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Santa Maria de Cléofas
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Santa Maria de Cléofas
Maria de Cléofas, também chamada "de Cléopas", ou
ainda "Clopas". É destas três formas que consta dos evangelhos o nome
de seu marido, Cléofas Alfeu, irmão do carpinteiro José. Maria de Cléofas era,
portanto, cunhada da Virgem Maria e mãe de três apóstolos: Judas Tadeu, Tiago
Menor e Simão, também chamados de "irmãos do Senhor", expressão
semítica que indica também os primos, segundo o historiador palestino Hegésipo.
Por sua santidade, ela uniu-se à Mãe de Deus também na dor do Calvário,
merecendo ser uma das testemunhas da ressurreição de Jesus (Marcos 16,1):
"E passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé,
compraram aromas para irem ungi-lo". O mensageiro divino anunciou às
piedosas mulheres: "Por que procuram o vivo entre os mortos?" Esse é
um fato incontestável: nas Sagradas Escrituras vemos Maria de Cléofas
acompanhando Jesus em toda a sua sofrida e milagrosa caminhada de pregação.
Estava com Nossa Senhora aos pés da cruz e junto ao grupo das "piedosas
mulheres" que acompanharam seus últimos suspiros. Estava, também, com as
poucas mulheres que visitaram o túmulo de Cristo para aplicar-lhe perfumes e
ungüentos, constatando o desaparecimento do corpo e presenciando, ainda, o anjo
anunciar a ressurreição do Senhor. Assim, Maria de Cléofas tornou-se uma das
porta-vozes do cumprimento da profecia. Tem, portanto, o carinho e um lugar
singular e especial no coração dos católicos, neste dia que a Igreja lhe
reserva para a veneração litúrgica.
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