sábado, 18 de maio de 2013
Santo do dia 18/05/2013: São Félix de Cantalício, São João I e São Leonardo Murialdo
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São Félix de Cantalício
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São João I |
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São Leonardo Murialdo
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Félix Porro nasceu na pequena província agrícola de
Cantalício, Rieti, Itália, em 1515. Filho de uma família muito modesta de
camponeses, teve de trabalhar desde a tenra idade, não podendo estudar. Na
adolescência, transferiu-se para Cittaducale, para trabalhar como pastor e
lavrador numa rica propriedade. Alimentava sua vocação à austeridade de vida,
solidariedade ao próximo, lendo a vida dos Padres, o Evangelho e praticando a
oração contemplativa, associada à penitência constante e à caridade cristã. Aos
trinta anos de idade entrou para os capuchinhos. E, em 1545, depois de
completar um ano de noviciado, emitiu a profissão dos votos religiosos no pequeno
convento de Monte São João. Ele pertenceu à primeira geração dos capuchinhos.
Os primeiros anos de vida religiosa passou entre os conventos de Monte São
João, Tívoli e Palanzana de Viterbo, para depois, no final de 1547, se
transferir, definitivamente, para o convento de São Boaventura, em Roma, sede
principal da Ordem, onde viveu mais quarenta anos, sendo chamado de frei Félix
de Cantalício. Nesse período, trajando um hábito velho e roto, trazendo sempre
nas mãos um rosário e nas costas um grande saco, que fazia pender seu corpo
cansado, ele saía, para esmolar ajuda para o convento, pelas ruas da cidade
eterna. Todas as pessoas, adultos, velhos ou crianças, pobres ou ricos, o
veneravam, tamanha era sua bondade e santidade. A todos e a tudo agradecia sempre
com a mesma frase: "Deo Gracias", ou seja, Graças a Deus. Mendigou
antes o pão e depois, até à morte, vinho e óleo para os seus frades. Quando já
bem velhinho foi abordado por um cardeal que lhe perguntou por que não pedia
aos seus superiores um merecido descanso, frei Felix foi categórico na
resposta: "O soldado morre com as armas na mão e o burro com o peso do
fardo. Não permita Deus que eu dê repouso ao meu corpo, que outro fim não tem
senão sofrer e trabalhar". Em vida, foram muitos os prodígios, curas e
profecias atribuídos a frei Félix, testemunhados quase só pela população: os
frades não julgavam oportuno difundi-los. Mas quando ele morreu, ficaram
atônitos com a imensa procissão de fiéis que desejavam se despedir do amado
frei, ao qual, juntamente com o papa Xisto V, proclamavam os seus milagres e a
sua santidade. Ele vivenciou o seguimento de Jesus descrito nas constituições
da Ordem, na simplicidade do seu carisma, nunca servilmente. Conviveu com
muitos frades e religiosos ilustres, sendo amigo pessoal de Felipe Néri, Carlo
Borromeo, hoje também santos, e do papa Xisto V, ao qual predisse o seu papado.
No dia 18 de maio de 1587, aos setenta e dois anos, depois de oito anos de
sofrimentos causados por uma doença nos intestinos, e tendo uma visão da
Santíssima Virgem, frei Félix deu seu último suspiro e partiu para os braços do
Pai Eterno. O papa Clemente XI o canonizou em 1712. O corpo de são Félix de
Cantalício repousa na igreja da Imaculada Conceição, em Roma.
São João I
João nasceu em Túsculo, uma província da Itália. Foi eleito
sucessor do papa Hormisda, em 523, e costuma ser identificado como João
Diácono, autor da epístola "Ad senartun", importante para a história
da liturgia batismal. É reconhecido também pela autoria de "A fé
católica", transmitida pelos antigos, entre as obras do filósofo e mártir
são Severino Boécio, cujo trabalho exerceu grande influencia sobre são/santo
Tomás de Aquino. Vejamos qual foi a situação herdada pelo papa João I. O papa
Hormisda e o imperador Justino tinham feito cessar o cisma entre Roma e
Constantinopla, que se iniciara em 484, com o então imperador Zenon, por meio
do que parecia impossível: um acordo entre católicos e arianos. Com esse
esquema obtivera bons resultados políticos, pois os godos eram arianos. Porém,
no final de 524, o imperador Justino publicou um decreto ordenando o fechamento
das igrejas arianas de Constantinopla e a exclusão dos arianos de toda a função
civil e militar. Roma era, então, governada pelo imperador Teodorico, o Grande,
o rei dos bárbaros arianos que tinham invadido a Itália. Ele obrigou o papa
João I a viajar a Constantinopla para solicitar ao imperador Justino a
revogação daquele decreto. Apesar de o imperador Justino ter-se ajoelhado
perante o primeiro sumo pontífice a pisar em Constantinopla, ele não conseguiu
demovê-lo da perseguição aos arianos. A solicitação foi atendida apenas em
parte, pois o imperador concordou em devolver as igrejas confiscadas aos
arianos, mas manteve o impedimento de os arianos convertidos ao catolicismo
poderem retornar ao arianismo. Com o fracasso de sua missão, o papa João I
despertou a ira do imperador Teodorico. Assim, quando colocou os pés em Roma,
foi detido e aprisionado em Ravena, onde morreu em 18 de maio de 526. Foi,
então, declarado mártir da Igreja.
São Leonardo Murialdo
Leonardo Murialdo nasceu na Itália, em 26 de outubro de 1828,
e, aos cinco anos, já era órfão de pai. A família era abastada, numerosa,
profundamente cristã e muito tradicional em Turim, sua cidade natal. Isso lhe
garantiu uma boa formação acadêmica e religiosa. A mãe, sua primeira educadora,
o enviou para Savona, para estudar no colégio dos padres Scolapi. Na
adolescência, atravessou uma séria crise de identidade, ficando indeciso entre
ser um oficial do rei Carlos Alberto ou engenheiro. Mas a vida dos jovens
pobres e órfãos, sem oportunidades e perspectivas, lhe trazia grandes angústias
e desejava fazer algo por eles. Por isso Leonardo escolheu o caminho do
sacerdócio e da caridade para aplacar essa grande inquietação de sua alma. Com
muito estudo, tornou-se doutor em teologia, em 1850, e depois foi ordenado
sacerdote, em 1851. Seus primeiros anos de ministério se distinguiram pela
dedicação à catequese das crianças e à criação de vários orfanatos dedicados
aos jovens pobres da periferia, aos órfãos e abandonados. A sua mentalidade
aberta e o trabalho voltado à juventude lhe trouxeram o convite para ser reitor
do Colégio de Jovens Artesãos, o qual aceitou com amor. Na direção do colégio,
Leonardo instaurou um clima de moralidade, harmonia, formação religiosa e
disciplina familiar, apoiado por competentes colaboradores, leigos e
religiosos. Com essa política, assegurou a muitos jovens o acesso a uma
adequada formação cristã, cultural e profissional. Ali, os jovens, assistidos de
perto por Leonardo, ingressavam com a idade de oito anos e recebiam formação
até os vinte e quatro anos, quando conseguiam um trabalho qualificado. O êxito
da sua pedagogia do amor fez com que o pequeno colégio crescesse em tamanho e
em expressão. Surgiram, de várias partes da Itália, solicitações para a criação
desses colégios de apoio à juventude. Nesse momento, Leonardo criou a Pia
Sociedade Turinense de São José, mais conhecida como Congregação de São José,
que se espalhou pela Europa, África e Américas. A entrega total a essa missão e
as extenuantes horas de trabalho lhe custaram graves danos à saúde. Em 30 de
março de 1900, depois de várias crises de pneumonia, Leonardo morreu. Em 1970,
foi canonizado pelo papa Paulo VI. A festa de são Leonardo Murialdo foi
designada para o dia 18 de maio.
Oração do dia 18/05/2013
Pai, torna-me obediente e fiel a ti, a exemplo de teu Filho
Jesus, para que, como ele, eu também possa experimentar a glória que vem de ti.
Amém!
Deus nos fala dia 18/05/2013
Como Paulo não perdeu a oportunidade de anunciar o
Evangelho em Roma, também devemos anunciar o Evangelho na circunstância em que
nos encontrarmos. E a missão de testemunhar o Cristo não é coisa do passado,
mas vocação de cada cristão. Acolhamos a Palavra de Deus!
Leitura do dia 18/05/2013
Atos dos Apóstolos 28,16-20.30-31
Leitura dos Atos dos Apóstolos: 16Quando
entramos em Roma, Paulo recebeu permissão para morar em casa particular, com um
soldado que o vigiava. 17Três dias depois, Paulo convocou os líderes dos judeus.
Quando estavam reunidos, falou-lhes: “Irmãos, eu não fiz nada contra o nosso
povo, nem contra as tradições de nossos antepassados. No entanto, vim de
Jerusalém como prisioneiro e assim fui entregue às mãos dos romanos. 18Interrogado
por eles no tribunal e não havendo nada em mim que merecesse a morte, eles
queriam me soltar. 19Mas os judeus se opuseram e eu fui obrigado a apelar para
César, sem nenhuma intenção de acusar minha nação. 20É por isso que eu pedi para
ver-vos e falar-vos, pois estou carregando estas algemas exatamente por causa
da esperança de Israel”. 30Paulo morou dois anos numa casa alugada. Ele
recebia todos os que o procuravam, 31pregando o Reino de Deus. Com toda a coragem e
sem obstáculos, ele ensinava as coisas que se referiam ao Senhor Jesus Cristo.
Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 18/05/2013
João
21,20-25
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, 20Pedro
virou-se e viu atrás de si aquele outro discípulo que Jesus amava, o mesmo que
se reclinara sobre o peito de Jesus durante a ceia e lhe perguntara: “Senhor,
quem é que te vai entregar?” 21Quando
Pedro viu aquele discípulo, perguntou a Jesus: “Senhor, o que vai ser deste?” 22Jesus respondeu: “Se eu quero que ele permaneça
até que eu venha, que te importa isso? Tu, segue-me!” 23Então,
correu entre os discípulos a notícia de que aquele discípulo não morreria.
Jesus não disse que ele não morreria, mas apenas: “Se eu quero que ele
permaneça até que eu venha, que te importa?” 24Este
é o discípulo que dá testemunho dessas coisas e que as escreveu; e sabemos que
o seu testemunho é verdadeiro. 25Jesus fez
ainda muitas outras coisas, mas, se fossem escritas todas, penso que não
caberiam no mundo os livros que deveriam ser escritos. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Santo do dia 17/05/2013: São Pascoal Baylon e Júlia Salzano
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São Pascoal Baylon
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Júlia Salzano
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Pascoal Baylon nasceu na cidade de Torre Hermosa, na Espanha,
em 16 de maio de 1540. Filho de uma família humilde, foi pastor de ovelhas
desde muito jovem e, aos dezoito anos, seguindo sua vocação, tentou ser
admitido no convento franciscano de Santa Maria de Loreto. Sua primeira
tentativa foi frustrada, mas, em 1564, após recusar uma grande herança de um
rico senhor que havia sido curado por ele e por causa dos seus dons carismáticos,
ele pôde ingressar na Ordem. Pascoal, por humildade, permaneceu um simples
irmão leigo, exercendo as funções de porteiro e ajudante dos serviços gerais.
Bom, caridoso e obediente às regras da Ordem, fazia penitência constante,
alimentando-se muito pouco e mantendo-se em constante oração. Por causa de sua
origem pobre, não possuía nenhuma formação intelectual, porém era rico em dons
transmitidos pelo Espírito Santo, possuindo uma sabedoria inata. Era tão
carismático que a ele recorriam ilustres personalidades para aconselhamento,
até mesmo o seu provincial, que lhe confiou a tarefa perigosa de levar
documentos importantes para Paris. Essa viagem Pascoal fez a pé, descalço e com
o hábito de franciscano, arriscando ser morto pelos calvinistas. Defensor extremado
de sua fé, travou grande luta contra os calvinistas franceses, que negavam a
eucaristia. Apesar da sua simplicidade, Pascoal era muito determinado quando se
tratava de dissertar sobre sua espiritualidade e conhecimentos eucarísticos.
Foi autor de um pequeno livro de sentenças que comprovam a real presença de
Cristo na eucaristia e o poder sagrado transmitido ao sumo pontífice. Por isso
foi considerado um dos primeiros e mais importantes teólogos da eucaristia. Ele
morreu no dia 17 de maio de 1592, aos cinqüenta e dois anos, em Villa Real,
Valência. Em 1690, foi canonizado. O papa Leão XIII nomeou são Pascoal Baylon
patrono das obras e dos congressos eucarísticos.
Júlia Salzano
Júlia, italiana, nasceu em Santa Maria Capua Vetere, na
província de Caserta, em 13 de outubro de 1846, tendo como pai Diego Salzano,
capitão dos lanceiros de Fernando I, rei de Nápolis, e como mãe Adelaide
Valentino. Órfã de pai aos quatro anos, foi confiada para a sua formação às
Irmãs da Caridade no Orfanato Real de São Nicolau "La Strada", onde
permaneceu até os quinze anos de idade. Diplomada professora, recebeu o encargo
de ensinar na Escola Municipal de Casória, em Nápolis, para onde se transferiu
com a família em 1865. Junto ao ensino, manifestou um notável interesse pelo
catecismo para educar na fé as crianças, os jovens e os adultos, cultivando, ao
mesmo tempo, a devoção à Virgem Maria. Propagou, o amor e o culto ao Sagrado
Coração. Pela sua constante preocupação de fazer passar por meio do ensino e do
testemunho a doutrina e a vida de Jesus Cristo, em 1905 fundou a Congregação
das Irmãs Catequistas do Sagrado Coração, ocasião em que vestiu o hábito e se
consagrou definitivamente a Cristo. Eleita superiora, dedicou sua vida no
carisma da catequese e, por isso, afirmava: "Ensinarei sempre o catecismo,
até o meu último sopro de vida. E vos asseguro que morreria contentíssima
lecionando o catecismo". Exortava, também, as suas filhas: "Em
qualquer hora, a irmã catequista deve sentir-se disposta a instruir os pequeninos
e os ignorantes; não deve medir os sacrifícios requeridos por este ministério,
antes deveria desejar morrer no cumprimento do próprio dever, se assim fosse do
agrado de Deus". Um outro Beato, Ludovico de Casória, predisse-lhe, quase
profeticamente: "Cuida de não cair na tentação de abandonar as crianças da
nossa querida Casória, porque a vontade de Deus é que vivas e morras entre
elas". E assim foi. "Dona Julieta", como era chamada pelos
cidadãos de Casória, morreu, com fama de santidade, no dia 17 de maio de 1929,
nessa cidade napolitana, aos oitenta e três anos de idade. A sua Congregação se
expandiu não somente pelas cidades italianas, como também em outras na Europa,
Canadá, Brasil, Filipinas, Peru e Índia, para difundir a evangelização e a
promoção humana. Em 2002, o papa João Paulo II a beatificou, designando a festa
da beata Júlia Salzano para o dia de seu transito. Além disto, pelo seu carisma
ele a designou "Mulher Profeta da Nova Evangelização".
Oração do dia 17/05/2013
Pai, fica comigo, assim como estiveste com Jesus, e sê meu
protetor quando se levantarem contra mim as forças hostis a teu Reino. E que eu
seja capaz de vencê-las! Amém!
Deus nos fala dia 17/05/2013
O apóstolo Paulo está sofrendo por causa do
Evangelho. Fiel à mesma mensagem que anunciou, com humildade, enfrenta as
acusações que lhe impuseram. Todos os que amam são provados, porque suas
atitudes contrariam as atitudes puramente humanas. Amar o Senhor é dar a vida
por Ele. Acolhamos a Palavra de Deus!
Leitura do dia 17/05/2013
Atos dos Apóstolos 25,13b-21
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 13bo rei
Agripa e Berenice chegaram a Cesareia e foram cumprimentar Festo. 14Como
ficassem alguns dias aí, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: “Está
aqui um homem que Félix deixou como prisioneiro. 15Quando eu estive em Jerusalém,
os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram acusações contra ele e
pediram-me que o condenasse. 16Mas eu lhes respondi que os romanos não
costumam entregar um homem antes que o acusado tenha sido confrontado com os
acusadores e possa defender-se da acusação. 17Eles vieram para cá e, no dia
seguinte, sem demora, sentei-me no tribunal e mandei trazer o homem. 18Seus
acusadores compareceram diante dele, mas não trouxeram nenhuma acusação de
crimes de que eu pudesse suspeitar. 19Tinham somente certas questões sobre a
sua própria religião e a respeito de um certo Jesus que já morreu, mas que
Paulo afirma estar vivo. 20Eu não sabia o que fazer para averiguar o
assunto. Perguntei então a Paulo se ele preferia ir a Jerusalém, para ser
julgado lá. 21Mas
Paulo fez uma apelação para que a sua causa fosse reservada ao juízo do Augusto
Imperador. Então ordenei que ficasse preso até que eu pudesse enviá-lo a César.
Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 17/05/2013
João
21,15-19
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Jesus manifestou-se aos seus
discípulos 15e, depois de comerem,
perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?”
Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta
os meus cordeiros”. 16E disse de
novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu
sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas”. 17Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão,
filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três
vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te
amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas. 18Em
verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde
querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará
para onde não queres ir”. 19Jesus disse
isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou:
“Segue-me”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Santo do dia 16/05/2013: São João Nepomuceno, Santo Ubaldo, Santo André Bobola e São Simão Stock
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São João Nepomuceno
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Santo Ubaldo |
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Santo André Bobola |
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São Simão Stock
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São João Nepomuceno
João nasceu em 1330, em Nepomuk, na Boêmia, atual República
Checa. Apesar de os pais serem pobres e ter idade avançada, João conseguiu formar-se
doutor em teologia e direito canônico na universidade de Praga, uma das mais
modernas e avançadas da época, fundada pelo rei Carlos IV. Mas desde muito cedo
João sabia que sua verdadeira vocação era o sacerdócio, a pregação. Quando,
finalmente, recebeu a unção sacerdotal, pôde colocar em prática o seu talento
de orador sacro, e o fez de forma tão brilhante que foi convidado a ser capelão
e confessor na corte, onde teve muito trabalho, pois o rei Venceslau IV era uma
pessoa difícil e de mau-caráter. Mas a rainha e imperatriz Joana da Baviera era
muito pia, bondosa e caridosa, e o tomou para diretor espiritual e confessor
particular. Não se sabe exatamente como foi seu martírio e como tudo ocorreu,
mas o rei Venceslau, que desejava controlar a Igreja, não estava satisfeito com
a possível chegada de um novo bispo, enviado por Roma a pedido da rainha. A
tradição lembra, porém, que o rei teria exigido que João violasse o segredo da
confissão da rainha, coisa a que ele se negou e, por isso, foi torturado e morto.
Depois, às escondidas, seu corpo foi jogado nas águas do rio Moldávia, em 16 de
maio de 1383. No dia seguinte, a população percebeu um cadáver boiando no rio,
circundado por uma luz misteriosa com cinco estrelas. Ao recolhê-lo,
reconheceram que se tratava do capelão João. A cidade toda, então, ficou
sabendo o que acontecera com ele e reconheceu no rei Venceslau o autor daquela
crueldade. Assim, em procissão, o corpo foi levado e enterrado na igreja da
Santa Cruz, onde permanece até hoje. Em 1729, ele foi canonizado. Hoje são João
Nepomuceno é celebrado como o mártir da confissão e venerado por todos os
habitantes da cidade de Praga.
Santo Ubaldo
Ubaldo nasceu de nobre família alemã em 1085, na cidade de
Gúbio, Itália. Entretanto foi criado por um tio, porque ficou órfão ainda muito
criança. Aos quinze anos de idade, resolveu que seria monge ermitão, para estar
longe do burburinho e das ilusões da cidade. Seu tio não permitiu, preferindo
que ele fosse conviver com os cônegos de São Segundo, para completar os
estudos. Com eles Ubaldo ficou até ser chamado pelo bispo João, que o ordenou
sacerdote em 1114 e o manteve como auxiliar incansável na reforma eclesiástica
que promovia naquela diocese. Mas neste mesmo ano foi eleito prior da
comunidade religiosa de São Mariano, nos arredores de Gúbio, e titular da
catedral. À pequena comunidade ele deu um novo desenvolvimento ascético, nos
moldes de são Pedro Damião, que tinha transformado o mosteiro de Fonte Avelana
em um centro exemplar de vida religiosa. E para lá se dirigiu também Ubaldo,
depois do incêndio de 1126, que destruiu a catedral e a comunidade, com os
religiosos tendo de se dispersarem. Acontece que Ubaldo teve atuação tão
exemplar nesse período, que em 1129 foi nomeado bispo de Gúbio pelo papa
Honório II, que o consagrou pessoalmente. Assim ele voltou para sua cidade,
agora também sua sede episcopal. Além de ganhar a confiança do povo quase de
imediato, por causa da defesa intransigente dos fracos e oprimidos pelos
senhores feudais, Ubaldo passou a ser considerado herói por ter evitado a
invasão da cidade pelo terrível Frederico Barba-Roxa, em 1155. Para isso usou
suas armas mais eficazes: persuasão, caridade e doçura. Ubaldo era um
pacificador. Diz a tradição que, certa vez, ele se colocou literalmente entre
dois grupos adversários que brigavam no centro de Gúbio. Somente ao ver seu
amado bispo no chão, ferido pelos participantes de ambos os lados, é que o povo
percebeu a violência descabida praticada, a luta cessou e a paz passou a reinar
na cidade. Ele morreu no dia 16 de maio de 1160, tendo sido proclamado
padroeiro de Gúbio imediatamente após o falecimento. Com isso a sua canonização
foi rápida, ocorrida pouco mais de trinta anos depois. Em 1192, foi proclamado
santo Ubaldo, sendo celebrado no dia de sua morte.
Santo André Bobola
Filho de pais nobres, cristãos e poloneses, André nasceu no
dia 30 de novembro de 1591, na cidade de Sandomir. Aos vinte anos, ingressou no
seminário dos jesuítas de Vilna, atual Vilnius, Lituânia. Lá se ordenou
sacerdote em 1622, com o desejo único de evangelizar, mas acabou se tornando
enfermeiro durante uma epidemia de cólera, dando prioridade a esse trabalho.
Depois foi eleito superior em Bobruik, percorrendo a região por vinte anos, com
seu apostolado de pregação e evangelização. O sacerdócio era um risco contínuo
nesse território devastado pelas freqüentes guerras entre poloneses, lituanos,
russos "brancos" e "moscovis", suecos e cossacos. Esses
nômades foram também para a Polônia, que tentava controlar o ingresso com normas
rígidas de permissão, sem interromper, contudo, os confrontos sangrentos. Além
do conflito político, havia o religioso entre os católicos romanos; os cristãos
orientais, divididos entre si; e os grupos da Reforma. É nesse cenário que
padre Bobola marcou sua presença de fé tranqüila e pacífica, alicerçada pelo
estudo e pelo gosto pessoal pelos diálogos e debates vigorosos com as demais
pessoas. Ele não vivia sem a pregação. Todos, católicos ou não, admiravam sua
coragem. Os inimigos o chamavam de "caçador de almas", com uma
aversão que era mais um reconhecimento ao seu valor e a sua coragem diante de
tudo e de todos. Uma revolta dos cossacos, a serviço do Império Russo, inimigo
da Polônia, desencadeou uma perseguição político-religiosa sem precedentes. As
igrejas, conventos e seminários foram incendiados e os católicos, torturados e
martirizados. Todavia padre André Bobola não desistiu do apostolado, nem
diminuiu sua pregação. No dia 16 de maio de 1657, os cossacos o capturaram e,
após muito suplício e tortura, foi cruelmente assassinado. Os católicos levaram
seu corpo para Pinsk, onde todos foram venerá-lo, mesmo os ortodoxos e os
dissidentes. Ali suas relíquias repousaram até o ano de 1808, quando foi
trasladado para Polock, na Rússia Branca, antiga União Soviética. Em 1922,
depois da revolução bolchevista, seu corpo foi levado para um museu médico em
Moscou. Mas no ano seguinte o entregaram a uma comissão de jesuítas, depois de
acertos oficiais entre o papa Pio XI e as autoridades do governo russo. Assim,
a urna do jesuíta mártir foi conduzida a Roma, em 1924, e depositada na igreja
de Jesus. Em 1938, o papa Pio XI o proclamou santo e suas relíquias seguiram,
numa última viagem, a Varsóvia, Polônia. Santo André Bobola viveu apenas
sessenta e seis anos, mas seu corpo viajou por toda a Europa ao longo de três
séculos. Ele foi declarado padroeiro da Polônia, junto com Nossa Senhora de
Czestochowa, e apóstolo da Lituânia.
São Simão Stock
Simão nasceu em 1165, no castelo da família em Kent,
Inglaterra. O seu pai era governador local, e tinha parentesco com a casa real
do seu país. A família, cristã e pia, proporcionou-lhe uma formação intelectual
e religiosa aprimorada. Aluno aplicado e inteligente, freqüentou o colégio de
Oxford desde os sete anos de idade. Mesmo sendo conduzido para uma carreira que
trouxesse glórias terrenas, o que Simão desejava era poder seguir a vida
religiosa: para servir a Deus, para a glória de Deus. Aos doze anos, deixou o
castelo paterno para viver como eremita. Retirou-se para o interior da floresta
perto de Oxford, e nela viveu sua existência consagrada ao Senhor. A morada
escolhida era o velho tronco oco de um carvalho. Logo essa notícia se empalhou
e o estranho monge passou a ser chamado de Simão "Stock". Assim ele
viveu por vinte anos, empenhado na contemplação, na oração e penitência. Certa
noite, sonhou com Nossa Senhora, que lhe dizia para juntar-se aos monges vindos
do mosteiro de Monte Carmelo. A Ordem dos Carmelitas é uma das mais antigas e a
primeira criada em homenagem a Maria naquele mosteiro na Palestina. Mesmo não
entendendo direito o sonho, Simão obedeceu a Maria. Voltou para o castelo e aos
estudos, formou-se em teologia e recebeu as sagradas ordens. Enquanto aguardava
a chegada dos monges, percorria as aldeias visitando pobres e doentes, e
evangelizando. Em 1213, os carmelitas chegaram à Inglaterra. Simão pôde,
finalmente, receber o hábito da Ordem. Após dois anos, por seu mérito e
virtudes, foi nomeado coadjutor na direção da Ordem. E finalmente, em 1216,
ocupou o cargo de vigário-geral de todas as províncias européias. Era o período
dos mais delicados para esses monges, pois eram perseguidos por outras ordens,
e a dos carmelitas quase foi extinta. Diante das circunstâncias, Simão Stock,
então prior-geral, enviou delegados ao papa Honório III para informá-lo da
situação crucial, e pedir sua proteção. Ao mesmo tempo, convidou todos os
carmelitas a rezarem pedindo ajuda a Maria para a Ordem que lhe foi dedicada,
até que viesse a resposta de Roma. Primeiro veio a resposta da Santíssima
Virgem. Simão estava em profunda oração contemplativa quando viu aparecer a Mãe
de Deus, cercada de anjos, que lhe mostrou o santo escapulário da Ordem,
dizendo-lhe: "Este será o privilégio para ti e todos os carmelitas; quem
morrer vestindo-o, se salvará". Mandou distribuí-lo aos monges da Ordem
para tranqüilizá-los. Segundo a tradição, a aparição ocorreu no dia 16 de julho
de 1251. Depois chegou a decisão do papa Inocêncio, por meio de uma mensagem
datada de 13 de janeiro de 1252, entregue a ele pelos representantes que
voltaram. Nela, o sumo pontífice informava que declarava a existência legal da
Ordem dos Carmelitas e autorizava a continuar a criação dos seus mosteiros na
Europa. Foi assim que Simão agiu, inclusive promovendo a mudança estrutural da
Ordem, que passou da vida monástica eremítica oriental, para aquela seguida no
Ocidente, dos mendicantes ou apostólicos. A devoção ao escapulário se difundiu
rapidamente à cristandade toda, do Ocidente ao Oriente, como um sinal da
proteção maternal de Maria e do próprio empenho de seguir Jesus como sua
Santíssima Mãe. Simão morreu, com quase cem anos, em 16 de maio de 1265, no
mosteiro de Bordeaux, na França, onde foi enterrado. A festa a são Simão Stock
é celebrada, no dia 16 de maio, desde 1524, culto que a Igreja depois confirmou
e incluiu no seu calendário litúrgico.
Oração do dia 16/05/2013
Espírito que nos move a ser testemunhas, faze-me sempre mais
ativo na missão que o Senhor me confiou: proclamar a salvação a toda a
humanidade. Amém!
Deus nos fala dia 16/05/2013
O apóstolo Paulo é missionário em Roma, não tanto
pela Palavra, mas por seu martírio. É o Espírito de Deus que nos faz ser
transparentes em nossa fé. Por isso, Jesus reza e suplica ao Pai por seus
apóstolos. Cristo rezou também por nós. Acolhamos a Palavra de Deus!
Leitura do dia 16/05/2013
Atos dos Apóstolos 22,30; 23,6-11
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 30querendo
saber com certeza por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, o tribuno
soltou-o e mandou reunir os chefes dos sacerdotes e todo o conselho dos
anciãos. Depois fez trazer Paulo e colocou-o diante deles. 23,6Sabendo
que uma parte dos presentes eram saduceus e a outra parte eram fariseus, Paulo
exclamou no conselho dos anciãos: “Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus.
Estou sendo julgado por causa da nossa esperança na ressurreição dos mortos”. 7Apenas falou
isso, armou-se um conflito entre fariseus e saduceus, e a assembleia se
dividiu. 8Com
efeito, os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito,
enquanto os fariseus sustentam uma coisa e outra. 9Houve, então, uma enorme
gritaria. Alguns doutores da Lei, do partido dos fariseus, levantaram-se e
começaram a protestar, dizendo: “Não encontramos nenhum mal neste homem. E se
um espírito ou anjo tivesse falado com ele?” 10E o conflito crescia cada vez
mais. Receando que Paulo fosse despedaçado por eles, o comandante ordenou que
os soldados descessem e o tirassem do meio deles, levando-o de novo para o
quartel. 11Na
noite seguinte, o Senhor aproximou-se de Paulo e lhe disse: “Tem confiança.
Assim como tu deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que tu sejas
também minha testemunha em Roma”. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 16/05/2013
João
17,20-26
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos
ao céu e rezou, dizendo: 20“Pai santo,
eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim
pela sua palavra; 21para que
todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam
em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. 22Eu
dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23eu neles e tu em mim, para que assim eles
cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste,
como me amaste a mim. 24Pai,
aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles
contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da
fundação do universo. 25Pai justo,
o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me
enviaste. 26Eu lhes fiz conhecer o teu
nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste
esteja neles, e eu mesmo esteja neles”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Santo do dia 15/05/2013: Santo Isidoro Lavrador
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Santo Isidoro Lavrador
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Santo Isidoro Lavrador
Isidoro nasceu em Madri, na Espanha, em 1070, filho de pais
camponeses, simples e seguidores de Cristo. O menino cresceu sereno, bondoso e
muito caridoso, trabalhando com os familiares numa propriedade arrendada.
Levantava muito cedo para assistir a missa antes de seguir para o campo. Quando
seus atos de fé começaram a se destacar, já era casado com Maria Toríbia e pai
de um filho. Sua notoriedade começou quando foi acusado de ficar rezando pela
manhã, na igreja, em vez de trabalhar. De fato, tinha o hábito de parar o
trabalho uma vez ao dia para rezar, de joelhos, o terço. Mas isso não
atrapalhava a produção, porque depois trabalhava com vontade e vigor,
recuperando o tempo das preces. Sua bondade era tanta que o patrão nada lhe
fez. Não era só na oração que Isidoro se destacava. Era tão solidário que
dividia com os mais pobres tudo o que ganhava com seu trabalho, ficando apenas
com o mínimo necessário para alimentar os seus. Quando seu filho morreu, ainda
criança, Isidoro e Maria não se revoltaram, ao contrário, passaram a se dedicar
ainda mais aos necessitados. Isidoro Lavrador morreu pobre e desconhecido, no
dia 15 de maio de 1130, em Madri, sendo enterrado sem nenhuma distinção. A partir
de então começou a devoção popular. Muitos milagres, atribuídos à sua
intercessão, são narrados pela tradição do povo espanhol. Quarenta anos depois,
seu corpo foi trasladado para uma igreja. Humilde e incansável foi esse homem
do campo, e somente depois de sua morte, e com a devoção de todo o povo de sua
cidade, as autoridades religiosas começaram a reconhecer o seu valor
inestimável: a devoção a Deus e o cumprimento de seus mandamentos, numa vida
reta e justa, no seguimento de Jesus. Foi o rei da Espanha, Filipe II, que
formalizou o pedido de canonização do santo lavrador, ao qual ele próprio
atribuía a intercessão para a cura de uma grave enfermidade. Em 1622, o papa
Gregório XV canonizou santo Isidoro Lavrador, no mesmo dia em que santificou
Inácio de Loyola, Francisco Xavier, Teresa d'Ávila e Filipe Néri. Hoje, ele é
comemorado como protetor dos trabalhadores do campo, dos desempregados e dos
índios. Enfim, de todos aqueles que acabam sendo marginalizados pela sociedade
em nome do progresso. Santo Isidoro Lavrador é o padroeiro de Madri.
Oração do dia 15/05/2013
Pai, reforça minha fidelidade a Jesus, de maneira que o
Maligno não prevaleça sobre mim. Protege-me contra a maldade do mundo,
consagrando-me na verdade. Amém!
Deus nos fala dia 15/05/2013
A vigilância nos faz sempre estar dispostos a
servir e a proclamar a gratuidade de Deus, como fez o apóstolo Paulo. Por isso,
também, Jesus reza para que os discípulos se mantenham unidos e na graça de
Deus, para não sucumbirem em sua missão. Acolhamos a Palavra de Deus!
Leitura do dia 15/05/2013
Atos dos Apóstolos 20,28-38
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, Paulo
disse aos anciãos da Igreja de Éfeso: 28“Cuidai de vós mesmos e de todo o
rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear
a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho. 29Eu sei,
depois que eu for embora, aparecerão entre vós lobos ferozes, que não pouparão
rebanho. 30Além
disso, do vosso próprio meio aparecerão homens com doutrinas perversas que
arrastarão discípulos atrás de si. 31Por isso, estai sempre atentos: lembrai-vos de
que, durante três anos, dia e noite, com lágrimas, não parei de exortar a cada
um em particular. 32Agora entrego-vos a Deus e à mensagem de sua graça, que tem
poder para edificar e dar a herança a todos os que foram santificados. 33Não cobicei
prata, ouro ou vestes de ninguém. 34Vós bem sabeis que estas minhas mãos
providenciaram o que era necessário para mim e para os que estavam comigo. 35Em tudo vos
mostrei que, trabalhando deste modo, se deve ajudar os fracos, recordando as
palavras do Senhor Jesus, que disse: ‘Há mais alegria em dar do que em
receber’”. 36Tendo
dito isto, Paulo ajoelhou-se e rezou com todos eles. 37Todos, depois,
prorromperam em grande pranto, e lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam, 38aflitos,
sobretudo por lhes haver ele dito que não tornariam a ver-lhe o rosto. E o
acompanharam até o navio. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 15/05/2013
João
17,11b-19
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos
para o céu e rezou, dizendo: 11b“Pai
santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim
como nós somos um. 12Quando eu
estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei e
nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a
Escritura. 13Agora, eu vou para junto de
ti, e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si a
minha alegria plenamente realizada. 14Eu lhes dei
a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque não são do mundo, como eu não
sou do mundo. 15Não te peço que os tires do
mundo, mas que os guardes do Maligno. 16Eles não
são do mundo, como eu não sou do mundo. 17Consagra-os
na verdade; a tua palavra é verdade. 18Como tu me
enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo. 19Eu
me consagro por eles, a fim de que eles também sejam consagrados na verdade”.
Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
terça-feira, 14 de maio de 2013
Santo do dia 14/05/2013: São Matias e São Miguel Garicoits
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São Matias
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São Miguel Garicoits
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Matias, o apóstolo "póstumo". É assim chamado
porque surgiu depois da morte do apóstolo Judas Iscariotes, o traidor. Alguns
teólogos se referem à ele como o décimo terceiro apóstolo, pois foi eleito para
ocupar esse posto, conforme consta dos Atos dos Apóstolos, na Bíblia. A eleição
dos onze apóstolos deu-se dias depois da Ascensão de Jesus e da vinda do
Espírito Santo e assim foi descrita: "Depois da Ascensão de Jesus, Pedro
disse aos demais discípulos: Irmãos, em Judas se cumpriu o que dele se havia
anunciado na Sagrada Escritura: Com o preço de sua maldade se comprou um
campo". O salmo 109 ordena "Que outro receba seu cargo".
'Convém, então, que elejamos um para o lugar de Judas. E o eleito deve ser dos
que estiveram entre nós o tempo todo em que o Senhor conviveu entre nós, desde
que foi batizado por João Batista até que ressuscitou e subiu aos céus'".
(Atos 1, 21-26) As outras informações existentes sobre Matias fazem parte das
tradições e dos escritos da época. Esses registros, entretanto, são apenas
fragmentos com algumas citações e frases, que foram recuperadas e, segundo os
teólogos, são de sua autoria. De fato, existe uma certa confusão entre os
apóstolos Matias e Mateus em alguns escritos antigos. Segundo a tradição Matias
evangelizou na Judéia, Capadócia e, depois, na Etiópia. Ele sofreu perseguições
e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis, Jerusalém,
testemunhando sua fidelidade a Jesus. Há registros de que santa Helena, mãe do
imperador Constantino, o Grande, mandou trasladar as relíquias de são Matias
para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior. O
restante delas se encontra na antiqüíssima igreja de São Matias, em Treves, na
Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e que o tem
como seu padroeiro. São Matias era comemorado no dia 24 de fevereiro, mas
atualmente sua festa ocorre no dia 14 de maio.
São Miguel Garicoits
Miguel Garicoits nasceu em 15 de abril de 1797, em Ibarre,
França. Seus pais, apesar de humildes, socorriam padres fugitivos do terror da
Revolução Francesa. O pároco da vizinhança se encarregou da educação de Miguel
e depois o recomendou ao bispo de Baiona. Dedicado e inteligente, foi estudar
no Seminário de Dax, ordenando-se sacerdote em 1823, e dois anos depois se
tornou professor de Filosofia no Seminário Maior de Bétharram, nos Baixos
Pirineus. Miguel se tornou formador de novos padres. Preocupava-se com o clero,
que se mostrava despreparado e desorientado. Para mudar tal quadro, teve a
idéia de fundar um instituto de sacerdotes que atuariam como colaboradores nas
paróquias, nos colégios e nos seminários, dando suporte intelectual. O bispo
não ficou muito animado com essa idéia, porém o autorizou a tentar. Assim,
Miguel iniciou o seu projeto, procurando padres que estivessem dispostos à
missão. Ele os educou e preparou, o que encorajou o novo bispo de Baiona a dar
o seu apoio. Em 1841, o instituto, que passou a se chamar Padres do Sagrado
Coração de Jesus, recebia a aprovação diocesana. Porém uma doença seria o novo
desafio que Miguel teria de enfrentar. Em 1853, adquiriu uma paralisia que o
prenderia à cama. Foram nove anos de sofrimento. Padre Miguel morreu em 14 de
maio de 1863. Treze anos depois, teve inicio o seu processo de canonização, que
terminou em 1947, quando foi proclamado santo pelo Papa Pio XII. Hoje, os
Padres do Sagrado Coração de Jesus, ou Padres de Bétharram, como também eram
chamados, estão presentes na Itália, Espanha, Inglaterra, Argentina, no Uruguai
e Brasil.
Oração do dia 14/05/2013
Senhor Jesus, agradecido(a) por ter sido escolhido(a) e
enviado(a) por ti, prometo entregar-me totalmente à missão que me confiaste. Amém!
Deus nos fala dia 14/05/2013
A Comunidade reunida pela oração, decide pela
escolha de Matias para que o número dos apóstolos fosse completado, conforme a
escolha que o Senhor fez. A palavra de Jesus confirma esta decisão: “Não fostes
vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi”. Acolhamos a Palavra de
Deus!
Leitura do dia 14/05/2013
Atos dos Apóstolos 1,15-17.20-26
Leitura dos Atos dos Apóstolos: 15Naqueles
dias, Pedro levantou-se no meio dos irmãos e disse: 16“Irmãos, era preciso que se
cumprisse o que o Espírito Santo, por meio de Davi, anunciou na Escritura sobre
Judas, que se tornou o guia daqueles que prenderam Jesus. 17Judas era
um dos nossos e participava do mesmo ministério. 20De fato, no livro dos Salmos
está escrito: ‘Fique deserta a sua morada, nem haja quem nela habite!’ E ainda:
‘Que outro ocupe o seu lugar!’ 21Há homens que nos acompanharam durante todo o
tempo em que o Senhor Jesus vivia no meio de nós, 22a começar pelo batismo de João
até o dia em que foi elevado ao céu. Agora, é preciso que um deles se junte a
nós para ser testemunha da sua ressurreição.” 23Então eles apresentaram dois
homens: José, chamado Barsabás, que tinha o apelido de Justo, e Matias. 24Em seguida,
fizeram esta oração: “Senhor, tu conheces os corações de todos. Mostra-nos qual
destes dois escolhestes 25para ocupar, neste ministério e apostolado, o lugar que
Judas abandonou para seguir o seu destino!”. 26Então tiraram a sorte entre os
dois. A sorte caiu em Matias, o qual foi juntado ao número dos onze apóstolos.
Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 14/05/2013
João
15,9-17
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 9Como meu Pai me amou, assim
também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se
guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu
guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11E
eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria
seja plena. 12Este é o meu mandamento:
amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém
tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Vós sois meus
amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos
chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo
amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu
que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso
fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos
outros. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Santo do dia 13/05/2013: Nossa Senhora de Fátima e Santa Maria Domenica Mazzarello
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Nossa Senhora de Fátima
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Santa Maria Domenica Mazzarello
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No dia 5 de maio de 1917, o mundo ainda vivia os horrores da
Primeira Guerra Mundial, então o papa Bento XV convidou todos os católicos a se
unirem em uma corrente de orações para obter a paz mundial com a intercessão da
Virgem Maria. Oito dias depois ela respondeu à humanidade através das aparições
em Fátima, Portugal. Foram três humildes pastores, filhos de famílias pobres,
simples e profundamente católicas, os mensageiros escolhidos por Nossa Senhora.
Lúcia, a mais velha, tinha dez anos, e os primos, Francisco e Jacinta, nove e
sete anos respectivamente. Os três eram analfabetos. Contam as crianças que
brincavam enquanto as ovelhas pastavam. Ao meio-dia, rezaram o terço. Porém
rezaram à moda deles, de forma rápida, para poder voltar a brincar. Em vez de
recitar as orações completas, apenas diziam o nome delas: "ave-maria,
santa-maria" etc. Ao voltar para as brincadeiras, depararam com a Virgem
Maria pairando acima de uma árvore não muito alta. Assustados, Jacinta e
Francisco apenas ouvem Nossa Senhora conversando com Lúcia. Ela pede que os
pequenos rezem o terço inteirinho e que venham àquele mesmo local todo dia 13
de cada mês, desaparecendo em seguida. O encontro acontece pelos sete meses
seguintes. As crianças mudam radicalmente. Passam a rezar e a fazer sacrifícios
diários. Relatam aos pais e autoridades religiosas o que se passou. Logo, uma
multidão começa a acompanhar o encontro das crianças com Nossa Senhora. As
mensagens trazidas por ela pediam ao povo orações, penitências, conversão e fé.
A pressão das autoridades sobre os meninos era intensa, pois somente eles viam
a Virgem Maria e depois contavam as mensagens recebidas, até mesmo previsões para
o futuro, as quais foram reveladas nos anos seguintes e, a última, o chamado
"terceiro segredo de Fátima", no final do segundo milênio, provocando
o surgimento de especulações e histórias fantásticas sobre seu conteúdo. Agora
divulgado ao mundo, soube-se que previa o atentado contra o papa João Paulo II,
ocorrido em 1981. Na época, muitos duvidavam das visões das crianças. As
aparições só começaram a ser reconhecidas oficialmente pela Igreja na última
delas, em 13 de outubro, quando sinais extraordinários e impressionantes foram
vistos por todos no céu, principalmente no disco solar. Poucos anos depois, os
irmãos Francisco e Jacinta morreram. A mais velha tornou-se religiosa de
clausura, tomando o nome de Lúcia de Jesus, e permaneceu sem contato com o mundo
por muitos anos. O local das aparições de Maria foi transformado num santuário
para Nossa Senhora de Fátima. Em 1946, na presença do cardeal representante da
Santa Sé e entre uma multidão de católicos, houve a coroação da estátua da
Santíssima Virgem de Fátima. Em 13 de maio de 1967, por ocasião do aniversário
dos cinqüenta anos das aparições de Fátima, o papa Paulo VI foi ao santuário
para celebrar a santa missa a mais de um milhão de peregrinos que o aguardavam,
entre eles irmã Lúcia de Jesus, a pastora sobrevivente, que viu e conversou com
Maria, a Mãe de Deus. Esta mensagem de Fátima foi um apelo à conversão,
alertando a humanidade para não travar a luta entre o bem e o mal deixando Deus
de lado, pois não conseguirá chegar à felicidade, pois, ao contrário, acabará
destruindo-se a si mesma. Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem foi a
Fátima pedir aos homens para não ofender mais a Deus Nosso Pai, que já está
muito ofendido. Foi a dor de mãe que a fez falar, pois o que estava em jogo era
a sorte de seus filhos. Por isso ela sempre dizia aos pastorzinhos:
"Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas
almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas".
Santa Maria Domenica Mazzarello
Maria Domênica Mazzarello nasceu em 9 de maio de 1837, em
Mornese, Itália. Filha de camponeses, era a primogênita de dez filhos e
aprendera a trabalhar duro, ajudando a mãe, Maria, nos trabalhos de casa e o
pai, José, nos vinhedos, até que a irmã Felicina pôde substituí-la em casa. Os
pais eram cristãos fervorosos, muito preocupados com a educação dos filhos, e
se dedicaram especialmente à primogênita. Para isso contaram com a ajuda de
padre Domingos Pestarino, que teve forte influência na formação espiritual de
Maria Domênica. No dia 9 de dezembro de 1855, nasceu em Mornese a Pia Sociedade
das Filhas da Imaculada, composta por moças escolhidas a dedo por dom
Pestarino. Maria Domênica, então com dezoito anos, era uma delas. Esse grupo se
distinguiu pela dedicação às meninas mais desprotegidas, pela preocupação com a
catequese e com o acompanhamento às mães cristãs. Entre elas, Maria Domênica
sobressaía, pela alegria e pela liderança que exercia. Em 1857, durante uma
epidemia de tifo, Maria Domênica foi cuidar de parentes que haviam contraído a
moléstia. Mas o esforço a debilitou e ela também ficou doente. Com muito custo
conseguiu se recuperar, mas a antiga energia nunca mais voltou. Assim,
impossibilitada de trabalhar nos campos, convidou Petronila, sua grande amiga e
Filha da Imaculada, para freqüentarem aulas de corte e costura com o alfaiate
do lugar, para aprenderem a profissão. Quando estavam aptas, abriram uma
salinha de costura no povoado, para ensinar às meninas do povo não apenas a
costurar, mas a amar muito Jesus e Nossa Senhora e viver sempre na presença
deles: "Cada ponto da agulha seja um ato de amor a Deus". Dessa
salinha de costura nasceu o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora. O número
de meninas aumentava e algumas, não tendo para onde ir, permaneciam ali. Vendo
o trabalho que faziam, outras moças quiseram juntar-se a elas e, logo,
constituíram um grupo de moças, unidas por um mesmo ideal, fortalecidas por uma
mesma espiritualidade, vivendo vida comum. Quando dom João Bosco, hoje santo,
as conheceu, no início de outubro de 1864, percebeu que ali estava a resposta
de Deus ao seu desejo de fazer pelas meninas o mesmo que ele já vinha fazendo
pelos meninos. E assim, depois de longa preparação, em 1872 nasceu o Instituto
das Filhas de Maria Auxiliadora, as Irmãs Salesianas. Maria Domênica foi logo
eleita superiora e confirmada por dom Bosco. E sob sua direção o Instituto
cresce e se expande pela Itália, pela Europa e chega até à América. Quando ela
morre, aos quarenta e quatro anos de idade, em 13 de maio de 1881, suas irmãs
já eram realidade na Igreja e em dois continentes. Hoje, sua congregação
espalha-se por todo o mundo a serviço da juventude pobre e desamparada. Maria
Domênica Mazzarello foi canonizada pelo papa Pio XII em 1951 e sua veneração
ocorre no festivo dia da celebração de Nossa Senhora de Fátima, data em que a
fundadora foi ao encontro do Pai Eterno.
Oração do dia 13/05/2013
Pai, fica comigo, assim como estiveste com Jesus, e sê meu
protetor quando se levantarem contra mim as forças hostis a teu Reino. E que eu
seja capaz de vencê-las! Amém!
Deus nos fala dia 13/05/2013
As palavras de Cristo: “Tende coragem! Eu venci o
mundo!”, devem ressoar sem cessar em nossos ouvidos. Nele está a força que
precisamos para viver, anunciar e testemunhar o Evangelho. E Jesus, que nos
conhece de verdade, sabe que humanamente podemos desanimar. Esperemos e
confiemos nele!
Leitura do dia 13/05/2013
Atos dos Apóstolos 19,1-8
Leitura dos Atos dos Apóstolos: 1Enquanto
Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as regiões montanhosas e chegou a
Éfeso. Aí encontrou alguns discípulos e perguntou-lhes: 2“Vós
recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?” Eles responderam: “Nem
sequer ouvimos dizer que existe o Espírito Santo!” 3Então Paulo perguntou: “Que
batismo vós recebestes?” Eles responderam: “O batismo de João”. 4Paulo
disse-lhes: “João administrava um batismo de conversão, dizendo ao povo que
acreditasse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus”. 5Tendo ouvido
isso, eles foram batizados no nome do Senhor Jesus. 6Paulo impôs-lhes as mãos
e sobre eles desceu o Espírito Santo. Começaram então a falar em línguas e a profetizar.
7Ao
todo, eram uns doze homens. 8Paulo foi então à sinagoga e, durante três
meses, falava com toda convicção, discutindo e procurando convencer os ouvintes
sobre o reino de Deus. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 13/05/2013
João
16,29-33
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, 29os
discípulos disseram a Jesus: “Eis, agora falas claramente e não usas mais
figuras. 30Agora sabemos que conheces
tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isto cremos que vieste da
parte de Deus”. 31Jesus respondeu: “Credes
agora? 32Eis que vem a hora – e já
chegou – em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas
eu não estou só; o Pai está comigo. 33Disse-vos
estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas
tende coragem! Eu venci o mundo!” Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
domingo, 12 de maio de 2013
Santo do dia 12/05/2013: São Pancrácio e Joana de Portugal
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Joana de Portugal
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As catacumbas romanas atraem devotos e turistas de todo o
mundo. Ali estão enterrados os santos dos primeiros anos do catolicismo. Entre
eles, do adolescente Pancrácio, com as inscrições confirmando o seu martírio.
Pancrácio nasceu em Roma, filho de pais cristãos, nobres, ricos e amigos do
imperador Diocleciano. Órfão, ainda muito criança foi morar com um tio chamado
Dionísio. Com o seu apoio conseguiu estudar em Roma, indo morar na mesma casa
onde fazia seu retiro o papa Marcelino, que respeitava Pancrácio por sua
modéstia, doçura, piedade e profunda fé. Mas como a perseguição de Diocleciano
não dava tréguas a cristão nenhum, Pancrácio, então com catorze anos de idade,
e seu tio Dionísio foram denunciados e levados a júri. O tio foi imediatamente
morto. Pancrácio ainda mereceu uma certa consideração do imperador. Afinal,
estava na flor da idade e era filho de alguém que havia sido seu amigo.
Diocleciano tentou envolver Pancrácio com promessas, astúcias e, finalmente,
ameaças. Nada deu resultado. Como o adolescente respondia a tudo afirmando que
não temia a morte, pois a levaria direto a Deus, o imperador perdeu a paciência
e mandou logo decapitá-lo. Era o dia 12 de maio de 304. O seu túmulo se
encontra numa das estradas mais famosas de Roma, a Via Aurélia, no cemitério de
Ottavilla, onde, no século VI, o papa Símaco mandou erguer uma igreja em sua
homenagem, existente até hoje. Há muitas outras igrejas em louvor a são
Pancrácio na Itália, França, Inglaterra e Espanha, onde seu culto se difundiu.
A ele também foram dedicados os mosteiros de Roma, fundado por são Gregório
Magno, e o de Londres, fundado por santo Agostinho de Canterbury. A fama de
santidade de são Pancrácio se espalhou e sua devoção é muito intensa até hoje.
Ele é o padroeiro dos enfermos na Itália, padroeiro dos trabalhadores na
Espanha e padroeiro da Juventude da Ação Católica na América Latina.
Joana de Portugal
Joana nasceu em Lisboa no dia 6 de fevereiro de 1452. Era
filha do rei de Portugal, Afonso V, o Africano, e da rainha Isabel, que, por
ser devota de são João Evangelista, deu o seu nome à princesa. Ela foi uma
criança muito aguardada, pois daria estabilidade ao reino, na condição de
sucessora natural ao trono. Depois de três anos, para alegria da corte e
tristeza do rei e de Joana, a rainha deu à luz a um menino, que em seguida
morreu. A menina, muito querida pelo pai, foi acompanhada na formação cristã e
acadêmica pela tia Filipa, uma fidalga muito devota, que a preparou para ser
rainha. Joana cresceu graciosa e muito bonita, mas demonstrando forte
inclinação religiosa, e um temperamento dócil e perseverante. Aos quinze anos,
a jovem princesa entregava-se cada vez mais aos retiros espirituais, às
orações, leitura religiosa e contemplação. Também fazia duras penitências,
jejuava muitas vezes a pão e água, especialmente às sextas-feiras, e não
deixava de praticar a caridade, ajudando pessoalmente os pobres que recorriam
ao seu palácio. Queria entregar sua vida a Deus, ansiando por um mosteiro de
clausura, para desgosto do rei, seu pai, e desespero da corte, preocupada,
politicamente, com a sucessão do trono. Isso porque, se o rei Afonso V
morresse, o sucessor seria o filho homem; todavia, se algo acontecesse com esse
herdeiro homem, a sucessora legal seria Joana. Julgando que um casamento
poderia fazer a princesa mudar de idéia, dada a sua pouca idade, a corte passou
a agir. Ela se tornara uma jovem princesa muito interessante e cativante, pelas
qualidades intelectuais, morais e, principalmente, por sua rara beleza. Logo
vieram os pedidos de casamento dos príncipes estrangeiros, como: o delfim da
França, Maximiliano da Áustria e o rei Carlos III da Inglaterra; porém ela
rejeitou todos, estava decidida a ser esposa só de Jesus Cristo. Aos dezenove
anos de idade, Joana habilmente convenceu seu pai a oferecer a Deus sua única
filha em agradecimento às muitas e recentes vitórias que ele tinha conquistado
em Arzila e Tânger e pelos mouros terem abandonado a cidade. O comovente pedido
da filha fez Afonso V perceber que o seu chamado à vida religiosa era
verdadeiro e consentiu que a princesa entrasse no Mosteiro de Odivelas. Todavia
ela desejava estar num de disciplina mais austera, por isso ingressou no
Mosteiro de Jesus, em Aveiro, onde vestiu o hábito dominicano de noviça em
1472. Mas a saúde de Joana não permitiu que professasse os votos definitivos,
por isso permaneceu como dominicana secular naquele mosteiro, obedecendo a
todas as regras com louvável rigor e se dedicando aos serviços mais humildes. A
princesa Joana continuou a fazer caridade junto aos pobres e abandonados,
enquanto a fama de sua santidade se espalhava para outros reinos. Contava com
trinta e oito anos de idade quando morreu, no dia 12 de maio de 1490. Foi sepultada
no coro de baixo da capela do Mosteiro de Jesus, onde suas relíquias são
guardadas até hoje. Em vida amada pelo povo por sua santidade, após sua morte a
princesa Joana passou a ser venerada e cultuada pelos milagres que ocorriam por
sua intercessão. Foi beatificada pelo papa Inocêncio XII, em 1693. Beata Joana
de Portugal, mas chamada pelos devotos de princesa santa Joana, foi declarada
padroeira de Aveiro em 1965.
Oração do dia 12/05/2013
Espírito que nos move a ser testemunhas, faze-me sempre mais
ativo na missão que o Senhor me confiou: proclamar a salvação a toda a
humanidade. Amém!
Deus nos fala dia 12/05/2013
Após comunicar ao mundo o projeto do Pai, Jesus
entrou na vida definitiva da comunhão com Deus. Como discípulos, não podemos
ficar olhando para o céu, mas precisamos ir para o meio dos homens e continuar
o projeto de Jesus. Acolhamos a Palavra de Deus entre nós!
Leitura do dia 12/05/2013
Primeira Leitura
Atos dos Apóstolos 1,1-11
Leitura dos Atos dos Apóstolos: 1No meu
primeiro livro, ó Teófilo, já tratei de tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o
começo, 2até
o dia em que foi levado para o céu, depois de ter dado instruções, pelo
Espírito Santo, aos apóstolos que tinha escolhido. 3Foi a eles que Jesus se mostrou
vivo, depois de sua paixão, com numerosas provas. Durante quarenta dias,
apareceu-lhes falando do Reino de Deus. 4Durante uma refeição, deu-lhes esta ordem:
“Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da
qual vós me ouvistes falar: 5‘João batizou com água; vós, porém, sereis
batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias’”. 6Então os que
estavam reunidos perguntaram a Jesus: “Senhor, é agora que vais restaurar o
Reino em Israel?” 7Jesus respondeu: “Não vos cabe saber os tempos e os momentos
que o Pai determinou com a sua própria autoridade. 8Mas recebereis o poder do
Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em
Jerusalém, em toda a Judeia e na Samaria, e até os confins da terra”. 9Depois de
dizer isso, Jesus foi levado ao céu, à vista deles. Uma nuvem o encobriu, de
forma que seus olhos não podiam mais vê-lo. 10Os apóstolos continuavam olhando
para o céu, enquanto Jesus subia. Apareceram então dois homens vestidos de
branco, 11que
lhes disseram: “Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para
o céu? Esse Jesus, que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo como o
vistes partir para o céu”. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Segunda Leitura
Efésios 1,17-23
Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios: Irmãos: 17O Deus de
nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai, a quem pertence a glória, vos dê um espírito
de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. 18Que ele
abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu
chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os
santos, 19e
que imenso poder ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com a sua
ação e força onipotente. 20Ele manifestou sua força em Cristo, quando o
ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, 21bem acima
de toda a autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se
possa nomear, não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro. 22Sim, ele
pôs tudo sob seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja, 23que é o seu
corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
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