sábado, 27 de julho de 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE: IDE E FAZEI DISCÍPULOS ENTRE TODAS AS NAÇÕES!

16ª Semana Comum - Nossa Senhora (Cor Branca)

Santo do dia 27/07/2013: Santa Bartoloméia , Santo Celestino I , Santo Clemente de Ochrida e Santo Raimundo Zanfogni

Santa Bartoloméia 
Santo Celestino I 
Santo Clemente de Ochrida



Santo Raimundo Zanfogni 









Santa Bartoloméia
Nasceu em 1807, na Itália, e foi a grande responsável pela conversão do seu pai, que vivia entregue ao vício da bebida. Santa Bartoloméia, por um tempo, viveu com as Irmãs Clarissas, isto até Deus colocá-la novamente em seu lar tão cheio de conflitos. Com sua vida de oração, renúncia e humildade, conseguiu levar seu pai para Deus, mas deseja mais para o Senhor; por isso com a ajuda de Santa Vicência, fundou o Instituto das Irmãs da Caridade. Após consumir-se de tanto sacrifício de amor, Santa Bartoloméia entrou no Céu com apenas 26 anos.
Santo Celestino I
O Papa Celestino I eleito em 10 de setembro de 422, nasceu na Campânia, no sul da Itália. Considerado um governante de atitude, foi também um pioneiro em muitos aspectos. Enfrentou as graves questões da época de tal maneira, que passou para a História, embora o seu mandato tenha durado apenas uma década. Era um período de reconstrução para Roma, que fora quase destruída pela invasão dos bárbaros, liderados por Alarico. O Papa Clementino I participou ativamente restaurando numerosas Basílicas, entre elas a de Santa Maria em Trastevere, a primeira dedicada à Nossa Senhora, e construiu a de Santa Sabina. Além disto, entendia que o Papa tinha o direito de responder pessoalmente a correspondência enviada pelos cristãos leigos e não apenas das autoridades e dos clérigos. E ele o exerceu, através de suas Cartas, as quais chamava de Decretais, e que se tornaram a semente do Direito Canônico. Também foi vigoroso o intercâmbio de correspondência que manteve com seu amigo e contemporâneo, Santo Agostinho, o Bispo de Hipona, do qual foi ferrenho defensor. Foi ele o primeiro a determinar que os Bispos não deveriam nunca negar a absolvição a alguém que estivesse morrendo. Também proibiu que os Bispos vestissem cintos e mantos como os monges. Combateu as heresias, ajudou a esclarecer dúvidas doutrinais e combateu os abusos que se instalavam nas sedes episcopais. Seus atos pareciam acertar todo alvo escolhido. Enviou São Patrício à Irlanda e São Paladio à Escócia e, como se sabe, ambos se tornaram histórica e espiritualmente ligados a esses países para todo o sempre. Outro evento importantíssimo realizado sob sua direção foi o Concílio de Éfeso, em 431. A importância deste Concílio, o segundo realizado pela Igreja e do qual participaram apenas cento e sessenta bispos, foi nele que se confirmou o dogma de Maria como "Mãe de Deus" e não apenas "mãe do homem", como pregava o arcebispo de Constantinopla, Nestório. Ele defendia a tese de que Jesus não era Deus quando nasceu e, portanto, Maria era apenas a mãe do homem Jesus e não de Deus feito homem. O Papa Celestino I, para acabar com a confusão que se generalizara no mundo cristão determinou que São Cirilo, Bispo de Alexandria dirigisse o Concílio, que iniciou a 22 de junho de 431. Ao seu final, foi restabelecida a verdade bíblica do nascimento do Cristo. O Papa enviou comunicados a todas as autoridades do mundo, não só explicando a decisão, mas informando a destituição e condenação do Bispo Nestório, que foi poupado da excomunhão. Este foi seu último documento oficial expedido na data de 15 de março de 432 que fechou com chave de ouro seu pontificado, pois, morreria alguns meses depois, em 27 de julho. São Celestino I, foi sepultado numa capela do cemitério de Priscila. Em 817 suas relíquias foram colocadas na Basílica de Santa Praxedes e uma parte delas enviadas para a Catedral de Mantova.
Santo Clemente de Ochrida
Clemente é chamado "de Ochrida" pela sua forte ligação com aquela cidade. Mas é também conhecido como "o Búlgaro", e todos os títulos são apropriados, porque durante sua vida religiosa conviveu muito tempo com esse povo, deixando marcas profundas de sua presença na Bulgária. A sua origem, seu nascimento e juventude são desconhecidos. No século IX, o príncipe da Moravia solicitou ao imperador de Constantinopla que lhe enviasse evangelizadores de origem germânica. Tinha a intenção de ampliar a catequização da população, mas não queria os missionários "latinos" que eram diferentes dos "germânicos" nos rituais litúrgicos. Isso era possível, porque a Igreja ainda não tinha um padrão para todos os rituais católicos. Seguiram para lá os irmãos Cirilo e Metódio, ambos germânicos, no futuro conhecidos como os "apóstolos do Oriente". Os dois irmãos levaram alguns colaboradores, um deles era Clemente. Como era muito culto e aplicado se tornou o colaborador direto de Metódio, na adaptação da liturgia do Oriente para as populações daquela região. Clemente fez inúmeras viagens com os dois apóstolos por todo o leste europeu, sendo um discípulo fiel na pregação do Cristianismo. A evangelização do leste europeu era marcada pela rivalidade gerada com divisão entre evangelizadores "latinos" e "germânicos". Tanto assim, que o próprio Clemente precisou se afastar de uma cidade, porque um Bispo não aceitava os "ritos germânicos". Por isto, Clemente decidiu seguir para a Bulgária, onde além de refúgio encontrou um novo campo de ação. Lá, trabalhou na simplificação do novo alfabeto para facilitar os estudos. Também, converteu á fé cristã o próprio rei, que deixou o trono e se retirou em um mosteiro. Os outros dois reis sucessores encorajam a obra missionária, e Clemente foi nomeado "primeiro bispo de língua búlgara" para comandar a principal diocese. Porém, Clemente tinha sempre o pensamento voltado para a querida cidade de Ochrida, onde havia construído uma escola que também era um mosteiro. Era lá que pretendia se recolher na velhice. Mas não conseguiu, porque antes deveria pessoalmente escolher, instruir e formar o Bispo substituto. No dia 27 de julho de 916 ele faleceu na cidade de Velika. Seu corpo foi sepultado no mosteiro de Ochrida, onde seu túmulo passou a ser visitado e venerado pela população. Em alguns lugares, por tradição popular, costuma ser lembrado no dia 25 de novembro. A Igreja Católica o proclamou Santo e escolheu o dia de sua morte, 27 de julho, para as homenagens litúrgicas.
Santo Raimundo Zanfogni

Raimundo Zanfogni voltava com sua mãe da Terra Santa, quando esta morreu. Tinha quinze anos quando retornou à sua terra natal, depois desta viagem. Ele nasceu em Piacenza, Itália, no ano de 1140. Mais tarde, se casou e teve cinco filhos, porém, todos morreram no mesmo ano. Nasceu então um outro, Geraldo, forte e sadio, mas, a esposa adoeceu e morreu quando o menino ainda era muito pequeno. Por isto, decidiu deixar o filho com os sogros, que o educaram no seguimento de Cristo, e se tornou um peregrino. Primeiro foi à Santiago de Compostela, depois à Roma, de onde seguiu para Jerusalém e voltou novamente para Roma. Mas, aconteceu algo que o reconduz à Piacenza. Dizia ter recebido um aviso divino de que deveria retornar e cuidar dos pobres de sua cidade. E alí imediatamente iniciou a sua obra. Raimundo passou a cuidar dos doentes e moribundos, num tempo em que não existia assistência aos necessitados. Fundou uma espécie de hospedaria-albergue onde tratava a todos com dedicação e dignidade, enxergando em cada um deles a face de Cristo. Como não tinha muitas posses, se tornou esmoler, para manter suas obras. Freqüentava todos os dias as igrejas, pregava pelas ruas e fazia procissões com seus pobres, solicitando a caridade das pessoas. Logo ele passou a abrigar também as crianças abandonadas, que se tornaram a grande razão de sua vida. Além de dar abrigo e cuidado, afeto e carinho, ele catequizava à todos, na doutrina cristã. Era um simples leigo, tinha pouca instrução, mas possuía o dom da sabedoria e pregava com autoridade. Por isto, ele tomou a iniciativa de advertir publicamente o próprio Bispo, que não se posicionava com firmeza frente aos problemas da cidade. Na época, Piacenza e Cremona, passavam por constantes lutas, resultando em mortos inocentes. Servindo de mediador, Raimundo conseguiu solucionar o conflito. Tornou-se o protetor dos pobres e das vítimas dos abusos de todos os gêneros, que ele mesmo acompanhava aos tribunais defendendo-os na frente dos juízes insensíveis e prepotentes. As autoridades do governo, por fim, passaram a consulta-lo em todas as questões que envolviam os pobres. Ele faleceu, no dia 27 de julho de 1200, entre seus pobres e exortando ao filho Geraldo, que se tornasse sacerdote, o que de fato ocorreu, pouco tempo depois. Com fama de santidade em vida, foi sepultado próximo à Capela dos Doze Apóstolos. Logo as notícias de graças e prodígios se espalharam pela região e a casa dos seus pobres, passou a ser chamada de Hospedaria de São Raimundo Zanfogni. Mas ele só foi canonizado em 1602, pelo Papa Clemente VIII, que designou dia de sua morte, para a celebração litúrgica.

Oração do dia 27/07/2013

Pai, que as pressões dos filhos do Maligno jamais sejam suficientemente fortes para me levar a renunciar à minha condição de filho do Reino. Quero estar sempre a teu serviço. Amém!

Deus nos fala dia 27/07/2013

Em cada Eucaristia, ouvimos a Palavra do Senhor, que nos mostra sua Aliança de amor para conosco, seu povo, e, por isso, podemos renovar nossa fidelidade a Ele. A Palavra é a boa semente semeada, e espera que seja acolhida por nós, para o nosso próprio bem e salvação. Acolhamos o Senhor que agora nos fala!

Leitura do dia 27/07/2013

Êxodo 24,3-8
Leitura do Livro do Êxodo: Naqueles dias, 3Moisés veio e transmitiu ao povo todas as palavras do Senhor e todos os decretos. O povo respondeu em coro: “Faremos tudo o que o Senhor nos disse”. 4Então Moisés escreveu todas as palavras do Senhor. Levantando-se na manhã seguinte, ergueu ao pé da montanha um altar e doze marcos de pedra pelas doze tribos de Israel. 5Em seguida, mandou alguns jovens israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios pacíficos ao Senhor. 6Moisés tomou metade do sangue e o pôs em vasilhas, e derramou a outra metade sobre o altar. 7Tomou depois o livro da aliança e o leu em voz alta ao povo, que respondeu: “Faremos tudo o que o Senhor disse e lhe obedeceremos”. 8Moisés, então, com o sangue separado, aspergiu o povo, dizendo: “Este é o sangue da aliança, que o Senhor fez convosco, segundo todas estas palavras”. Palavra do Senhor.

— Graças a Deus!

Evangelho do dia 27/07/2013

Mateus 13,24-30
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus: Naquele tempo, 24Jesus contou outra parábola à multidão: “O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. 26Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. 27Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’ 28O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’ 29O dono respondeu: ‘Não! pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro’”. Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE: IDE E FAZEI DISCÍPULOS ENTRE TODAS AS NAÇÕES!

São Joaquim e Sant’Ana (Cor Branca)

Santo do dia 26/07/2013: Beato Tito Brandsma , São Jorge Preca e Santa Ana e São Joaquim

Beato Tito Brandsma 
São Jorge Preca 
Santa Ana e São Joaquim 
















Beato Tito Brandsma
Anno Bjoerd Brandsma, nasceu em 23 de fevereiro de 1881, no seio de uma família de camponeses da Frísia, Holanda. No pequeno sítio da família havia bastante trabalho, mas, ele sempre foi muito frágil, para o serviço braçal. Aos dezessete anos, seguindo sua vocação, ingressou na Ordem dos Carmelitas e adotou o nome de Tito, em homenagem a seu pai. Em 1905, recebeu a ordenação sacerdotal e, quatro anos depois, a graduação de doutor em filosofia pela Universidade Gregoriana de Roma. Retornou para sua pátria, onde foi docente em vários liceus e professor de filosofia e história. Na Universidade Católica de Nimega, da qual também foi eleito "Reitor Magnífico". Viajou pela Europa e América, e se tornou jornalista e publicitário. Em 1935, foi nomeado consultor eclesiástico e assistente nacional dos jornalistas católicos. O nazismo assumiu o poder na Alemanha, em 1933, e iniciou suas perseguições contra os judeus. Padre Tito reagiu, publicando um artigo antinazista contendo duras palavras contra o regime. Quando, em 1940, os nazistas invadiram a Holanda, o pequeno partido nazista local exigiu dos jornais católicos a publicação de sua propaganda. Padre Tito foi convocado a percorrer toda Holanda levando o "não" de todo episcopado, aos diretores dos jornais, à exigência feita pelo partido nazista, mesmo ao custo de fecharem suas redações e das próprias vidas. Em 19 de janeiro de 1942 a Gestapo, Agência de Espionagem do Regime Nazista, prendeu o Padre Tito, em Nimega. Assim iniciou o seu Calvário, mudando constantemente de prisões e sendo submetido a interrogatórios e torturas, mas nunca cedeu. A sua perseverança na fé e crença ardorosa em Cristo permitiu que suportasse o martírio. Cinco meses depois ele chegou à prisão de Dachou, na Alemanha. Alí os tormentos só foram suportados, porque tinha consigo a Eucaristia, um presente de padres alemães que foram deportados. Munido da hóstia ele pregava aos seus companheiros de prisão e ainda recitava as palavras da Missa. Padre Tito Brandsma foi executado com uma injeção venenosa no dia 26 de julho de 1942 e seu corpo jogado num crematório coletivo. O Papa João Paulo II o beatificou em 03 de novembro de 1985, designando o dia de sua morte para a sua festa.
São Jorge Preca
Jorge Preca nasceu em Valletta, na ilha de Malta, no dia 12 de fevereiro de 1880, filho de pais cristãos fervorosos. Logo depois de concluir os estudos básicos, sentindo o chamado para a vida religiosa, ingressou no Seminário. Quando ainda era diácono ficou gravemente doente, sem esperança de recuperação, mas, pela intercessão de São José, melhorou e recebeu a ordenação sacerdotal em 1906. No ano seguinte, o jovem padre fundou a Sociedade da Doutrina Cristã, para a formação religiosa de jovens, orientados à instruir outros. Tomou como lema desta associação as letras M.U.S.E.U.M., abreviação da frase latina: Magister Utinam Sequator Evangelium Universus Mundus! que significa: "Mestre, que o mundo inteiro siga o Evangelho!". O fato de levar a Bíblia e a teologia ao alcance da população era realmente revolucionário. Mais fascinante ainda era o sonho de Jorge em formar leigos, homens e mulheres, para manda-los proclamar a Palavra de Deus em todos os lugares. Para conseguir isso, inovou outra vez, pois era ele próprio que ensinava e escrevia em Maltese, a língua popular, para todos entenderem corretamente. Foram cerca de 150 publicações, entre livros e panfletos. Em 1910, criou a seção feminina e a dos leigos, para a Sociedade da Doutrina Cristã, concluindo assim, as metas do seu ideal. Nesta época as escolas do governo eram poucas e a presença dos alunos não era obrigatória. Assim o surgimento das escolas da Sociedade da Doutrina Cristã nas paróquias, se deu com a rapidez de um rastilho de pólvora. Todos os dias, crianças, jovens e adultos iam espontaneamente às escolas dos catequistas de Padre Jorge, onde eram alfabetizados dentro dos princípios cristãos. A Sociedade da Doutrina Cristã teve a aprovação oficial da Igreja, em 1932. Jorge também se destacou como apóstolo do Evangelho. Seus livros de orações foram numerosos. O pensamento central de sua espiritualidade foi Cristo Jesus, o Verbo Encarnado. Tornou-se ainda um confessor muito procurado por causa de suas palavras consoladoras. Ele que havia professado na Ordem Terceira do Carmo em 1919, tomando o nome de frei Franco, e permaneceu filiado à Ordem do Carmo até 1952. Devoto fervoroso e pregador entusiasmado de Nossa Senhora do Carmo, ele colocava o escapulário da Virgem do Carmo em todos os seus catequistas e nas crianças das escolas paroquianas. Morreu aos oitenta e dois anos, no dia 26 de julho de 1962, em Santa Venera, na ilha de Malta. A sua obra está presente na Austrália, Sudão, Quênia, Inglaterra, Albânia e Peru. Jorge Preca sempre foi fiel a Igreja, vivendo em intimidade e união com Deus, dedicando-se ao serviço dos mais pobres. Beatificado pelo Papa João Paulo II em 2001, teve sua festa designada para o dia de sua morte.
Santa Ana e São Joaquim
Viveram no primeiro século e sua festa é celebrada no leste no dia 9 de setembro. A tradição dá o nome de Joaquim e Ana (significa graciosa em hebreu) aos pais da Virgem Maria (Lucas 3:23) . São João Damasceno exorta Joaquim e Ana como modelos de pais e esposos cujo principal dever era educar seus filhos. São Paulo diz que a educação dos filhos pelos pais é sagrada. A tradição diz que Joaquim nasceu em Nazaré, e casou-se com Anna quando ele era jovem. Ele era um rico fazendeiro e possuía um grande rebanho. Como não tivessem filhos durante muitos anos Joaquim era publicamente debochado, (não ter filhos era considerado na época uma punição de Deus pela sua inutilidade). Um dia o padre do templo recusou a oferta de Joaquim de um cordeiro e Joaquim foi para o deserto e jejuou e rezou por 40 dias. O Pai de Ana teria sido um judeu nômade chamado Akar que trouxe sua mulher para Nazaré com sua filha Anna. Após o casamento de sua filha com Joaquim também ficou triste de não terem sido agraciados com netos. Ana chorava e orava a Deus para atende-la. Um dia ela estava orando e um anjo disse a ela que Deus atenderia as suas preces. Ela estava sob uma árvore pensando que Joaquim a havia abandonado(ele estava no deserto). O anjo disse ainda que o filho que teriam seria honrado e louvado por todo o mundo. Anna teria respondido; "Se Deus vive e se eu conceber um filho ou filha será um dom do meu Deus e eu servirei a Ele toda a minha vida." O anjo disse a ela para ir correndo encontrar com o seu marido o qual, em obediência a outro anjo, retornava com o seu rebanho. Eles se encontraram em um local que a tradição chama de Portão de Ouro. Santa Anna deu a luz a Maria quando ela tinha 40 anos. É dito que Anna cumpriu a sua promessa e ofereceu Maria a serviço de Deus, no templo, quando ela tinha 3 anos. De acordo com a tradição ela e Joaquim viveram para ver o nascimento de Jesus e Joaquim morreu logo após ver o seu Divino neto presente no templo de Jerusalém. O Imperador Justiniano construiu em Constantinopla, uma igreja em honra de Santa Anna lá pelo anos de 550.Seu corpo foi trasladado da Palestina para Constantinopla em 710 e algumas porções de suas relíquias estão dispersas no Oeste. Algumas em Duren (Rheinland-Alemanha), em Apt-en-Provence, (França) e Canterbury (Inglaterra). O culto litúrgico de Santa Ana apareceu no sexto século no leste e no oitavo século no Ocidente. No século décimo a festa da concepção de Santa Anna era celebrada em Nápoles e se espalhou para Canterbury lá pelos anos de 1100 DC e daí por diante até século 14, quando o seu culto diminui pelo crescente interesse pela sua filha, a Virgem Maria. O culto a Santa Ana chegou a ser até atacada por Martinho Lutero, especialmente as imagens com Jesus e Maria, um objeto favorito dos pintores da Renascença. Em resposta, a Santa Sé estendeu a sua festa para toda a Igreja em 1582. São Joaquim tem sido honrado no Leste desde o início e no Ocidente desde o 16° século e imagens do culto a São Joaquim começaram no ocidente nas Comunas e nos Arcos em Veneza que datam do século 6° . A Imaculada Concepção de Maria é comemorada no dia 8 de dezembro e o nascimento da Virgem Maria, nove meses depois, ou seja no dia 8 de Setembro. A festa de São Joaquim era celebrada, no Ocidente no dia 16 de agosto. Agora, ambos são comemorados no dia de Santa Ana ou seja no dia 26 de julho.


Oração do dia 26/07/2013

Pai, dobra a dureza do meu coração que me impede de ouvir e compreender a palavra de teu Filho. Faze-me penetrar nos mistérios do Reino escondido nas parábolas. Amém!

Deus nos fala dia 26/07/2013

Tudo passa nesta vida, só permanecem os gestos de amor e de bondade que fizemos e, por eles, seremos lembrados. Quem procura viver sinceramente sua fé e busca seu refúgio na Palavra de Deus, conserva sua vida e vive feliz. Acolhamos o Senhor que agora nos fala!

Leitura do dia 26/07/2013

Eclesiástico 44,1.10-15
Leitura do Livro do Eclesiástico: 1Vamos fazer o elogio dos homens famosos, nossos antepassados através das gerações. 10Estes, são homens de misericórdia; seus gestos de bondade não serão esquecidos. 11Eles permanecem com seus descendentes; seus próprios netos são sua melhor herança. 12A descendência deles mantém-se fiel às alianças, 13e, graças a eles, também os seus filhos. Sua descendência permanece para sempre, e sua glória jamais se apagará. 14Seus corpos serão sepultados na paz e seu nome dura através das gerações. 15Os povos proclamarão a sua sabedoria, e a assembleia vai celebrar o seu louvor. Palavra do Senhor.

— Graças a Deus!

Evangelho do dia 26/07/2013

Mateus 13,16-17
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus: Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 16“Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. 17Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejavam ver o que vedes, e não viram, desejavam ouvir o que ouvis, e não ouviram”. Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE: IDE E FAZEI DISCÍPULOS ENTRE TODAS AS NAÇÕES!

São Tiago, Apóstolo (Cor Vermelha)

Santo do dia 25/07/2013: São Cristóvão e São Tiago

São Cristóvão 
São Tiago 
 São Cristóvão
Cristóvão, antes do batismo, chamava-se Réprobo, porém, depois, se chamou Cristóvão, que é o mesmo que dizer aquele que carrega Cristo, pois ele carregou Cristo em seus ombros, transportando-o e guiando-o; em seu corpo, tornando-o esquálido; em sua mente, pela devoção; e em sua boca, confessando-o e pregando a sua mensagem. Cristóvão era de linhagem Cananéia, de estatura elevada e ereta, rosto feio e aparência assustadora. Tinha doze cúbitos de comprimento, e lemos em algumas histórias que, quando estava a serviço do rei de Canaã, vivendo junto a ele, veio-lhe à mente procurar o maior príncipe existente no mundo e a ele servir e obedecer. E foi tão longe, que encontrou o legítimo grande rei, cuja fama geralmente era de que seria o maior do mundo. E quando este rei o viu, tomou-o para o seu serviço e o fez habitar em sua corte. Certa vez, um menestrel cantou perante ele uma canção na qual citava constantemente o demônio, e o rei, que era um homem cristão, ao ouvi-lo mencionar o demônio, traçou o sinal da cruz em sua fronte. E quando Cristóvão viu isso, ficou curioso em saber que sinal seria aquele e para que o rei o fizera, e lhe perguntou isso. E por que o rei não lhe queria responder, ele disse: Se não me disserdes, não mais habitarei convosco. Então o rei lhe explicou, dizendo: Sempre que ouço mencionarem o demônio, temo que ele possa ter poder sobre mim, e eu me previno contra ele com este sinal, a fim de que não me faça mal e não me perturbe. Então, Cristóvão lhe disse. Temeis que o demônio vos possa fazer mal? Então, o demônio é mais poderoso e maior do que vós. Por isso, fui enganado em minha esperança e em meu plano, pois supunha ter encontrado o maior e o mais poderoso senhor do mundo, mas eu vos recomendo a Deus, porque vou procura-lo para que seja o meu senhor, e eu, o seu servo. Em seguida, ele se despediu daquele rei e apressou-se a ir em busca do demônio. E quando passava por um grande deserto, avistou um grande séqüito de cavalheiros, no meio dos quais se destacava um cavalheiro cruel e horrível que, aproximando-se dele, lhe perguntou qual era o seu destino, e Cristóvão, respondendo, disse-lhe: ‘Estou à procura do demônio, para que seja o meu senhor’. E ele lhe respondeu: ‘Eu sou quem procuras’. Então, Cristóvão ficou contente, pediu-lhe para ser seu servo perpétuo e o tomou como seu mestre e senhor. E indo os dois juntos pelo mesmo caminho, encontraram nele uma cruz erguida. O demônio, ao avistar a cruz, logo ficou apavorado e fugiu, deixando o caminho normal, e, fazendo um grande desvio, fez Cristóvão passar por um deserto árido. Mais trade, quando já haviam contornado a cruz, reconduziu-o ao caminho principal que haviam deixado. Quando Cristóvão perguntou porque hesitara e abandonara o caminho principal e limpo e entrara num deserto assim tão árido, o demônio não quis lhe explicar de forma alguma. Então, Cristóvão lhe disse: ‘Se não me disseres, separar-me-ei imediatamente de ti e não mais te servirei’. Ao que o demônio se viu obrigado a lhe contar, dizendo-lhe: ‘Havia um homem chamado Cristo que foi suspenso numa cruz, e, quando vejo o seu sinal, fico apavorado e fujo dele, onde quer que o veja’. Cristóvão disse-lhe: ‘Então, ele é maior e mais poderoso que tu, já que tens medo do seu sinal, e eu, agora, por não ter encontrado o maior senhor do mundo, compreendo bem que trabalhei em vão. E eu não mais servirei a ti; segue, pois, teu caminho, pois eu vou à procura de Cristo’. E após ter, durante muito tempo, procurado e perguntado onde poderia encontrar Cristo, finalmente, chegou a um grande deserto, até onde habitava um eremita, e este lhe falou de Jesus Cristo e o instruiu diligentemente na fé e lhe disse: ‘Este Rei a quem desejas servir pede o serviço de jejuares muitas vezes’. E Cristóvão lhe disse: ‘Pede de mim qualquer outra coisa, que eu a farei, pois o que me pedes eu não farei’. E o eremita lhe disse: ‘Então, deves vigiar e orar constantemente’. E Cristóvão lhe disse: ‘Não sei o que isto seja. Não farei tal coisa’. Então o eremita lhe disse: ‘Conheces aquele rio assim e assim, onde muitos pereceram e se perderam?’ Ao que Cristóvão respondeu: ‘Conheço-o muito bem’. Então lhe disse o eremita: ‘Como és de estatura nobre, elevada e forte em teus membros, deves morar perto daquele rio, e transportarás pelo mesmo todos quantos por ele precisarem passar, o que será algo muito agradável a Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem desejas servir, e eu espero que Ele se mostrará a ti’. Então disse Cristóvão: ‘Sem dúvida, este serviço eu posso muito bem executar, e eu prometo a ele que o farei’. Em seguida, Cristóvão foi até aquele rio e lá construiu uma morada para si e carregava nas mãos uma grande vara, à guisa de bastão, para se apoiar dentro da água, e assim transportava toda sorte de pessoas, sem parar. E lá habitou, executando esse trabalho, durante muitos dias. E certa vez, quando dormia em sua choupana, ouviu uma voz de criança que o chamava e dizia: ‘Cristóvão, sai de dentro e vem carregar-me até a outra margem’. Então, levantou-se e saiu, porém não viu ninguém. E voltando de novo para dentro da casa, ouviu a mesma voz, correu para fora e não avistou ninguém. Pela terceira vez, foi ele chamado e, saindo, viu uma criança à beira do rio, que lhe pediu por favor que o transportasse para a outra margem. Então, Cristóvão pôs aquela criança aos ombros, apanhou o bastão e entrou no rio para atravessa-lo. E a água do rio subiu e aumentava cada vez mais; e a criança pesava como chumbo, e a cada passo que dava rumo ao centro do rio, a água aumentava e crescia cada vez mais, e a criança tornava-se mais pesada ainda, a tal ponto que Cristóvão ficou muito angustiado e temia vir a afogar-se. Por fim, conseguiu escapar daquela situação com grande esforço, fez a travessia e colocou a criança no chão, e disse a ela: ‘Menino, puseste-me num grande perigo; pesas tanto como se tivesse o mundo sobre os meus ombros: não poderia carregar um peso maior’. E o menino respondeu: ‘Cristóvão, não te espantes, pois não só carregaste o mundo inteiro em teus ombros, como também carregaste Aquele que criou e fez o mundo inteiro. Eu sou Jesus Cristo, o Rei, a quem serves neste mundo. E para que saibas que digo a verdade, põe teu bastão no chão, junto à tua casa, e amanhã verás que ele estará coberto de flores e de frutos’. E desapareceu de repente de sua vista. Então, Cristóvão colocou o bastão na terra, e, quando levantou de manhã, encontrou-o parecido com uma palmeira, carregado de flores, folhas e tâmaras. Então, Cristóvão se dirigiu até a cidade de Lícia e não conseguia entender a linguagem de seus habitantes. Então, orou ao Senhor, para que fizesse com que pudesse entende-los, e assim fez. E enquanto estava rezando, os juízes pensavam que estivesse louco, e o deixaram lá sozinho. Então, quando Cristóvão pôde entender o que diziam, cobriu o semblante e foi até o lugar onde costumavam martirizar os cristãos, e os confortou em nome do Senhor. Então, os juízes bateram-lhe na face, e Cristóvão lhes disse: ‘Se eu não fosse cristão, eu vingaria esta ofensa’. Então Cristóvão arremessou o seu bastão no chão e pediu ao Senhor que, para converter aquelas pessoas, ele devia se cobrir de flores e de frutos. E logo assim sucedeu. E então, converteu oito mil pessoas. E o rei enviou dois cavaleiros para que o trouxessem, e o encontraram orando, e não ousaram lhe dizer isso. E logo em seguida, o rei mandou muitos outros cavalheiros e logo se puseram a rezar com ele. E quando Cristóvão se ergueu, disse a eles: ‘O que procurais?’ E ao verem o seu semblante, lhe disseram: ‘O rei nos mandou aqui, a fim de amarra-lo e conduzi-lo até ele’. E Cristóvão lhes disse: ‘Se eu quisesse, não poderíeis me levar até ele, amarrado ou solto’. E eles lhe disseram: ‘Se quiseres seguir o teu caminho, vai livre, para onde quiseres. E nós diremos ao rei que não te encontramos’. ‘Assim não será’, disse-lhes ele, ‘mas eu irei convosco’. Então, ele os converteu à Fé, e ordenou-lhes que deviam lhe atar as mãos às costas e conduzi-lo assim amarrado à presença do rei. E quando o rei o avistou, ficou apavorado e caiu do trono. E os servos o ergueram novamente. Então, o rei perguntou pelo seu nome e pela sua pátria. E Cristóvão lhe respondeu: ‘Antes de ser batizado, eu me chamava Réprobo, e depois, eu sou Cristóvão; antes do batismo, um cananeu; agora um cristão’. Ao que disse o rei: Tens um nome tolo, isto é, o nome de Cristo crucificado, que não conseguiu livrar-se e não pode ser-te útil. Como, pois, maldizes os cananeus, por que não sacrificas aos nossos deuses?’ Cristóvão respondeu-lhe: ‘Com razão te chamas Dagnus, pois és a morte do mundo e o companheiro do demônio, e os teus deuses são obras de mãos humanas’. E o rei lhe disse: ‘Foste alimentado entre animais selvagens e por isso só podes falar uma linguagem rude e palavras desconhecidas dos homens. E agora, se quiseres sacrificar aos deuses, dar-te-ei grandes presentes e grandes honrarias, e se não quiseres, destruir-te-ei e acabarei contigo, no meio de grandes sofrimentos e torturas’. Mas, apesar de tudo isso, ele não se dispôs, de forma alguma, a sacrificar, por isso ele foi mandado para a prisão, e o rei mandou decapitar outros cavaleiros que havia mandado buscá-lo, e a quem ele convertera. "Em seguida, o rei mandou levar para dentro da prisão de Cristóvão duas mulheres bonitas, uma das quais se chamava Nicéia e a outra Aquilina, e prometeu a elas grandes presentes caso conseguissem fazer com que Cristóvão pecasse com elas. Quando Cristóvão notou isso, prostrou-se em oração, e ao ser forçado por elas, que o abraçaram para que se resolvesse a agir, ele se ergueu e disse: ‘O que procurais? Para que fim aqui viestes?’ E elas, ficando assustadas com seu aspecto e com a expressão clara do seu semblante, disseram: ‘Ó santo de Deus, compadecei-vos de nós, a fim de que creiamos neste Deus que pregais’. E quando o rei ouviu isso, ordenou que as duas fossem retiradas de lá e trazidas à sua presença. E lhes disse: ‘Fostes enganadas. Mas conjuro-vos pelos meus deuses que, se não sacrificardes a eles, sereis imediatamente castigadas com uma morte horrível’. E elas lhe disseram: ‘Se quiserdes que sacrifiquemos, ordenai que o lugar fique livre e que todas as pessoas se reúnam no templo’. Quando isso foi feito, elas entraram no templo, tomaram os cintos e os colocaram em volta do pescoço dos deuses e os arrastaram até o chão, e os fizeram em pedaços. E disseram aos que estavam presentes: ‘Chamai os médicos e os que trabalham com sanguessugas para que curem os vossos deuses’. Então, por ordem do rei, Aquilina foi enforcada, e uma enorme pedra foi amarrada e suspensa aos seus pés, de modo que os seus membros foram quebrados de modo horrível. E quando estava morta e passou para o Senhor, sua irmã Nicéia foi atirada a uma grande fogueira, porém ela conseguiu sair ilesa, intacta. Então eles mandaram decepar-lhe a cabeça à força e assim sofreu a morte. A seguir, Cristóvão foi trazido à presença do rei. Este ordenou que fosse torturado com varas de ferro e colocada em sua cabeça uma cruz de ferro em brasa. Em seguida, após mandar fazer um recipiente de ferro e pôr Cristóvão amarrado dentro dele, ordenou que colocassem fogo por baixo, e o enchessem de piche. Mas o recipiente se derreteu como cera, e Cristóvão saiu sem qualquer ferimento ou queimadura. E o ver isso, o rei ordenou que fosse amarrado a um poste resistente e fosse crivado de flechas por quarenta arqueiros. Contudo, nenhum daqueles arqueiros conseguiu acertá-lo, pois as flechas ficavam imóveis no ar, próximas a ele, sem toca-lo. Então o rei, imaginando que tivesse sido atravessado pelas flechas dos arqueiros, dirigiu-se até ele para ficar bem perto. E uma das flechas, virando-se repentinamente no ar, atingiu-o num dos olhos, deixando-o cego. Cristóvão disse-lhe: ‘Tirano, vou morrer amanhã. Fazei um pouco de lama misturada ao meu sangue e ungi com ela vosso olho e sereis curado’. Então, à ordem do rei, ele foi levado para que lhe cortassem a cabeça. Fez a sua oração, e a cabeça lhe foi decepada, e assim sofreu o martírio. E o rei então pegou um pouco do seu sangue e o colocou na vista, e disse: ‘Em nome de Deus e de S. Cristóvão’ e logo ficou curado. Então o rei acreditou em Deus e deu ordens para que, se qualquer pessoa culpasse a Deus ou a S. Cristóvão, deveria ser imediatamente morto à espada. Esta é, com algumas alterações, a história de S. Cristóvão, extraída da Legenda Áurea, da forma como foi traduzida para o inglês por William Caxton, uma história conhecida em toda a cristandade, tanto no Oriente como no Ocidente. Dela surgiu a crença popular de que todo aquele que contemplasse uma imagem do santo naquele dia não sofreria mal algum: crença essa que foi responsável pela colocação de grandes estátuas e afrescos que o representavam na parte oposta à entrada das igrejas (algumas das quais ainda existem em nosso próprio país), de forma que todos os que entrassem pudessem vê-la. Ele era o santo padroeiro dos viajantes, sendo invocado contra os perigos representados pelas águas, tempestades e pragas. E, em épocas mais recentes, encontrou uma popularidade renovada como padroeiro dos motoristas. A lenda de S. Cristóvão só assumiu a sua forma final na Idade Média: seu nome latino Christophorus (o que leva Cristo), além de ter um significado espiritual, recebeu também um significado material. A história foi enfeitada pela vitalidade da fantasia medieval. Excluindo-se o fato de ter existido, realmente, um mártir de nome Cristóvão, nada se sabe ao certo a respeito do mesmo: O Martirológio Romano diz que ele sofreu o martírio na Lícia, sob o Imperador Décio, morto por flechas e decapitado, após sair ileso das chamas. Os muitos pontos interessantes que surgem em conexão com S. Cristóvão são amplamente discutidos pelo Dr. R. Hindringer, no Lexikon fur Theologie und Kirche, vol. II, cols. 934-936, e por H.F. Rosenfeld, der ht. Christophorus (1937). Houve indubitavelmente um S. Cristóvão, cujo culto estava bastante difundido no Oriente e no Ocidente. Uma igreja na Bitínia lhe foi dedicada em 452. A lenda primitiva nos conta a respeito da procura de um mestre por parte de S. Cristóvão ou sobre o seu trabalho de transportar os viajantes através dos rios, porém, sua estatura gigante e seu aspecto assustador são amplamente descritos, bem como o seu bastão que cresceu e floresceu, quando atirado ao chão. O incidente com Aquilina e sua companheira é, também, colocado em evidência, e temos a mesma série absurda de tentativas infrutíferas para levar o mártir à morte. Os textos latinos e grego da lenda primitiva, em diversas revisões, foram publicados em Acta Sanotorun, julho, vol. VI; em Analecta Bollandiana, vol. I, p. 131-148, e X, p. 393-405; e em Acta S. Marinae et S. Christophori de H. Usener. Existe também um texto sírio entre os manuscritos do Museu Britânico (Adic. 12, 174). Para S. Cristóvão na arte, vejam-se Kunstle, Ikonographie, vol. II, p. 154-160, e Drake, Saints and their Emblens; e do ponto de vista do folclore, Bachtold-Staubli, Handworterbuch dês deutschen Aberglaubens, vol. II, p. 65-75; porém a maioria dos folcloristas, por exemplo, H. Gunther, se preocupa em descobrir supostas origens pagãs para as práticas de devoção a ele, na Idade Média.
São Tiago
Tiago nasceu doze anos antes de Cristo, viveu mais anos que Ele e passou para a eternidade junto a seu Mestre. Tiago, o Maior, nasceu na Galiléia e era filho de Zebedeu e Salomé, segundo as sagradas escrituras. Era, portanto, irmão de João Evangelista, os "Filhos do Trovão" como os chamara Jesus. É sempre citado como um dos três primeiros apóstolos, além de figurar entre os prediletos de Jesus, juntamente com Pedro e André. È chamado de "maior" por causa do apóstolo homônimo, Tiago filho de Alfeu, conhecido como "menor". Nas várias passagens bíblicas, podemos perceber que Jesus possuía apóstolos escolhidos para testemunharem acontecimentos especiais na vida do Redentor. Um era Tiago, o Maior, que constatamos ao Seu lado na cura da sogra de Pedro, na ressurreição da filha de Jairo, na transfiguração do Senhor e na Sua agonia no Horto das Oliveiras. Consta que, depois da ressurreição de Cristo, Tiago rumou para a Espanha, percorrendo-a de norte a sul, fazendo sua evangelização, sendo por isto declarado seu padroeiro. Mais tarde voltou a Jerusalém, onde converteu centenas de pessoas, inclusive dois mágicos que causavam confusão entre o povo com suas artes diabólicas. Até que um dia lhe prepararam uma cilada, fazendo explodir um motim como se fosse ele o culpado. Assim, foi preso e acusado de causar sublevação entre o povo. A pena para esse crime era a morte. O juiz foi o cruel rei Herodes Antipas, um terrível e incansável perseguidor dos cristãos. Ele lhe impôs logo a pena máxima, ordenando que fosse flagelado e depois decapitado. A sentença foi executada durante as festas pascais no ano 42. Assim, Tiago, o Maior, se tornou o primeiro dos apóstolos a derramar seu sangue pela fé em Jesus Cristo. No século VIII, quando a Palestina caiu em poder dos muçulmanos, um grupo de espanhóis trouxe o esquife onde repousavam os restos de São Tiago, o Maior, à cidade espanhola de Iria. Segundo uma antiga tradição desta cidade, no século IX o bispo de lá, teria visto uma grande estrela iluminando um campo, onde foi encontrado o túmulo contendo o esquife do apóstolo padroeiro. E a Espanha, que nesta ocasião, lutava contra a invasão dos bárbaros muçulmanos, conseguiu vence-los e expulsa-los com a sua ajuda invisível. Mais tarde, naquele local, o rei Afonso II mandou construir uma igreja e um mosteiro, dedicados à Santiago, com isto a cidade de Iria passou a se chamar Santiago de Compostela, ou seja, do campo da estrela. Desde aquele tempo até hoje, o Santuário de Santiago de Compostela, é um dos mais procurados, pelos peregrinos do mundo inteiro, que fazem o trajeto à pé. Essa rota, conhecida como "Caminho de Santiago de Compostela", foi feita também pelo Papa João Paulo II, em 1989. Acompanhado por milhares de jovens do mundo inteiro, foi venerar as relíquias do apóstolo São Tiago, o Maior, depositadas na magnífica Catedral das seis naves, concluída em 1122.

Oração do dia 25/07/2013

Espírito que despoja do egoísmo, sintoniza-me com a misericórdia do Pai, tirando de mim tudo quanto me fecha nos estreitos limites de minhas ambições pessoais. Amém!

Deus nos fala dia 25/07/2013

Assumir o serviço do Reino e deixar para trás todo prestígio e distinção foi o que fizeram os apóstolos e todos os que seguiram fielmente o Senhor. Em tudo o que é feito com sinceridade e dedicação, a fraqueza torna-se força de vida e de testemunho. Acolhamos o Senhor que agora nos fala!

Leitura do dia 25/07/2013

2 Coríntios 4,7-15
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios: Irmãos, 7trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós. 8Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; 9perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; 10por toda a parte e sempre levamos em nós mesmos os sofrimentos mortais de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossos corpos. 11De fato, nós, os vivos, somos continuamente entregues à morte, por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa natureza mortal. 12Assim, a morte age em nós, enquanto a vida age em vós. 13Mas, sustentados pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: “Eu creio e, por isso, falei”, nós também cremos e, por isso, falamos, 14certos de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. 15E tudo isso é por causa de vós, para que a abundância da graça em um número maior de pessoas faça crescer a ação de graças para a glória de Deus. Palavra do Senhor.

— Graças a Deus!

Evangelho do dia 25/07/2013

Mateus 20,20-28
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus: 20Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “O que tu queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. 22Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”. 24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. /Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”. Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE: IDE E FAZEI DISCÍPULOS ENTRE TODAS AS NAÇÕES!

16ª Semana Comum (Cor Verde)

Santo do dia 24/07/2013: Santa Cristina e São Charbel

Santa Cristina 
São Charbel 
 Santa Cristina
A arqueologia não serve apenas para descobrir os dinossauros enterrados pelo mundo. Ela também pode confirmar a existência dos santos mártires que marcaram sua trajetória na História pela fé em Deus. Foi o que aconteceu com Santa Cristina, que teve sua tradição comprovada somente no século XIX, com as descobertas científicas destes pesquisadores. Segundo os mosaicos descobertos na igreja de Santo Apolinário em Ravena, construída no século VI, Cristina era realmente uma das virgens cristãs mártires das antigas perseguições. E portanto já naquele século, venerada como Santa, como se pôde observar pela descoberta de sua sepultura, que também possibilitou o aparecimento de um cemitério subterrâneo, que estava oculto ao lado. A Arte também compareceu para corroborar seu testemunho através dos tempos. O martírio da jovem virgem Cristina foi representado pelas mãos de famosos pintores como João Della Robbias, Lucas Signorelli, Paulo Veronese e Lucas Cranach, entre outros. Além dos textos escritos em latim e grego que relatam seu suplício e morte, que só discordam quanto a cidade de sua origem. Os registros gregos mostram como sua terra natal Tiro, na Fenícia, hoje conhecida como Tunísia, enquanto os latinos citam Bolsena, na Toscana, Itália. Estes relatos do antigo povo cristão contam que o pai de Cristina, Urbano, era pagão e um oficial do Império, que ao saber da conversão da filha, queria obrigá-la a renunciar ao Cristianismo. Por isso, decidiu trancar a filha numa torre na companhia das doze servas pagãs. Para mostrar que não abdicava da fé em Cristo, Cristina despedaçou as estátuas dos deuses pagãos existentes na torre e jogou janela à baixo, as jóias que as adornavam, para que os pobres pudessem pegá-las. Quando tomou conhecimento do feito, Urbano mandou chicoteá-la e prendê-la num cárcere. Nem assim conseguiu a rendição da filha e, por isso, a entregou aos juízes. Cristina foi torturada terrivelmente e depois jogada numa cela, onde três anjos celestes limparam e curaram suas feridas. Como solução final, o governante pagão mandou que lhe amarrassem uma pedra ao pescoço e a jogassem num lago. Novamente anjos intervieram: sustentaram a pedra que ficou boiando na superfície da água e levaram a jovem até a margem do lago. As torturas continuaram, mesmo depois de seu pai ser castigado por Deus e morrer de forma terrível. Cristina ainda foi novamente flagelada, depois amarrada a uma grade de ferro quente e colocada numa fornalha superaquecida, mordida por cobras venenosas e teve os seios cortados, antes de finalmente ser morta com duas lanças transpassando seu corpo. Assim, o seu martírio foi divulgado pelo povo cristão desde 23 de julho de 287, data de sua morte. A festa de Santa Cristina foi confirmada e mantida pela Igreja neste dia.
São Charbel
O santo de hoje nasceu no norte do Líbano, num povoado chamado Bulga-Kafra, no ano de 1828. Proveniente de uma família cristã e centrada nos valores do Evangelho, muito cedo precisou conviver com a perda de seu pai. Após discernir o seu chamado à vida religiosa, com 20 anos ingressou num seminário libanês maronita. Durante o Noviciado, trocou seu nome de batismo (José) por Charbel. Mostrou-se um homem fiel às regras, obediente à ação do Espírito Santo e penitente. Após sua ordenação em 1859, enfrentou muitas dificuldades, dentre elas a perseguição ferrenha aos cristãos com o martírio de muitos jovens religiosos e a destruição de inúmeros mosteiros em sua época. Em meio a tudo isso, perseverou na fé, trazendo consigo as marcas de uma vocação ao silêncio, à penitência e à uma vida como eremita. Aos 70 anos, vivendo num ermo dedicado a São Pedro e São Paulo, com saúde bastante fragilizada, discerniu que era chegada a hora de sua partida para a Glória Celeste. Era Véspera de Natal. E no dia 24 de Dezembro, deitado sobre uma tábua, agonizante, entregou sua vida Àquele que concede o prêmio reservado aos que perseveram no caminho de santidade: a vida eterna.

Oração do dia 24/07/2013

Pai, enche de misericórdia o meu coração para que, como Jesus, eu me solidarize com os pecadores, e procure atraí-los para ti. Amém!

Deus nos fala dia 24/07/2013

A semente existe para ser semeada. A semente do Reino não escolhe terreno, mas há terreno que a acolherá ou não. Mas, aquele que a acolhe produzirá seus frutos, conforme suas condições. Outros irão sufocá-la, mas ela insistirá em nascer. É o mistério da presença do Reino entre nós. Acolhamos o Senhor que agora nos fala!

Leitura do dia 24/07/2013

Êxodo 16,1-5.9-15
Leitura do Livro do Êxodo: 1Toda a Comunidade dos filhos de Israel partiu de Alim e chegou ao deserto de Sin, entre Elim e o Sinai, no dia quinze do segundo mês da saída do Egito. 2A Comunidade dos filhos de Israel pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão, no deserto, dizendo: 3“Quem dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor no Egito, quando nos sentávamos juntos às panelas de carne e comíamos pão com fartura! Por que nos trouxeste a este deserto para matar de fome a toda essa gente?” 4O Senhor disse a Moisés: “Eu farei chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente e só recolherá a porção de cada dia a fim de que eu o ponha à prova, para ver se anda ou não na minha lei. 5No sexto dia, quando prepararem o que tiverem trazido, terão o dobro do que recolhem diariamente”. 9E Moisés disse a Aarão: “Dize a toda a Comunidade dos filhos de Israel: ‘Apresentai-vos diante do Senhor, pois ele ouviu a vossa murmuração’”. 10Enquanto Aarão falava a toda a Comunidade dos filhos de Israel, voltando os olhos para o deserto, eles viram aparecer na nuvem a glória do Senhor. 11O Senhor falou, então, a Moisés, dizendo: 12“Eu ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Dize-lhes, pois: ‘Ao anoitecer, comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão. Assim sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus’”. 13Com efeito, à tarde, veio um bando de codornizes e cobriu o acampamento; e, pela manhã, formou-se uma camada de orvalho ao redor do acampamento. 14Quando se evaporou o orvalho que caíra, apareceu na superfície do deserto uma coisa miúda, em forma de grãos, fina como a geada sobre a terra. 15Vendo aquilo, os filhos de Israel disseram entre si: “Que é isto?” Porque não sabiam o que era. Moisés respondeu-lhes: “Isto é o pão que o Senhor vos deu como alimento”. Palavra do Senhor.

— Graças a Deus!

Evangelho do dia 24/07/2013

Mateus 13,1-9
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus: 1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3E disse-lhes muitas coisas em parábolas: “O semeador saiu para semear. 4Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. 7Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9Quem tem ouvidos, ouça!” Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor!

terça-feira, 23 de julho de 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE: IDE E FAZEI DISCÍPULOS ENTRE TODAS AS NAÇÕES!

16ª Semana Comum (Cor Verde)

Santo do dia 23/07/2013: Santa Brígida e Santo Apolinário

Santa Brígida 
Santo Apolinário 
 Santa Brígida
Brígida, ou Brigite, nasceu princesa, em 1303, no castelo de Finstad, na Suécia. Descendia de uma casa real muito pia, que forneceu à Igreja muitos santos e que se dedicava a construir mosteiros, igrejas e hospitais com a própria fortuna. Além de manter muitas obras de caridade para a população pobre, Brígida, desde a infância, tinha o dom das revelações divinas, todas anotadas por ela no seu idioma sueco. Depois, as descrições foram traduzidas para o latim e somaram oito grandes volumes, que ainda hoje são fonte de consulta para historiadores, teólogos e fiéis cristãos. Aos dezoito anos, ela se casou com o nobre chamado Ulf Gudmarsson, um homem cristão e muito piedoso. O casal teve oito filhos, dentre os quais a filha venerada como santa Catarina da Suécia. Era com rigor que eles cuidavam da educação religiosa e acadêmica dos filhos, sempre no caminho para a santificação em Cristo. Durante um longo período, Brígida foi dama de companhia da rainha Bianca, de Namur, por isso freqüentava sempre as cortes luxuosas. Mas não se corrompeu neste ambiente de riquezas frívolas, ao contrário, manteve-se fiel aos ensinamentos cristãos, perseverando seu espírito na dignidade e na caridade da fé. Após a morte de um dos seus filhos, o casal resolveu fazer uma peregrinação ao santuário de Santiago de Compostela, na Espanha. No retorno, Ulf caiu gravemente enfermo, e nessa ocasião Brígida, em sonho, teve uma revelação de são Dionísio, que lhe disse que o marido não morreria. De fato ele ficou curado, mas logo em seguida ingressou no mosteiro de Alvastra, onde vivia um dos seus filhos, e lá morreu, em 1344. Viúva, Brígida decidiu retirar-se definitivamente para a vida monástica, para realizar um velho projeto, a fundação de um mosteiro duplo, de homens e mulheres, que deu origem à Ordem do Santo Salvador, sob as Regras de são Agostinho, passando, então, a viver nele. Quando obteve aprovação canônica, a fundadora transferiu-se para Roma. Ali viveu por vinte e quatro anos, trabalhando pela reforma dos costumes e a volta do papa de Avignon. Com o apoio do rei da Suécia, construiu e instaurou setenta e oito mosteiros por toda a Europa. Ela morreu em 23 de julho de 1373, durante uma romaria à Terra Santa. Desde então, a Ordem fundada por ela passou a ser dirigida por sua filha, Catarina da Suécia, alcançando notoriedade pelos anos futuros. Canonizada em 1391, apenas dezoito anos após sua morte, santa Brígida já tinha um culto muito vigoroso em todo o mundo cristão da Europa, sendo celebrada no dia de sua morte. O local onde residia em Roma foi transformado em um belíssima igreja dedicada a ela, na praça Farnese.
Santo Apolinário
O nome, o culto, e a glória de Santo Apolinário são legados que recebemos da História, e também da arte de Ravena, a capital do Império Bizantino, no Ocidente, no período de meados do século I e II. Nesta cidade existem duas grandiosas igrejas dedicadas a Santo Apolinário, ambas célebres na história da arte e do Cristianismo. Na igreja nova de Santo Apolinário, no centro da cidade, encontramos o célebre mosaico representativo, mais extenso que um quarteirão, com todos os Mártires e as Virgens. No destaque se encontra Santo Apolinário. Na outra igreja, fora da cidade, está o outro esplendido mosaico, no qual pela primeira vez, a figura de um santo, e não a de Cristo, ocupa o centro de uma composição, circundado por duas fileiras de ovelhas. Apolinário, o primeiro Bispo de Ravena, segundo a tradição, teria sua origem no Oriente e a mando do próprio apóstolo Pedro, de quem foi discípulo, enviado para converter os pagãos nas terras no norte do Império. A sua obra de evangelização transcorreu num ambiente repleto de imensas dificuldades fruto do ódio, do egoísmo, da incredibilidade que o cercavam, além do culto aos ídolos pagãos que teve de combater . À este apostolado dedicou toda sua vida. Embora representado no mosaico da cidade, sereno e tranqüilo, na realidade era um homem de vida dura, combativa e atuante. Apolinário sempre foi considerado um mártir. Mártir de um suplício muito longo, que foi todo o seu episcopado. Ele não viu o resultado de sua obra, que só se revelou após a sua morte. A população da nova capital do Império, se tornou exclusivamente cristã, reforçando suas raízes no próprio culto de seu primeiro Bispo, considerado por eles um exemplo de santidade. Desta maneira se explica a grande devoção à ele, não somente em Ravena, mas em muitas outras localidades da Itália, da França e da Alemanha. Aliás, nestas regiões, foi amplamente difundida, devido os mosteiros beneditinos e camaldoleses que Apolinário ali fundara. Apolinário morreu como mártir da fé no dia 23 de julho, durante as primeiras perseguições impostas contra os cristãos. Entretanto, não se encontrou nenhuma referência indicando o ano e a localidade. Suas relíquias, encontradas nas catacumbas, foram enviadas para a Catedral de Santo Apolinário, em Ravena, na Itália. A tradicional festa de Santo Apolinário, padroeiro de Ravena, em 23 de julho, foi mantida pela Igreja.

Oração do dia 23/07/2013

Pai, que o teu Espírito Santo me revista de fortaleza, e me predisponha a enfrentar todos os contratempos da vida para produzir os frutos que esperas de mim. Amém!

Deus nos fala dia 23/07/2013

Como família do Reino, nos pomos a escutar o que o Senhor vai agora nos falar. É da liberdade que vai nos falar, de sua presença junto de seu povo, do projeto do Reino, da nova geração dos que creem em seu Filho e vivem seu ensinamento. Acolhamos o Senhor que agora nos fala!

Leitura do dia 23/07/2013

Êxodo 14,21-15,1
Leitura do Livro do Êxodo: Naqueles dias, 14,21Moisés estendeu a mão sobre o mar, e durante toda a noite o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito forte; e as águas se dividiram. 22Então, os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam como que uma muralha à direita e à esquerda. 23Os egípcios puseram-se a persegui-los, e todos os cavalos do Faraó, carros e cavaleiros os seguiram mar adentro. 24Ora, de madrugada, o Senhor lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem, sobre as tropas egípcias e as pôs em pânico. 25Bloqueou as rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo podiam avançar. Disseram, então, os egípcios: “Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate a favor deles, contra nós”. 26O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem contra os egípcios, seus carros e cavaleiros”. 27Moisés estendeu a mão sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito normal, enquanto os egípcios, em fuga, corriam ao encontro das águas, e o Senhor os mergulhou no meio das ondas. 28As águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e todo o exército do Faraó, que tinha entrado no mar em perseguição de Israel. Não escapou um só. 29Os filhos de Israel, ao contrário, tinham passado a pé enxuto pelo meio do mar, cujas águas lhes formavam uma muralha à direita e à esquerda. 30Naquele dia, o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios mortos nas praias do mar, 31e a mão poderosa do Senhor agir contra eles. O povo temeu o Senhor, e teve fé no Senhor e em Moisés, seu servo. 15,1Então, Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico: Palavra do Senhor.

— Graças a Deus!

Evangelho do dia 23/07/2013

Mateus 12,46-50       
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus: Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE: IDE E FAZEI DISCÍPULOS ENTRE TODAS AS NAÇÕES!

Santa Maria Madalena (Cor Branca)

Santo do dia 22/07/2013: Maria Madalena

Maria Madalena 
Maria Madalena

Embora fosse apenas uma pecadora famosa de sua cidade, Maria Madalena, nascida em Magdala, na Galiléia, teve uma participação importantíssima na passagem de Jesus pela Terra. Ela foi perdoada publicamente por ele, que a tomou como exemplo de que seu Pai acolhia a todos, desde que chegassem ao arrependimento. Além disso, foi, ainda, a escolhida para ser a primeira testemunha da ressurreição. Madalena ouvira falar de Jesus, pois a fama dos milagres dele corria entre o povo. Ele já ressuscitara mortos, devolvera a visão a cegos, colocara voz na boca de mudos e audição nos ouvidos de surdos, além de fazer andar paralíticos e curar doentes de todos os tipos. Assim, no dia em que Jesus participava de um banquete na casa de Simão, o fariseu, Maria Madalena resolveu fazer uma confissão pública de arrependimento, porque o seu pecado era público, como diz a Sagrada Escritura. Invadindo o local da ceia, ela não ousou olhar para Jesus. Apenas ajoelhou-se na sua frente, banhou seus pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos, num pedido de perdão mudo. Impressionados, os presentes imaginavam que ela fosse ser repudiada pelo Mestre, que, todavia, disse à mulher: "Foram-lhes perdoados os seus muitos pecados, porque você muito amou". Com o coração em paz, ela saiu dali ainda em prantos, mas feliz. A partir desse dia, tornou-se uma das mais fiéis seguidoras do Messias. Ela estava ao lado de Maria quando da crucificação do Senhor e, na madrugada da Páscoa, era tanta a saudade que sentia de Jesus que foi chorar à porta do sepulcro. De repente, ouviu a voz, que jamais esqueceria, chamar seu nome. Assim, as profecias cumpriram-se diante de seus olhos. Jesus ressuscitara! Está escrito: "No dia da Páscoa, Jesus apareceu a ela e a mandou ir anunciar a sua ressurreição aos discípulos". Depois disso, segundo uma antiga tradição grega, Maria Madalena teria ido viver em Éfeso, onde morreu. Lá, tinham ido morar também João, o apóstolo predileto de Jesus, e Maria, Mãe de Jesus. A liturgia bizantina celebra-a como "Apóstola dos Apóstolos", para que continue a sua missão de anunciar a ressurreição do Senhor no seu rito apostólico. Festejada no dia 22 de julho, santa Maria Madalena tornou-se a padroeira de muitas ordens religiosas, sendo venerada até mesmo pelos padres predicadores.

Oração do dia 22/07/2013

Pai, ensina-me a ter um relacionamento conveniente com o Ressuscitado, reconhecendo que ele quer fazer de mim uma testemunha da ressurreição. Amém!

Deus nos fala dia 22/07/2013

Ouvir a Palavra do Senhor e deixar-se transformar por ela. Como Maria Madalena foi à procura de Cristo, também nós nos encontramos com Ele na escuta de sua Palavra, na prática do bem e da caridade, na defesa da verdade e da vida. Acolhamos o Senhor que agora nos fala!

Leitura do dia 22/07/2013

Cântico dos Cânticos 3,1-4a)
Leitura do Livro do Cântico dos Cânticos: Eis o que diz a noiva: 1Em meu leito, durante a noite, busquei o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei. 2Vou levantar-me e percorrer a cidade, procurando pelas ruas e praças, o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei. 3Encontraram-me os guardas que faziam a ronda pela cidade. “Vistes porventura o amor de minha vida?” 4aE logo que passei por eles, encontrei o amor de minha vida. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.

2 Coríntios 5,14-17
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios: Irmãos, 14o amor de Cristo nos pressiona, pois julgamos que um só morreu por todos, e que, logo, todos morreram. 15De fato, Cristo morreu por todos, para que os vivos não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 16Assim doravante, não conhecemos ninguém conforme a natureza humana. E, se uma vez conhecemos Cristo segundo a carne, agora já não o conhecemos assim. 17Portanto, se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. Palavra do Senhor.

— Graças a Deus!