sábado, 4 de maio de 2013
Santo do dia 04/05/2013: São Floriano, São Ciríaco e Santa Antonina
![]() |
São Floriano
|
![]() |
São Ciríaco |
![]() |
Santa Antonina
|
O mais antigo registro sobre Floriano foi encontrado num
documento de doação datado do século VIII, através do qual o presbítero
Reginolfo oferecia para a Igreja algumas propriedades de terras, dentre as
quais, "as do lugar aonde foi enterrado o precioso mártir Floriano".
Floriano viveu na cidade de Mantem, próxima de Kems, Alemanha. Na época,
Diocleciano era o imperador e Aquilino, o comandante do exército romano na
região do Danúbio, atual Áustria, onde existiam numerosas colônias do Império e
vários batalhões de soldados que faziam sua defesa. Floriano era militar em um
desses batalhões. Os legionários romanos cristãos foram muito importantes,
porque levaram a fé de Cristo às regiões mais remotas do Império Romano,
pagando por essa difusão com a própria vida. Famosos e numerosos foram os
mártires que pertenceram a essas legiões, mortos sob a perseguição do imperador
Diocleciano no início do século IV. Entre eles encontramos Floriano e seus
companheiros. Diocleciano foi imperador de grande energia, estadista de rara
habilidade e inteligência, mas se tornou um fanático inimigo da Igreja.
Desencadeou a mais longa e duradoura perseguição contra ela, na intenção de
varrer todos os vestígios do cristianismo. Contava, para isso, com a ajuda de
seu genro Galério, colega nas armas e no domínio do Império. Foi dele o decreto
que proibia qualquer tipo de culto cristão. Exigia que todos os livros
religiosos, começando pela Bíblia Sagrada, fossem queimados e ampliou a
perseguição para dentro do seu próprio exército. Os soldados eram obrigados a
prestar juramento de fidelidade ao imperador e levar oferendas aos ídolos, sob
pena de morte. Muitos militares recusaram obedecer à ordem do imperador e foram
executados. Um deles foi Floriano, acompanhado por mais quarenta companheiros.
Eles se apresentaram ao comandante Aquilino, do acampamento de Lorch, Áustria,
para comunicar que eram cristãos e que não poderiam servir ao exército do
imperador. Por esse motivo foram presos. Durante o processo de julgamento,
nenhum deles renunciou à fé em Cristo. Foram condenados a serem jogados no rio
Ens, com uma pedra amarrada no pescoço. A sentença foi executada no dia 4 de
maio de 304. O corpo de Floriano foi recolhido por uma senhora cristã, que o
sepultou. No século VIII, sua veneração foi oficialmente introduzida na Igreja
pelo Martirológio Romano, que manteve esta data para a festa litúrgica. No
local da sua sepultura construíram um convento beneditino. Mais tarde, passou
para os agostinianos, que difundiram a sua memória e a de seus companheiros. O
seu culto se popularizou rapidamente na Áustria e na Alemanha, onde os fiéis
recorrem a ele pedindo proteção contra as inundações. Por essa sua tradição com
a água, ao longo do tempo são Floriano se tornou o protetor contra os incêndios
e padroeiro dos bombeiros.
São Ciríaco
Segundo um antigo texto da tradição cristã, do século IV, um
hebreu de nome Judas teria ajudado nos trabalhos para encontrar a cruz de
Cristo na cidade de Jerusalém, promovidos pelo bispo e pela rainha Helena, que
era cristã e mãe do então imperador Constantino. Esse hebreu se converteu e se
tornou um sacerdote, tomando o nome de Ciríaco, que em grego significa
"Patrício", nome comum entre os romanos. Mais tarde, após ter
percorrido as estradas da Palestina, ele foi eleito bispo de Jerusalém, e aí
teria sido martirizado, junto com sua mãe, chamada Ana, durante a perseguição
de Juliano, o Apóstata. Essa seria a história de são Ciríaco, que comemoramos
hoje, não fosse a marca profunda deixada por sua presença na cidade italiana de
Ancona, em Nápoles. A explicação para isto encontra-se no Martirológio Romano,
que associou os textos antigos e confirmou sua presença em ambas as cidades. A
conclusão de sua trajetória exata é o que veremos a seguir. Logo que se
converteu, para fugir à hostilidade dos velhos amigos pagãos, Ciríaco teria
abandonado a Palestina para exilar-se na Itália, fixando-se em Ancona. Nessa
cidade ele foi eleito bispo, trabalhando, arduamente, para difundir o
cristianismo, pois o Edito de Milão dava liberdade para a expansão da religião
em todos os domínios do Império. Após uma longa vida episcopal, Ciríaco, já
idoso, fez sua última peregrinação à cidade de Jerusalém, onde fora bispo na
juventude, para rever os lugares santos. E foi nesse momento que ele sofreu o
martírio e morreu em nome de Cristo, por ordem do último perseguidor romano,
Juliano, o Apóstata, entre 361 e 363. Os devotos dizem que suas relíquias
chegaram ao porto de Ancona trazidas pelas ondas do mar. Essa tradição é
celebrada, no dia 4 de maio, na catedral de Ancona, onde são distribuídos maços
de junco benzidos. Na realidade, as relíquias de são Ciríaco retornaram à
cidade durante o governo do imperador Teodósio, entre 379 e 395, graças à sua
filha, Gala Plácida, que interveio favoravelmente junto às autoridades,
conseguindo o que a população de Ancona tanto desejava. A memória desse culto
antiqüíssimo a são Ciríaco pode ser observada pelos monumentos, das mais
remotas épocas, que existem, em toda a cidade, com a imagem do santo. Aliás,
são Ciríaco foi escolhido como o padroeiro de Ancona e a própria catedral, no
século XIV, foi dedicada a ele, mudando até o nome. Essa majestosa igreja, que
domina a cidade do alto das colinas do Guasco, é vista por todos os que chegam
em Ancona por terra ou por mar, mais um tributo à são Ciríaco, por seu exílio e
vida episcopal.
Santa Antonina
Antonina é o feminino do antigo nome latino Antonius,
derivado, provavelmente, do grego Antionos, que significa "nascido
antes". É um dos nomes mais difundidos entre os povos latinos, que ganhou
muitos adeptos entre os cristãos. Mas, antes de Cristo, era muito comum também.
Hoje festejamos a santa mártir Antonina, que morreu em Nicea, na Bitínia, atual
Turquia, no final do século III. No Martirológio Romano, ela foi citada três
vezes: dia 1o de março, 4 de maio e 12 de junho, e cada vez de maneira
diferente, como se fossem três pessoas distintas. Vejamos o porquê. No século
XVI, o cardeal e bibliotecário do Vaticano, César Baronio, unificou os
calendários litúrgicos da Igreja, a pedido do papa Clemente VIII, com os santos
comemorados em datas diferentes no mundo cristão. A Igreja dos primeiros
séculos foi exclusivamente evangelizadora. Para consolidar-se, adaptava a
liturgia e os cultos dos santos aos novos povos convertidos. Muitas vezes, as
tradições se confundiam com os fatos concretos, devido aos diferentes idiomas,
mas assim mesmo os cultos se mantiveram. O trabalho de Baronio foi chamado de
Martirológio Romano, uma espécie de dicionário dos santos da Igreja de Cristo
de todos os tempos. Porém ele, ao lidar com os calendários egípcio, grego e
siríaco, que comemoravam santa Antonina em datas diferentes, não se deu conta
de que as celebrações homenageavam sempre a mesma pessoa. Isso porque o nome
era comum e os martírios, descritos de maneira diversa entre si. O calendário
grego dizia que ela foi decapitada; o egípcio, que foi queimada viva; e o
siríaco, que tinha morrido afogada. Mais tarde, o que deu luz aos fatos foi um
código geronimiano do século V, confirmando que apenas uma mártir tinha
morrido, em Nicea, com este nome. Antonina sofreu o martírio no século IV,
durante o governo do sanguinário imperador Diocleciano, na cidade de Nicea. Ela
foi denunciada como cristã, presa e condenada à morte. Mas antes a torturaram
de muitas maneiras. Com ferros em brasa, queimaram-lhe as mãos e os pés.
Depois, foi amarrada e colocada numa pequena cela com o chão forrado de brasas,
onde ficou por dois dias. Voltando ao tribunal, não renegou sua fé. Foi, então,
fechada dentro de um saco e jogada no fundo de um lago pantanoso na periferia
de Nicea. Era o dia 4 de maio de 306, data que foi mantida para a veneração de
santa Antonina, a mártir de Nicea.
Oração do dia 04/05/2013
Pai, faze-me forte para enfrentar o ódio e a perseguição do
mundo, sem abrir mão de minha fidelidade a ti e a teu Reino, a exemplo de Jesus.
Amém!
Deus nos fala dia 04/05/2013
Viver no mundo, mas sem buscar nele prestigio ou
falsos valores, pois a Palavra transformadora de Jesus desagrada a quem rejeita
seu projeto. Ela incomoda, e, por isso, quem a anuncia não pode se esquecer que
o “servo não é maior que seu senhor”. Acolhamos a Palavra do Senhor, com fé e
respeito!
Leitura do dia 04/05/2013
Atos dos Apóstolos 16,1-10
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 1Paulo foi
para Derbe e Listra. Havia em Listra um discípulo chamado Timóteo, filho de uma
judia, crente, e de pai grego. 2Os irmãos de Listra e Icônio davam bom
testemunho de Timóteo. 3Paulo quis então que Timóteo partisse com ele. Tomou-o
consigo e circuncidou-o, por causa dos judeus que se encontravam nessas
regiões, pois todos sabiam que o pai de Timóteo era grego. 4Percorrendo
as cidades, Paulo e Timóteo transmitiam as decisões que os apóstolos e anciãos
de Jerusalém haviam tomado. E recomendavam que fossem observadas. 5As Igrejas
fortaleciam-se na fé e, de dia para dia, cresciam em número. 6Paulo e
Timóteo atravessaram a Frígia e a região da Galácia, pois o Espírito Santo os
proibira de pregar a Palavra de Deus na Ásia. 7Chegando perto da Mísia, eles
tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu. 8Então
atravessaram a Mísia e desceram para Trôade. 9Durante a noite, Paulo teve uma
visão: na sua frente, estava de pé um macedônio que lhe suplicava: “Vem à
Macedônia e ajuda-nos!” 10Depois dessa visão, procuramos partir imediatamente para a
Macedônia, pois estávamos convencidos de que Deus acabava de nos chamar para
pregar-lhes o Evangelho. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 04/05/2013
João
15,18-21
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 18“Se o mundo vos odeia, sabei
que primeiro me odiou a mim. 19Se fôsseis
do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do
mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia. 20Lembrai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo
não é maior que seu senhor’. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós.
Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21Tudo
isto eles farão contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele
que me enviou”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Santo do dia 03/05/2013: São Filipe e São Tiago
![]() |
São Filipe
|
![]() |
São Tiago
|
Filipe nasceu em Betsaida, na Galiléia, e foi um dos
primeiros discípulos de Jesus, tendo sido, anteriormente, discípulo de são João
Batista. O seu nome ocupa sempre o quinto lugar nas listas dos apóstolos e é
mencionado mais de uma vez no Evangelho. Os evangelistas Mateus, Marcos e Lucas
dão-nos, de Filipe, somente o nome e o lugar do nascimento, mas João
oferece-nos maiores particularidades sobre a sua personalidade. Os poucos
elementos fornecidos pelo Evangelho permitem-nos esboçar o perfil espiritual do
apóstolo Filipe, homem simples e aberto, primário e sincero, que gozou da
intimidade espontânea com Jesus. Ele era da mesma cidade de Pedro e André, e
talvez fosse também pescador. As Sagradas Escrituras nos contam que Filipe,
após ter sido chamado diretamente por Jesus, ao encontrar Natanael, mais tarde
chamado de Bartolomeu, com certa euforia lhe comunica a notícia: "Achamos
aquele de quem Moisés escreveu na lei e que os profetas anunciaram: é Jesus de
Nazaré, filho de José" (João 1,45-46). Em outra passagem, João nos conta
que foi Filipe quem perguntou a Jesus, no dia do milagre da multiplicação dos
pães, como faria para alimentar tanta gente com tão poucos pães. Também, noutra
ocasião, quando se aproximaram dos apóstolos, alguns gregos que queriam ver
mais de perto Jesus e recorreram diretamente a Filipe. Então, junto com André,
transmitiram o pedido a Cristo, que os atendeu com benevolência (João
12,21-23). A última intervenção dele aconteceu durante a última ceia. Os
apóstolos escutavam, atentos, as palavras de despedida do Mestre quando Filipe
lhe pediu um esclarecimento: "Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos
basta". Jesus respondeu: "Filipe, há tanto tempo que convivo convosco
e ainda não me conheceis? Quem me viu, viu o Pai. Não crês que eu estou no Pai
e o Pai está em mim?" (João 14,8). Nada sabemos dele depois da
ressurreição. Segundo a tradição, ele foi enviado para pregar o Evangelho na
Ásia Menor, onde patrocinou um fato prodigioso. Filipe teria sido obrigado a
reverenciar o deus Marte, acendendo-lhe um incenso. Naquele instante, surgiu de
trás do altar pagão uma cobra, que matou o filho do sacerdote-mor e mais dois
comandados seus. Mas o apóstolo, com um gesto, os fez ressuscitar e matou a
cobra. Esse e outros milagres de Filipe foram responsáveis pela conversão de
muitos pagãos ao cristianismo. Não se sabe, exatamente, como ou quando Filipe
morreu. Mas o mais provável é que tenha sido crucificado em Gerápolis, no tempo
do imperador Domiciano, talvez Trajano, aos oitenta e sete anos. Suas relíquias
foram transportadas num dia 3 de maio e colocadas na igreja dos Apóstolos, em
Roma, junto com as de são Tiago, o Menor. Por isso são Filipe é celebrado neste
dia.
São Tiago
Tiago, filho de Alfeu, é identificado nos evangelhos como
"irmão do Senhor", termo usado para designar parentesco de primos.
Governou a Igreja de Jerusalém e foi chamado de "o Menor" para não
ser confundido com são Tiago, o Maior, que era irmão de são João. Os evangelhos
só falam dele nas listas dos apóstolos. Porém tal falta de informação foi
compensada pelas fartas referências à sua ação e personalidade contidas nos
Atos dos Apóstolos e na Carta de são Paulo aos Gálatas, que nos permitem saber
que Tiago era, com são Pedro, a principal figura da Igreja. São Paulo chega a
citar seu nome em primeiro lugar, dizendo: "Tiago, Pedro e João,
considerados colunas da Igreja" (Gálatas 2,9). Foi com ele que Paulo,
depois de convertido, se encontrou em Jerusalém. Dizem as Escrituras que Tiago
sempre teve atenção e carinho especiais de Jesus Cristo. Além de considerá-lo
um homem de grande elevação espiritual, ainda era seu parente próximo. Tiago
foi testemunha da Ressurreição de Jesus; (1Coríntios 15,7). Antes de subir aos
céus, Jesus, numa aparição, deu a ele o dom da ciência como recompensa por sua
bondade e santidade. No Concílio de Jerusalém, onde se discutiu o problema da
circuncisão e da lei mosaica a serem impostas ou não aos convertidos do
paganismo, Tiago teve um papel importante quando deu sua opinião, aceita por
todos (Atos 15). Ele também escreveu uma epístola. Devemos a Tiago práticos,
sensíveis e prudentes ensinamentos. Como esta advertência, sempre muito atual:
"Se alguém pensa ser religioso, mas não freia sua língua e engana seu coração,
então é vã sua religião. A religião pura e sem mácula, aos olhos de Deus, nosso
Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas em suas aflições e conservar-se puro
da corrupção deste mundo" (Tiago 1,26-27). Sobre a morte de Tiago, o
Menor, que foi o primeiro apóstolo a dar a vida em nome de Jesus, possuímos
informações de antiga data. Entre as mais prováveis estão as do historiador
hebreu José Flávio, segundo o qual o apóstolo teria sido apedrejado e pisoteado
no ano 61(ou 62), pelo sumo pontífice Anás II, que se aproveitou da morte do
íntegro papa Festo para eliminar o bispo de Jerusalém. São Tiago, o Menor,
sempre foi considerado um homem de grande pureza, total dedicação e abnegação,
vivendo, desde o nascimento, consagrado a Deus. Sua vida foi santa e de muita
austeridade. Converteu muitos judeus à fé cristã antes de receber a coroa do
martírio. Suas relíquias foram colocadas na igreja dos Santos Apóstolos, em
Roma, e sua festa se celebra no dia 3 de maio.
Oração do dia 03/05/2013
Pai, que eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão
consumada de teu amor misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.
Amém!
Deus nos fala dia 03/05/2013
Como os apóstolos, acolhamos o Senhor em sua
Palavra. No Cristo está nossa fé e dele nos vem toda graça e salvação. O Cristo
é a revelação do Pai para nossa humanidade, e, como os Apóstolos, somos nós
hoje que o revelamos em nossa fé e compromisso de vida com Ele!
Leitura do dia 03/05/2013
1 Coríntios 15,1-8
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos
Coríntios: 1Irmãos,
quero lembrar-vos o evangelho que vos preguei e que recebestes, e no qual
estais firmes. 2Por
ele sois salvos, se o estais guardando tal qual ele vos foi pregado por mim. De
outro modo, teríeis abraçado a fé em vão. 3Com efeito, transmiti-vos, em
primeiro lugar, aquilo que eu mesmo tinha recebido, a saber: que Cristo morreu
por nossos pecados, segundo as Escrituras; 4que foi sepultado; que, ao
terceiro dia, ressuscitou, segundo as Escrituras’; 5e que apareceu a Cefas e,
depois, aos Doze. 6Mais tarde, apareceu a mais de quinhentos irmãos, de uma vez.
Destes, a maioria ainda vive e alguns já morreram. 7Depois, apareceu a Tiago e,
depois, apareceu aos apóstolos todos juntos. 8Por último, apareceu também a
mim, como a um abortivo. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 03/05/2013
João
14,6-14
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, Jesus disse a Tomé: 6“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém
vai ao Pai senão por mim. 7Se vós me conhecêsseis,
conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”. 8Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso
nos basta!” 9Jesus respondeu: “Há tanto
tempo estou convosco, e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é
que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10Não
acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo,
não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as
suas obras. 11Acreditai-me: eu estou no Pai
e o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita
em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu
vou para o Pai, 13e o que pedirdes em meu nome,
eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14Se pedirdes algo em meu nome, eu o
realizarei”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Santo do dia 02/05/2013: Santo Atanásio e Mafalda
![]() |
Santo Atanásio
|
![]() |
Mafalda
|
Houve o dia em que a Igreja se viu livre da perseguição
mortal dos pagãos. Foi no ano 313 e o famoso Edito de Milão transformou o
cristianismo de perseguido a favorecido pelos imperadores romanos. Mas a luta
não terminou aí, pois na mesma época a semente da discórdia foi plantada no
interior do catolicismo, com a heresia de Ário. Foi então que a fé extrema e a
dedicação na defesa da divindade de Cristo transformaram Atanásio, o bispo de
Alexandria, no mais vigoroso combatente dos hereges. Atanásio nasceu no Egito
em 296, filho da cidade da qual seria o bispo mais lembrado. Ainda adolescente,
foi considerado um dos homens mais inteligentes de Alexandria entre as
celebridades que ali vivam. Ingressou na Igreja por meio do bispo Alexandre. Na
qualidade de seu assessor especial, embora fosse apenas diácono, Atanásio
participou do Concílio de Nicéia, em 325, e passou para a história da Igreja.
Em todos os registros sobre esse Concílio, que definiu o arianismo como
heresia, o nome de Atanásio é o mais citado. O arianismo negava a santidade de
Jesus. Considerava-o apenas "uma criatura do Pai" e não parte dele,
equivalente a ele. Atanásio foi um dos responsáveis na luta para que a Igreja
retomasse o caminho apontado e definido pelos apóstolos. Conta-se que os seus
discursos empolgantes, com uma argumentação bíblica brilhante e a lucidez de
sua doutrina, foram essenciais na defesa e manutenção da ortodoxia cristã.
Apontou um por um os erros históricos e dogmáticos dos hereges, conquistando a
vitória para a causa católica e, conseqüentemente, o ódio profundo dos arianos.
Atanásio foi um religioso muito atuante, discípulo e contemporâneo de figuras
muito importantes do clero que a Igreja honrou com a veneração nos altares.
Quando morreu o bispo Alexandre, tanto o povo como o clero apontaram Atanásio
como seu sucessor. Seu bispado durou quarenta e seis anos, recheados de
perseguição e sofrimento. Apoiados pelo imperador, os arianos espalharam
calúnias incríveis. Atanásio sofreu cinco exílios seguidos, intercalados com
fugas e com afastamentos por vontade própria, que suportou com paciência e
determinação. Foi assim que conheceu santo Antão, de quem escreveu a biografia,
contando também como era a vida monástica no deserto, o que atraiu muitos
cristãos aos mosteiros eremitas. Atanásio morreu, com setenta e sete anos, no
dia 2 de maio de 373. Logo depois, foi inserido entre os celebres "Padres
da Igreja", sendo canonizado e declarado "doutor da Igreja". Sua
festa litúrgica é celebrada no dia de sua morte em todo o mundo cristão.
Mafalda
Mafalda passou para a história do povo português como "a
rainha santa Mafalda". Ela foi uma das filhas do primeiro rei de Portugal,
Sancho I, o Povoador, e da rainha Dulce de Aragão. Em 1184, quando nasceu,
herdou o nome de sua avó paterna, Mafalda de Savóia, e tornou-se uma jovem
muito bela. Recebeu a educação própria aos nobres. O rei Sancho I morreu em
1211, deixando o reinado para a rainha viúva e o poder efetivo ao ministro Nunes
de Lara. Na época, por causa da guerra com os árabes muçulmanos, era importante
para o reino de Portugal que se estreitassem os laços de amizade com o reino de
Castela, ou seja, com a elite espanhola. Por isso o ministro Nunes acertou o
casamento de Mafalda com o rei Henrique I, do trono de Castela. Entretanto, a
mãe do rei Henrique I, que não queria o casamento, recorreu à Santa Sé alegando
que os dois jovens reis eram parentes e muito jovens. Começou a correr o
processo de anulação do casamento. Aos quatorze anos, o rei Henrique I morreu
tragicamente. O papa Inocêncio III anulou o matrimônio e a rainha Mafalda
regressou a sua pátria. Em Portugal, Mafalda passou a auxiliar monges e monjas
com doações a mosteiros. Mais tarde, ingressou no Convento de Arouca, Portugal,
e tornou-se monja cisterciense da Ordem de São Bernardo, de cujo convento só
saia para fazer peregrinações à catedral do Porto, onde entregava suas jóias no
altar de Nossa Senhora, de quem era muito devota. Vivia com humildade e usou
sua riqueza patrocinando as obras de caridade, a reconstrução dos povoados, a
construção de hospitais e as casas religiosas. Devido às obras de caridade que
fez, o papa Alexandre IV, de próprio punho, agradeceu os serviços que ela
prestou à Igreja em uma carta de 1255. Mafalda morreu no dia 1o de maio de
1257, no mosteiro de Arouca, Portugal, onde seu corpo foi sepultado. A fama da
sua santidade foi logo crescendo e a população passou a referir-se a ela como
"rainha santa Mafalda". No século XII, por ocasião da sua exumação,
corpo e vestes estavam incorruptos. O papa Pio VI beatificou-a em 1793 e no ano
seguinte autorizou o culto público e sua festa litúrgica no dia 2 de maio.
Oração do dia 02/05/2013
Pai, completa a alegria que o Espírito Santo faz brotar em
mim, pois estou disposto a permanecer unido a ti e a teu Filho, e a ser fiel
aos teus mandamentos, apesar das adversidades. Amém!
Deus nos fala dia 02/05/2013
A conversão é fruto da graça de Deus. Em nossa
evangelização, devemos anunciar a proposta de Jesus, mas o Evangelho nunca pode
ser imposto às pessoas. E Jesus nos fala exatamente disto: “Permanecei no meu
amor par que a vossa alegria seja plena”. Acolhamos o Senhor, que agora nos
fala!
Leitura do dia 02/05/2013
Atos dos Apóstolos 15,7-21
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 7depois de
longa discussão, Pedro levantou-se e falou aos apóstolos e anciãos: “Irmãos,
vós sabeis que, desde os primeiros dias, Deus me escolheu, do vosso meio, para
que os pagãos ouvissem de minha boca a palavra do Evangelho e acreditassem. 8Ora, Deus,
que conhece os corações, testemunhou a favor deles, dando-lhes o Espírito Santo
como o deu a nós. 9E não fez nenhuma distinção entre nós e eles, purificando o
coração deles mediante a fé. 10Então, por que vós agora pondes Deus à prova,
querendo impor aos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós mesmos
tivemos força para suportar? 11Ao contrário, é pela graça do Senhor Jesus que
acreditamos ser salvos, exatamente como eles”. 12Houve então um grande silêncio
em toda a assembleia. Depois disso, ouviram Barnabé e Paulo contar todos os
sinais e prodígios que Deus havia realizado, por meio deles, entre os pagãos. 13Quando
Barnabé e Paulo terminaram de falar, Tiago tomou a palavra e disse: “Irmãos,
ouvi-me: 14Simão
acaba de nos lembrar como, desde o começo, Deus se dignou tomar homens das
nações pagãs para formar um povo dedicado ao seu Nome. 15Isso
concorda com as palavras dos profetas, pois está escrito: 16“Depois
disso, eu voltarei e reconstruirei a tenda de Davi que havia caído;
reconstruirei as ruínas que ficaram e a reerguerei, 17a fim de que o resto dos
homens procure o Senhor com todas as nações que foram consagradas ao meu Nome.
É o que diz o Senhor, que fez estas coisas, 18conhecidas há muito tempo’. 19Por isso,
sou do parecer que devemos parar de importunar os pagãos que se convertem a
Deus. 20Vamos
somente prescrever que eles evitem o que está contaminado pelos ídolos, as
uniões ilegítimas, comer carne de animal sufocado e o uso do sangue. 21Com efeito,
desde os tempos antigos, em cada cidade, Moisés tem os seus pregadores, que
leem todos os sábados nas sinagogas”. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 02/05/2013
João
15,9-11
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, disse Jesus a seus
discípulos: 9“Como meu Pai me amou, assim
também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se
guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu
guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11Eu
vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja
plena”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Santo do dia 01/05/2013: São José Operário e São Peregrino Laziosi
![]() |
São José Operário
|
![]() |
São Peregrino Laziosi
|
Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de
são José, que trabalhou a vida toda para ver Nosso Senhor Jesus Cristo dar a
vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, pleiteando
respeito a seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o papa
Pio XII a instituir a festa de "São José Trabalhador", em 1955, na
mesma data em que se comemora o dia do trabalho em quase todo o planeta. Foi no
dia 1o de maio de 1886, em Chicago, maior parque industrial dos
Estados Unidos na época, que os operários de uma fábrica se revoltaram com a
situação desumana a que eram submetidos e pelo total desrespeito à pessoa que
os patrões demonstravam. Eram trezentos e quarenta em greve e a polícia, a
serviço dos poderosos, massacrou-os sem piedade. Mais de cinqüenta ficaram
gravemente feridos e seis deles foram assassinados num confronto desigual. Em
homenagem a eles é que se consagrou este dia. São José é o modelo ideal do
operário. Sustentou sua família durante toda a vida com o trabalho de suas
próprias mãos, cumpriu sempre seus deveres para com a comunidade, ensinou ao
Filho de Deus a profissão de carpinteiro e, dessa maneira suada e laboriosa,
permitiu que as profecias se cumprissem e seu povo fosse salvo, assim como toda
a humanidade. Proclamando são José protetor dos trabalhadores, a Igreja quis
demonstrar que está ao lado deles, os mais oprimidos, dando-lhes como patrono o
mais exemplar dos seres humanos, aquele que aceitou ser o pai adotivo de Deus
feito homem, mesmo sabendo o que poderia acontecer à sua família. José lutou
pelos direitos da vida do ser humano e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta
pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da
Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e seu direito a
uma vida digna. Muito acertada mais esta celebração ao homem "justo"
do Evangelho, que tradicional e particularmente também é festejado no dia 19 de
março, onde sua história pessoal é relatada.
São Peregrino Laziosi
Peregrino pertencia à família dos nobres Laziosi. Nasceu na
cidade de Forli, no norte da Itália, no ano 1265. Cresceu em meio a uma
população conhecida pelo espírito reacionário e anárquico. Tornou um jovem
idealista, de caráter intempestivo, recebendo o apelido de "furacão".
Certa ocasião, ocorreu um incidente grave num dos tumultos populares
freqüentes, porque a população se dividia entre os que apoiavam as ordens do
papa e os que preferiam seguir as do imperador germânico. Foi quando a cidade
recebeu um interdito do papa Martino IV, como castigo pelas desordens e
atitudes rebeldes. Houve séria reação entre as partes. Para acalmar os ânimos,
o papa pediu ao superior geral dos servitas, futuro santo Filipe Benicío, que
estava no mosteiro da cidade, para agir em seu nome e apaziguar os fiéis. Era
uma tarefa delicada. Filipe, então, usando o púlpito da igreja, fez um discurso
fervoroso solicitando a todos que obedecessem ao sumo pontífice. Foi quando um
grupo liderado por Peregrino, então com dezoito anos, o ameaçou de agressão. O
jovem foi mais longe, chegando a dar-lhe um tapa no rosto. Filipe aceitou a
ofensa. Depois, Peregrino, mobilizando a população com gritos, fez com que
fosse expulso da cidade. Filipe saiu humilhado, mas rezando firmemente pela
conversão dos agitadores e principalmente pelo jovem agressor. Deus ouviu sua
prece. Peregrino, caindo em si, sentiu arrependimento, vergonha e remorso.
Ficou tão angustiado que, dias depois, foi procurar Filipe, para, prostrando-se
a seus pés, pedir perdão. Naquele instante, Peregrino estava convertido
realmente. Mais tarde, aos trinta anos, ingressou na Ordem dos Servos de Maria,
os servitas, como irmão penitente. A tradição diz que foi o próprio Filipe que
entregou o hábito a Peregrino. Mas o certo foi que ele enviou o arrependido
agressor para fazer o noviciado em Sena. Só depois voltou para Forli, onde, no
mosteiro, exerceu o apostolado do bem semeando a paz. Peregrino distinguiu-se
pela obediência ao regulamento, pela penitência e mortificação. Durante trinta
anos, cumpriu uma penitência imposta a si mesmo: ficava sempre em pé, nunca se
sentava. Quando atingiu os sessenta anos de idade, devido a isso, tinha uma
ferida cancerosa na perna direita, causada por varizes. Era tão grave seu
estado de saúde, que o médico receitou a amputação da perna, para salvar sua
vida. Porém, na véspera da operação, Peregrino acordou, subitamente, no meio da
noite e sentiu que devia ir rezar na capela diante de Jesus Crucificado. Assim
fez: com muito esforço para caminhar, ajoelhou-se e rezou com fervor pedindo
que Cristo lhe concedesse a graça da cura. Foi envolvido por um êxtase
contemplativo tão profundo que viu Jesus descer da cruz e tocar sua ferida. Uma
vez refeito da visão, voltou para o leito e adormeceu. Na manhã seguinte, o
médico constatou que havia ocorrido um milagre. Peregrino estava sem nenhuma
ferida, Jesus o havia curado. O milagre só fez aumentar a veneração que os
habitantes da cidade já lhe dedicavam. Peregrino morreu no primeiro dia de maio
de 1345, vítima de uma febre. Durante seus funerais, dois milagres ocorreram e
foram atribuídos à sua intercessão. Seu culto se estendeu pelo mundo todo
rapidamente, pois os fiéis recorrem a ele como padroeiro dos doentes
cancerosos. Em 1726, foi canonizado pelo papa Bento XIII, sendo o dia de sua
morte o indicado para celebrar a sua memória, quando também se comemora são
José, Operário. Por isso sua festa pode ocorrer nos primeiros dias do mês de
Maria. A relíquia do manto de são Peregrino Laziosi é conservada à veneração
dos fiéis brasileiros na igreja de Nossa Senhora das Dores, no bairro do
Ipiranga, em São Paulo.
Oração do dia 01/05/2013
Pai, livra-me da tentação de querer enquadrar-te em meus
mesquinhos esquemas. Que eu saiba reconhecer e respeitar o teu modo de agir.
Amém!
Deus nos fala dia 01/05/2013
Nós podemos, com nossa ação, realizar muitas
coisas. E, quando tudo é feito com dedicação, encontramos nossa dignidade
humana. Deste modo, acontecerá a verdadeira relação entre a obra criada por
Deus e a ação humana. Acolhamos o Senhor, que agora nos fala!
Leitura do dia 01/05/2013
Gênesis 1,26–2,3
Leitura do Livro do Gênesis: 26Deus disse:
“Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança, para que domine
sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, e sobre todos os répteis que
rastejam sobre a terra”. 27E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de
Deus ele o criou: homem e mulher os criou. 28E Deus os abençoou e lhes
disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai
sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que
se movem sobre a terra”. 29E Deus disse: “Eis que vos entrego todas as
plantas que dão semente sobre a terra, e todas as árvores que produzem fruto
com sua semente, para vos servirem de alimento. 30E a todos os animais da terra,
e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado
de vida, eu dou todos os vegetais para alimento”. E assim se fez. 31E Deus viu
tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma
manhã: sexto dia. 2,1E assim foram concluídos o céu e a terra com todo o seu
exército. 2No
sétimo dia, Deus considerou acabada toda a obra que tinha feito; e no sétimo
dia descansou de toda a obra que fizera. 3Deus abençoou o sétimo dia e o
santificou, porque nesse dia descansou de toda a obra da criação. Palavra do
Senhor.
— Graças a Deus!
Colossenses 3,14-15.17.23-24
Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses: 14Irmãos,
acima de tudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição. 15Que a paz
de Cristo reine em vossos corações, à qual fostes chamados como membros de um
só corpo. E sede agradecidos. 17Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras,
seja feito em nome do Senhor Jesus Cristo. Por meio dele dai graças a Deus, o
Pai. 23Tudo
o que fizerdes, fazei-o de coração, como para o Senhor e não para os homens. 24Pois vós
bem sabeis que recebereis do Senhor a herança como recompensa. Servi a Cristo,
o Senhor. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 01/05/2013
Mateus
13,54-58
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus: Naquele tempo, 54dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava
na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa
sabedoria e esses milagres? 55Não é ele o
filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago,
José, Simão e Judas? 56E suas
irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?” 57E ficaram escandalizados por causa dele.
Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em
sua família!” 58E Jesus não fez ali muitos
milagres, porque eles não tinham fé. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
terça-feira, 30 de abril de 2013
Santo do dia 30/04/2013: São Pio V e São José Benedito Cotolengo
![]() |
São Pio V
|
![]() |
São José Benedito Cotolengo
|
Antonio Miguel Ghislieri nasceu em 1504, em Bosco Marengo, na
província de Alexandria, e, aos quatorze anos, já ingressara na congregação dos
dominicanos. Depois que se ordenou sacerdote, sua carreira atravessou todas as
etapas de maneira surpreendente. Foi professor, prior de convento, superior
provincial, inquisidor em Como e Bérgamo, bispo de Sutri e Nepi, depois
cardeal, grande inquisidor, bispo de Mondovi e, finalmente, papa, em 1566,
tomando o nome de Pio V. A melhor definição para o seu governo é a palavra
incômodo, aliás, como é o governo de todos os grandes reformadores dos
costumes. Assim que assumiu, foi procurado, em Roma, por dezenas de parentes.
Não deu "emprego" a nenhum, afirmando, ainda, que um parente do papa,
se não estiver na miséria, "já está bastante rico". Dessa maneira,
acabou com o nepotismo na Igreja, um mal que até hoje afeta as comunidades no
âmbito político. Implantou, ainda, outras mudanças no campo pastoral, aprovadas
no Concílio de Trento: a obrigação de residência para os bispos, a clausura dos
religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas
pastorais dos bispos, o incremento das missões e a censura das publicações,
para que não contivessem material doutrinário não aprovado pela Igreja. Depois
de conseguir a união dos países católicos, com a conseqüente vitória sobre os
turcos muçulmanos invasores, e de ter decretado a excomunhão e deposição da
própria rainha da Inglaterra, Elisabeth I, o furacão se extinguiu. Papa Pio V
morreu no dia primeiro de maio de 1572, sendo canonizado em 1712. Sua memória,
antes venerada em 5 de maio, a partir da reforma do calendário litúrgico,
passou a ser festejada nesta data, 30 de abril.
São José Benedito Cotolengo
José Benedito Cotolengo nasceu em Brá, na província de Cuneo,
no norte da Itália, no dia 3 de maio de 1786. Foi o mais velho dos doze filhos
de uma família cristã muito piedosa. Ele tinha apenas cinco anos quando sua mãe
o viu medindo os quartos da casa com uma vara, para saber quantos doentes
pobres caberiam neles. Dizia que, quando crescesse, queria encher sua casa com
esses necessitados, fazendo dela "seu hospital". O episódio foi um
gesto profético. Na cidade de Brá, ainda se conserva tal casa. Com dezessete
anos, ingressou no seminário e, aos vinte e cinco, se ordenou sacerdote na
diocese de Turim. Seu ministério foi marcado por uma profunda compaixão pelos
mais desprotegidos, esperando sempre a hora oportuna para concretizar os ideais
de sua vocação. Em 1837, padre José Benedito foi chamado para ministrar os
sacramentos a uma mulher grávida, vítima de doença fatal. Ela estava morrendo
e, mesmo assim, os hospitais não a internaram, alegando que não havia leitos
disponíveis para os pobres. Ele nada pôde fazer. Entretanto, depois de ela ter
morrido e ele ter confortado os familiares, o padre se retirou para rezar. Ao
terminar as orações, mandou tocar os sinos e avisou a todos os fiéis que era
chegada a hora de "ajudar a Providência Divina". Alugou uma casa e
conseguiu colocar nela leitos e remédios, onde passou a abrigar os doentes
marginalizados, trabalhando, ele mesmo, como enfermeiro e buscando recursos
para mantê-la, mas sem abandonar as funções de pároco. Era tão dedicado aos
seus fiéis a ponto de rezar uma missa às três horas da madrugada para que os
camponeses pudessem ir para seus campos de trabalho com a Palavra do Senhor
cravada em seus corações. Os políticos da cidade, incomodados com sua atuação,
conseguiram fechar a casa. Mas ele não desistiu. Fundou a Congregação religiosa
da Pequena Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cotolenguinas,
com a finalidade de servir os pequeninos, os deficientes e os doentes. Os
fundos deveriam vir apenas das doações e da ajuda das pessoas simples. Padre
José Benedito Cotolengo tinha como lema "caridade e confiança": fazer
todo o bem possível e confiar sempre em Deus. Comprou uma hospedaria abandonada
na periferia da cidade e reabriu-a com o nome de "Pequena Casa da Divina
Providência". Diante do Santíssimo Sacramento, padre José Benedito e todos
os leigos e religiosos, que se uniram a ele nessa experiência de Deus, buscavam
forças para bem servir os doentes desamparados, pois, como ele mesmo dizia:
"Se soubesses quem são os pobres, vós os servirias de joelhos!".
Morreu de fadiga, no dia 30 de abril de 1842, com cinqüenta e seis anos. A
primeira casa passou a receber todos os tipos de renegados: portadores de
doenças contagiosas, físicas e psíquicas, em estado terminal ou não. Ainda hoje
abriga quase vinte mil pessoas, servidas por cerca de oitocentas irmãs
religiosas e voluntárias. A congregação pode ser encontrada nos cinco
continentes, e continua como a primeira: sem receber ajuda do Estado ou de
qualquer outra instituição. O padre José Benedito Cotolengo foi canonizado por
Pio XI em 1934, e sua festa litúrgica ocorre no dia 30 de abril.
Oração do dia 30/04/2013
Pai, meu coração anseia por estar em comunhão contigo, em tua
casa, lugar que Jesus preparou para mim. Que eu persevere sempre no caminho que
me leva a ti. Amém!
Deus nos fala dia 30/04/2013
A Comunidade que escuta atentamente a Palavra de
Deus vive na unidade e na comunhão e alegra-se com os feitos do Senhor. Por
isso, Jesus, mesmo diante da morte iminente, alegra-se pela sua fidelidade ao
Pai e ao anúncio do Reino. Acolhamos!
Leitura do dia 30/04/2013
Atos dos Apóstolos 14,19-28
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 19de Antioquia
e Icônio chegaram judeus que convenceram as multidões. Então apedrejaram Paulo
e arrastaram-no para fora da cidade, pensando que ele estivesse morto. 20Mas, enquanto
os discípulos o rodeavam, Paulo levantou-se e entrou na cidade. No dia
seguinte, partiu para Derbe com Barnabé. 21Depois de terem pregado o
Evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra,
Icônio e Antioquia. 22Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecer
firmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para
entrar no Reino de Deus”. 23Os apóstolos designaram presbíteros para cada
Comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam
acreditado. 24Em
seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. 25Anunciaram a
palavra em Perge, e depois desceram para Atália. 26Dali embarcaram para Antioquia,
de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam
realizado. 27Chegando
ali, reuniram a Comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles
e como havia aberto a porta da fé para os pagãos. 28E passaram então algum tempo com
os discípulos. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 30/04/2013
João
14,27-31a
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João; Naquele tempo, disse Jesus a seus
discípulos: 27“Deixo-vos a paz, a minha paz
vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso
coração. 28Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou,
mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai,
pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos
isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis. 30Já não falarei muito convosco, pois o chefe
deste mundo vem. Ele não tem poder sobre mim, 31amas,
para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me
ordenou”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Santo do dia 29/04/2013: Santa Catarina de Sena e São Pedro de Verona
![]() |
Santa Catarina de Sena
|
![]() |
São Pedro de Verona
|
Catarina era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira
Dominicana. Mesmo analfabeta, talvez tenha sido a figura feminina mais
impressionante do cristianismo do segundo milênio. Nasceu em 25 de março de
1347, em Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e ela era uma dos vinte e
cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância conturbada que Catarina
teve. Além de não poder estudar, cresceu franzina, fraca e viveu sempre doente.
Mas, mesmo que não fosse assim tão debilitada, certamente a sua missão
apostólica a teria fragilizado. Carregava no corpo os estigmas da Paixão de
Cristo. Desejando seguir o caminho da perfeição, aos sete anos de idade
consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as orações contemplativas
e fazia rigorosas penitências, mesmo contra a oposição familiar. Aos quinze
anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Durante as orações
contemplativas, envolvia-se em êxtase, de tal forma que só esse fato
possibilitou que convertesse centenas de almas durante a juventude. Já adulta e
atuante, começou por ditar cartas ao povo, orientando suas atitudes, convocando
para a caridade, o entendimento e a paz. Foi então que enfrentou a primeira
dificuldade que muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico.
Dois papas disputavam o trono de Pedro, dividindo a Igreja e fazendo sofrer a
população católica em todo o mundo. Ela viajou por toda a Itália e outros
países, ditou cartas a reis, príncipes e governantes católicos, cardeais e
bispos, e conseguiu que o papa legítimo, Urbano VI, retomasse sua posição e
voltasse para Roma. Fazia setenta anos que o papado estava em Avignon e não em
Roma, e a Cúria sofria influências francesas. Outra dificuldade, intransponível
para muitos, que enfrentou serenamente e com firmeza, foi a peste, que matou
pelo menos um terço da população européia. Ela tanto lutou pelos doentes,
tantos curou com as próprias mãos e orações, que converteu mais algumas
centenas de pagãos. Suas atitudes não deixaram de causar perplexidade em seus
contemporâneos. Estava à frente, muitos séculos, dos padrões de sua época,
quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente. Em
meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas e editadas de alto valor
histórico, místico e religioso, como o livro "Diálogo sobre a Divina
Providência", lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de Sena
morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos trinta e três
anos de idade. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo
está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva. Foi declarada
"doutora da Igreja" pelo papa Paulo VI em 1970.
São Pedro de Verona
Pedro nasceu em Verona no ano de 1205. Seus pais eram hereges
maniqueus, adeptos da doutrina religiosa herética do persa Mani, Manes ou
Maniqueu, caracterizada pela concepção dualista do mundo, em que espírito e
matéria representam, respectivamente, o bem e o mal. Entretanto, o único colégio
que havia no local era católico e lá o menino não só aprendeu as ciências da
vida como os caminhos da alma. Pedro se converteu e se separou da família, indo
para Bolonha para terminar os estudos. Ali acabava de ser fundada a Ordem dos
Dominicanos, onde ele logo foi aceito, recebendo a missão de evangelizar. Foi o
que fez, viajando por toda a Itália, espalhando suas palavras fortes e um
discurso de fé que convertiam as massas. Todas as suas pregações eram
acompanhadas de graças, que impressionavam toda comunidade por onde passava. E
isso logo despertou a ira dos hereges. Primeiro inventaram uma calúnia contra
ele. Achando que aquilo era uma prova de Deus, Pedro não tentou provar
inocência. Aguardou que Jesus achasse a hora certa de revelar a verdade. Foi afastado
da pregação por um bom tempo, até que a mentira se desfez sozinha, e ele foi
chamado de volta e aclamado pela comunidade. Voltando às viagens
evangelizadoras, seus inimigos o afrontaram de novo tentando provar que suas
graças não passavam de um embuste. Um homem fingiu estar doente, e outro foi
buscar Pedro. Este, percebendo logo o que se passava, rezou e pediu a Deus que,
se o homem estivesse mesmo doente, ficasse curado. Mas, se a doença fosse
falsa, então que ficasse doente de verdade. O maniqueu foi tomado por uma febre
violentíssima, que só passou quando a armadilha foi confessada publicamente.
Perdoado por Pedro, o homem se converteu na mesma hora. Pedro anunciou, ainda,
não só o dia de sua morte, como as circunstâncias em que ela ocorreria. E,
mesmo tendo esse conhecimento, não deixou de fazer a viagem que seria fatal. No
dia 29 de abril de 1252, indo da cidade de Como para Milão, foi morto com uma
machadada por um maniqueu que o emboscou. O nome do assassino era Carin, que,
mais tarde, confessou o crime e, cheio de remorso, se internou como penitente
no convento dominicano de Forli. Imediatamente, o seu culto se difundiu em meio
a comoção e espanto dos fiéis, que passaram a visitar o seu túmulo, onde as
graças aconteciam em profusão. Apenas onze meses depois, o papa Inocente IV
canonizou-o, fixando a festa de são Pedro de Verona para o dia de sua morte.
Oração do dia 29/04/2013
Pai, inculca no meu coração a certeza de que só tu és Senhor,
e que entre os seres humanos deve reinar igualdade e solidariedade, sem
opressão. Amém!
Deus nos fala dia 29/04/2013
O apóstolo Paulo aproveita-se de um episódio para
fazer sua pregação missionária, chamando aquele povo à conversão. E esse é
também o ensinamento de Jesus: Quem me ama, guarda minha Palavra! Quem se fecha
à sua Palavra, fecha-se para a vida eterna. Acolhamos!
Leitura do dia 29/04/2013
Atos dos Apóstolos 14,5-18
Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, em
Icônio, 5pagãos
e judeus, tendo à frente seus chefes, estavam dispostos a ultrajar e apedrejar
Paulo e Barnabé. 6Ao
saberem disso, Paulo e Barnabé fugiram e foram para Listra e Derbe, cidades de
Licaônia, e seus arredores. 7Aí começaram a anunciar o Evangelho. 8Em Listra,
havia um homem paralítico das pernas, que era coxo de nascença e nunca fora
capaz de andar. 9Ele
escutava o discurso de Paulo. E este, fixando nele o olhar e notando que tinha
fé para ser curado, 10disse em alta voz: “Levanta-te direito sobre os teus pés”. O
homem deu um salto e começou a caminhar. 11Vendo o que Paulo acabara de
fazer, a multidão exclamou em dialeto licaônico: “Os deuses desceram entre nós
em forma de gente!” 12Chamavam a Barnabé Júpiter e a Paulo Mercúrio, porque era
Paulo quem falava. 13Os sacerdotes de Júpiter, cujo templo ficava defronte à
cidade, levaram à porta touros ornados de grinaldas e queriam, com a multidão,
oferecer sacrifícios. 14Ao saberem disso, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as
vestes e foram para o meio da multidão, gritando: 15“Homens, que estais fazendo? Nós
também somos homens mortais como vós, e vos estamos anunciando que precisais
deixar esses ídolos inúteis para vos converterdes ao Deus vivo, que fez o céu,
a terra, o mar e tudo o que neles existe. 16Nas gerações passadas, Deus
permitiu que todas as nações seguissem o próprio caminho. 17No entanto,
ele não deixou de dar testemunho de si mesmo através de seus benefícios,
mandando do céu chuvas e colheitas, dando alimento e alegrando vossos
corações”. 18E
assim falando, com muito custo, conseguiram que a multidão desistisse de lhes
oferecer um sacrifício. Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Evangelho do dia 29/04/2013
João
14,21-26
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João: Naquele tempo, disse Jesus a seus
discípulos: 21“Quem acolheu os meus
mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai,
e eu o amarei e me manifestarei a ele”. 22Judas – não o
Iscariotes – disse-lhe: “Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e
não ao mundo?” 23Jesus respondeu-lhe: “Se alguém
me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos
nele a nossa morada. 24Quem não me
ama não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do
Pai que me enviou. 25Isso é o que
vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o
Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo
e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”. Palavra da Salvação.
—
Glória a vós, Senhor!
domingo, 28 de abril de 2013
Santo do dia 28/04/2013: São Luís Maria Grignion de Montfort, São Pedro Chanel, Santo Agapito I e Santa Joana (Gianna) Baretta Molla
![]() |
S.Luís M. Grignion de Montfort
|
![]() |
São Pedro Chanel |
![]() |
Santo Agapito I |
![]() |
Santa Joana (Gianna) Baretta Molla
|
São Luís Maria Grignion de Montfort
Luís Maria Grignion nasceu em Montfort, França, em 1673.
Descendente de uma família cristã bem situada, recebeu uma excelente instrução
e educação. Ainda menino, decidiu seguir o caminho da fé e vestiu o hábito de
sacerdote em 1700. Seu maior desejo era ser um missionário no Canadá, mas
acabou sendo enviado a Poitiers, ali mesmo na França. Logo ficou famoso devido
à sua preparação doutrinal e o discurso fácil e atraente. Todos queriam ouvir
suas palavras, mas sua caridade era outra: cuidar de pacientes com doenças
repugnantes. A idéia de ser missionário não o abandonava. Mesmo contrariando seu
superior, foi pedir permissão diretamente ao papa. Para tanto, fez uma viagem a
pé, ida e volta, de Poitiers a Roma. Entretanto, o papa Clemente XI disse-lhe
que havia urgência, naquele momento, em pregar aos franceses, que viviam sob o
conflito entre Roma e a doutrina jansenista, uma nova heresia. Luís Maria
obedeceu e passou a pregar nas cidades e no meio rural e, quando necessário,
confrontava os doutores jansenistas com discurso igualmente douto, munido de
sua autoridade teológica. Ainda assim, sua linguagem era extremamente acessível
aos mais humildes, adaptado ao seu cotidiano, à sensibilidade popular,
combinada com o exemplo de uma conduta coerente e cristã. Usava de um discurso
fraterno, convidando o povo a adorar e confiar num Jesus amigo, em vez de
temê-lo como um rígido juiz. Outra característica muito importante de sua
pregação era a devoção extremada a Maria Santíssima. Embora a Igreja daquele
tempo estivesse questionando certos aspectos do culto mariano, ele pregava a
veneração sem excessos, firme e constante a Maria, a Mãe de Deus. Por meio dela
é que Jesus fez o seu primeiro milagre nas bodas de Caná. Esse argumento, de
fato, sempre esteve muito presente em todos os seus escritos e exortações, como
o tratado da "Verdadeira devoção à Santa Virgem", e todos eles
relacionados com a prática do Rosário. Seus textos foram publicados em 1842 e
tornaram-se os fundamentos da piedade mariana. Em meados de 1712, Luís Maria de
Montfort elaborou as Regras e fundou uma nova ordem masculina: a dos Missionários
da Companhia de Maria. Esses religiosos, chamados habitualmente de
montfortianos, estenderam, aos poucos, as suas atividades pela Europa, América
e África. Contudo seu fundador acompanhou apenas o seu início, porque morreu no
dia 28 de abril de 1716, poucos anos depois de sua aprovação. Em 1947, o papa
Pio XII proclamou-o santo.
São Pedro Chanel
Pedro nasceu no dia 12 de julho de 1803, na pequena Cuet,
França. Levado pelas mãos do zeloso pároco, iniciou os estudos no seminário
local e, em 1824, foi para o de Bourg, onde três anos depois se ordenou
sacerdote. Desde jovem, queria ser missionário evangelizador, mas primeiro teve
de trabalhar como pároco de Amberieu e Gex, pois havia carência de padres em
sua pátria. Juntou-se a outros padres que tinham a mesma vocação e trabalhavam
sob uma nova congregação, a dos maristas, dos quais foi um dos primeiros
membros, e logo conseguiu embarcar para a Oceania, em 1827, na companhia de um
irmão leigo, Nicézio. Foi um trabalho lento e paciente. Os costumes eram muito diferentes,
a cultura tão antagônica à do Ocidente, que primeiro ele teve de entender o
povo para depois pregar a palavra de Cristo. Porém, assim que iniciou a
evangelização, muitos jovens passaram a procurá-lo. O trabalho foi se
expandindo e, logo, grande parte da população havia se convertido. Ao perceber
que vários membros de sua família haviam aderido ao cristianismo, Musumuso, o
genro do cacique, matou Pedro Chanel a bordoadas de tacape. Era o dia 28 de
abril de 1841. Foi o fim da vida terrestre para o marista, entretanto a semente
que plantara, Musumuso não poderia matar. Quando o missionário Pedro Chanel
desembarcou na minúscula ilha de Futuna, um fragmento das ilhas Fiji entre o
Equador e o Trópico de Capricórnio, não se pode dizer que o lugar fosse um
paraíso. A pequena ilha é dividida em duas por uma montanha central, e cada
lado era habitado por uma tribo, que vivia em guerra permanente, uma contra a
outra. Hoje o local é, sim, um paraíso para os milhares de turistas que a
visitam anualmente e para a população, que é totalmente católica e vive na paz
no Senhor. E se hoje é assim, muito se deve à semente plantada pelo trabalho de
Pedro Chanel, que por esse ideal deu seu testemunho de fé. O novo mártir
cristão foi beatificado em 1889 e inscrito no Martirológio Romano em 1954,
sendo declarado padroeiro da Oceania.
Santo Agapito I
O bispo eleito para suceder o pontífice João II, na cidade de
Roma, foi Agapito I, que se consagrou no dia 13 de maio de 535. O seu
pontificado durou apenas onze meses e dezoito dias. Nesse tão curto período do
seu governo, o papa Agapito I elevou as finanças da Igreja; tomou decisões
doutrinais importantes para a correta compreensão dos fundamentos do
cristianismo e lutou com energia pela defesa da fé e dos bons costumes. Ele mandou
queimar as bulas de Bonifácio II, condenatórias das doutrinas de Dióscoro, e
negou aos hereges re-convertidos que conservassem seus cargos e benefícios,
como pretendia o imperador Justiniano. Enfim, foi um papa zeloso e defensor da
tradição católica. Também proibiu que os bispos das Gálias, atuais França e
Espanha, vendessem os bens de suas igrejas, até mesmo em caso de extrema
necessidade. Excomungou Antimo, o patriarca de Constantinopla, que havia
alcançado o patriarcado graças às intrigas da imperatriz Teodora, e nomeou em
seu lugar Mena, um bispo católico, homem de fé e saber. Como revelou o próprio
papa Agapito I, numa carta a Pedro, bispo de Jerusalém; era a primeira vez,
desde os tempos apostólicos, que uma Igreja Oriental recebia como patriarca um
bispo consagrado pelo papa. Fundou, em Roma, uma academia de Belas Letras e
várias escolas para adultos e crianças pobres, e distinguiu-se por sua
inesgotável caridade. Por fim, o papa Agapito I viajou para Constantinopla,
capital do Império Romano do Oriente, na qualidade de embaixador do rei, na
esperança, logo tornada desilusão, de fazer cessar a desastrosa guerra
greco-gótica da Itália, estourada em 535. Porém quase foi condenado ao exílio
pelo imperador Justiniano, decidindo voltar para Roma. Ocorreu, entretanto, que
o papa Agapito I foi acometido por uma grave enfermidade, morrendo logo em
seguida, no dia 22 de abril de 536. Seu funeral foi tal como nunca se vira em
Constantinopla, tanto para um bispo quanto para um imperador. O corpo de santo
Agapito I, papa e confessor, foi transladado para o Vaticano e enterrado no dia
17 de setembro do mesmo ano, no pátio da catedral de São Pedro, em Roma. A
santidade do papa Agapito I sempre foi muito lembrada pelos escritos de são
Gregório Magno. Ele que é reverenciado pela Igreja no dia 28 de abril, como
consta do Martirológio Romano.
Santa Joana (Gianna) Baretta Molla
Na família italiana dos Baretta de Milão, os treze filhos
foram reduzidos a oito pela epidemia da gripe espanhola e por duas mortes
ocorridas na primeira infância. Desses oito, saíram uma pianista, dois
engenheiros, quatro médicos e uma farmacêutica. Um dos engenheiros, José,
depois se fez sacerdote, e dois médicos fizeram-se religiosos missionários:
madre Virgínia e padre Alberto. Gianna Baretta, para nós Joana, a penúltima dos
oito, nasceu no dia 4 de outubro de 1922 na cidade de Magenta, onde cresceu e
se formou médica cirurgiã, com especialização em pediatria, concluída 1952.
Porém preferiu exercer clínica geral, atendendo especialmente os velhos
abandonados e carentes. Para ela, tudo era dever, tudo era sagrado: "Quem
toca o corpo de um paciente, toca o corpo de Cristo", dizia. Em 1955, ela
se casa com Pedro Molla. O casal vive na tradição religiosa familiar: missa,
oração e eucaristia, inserida com harmonia na Modernidade. Joana ama esquiar na
neve, pintar e a música também. Ela freqüenta o teatro e os concertos com o
marido, importante diretor industrial, sempre muito ocupado. Residem em Magenta
mesmo, onde Joana participa ativamente também da vida local da Associação
Católica Feminina. Os retiros espirituais são momentos de forte interiorização
e ela é a verdadeira colaboradora dessas novidades felizes da comunidade
católica. Vive essa atribuição como sua missão de médica. Nascem os filhos: Pedro
Luiz , Maria Rita e Laura . No mês de setembro de 1961, no início da quarta
gravidez, é hospitalizada e então é descoberto um fibroma no útero. Diante da
gravidade, sempre mais evidente, do caso, a única perspectiva de sobreviver é
renunciar à gravidez, para não deixar órfãos os três filhos. Mas Joana possui
valores cristãos firmemente consolidados e coloca em primeiro lugar o direito à
vida. E assim decide, com o preço da sua vida, ter o bebê. Joana Emanuela nasce
e sua mãe ainda a segura nos braços antes de morrer, no dia 28 de abril de
1962. Uma morte que é uma mensagem iluminada do amor em Cristo. Após sua morte,
o marido lê as anotações pessoais de Joana que antecediam os retiros
espirituais, e descobre sua conexão indissolúvel com o amor, o sacrifício e a
fé inabalável. Ao proclamar santa Joana Baretta Molla, em 2004, o papa João
Paulo II quis exaltar, juntamente com seu heroísmo final, a sua existência
inteira, os ensinamentos de toda uma vida no seguimento de Jesus, exemplo para
os casais modernos. Joana Emanuela, a filha nascida do seu sacrifício, em
pronunciamento nessa ocasião, disse: "Sinto em mim a força e a coragem de
viver, sinto que a vida me sorri". Ela ainda disse que rende homenagem à
mãe "dedicando a minha vida à cura e assistência aos anciãos".
Assinar:
Postagens (Atom)