos
que, com dez anos, chamou para ele próprio a culpa de uma falta que não
cometera, só porque o companheiro de escola que o fizera tinha maus
antecedentes e poderia ser expulso do colégio. Já para si, Domingos sabia que o
perdão dos superiores seria mais fácil de ser alcançado. Em outra ocasião,
colocou-se entre dois alunos que brigavam e ameaçavam atirar pedras um no
outro. "Atirem a primeira pedra em mim" disse, acabando com a briga.
Esses fatos não passaram despercebidos pelo seu professor e orientador
espiritual, João Bosco, que a Igreja declarou santo, que encaminhou o rapaz
para a vida religiosa. No dia 8 de dezembro de 1954, quando foi proclamado o
dogma da Imaculada Conceição, Domingos Sávio se consagrou à Maria, começando a
avançar para o caminho da santidade. Em 1856, fundou entre os amigos a "Companhia
da Imaculada", para uma ação apostólica de grupo, onde rezavam cantando
para Nossa Senhora. Mas Domingos Sávio tinha um sentimento: não conseguiria
tornar-se sacerdote. Estava tão certo disso que, quando caiu doente,
despediu-se definitivamente de seus colegas, prometendo encontrá-los quando
estivessem todos na eternidade, ao lado de Deus. Ficou de cama e, após uma das
muitas visitas do médico, pediu ao pai para rezar com ele, pois não teria tempo
para falar com o pároco. Terminada a oração, disse estar tendo uma linda visão
e morreu. Era o dia 9 de março de 1857. Domingos Sávio tinha dois sonhos na
vida, tornar-se padre e alcançar a santidade. O primeiro não conseguiu porque a
terrível doença o levou antes, mas o sonho maior foi alcançado com uma vida exemplar.
Curta, pois morreu com quinze anos de idade, mas perfeita para os parâmetros da
Igreja, que o canonizou em 1957. Nessa solenidade, o papa Pio XII o definiu
como "pequeno, porém um grande gigante de alma" e o declarou
padroeiro dos cantores infantis. Suas relíquias são veneradas na basílica de
Nossa Senhora Auxiliadora, em Torino, Itália, não muito distantes do seu
professor e biógrafo são João Bosco. A sua festa foi marcada para o dia 6 de
maio.
São Lúcio de Cirene
Nos Atos dos Apóstolos, Lucas afirma que Lúcio atuava na
comunidade cristã de Antioquia, juntamente com outros profetas e doutores, como
Barnabé, Simeão, também chamado Níger, Manaém e Saulo (At 13,1). Ele era de
Cirene, na Líbia, onde foi bispo, nos primeiros tempos do cristianismo. Esses cinco
profetas, segundo o que dizem os registros de Jerusalém, representavam o
governo da primitiva Igreja de Antioquia. Como vimos, só há a indicação do
lugar da origem de Lúcio que não deve ser confundido com o mártir homônimo,
procedente ele também de Cirene e martirizado sob o governo do imperador
Diocleciano. Esse mártir, entretanto, não foi bispo e é venerado em outra data.
No Martirológio Romano, existem pelo menos vinte e dois santos com esse nome.
Hoje se comemora justamente aquele que é o mais antigo e de quem se têm menos
informações.
Ana Rosa Gattorno
Rosa Maria Benta Gattorno nasceu em Gênova, Itália, no dia 14
de outubro de 1831. Pertencia a uma família de boas condições financeiras, de
bom nome na sociedade e de profunda formação cristã. No pai Francisco e na mãe
Adelaide, como os outros cinco filhos, encontrou os primeiros essenciais
formadores de sua vida moral e cristã. Em 1852, aos vinte e um anos de idade,
Rosa casou-se com Jerônimo Custo e transferiu-se para Marselha, França. Por
motivos financeiros, a família viu-se obrigada a retornar a Gênova, com três
filhos. A sua primeira filha, Carlota, afetada de repentina enfermidade, ficou
surda-muda para sempre; e apesar da alegria dos outros dois filhos, ela foi
novamente abalada com o falecimento do esposo, após seis anos de matrimônio, e,
pouco tempo depois, com a morte do seu último filho. Esses acontecimentos
marcaram a sua vida e levaram-na a uma mudança radical, a que ela chamara
"a sua conversão", isto é, à entrega total ao Senhor. Orientada pelo
seu confessor, emitiu de forma privada os votos perpétuos de castidade e
obediência, precisamente na festa da Imaculada Conceição de 1858, e depois,
como terciária franciscana, professou também o voto de pobreza. Viveu
intimamente unida a Cristo, recebendo a comunhão todos os dias, privilégio que
naquele tempo era pouco comum. Em 1862, recebeu o dom dos estigmas ocultos,
percebidos mais intensamente nas sextas-feiras. Num clima de intensa oração,
diante de Jesus Crucificado, recebeu a inspiração de fundar uma congregação
religiosa: "Filhas de Santa Ana, Mãe de Maria Imaculada", em
Piacenza. Depois de um profundo diálogo com o papa Pio IX, por ele recebeu a
confirmação de sua missão de fundadora. Vestiu o hábito religioso em 1867,
tomando o nome de Ana Rosa, e após três anos emitiu a profissão, com outras
doze religiosas. Com essa fundação, realizou muitas obras de atendimento aos
pobres e doentes, às pessoas sozinhas, anciãs e abandonadas; cuidou da
assistência às crianças e às jovens, proporcionando-lhes uma instrução
religiosa e adequada, a fim de as inserir no mundo do trabalho. Assim, foram
abertas muitas escolas para a juventude pobre e a promoção humano-evangélica,
segundo as necessidades mais urgentes da época. A menos de dez anos da
fundação, a congregação recebeu a aprovação definitiva, em 1879. Porém o
regulamento só foi aprovado em 1892. Muito estimada e considerada por todos,
colaborou, em Piacenza, também com o bispo, monsenhor Scalabrini, hoje beato,
sobretudo na obra fundada por ele, a favor dos surdos-mudos. Sofreu inúmeras
provas, humilhações, dificuldades e tribulações de todo gênero, mas sempre
confiou em Deus e, cada vez mais, atraía outras jovens para o seu apostolado.
Assim, a congregação difundiu-se rapidamente na Itália, Bolívia, Brasil, Chile,
Peru, Eritréia, França e Espanha. Ana Rosa Gattorno faleceu no dia 6 de maio de
1900, muito debilitada, dois dias depois de contrair uma forte influenza, na
Casa mãe de Piacenza. A congregação, nesse período, já contava com trezentas e
sessenta e oito Casas, nas quais desenvolviam as suas missões três mil e
quinhentas religiosas. Ela foi beatificada pelo papa João Paulo II em 2000.
Oração do dia 06/05/2013
"Trindade eterna, vós sois um mar profundo, no qual,
quanto mais procuro, mais encontro. E quanto mais encontro, mais vos procuro.
Sois o Fogo que queima sempre e nunca se consome. Sois o Fogo que tira todo
frio, que ilumina todas as inteligências e, pela vossa luz, me fizestes
conhecer a verdade. Na luz da fé adquiro a sabedoria, na sabedoria do vosso
Filho único; na luz da fé, torno-me forte e constante persevero. Na luz da fé,
espero que não me deixareis sucumbir no caminho ". Amém!
Deus nos fala dia 06/05/2013
Na evangelização, devemos fazer nossa parte:
Semear, regar, cuidar. Mas o resultado depende da graça de Deus e não de nós. E
“ai de mim se eu não evangelizar”. Sustentados na promessa de Cristo em nos dar
seu Espírito, sejamos anunciadores destemidos da verdade de nossa salvação!
Leitura do dia 06/05/2013
Atos dos Apóstolos 16,11-15
Leitura dos Atos dos Apóstolos: 11Embarcamos
em Trôade e navegamos diretamente para a ilha de Samotrácia. No dia seguinte,
ancoramos em Neápolis, 12de onde passamos para Filipos, que é uma das principais
cidades da Macedônia, e que tem direitos de colônia romana. Passamos alguns
dias nessa cidade. 13No sábado, saímos além da porta da cidade para um lugar
junto ao rio, onde nos parecia haver oração. Sentados, começamos a falar com as
mulheres que estavam aí reunidas. 14Uma delas chamava-se Lídia; era comerciante de
púrpura, da cidade de Tiatira. Lídia acreditava em Deus e escutava com atenção.
O Senhor abriu o seu coração para que aceitasse as palavras de Paulo. 15Após ter
sido batizada, assim como toda sua família, ela convidou-nos: “Se vós me
considerais uma fiel do Senhor, permanecei em minha casa”. E forçou-nos a
aceitar. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 06/05/2013
João
15,26–16,4a
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 15,26“Quando vier o Defensor que
eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele
dará testemunho de mim. 27E vós
também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. 16,1Eu vos disse estas coisas para que a vossa
fé não seja abalada. 2Expulsar-vos-ão
das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar
prestando culto a Deus. 3Agirão
assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim. 4aEu
vos digo isto, para que vos lembreis de que eu o disse, quando chegar a hora”.
Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
domingo, 5 de maio de 2013
Santo do dia 05/05/2013: Santo Ângelo
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Santo Ângelo
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Santo Ângelo
Uma tradição muito antiga nos trás a luz sobre a vida de
Ângelo. Os registros indicam que ele nasceu em 1185, na cidade de Jerusalém, de
pais judeus pela religião, chamados José e Maria, nomes muito comuns na região.
E que eles se converteram após Nossa Senhora ter avisado Ângelo, durante as
orações, que ele teria um irmão, o que lhes parecia impossível, porque seus
pais eram idosos. Mas isso aconteceu. Emocionados, receberam o batismo junto
com a criança, à qual deram o nome de João. Mais tarde, ele também vestiu o
hábito carmelita. Ângelo viveu em muitos conventos da Palestina e da Ásia
Menor. Recebeu muitas graças do Senhor, sobretudo o dom da profecia e dos
milagres, depois de viver cinco anos no monte Carmelo, mesmo lugar onde viveu o
profeta Elias. Entrou para a Ordem do Carmo quando tinha apenas dezoito anos e,
em 1213, foi ordenado sacerdote. Ainda segundo a tradição, Ângelo saiu do monte
Carmelo com os primeiros carmelitas que foram para Roma a fim de obter do papa
Honório III a aprovação da Regra do Carmelo, e depois imigraram para a Sicília.
Lá, ao visitar a basílica de São João, se encontrou com os sacerdotes, que se
tornaram santos, Domingos de Gusmão e Francisco de Assis, instante em que
previu e anunciou a sua morte como mártir de Jesus Cristo. Dentre seus grandes
feitos, o que mais se destaca é o trabalho de evangelização que manteve entre
os hereges cátaros daquela cidade. A história narra que ele conseguiu converter
até uma mulher que, antes disso, mantinha uma vida de pecados, até mesmo uma
relação incestuosa com um rico senhor do lugar. No dia 5 de maio de 1220,
Ângelo fez sua última pregação na igreja de São Tiago de Licata, na Sicília.
Nesse dia foi morto, vítima daquele rico homem, que não se conformou com o
abandono e a conversão de sua amante, encomendando o assassinato. Venerado pela
população, logo uma igreja foi erguida no lugar de seu martírio, onde foi
sepultado o seu corpo. A Igreja canonizou o mártir santo Ângelo em 1498. Porém
somente em 1662 as suas relíquias foram transladadas para a igreja dos
carmelitas. O seu culto se difundiu amplamente no meio dos fiéis e na Ordem do
Carmo. Santo Ângelo foi nomeado padroeiro de muitas localidades, inicialmente
na Itália, depois em outras regiões da Europa. Sua veneração se mantém até os
nossos dias, sendo invocado pelo povo e devotos nas situações de suas
dificuldades. Os primeiros padres carmelitas da América difundiram a sua
devoção, construindo igrejas, nomeando as aldeias que se formavam, e expandiram
o seu culto, que também chegou ao Brasil.
Oração do dia 05/05/2013
Espírito de iluminação, ensina-me e recorda-me todos os
ensinamentos do Mestre Jesus, para que eu possa vivê-los com mais fidelidade.
Amém!
Deus nos fala dia 05/05/2013
Tendo Cristo em seu centro, a comunidade supera
leis e restrições, realizando a comunhão na diferença, que imprime no seio da
Igreja a marca da presença do Reino de Deus. Acolhamos a Palavra do Senhor, com
fé e respeito!
Leitura do dia 05/05/2013
Primeira Leitura
Atos dos Apóstolos 15,1-2.22-29
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 1chegaram
alguns da Judeia e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo: “Vós não
podereis salvar-vos, se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés”.
2Isto
provocou muita confusão, e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com
eles. Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a
Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos. 22Então os
apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a comunidade de Jerusalém,
resolveram escolher alguns da comunidade para mandá-los a Antioquia, com Paulo
e Barnabé. Escolheram Judas, chamado Bársabas, e Silas, que eram muito
respeitados pelos irmãos. 23Através deles enviaram a seguinte carta: “Nós,
os apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, saudamos os irmãos vindos do
paganismo e que estão em Antioquia e nas regiões da Síria e da Cilícia. 24Ficamos
sabendo que alguns dos nossos causaram perturbações com palavras que
transtornaram vosso espírito. Eles não foram enviados por nós. 25Então
decidimos, de comum acordo, escolher alguns representantes e mandá-los até vós,
junto com nossos queridos irmãos Barnabé e Paulo, 26homens que arriscaram suas
vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. 27Por isso, estamos enviando
Judas e Silas, que pessoalmente vos transmitirão a mesma mensagem. 28Porque
decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além destas
coisas indispensáveis: 29abster-se de carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, das
carnes de animais sufocados e das uniões ilegítimas. Vós fareis bem se
evitardes essas coisas. Saudações!” Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Segunda Leitura
Apocalipse de São João 21,10-14.22-23
Leitura do Livro do Apocalipse de São João: 10Um anjo me
levou em espírito a uma montanha grande e alta. Mostrou-me a cidade santa,
Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, 11brilhando com a glória de
Deus. Seu brilho era como o de uma pedra preciosíssima, como o brilho de jaspe
cristalino. 12Estava
cercada por uma muralha maciça e alta, com doze portas. Sobre as portas estavam
doze anjos, e nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel. 13Havia três
portas do lado do oriente, três portas do lado norte, três portas do lado sul e
três portas do lado do ocidente. 14A muralha da cidade tinha doze alicerces, e
sobre eles estavam escritos os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. 22Não vi
templo na cidade, pois o seu Templo é o próprio Senhor, o Deus Todo-poderoso, e
o Cordeiro. 23A
cidade não precisa de sol nem de lua que a iluminem, pois a glória de Deus é a
sua luz, e a sua lâmpada é o Cordeiro. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
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