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Santo Paulo - o ermitão
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Santo Mauro (Amaro) |
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Santo Arnaldo Janssen |
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Luis Variara |
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São Plácido |
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São Romédio |
Santo Paulo - o ermitão
São Jerônimo escreveu em 400, um livro rico em detalhes sobre
a vida de Paulo, a quem chamou de "príncipe da vida eremita". Ele a
conheceu narrada pelo amigo são Atanásio, discípulo de santo Antonio do
Deserto. Paulo nasceu no ano 228, em Tebaia, uma região próxima do rio Nilo, no
Egito, cuja capital era Tebas. Foi educado pelos pais que eram da nobreza e
cristãos. Porém aos catorze anos ficou órfão. Era bondoso, piedoso e amava a
sua fé. Em 250 começou a perseguição do imperador Décio. Foi uma perseguição
curta, mas dura e contundente, porque ordenava aos cristãos que renegassem a fé
e participassem dos ritos pagãos, como sinal de lealdade ao Estado. Quem
aceitasse podia viver tranqüilo. Muitos aceitavam, para salvar a vida. Paulo
não rendeu homenagens aos deuses, preferiu se esconder, mostrando prudência.
Porém, foi denunciado e fugiu para o deserto. Lá, encontrou umas cavernas onde,
séculos atrás, os escravos da rainha Cleópatra fabricavam moedas. Escolheu uma,
perto de uma fonte de água e de umas palmeiras, para ser sua moradia. Com as
folhas da palmeira fazia a roupa. Os frutos eram seu alimento. E a água da
fonte sua bebida. Em 251 o imperador Décio morreu num combate e a perseguição
cessou. Mas, Paulo nunca mais voltou. O deserto, a solidão e a proximidade com
Deus o haviam conquistado. Sentiu que sua missão era ajudar o mundo não com
negócios e palavras, mas com penitências e orações, para a conversão dos
pecadores. Disse são Jerônimo que quando a palmeira não tinha frutos, vinha um
corvo trazendo meio pão no bico e com isso vivia o santo monge. Depois de
muitos anos, foi descoberto por Antonio do Deserto, ou Antão, o qual foi
avisado em sonho, que no deserto existia um monge mais velho do que ele. Paulo
estava na caverna, quando se encontraram. Conversavam sobre assuntos
espirituais, quando um corvo pousou carregando no bico a ração dobrada: um pão inteiro.
Paulo, então, contou a ele sua vida e a experiência dos noventa anos de solidão
no deserto. Depois rezaram a noite toda. Pela manhã, Paulo pediu que Antonio
fosse buscar o manto que recebera de Atanásio, pois pressentiu que seu fim
estava próximo. Antonio ficou emocionado, porque nada havia contado sobre o
manto, que ganhara do discípulo. Partiu e quando voltou, não o encontrou mais.
Envolto em mistério e encantamento, ao que tudo indica, Paulo morreu com cento
e doze anos em 340, sozinho e em lugar ignorado. Foi um santo singular: não
deixou escritos ou palavras memoráveis. Segundo a tradição, no século VI, foi
erguido no Egito um mosteiro, em frente ao Monte Sinai, que conserva a sua
antiga morada na caverna. Nada mais temos que se ligue, materialmente, a este
monge do silêncio, também conhecido como: Paulo de Tebas. Cerca de oito séculos
depois de sua morte, nasceu uma comunidade religiosa com o nome de "Ordem
de São Paulo Primeiro Eremita" ou "Eremitas de São Paulo". Uma
comunidade que, no início do terceiro milênio, ainda permanece viva e
conhecida, tendo sua Casa Mãe, perto do Santuário Mariano de Czestochowa, na
Polônia. A Igreja o celebra em 15 de janeiro, data indicada no livro de são
Jerônimo.
Santo Mauro (Amaro)
Amaro é o nome pelo qual santo Mauro também é conhecido e
festejado. Ele nasceu na cidade de Roma, filho único do senador Eutíquio e de
Júlia uma rica fidalga, no ano de 512. Aos doze anos, teve um sonho, onde uma
voz lhe dizia para entregar sua vida a serviço de Cristo, e assim seria
conduzido para o caminho da santidade. Interpretou como um chamado de Deus e
comunicou aos pais seu desejo de ingressar num mosteiro. Eutíquio era amigo do
abade Bento de Norcia, venerado pela Igreja como o "pai dos monges
ocidentais", e conhecia o seu trabalho com os jovens que desejavam estudar
e se aprofundar na fé, por isto decidiu que o filho iria para lá . Amaro foi
confiado a são Bento, juntamente com seu primo Plácido, de sete anos, que
também foi canonizado. Os meninos ingressaram no mosteiro de Subiaco, onde
estudaram e aprofundaram sua fé em Deus. Certo dia, o santo abade estava
rezando e Amaro executando suas tarefas diárias, quando São Bento teve uma
visão do menino Plácido se afogando no riacho onde fôra buscar água.
Imediatamente, São Bento chamou Amaro e o avisou que seu primo estava se
afogando, mandou que ele corresse para lá e tentasse salvar Plácido, de
qualquer forma. Amaro se concentrou de tal maneira agiu tão rapidamente, que
nem percebeu que andava sobre as águas daquele riacho, depois puxou o primo
pelos cabelos e o levou para a terra firme. Assim, foi que aconteceu o primeiro
prodígio de Amaro, que salvou o primo, andando sobre as águas, como fez São
Pedro para atender o chamado do Mestre Jesus, andando no mar da Galiléia. Amaro
se tornou o discípulo predileto de São Bento e o acompanhou para o mosteiro de
Montecassino, quando lá se fixaram, sendo nomeado o primeiro superior e
administrador. Sobre Amaro, os registros mostram que era um homem virtuoso,
modelo de obediência, humildade e caridade. Em 535 quando São Bento recebeu o
convite para abrir um mosteiro sob as suas Regras na Gália, atual França . O
escolhido para a missão foi Amaro, que chefiou com outros quatro monges,
inclusive Fausto, que escreveu a "Vida de Amaro, abade". O trabalho
frutificou tanto que o mosteiro francês deu origem a uma cidade com o seu nome.
Muitos anos depois, ele também foi dado à Congregação Beneditina Francesa de
Saint Maur, uma das mais importantes instituições católicas pela formação de
seus monges, que se expandiu por toda a Europa. O monge Fausto, no seu livro,
narrou que Amaro, aos setenta e dois anos, contraiu a peste, epidemia que havia
se instalado no mosteiro, levando à morte uma centena de religiosos. Ele
agonizou durante cinco meses, morrendo santamente em 15 de janeiro de 584. Foi
sepultado na igreja de São Martinho, a mesma em que costumava ir rezar.
Atualmente suas relíquias estão na Cripta de a Capela do mosteiro de
Montecassino, na Itália. A Igreja o canonizou e a festa de Santo Amaro acontece
no dia de sua morte. A partir de 1962, o seu primo passou a ser celebrado junto
com ele. O culto de Santo Amaro é muito vigoroso em todo o mundo,
principalmente na Europa e na França.
Santo Arnaldo Janssen
Arnaldo Janssen nasceu em Goch, na Baixa Renânia, Alemanha,
em 05 de novembro de 1837. Ele era o segundo filho de uma família numerosa de
cristãos fervorosos de classe média e se tornou um gigante por sua obra de
fundador e pela atividade fecunda do seu apostolado, junto aos pobres,
migrantes, clérigos e fiéis. Após concluir o estudo colegial na diocese de
Gaesdonck em 1855, seguiu para Munster , ingressando na real academia da
Prússia para estudar matemática, ciências naturais e filosofia. Dois anos
depois seguiu para a universidade de Bonn, na Alemanha, onde se diplomou e
obteve a habilitação para lecionar todas as matérias do colegial. Assim, tendo
apenas 20 anos já era professor. Pouco depois, entrou no Seminário de Munster e
se consagrou sacerdote em 05 de agosto de 1861. Por quase doze anos, se dedicou
ao ensino na escola pública e ao Apostolado da Oração como diretor na diocese,
em Munster. Neste período amadureceu a idéia de se dedicar exclusivamente a
obra missionária. Decidiu e renunciou aos cargos de professor e diretor. Este
foi o derradeiro passo para o início de sua atividade de fundador. Em 1873
fundou uma revista mensal chamada de "O pequeno mensageiro do Sagrado
Coração", com o objetivo de informar os fiéis da necessidade de
missionários no país e no exterior. Em 1874, conheceu o bispo de Hong Kong ,
percebendo que suas angustias eram as mesmas, teve a inspiração de fundar uma
congregação missionária, que pudesse suprir as necessidades dos clérigos e dos
fiéis. No ano seguinte, instituiu na cidade de Steyl, Holanda, a primeira
comunidade missionária de origem alemã, para a formação de sacerdotes e irmãos,
que recebeu o nome de Sociedade do Verbo Divino. Padre Arnaldo resolveu que a
base de formação sacerdotal teria a Regra da Terceira Ordem Dominicana. Nos
anos que se sucederam, as obras e o apostolado se expandiram para o Extremo
Oriente, América e África. Depois, fundou a Congregação das Missionárias Servas
do Espírito Santo em 1889, e a das Servas do Espírito Santo da Adoração
Perpétua em 1896, em Steyl. As três congregações foram fundadas na Holanda,
porque alí os cristãos eram menos perseguidos e as chances de um possível
fechamento das casas seria menor. Mais tarde, este foi o motivo que levou o
Padre Arnaldo Janssen a se refugiar no território holandês, e naquela cidade,
onde permaneceu, se dedicando à sua esplendida obra de fundador e aos migrantes
e pobres. Morreu em 15 de janeiro de 1909, consumido pelo trabalho. A Igreja o
canonizou em 2003 e o proclamou pioneiro do movimento missionário moderno nos
países de língua alemã, holandesa e eslava. Seu culto litúrgico foi indicado
para o dia de sua morte.
Luis Variara
Luis Variara nasceu em 15 de janeiro de 1875 na cidade de
Variagi, na Itália. Ainda criança viu e ouviu Dom Bosco na celebração de uma
missa. Mais tarde, seu pai o mandou para o Seminário de Turim, que era dirigido
por aquele santo. Quatro meses depois, Dom Bosco morreria, mas esta curta
convivência o marcou por toda vida. Decidiu se tornar salesiano: entrou no
noviciado e o concluiu em 1892, recebendo os votos perpétuos das mãos de outro
santo, Miguel Rua. Depois, seguiu os estudos de filosofia. Neste período tomou
conhecimento sobre o trabalho missionário do Padre Unia na América do Sul. Em
1894 viajou para a Colômbia resolvido a se juntar ao célebre missionário, que
iniciava seu trabalho entre os leprosos da aldeia Água de Deus. O pequeno
povoado possuía dois mil habitantes, dos quais oitocentos eram leprosos. Luis
mergulhou totalmente na sua missão. Possuindo aptidão e conhecimentos musicais,
organizou uma banda, formando um ambiente festivo na "cidade das
dores", como era conhecida. Após quatro anos, Luis foi ordenado sacerdote,
se revelando um ótimo diretor espiritual. Entre as suas penitentes estavam
também os membros da Associação das Filhas de Maria, um grupo de cerca de
duzentas moças, dentre elas muitas leprosas. Foi diante desta constatação que
nasceu em Padre Luis a primeira idéia de fundar uma congregação que abrigasse
também jovens leprosas. Em 1905, a Congregação das "Filhas dos Santíssimos
Corações de Jesus e de Maria" teve inicio. Ele se sentia cada vez mais
entusiasmado com a sua missão. Haviam transcorrido dez anos desde a sua chegada
em Água de Deus. Uma década feliz e rica de realizações. Dentre elas o término
da construção do Asilo "Dom Miguel Unia", que apesar dos retardos
provocados pela Guerra dos mil dias, pôde ser inaugurado. Porém, começava um
longo período de sofrimentos e de incompreensões, para o generoso missionário.
O bispo, que inicialmente havia dado sua aprovação, começou a retirar seu
apoio. Por isso, durante algum tempo Padre Luis foi enviado para trabalhar nas
paróquias de outras dioceses. Suspeitando que ele tivesse contraído a lepra,
diagnóstico que depois resultou errado, foi enviado de volta para Água de Deus.
Em 1921, em obediência, Padre Luis aceitou sua transferência para Tariba, uma
cidadezinha venezuelana. Alí adoeceu gravemente. O médico aconselhou, por
motivos climáticos, que fosse para a cidade de Cucuta, na Colômbia. Viajou para
lá. Mas a situação se precipitou rapidamente e ele morreu em 1° de fevereiro de
1923 com quarenta e nove anos de idade. Foi sepultado em Cucuta. Em 1932, suas
relíquias foram transportadas para a capela da Congregação das "suas"
Filhas em Água de Deus, onde ainda se encontram. Atualmente as Irmãs estão
espalhadas em onze nações da América, Europa e África, dedicadas em especial
modo à pastoral da saúde. Padre Luis Variara foi beatificado pelo Papa João
Paulo II em 2002 e sua festa deve ser celebrada no dia do seu nascimento.
São Plácido
A vida de Plácido está ligada à do seu primo Mauro, também
chamado de Amaro, por várias circunstâncias. Primeiro, porque ambos aos sete
anos de idade foram entregues, pelos pais ao amigo Bento de Nórcia, celebrado
pela Igreja como o "pai dos monges ocidentais", para serem oblados à
Cristo. Depois, porque Amaro o salvou da morte, na infância. Nesta ocasião,
Bento, teve uma visão onde Plácido se afogava dentro de um lago, por isto
mandou o pequeno Amaro correr para impedir o acidente. De fato, ele o salvou
prodigiosamente, andando sobre as águas e o retirando com vida. Porém, após se
tornarem sacerdotes, suas vidas se separam, e de maneira distinta cada um
testemunhou sua fé em Cristo. Vejamos a trajetória de Plácido. Plácido nasceu
no ano de 514, em Roma. Os pais, nobres e ricos, eram Tertulo e Faustina, e os
irmãos se chamavam Eutíquio, Flávia e Vitório. Plácido foi entregue a são
Bento, que o tomou como discípulo e lhe dispensou um afeto paterno. O menino
cresceu bondoso e assimilou os ensinamentos do Evangelho e o espírito ecumênico
da mensagem beneditina. Tornou-se sacerdote e foi enviado para a cidade
italiana de Messina, na Sicilia, para construir um mosteiro, do qual foi eleito
o abade. Plácido o construiu fora dos muros da cidade. Ao lado do mosteiro ele
também construiu uma igreja, dedicada a são João Batista. Plácido, certa vez,
recebeu a visita de seus irmãos, os três saudosos, decidiram ir para Messina,
onde ficaram por um longo período, hospedados no mosteiro. Até que em setembro
de 541, os árabes sarracenos, invadiram o mosteiro, destruindo tudo e matando
os monges que encontravam pela frente. Depois, se voltaram contra os quatro
irmãos, que seriam poupados se renegassem o seu Deus. Plácido falou por todos:
"jamais trairemos a fé em Cristo e por isto estamos prontos para
morrer". Foram arrastados até a praia vizinha e brutamente mortos, tendo
as cabeças decepadas. Os corpos foram recolhidos pelos monges sobreviventes e
sepultados na igreja semidestruída. Este mosteiro e a igreja foram destruídos e
reconstruídos várias vezes por conta destes bárbaros. Só em 1099, a paz voltou
a reinar na Sicília, com a sua expulsão definitiva . O então imperador Rugero,
católico, mandou reconstruir tudo. No final da construção do grande edifício, o
mosteiro foi elevado à condição de Priorado Geral. Mas o fato sensacional,
ocorreu em 1588, quando o superior do mosteiro,vendo que o interior da igreja
não tinha ventilação nem luz, mandou abrir três grandes portas. Para isto,
tiveram que deslocar o altar maior, e foi aí que encontraram as relíquias dos
quatro irmãos. A festa foi grande porque ao retirarem o corpo de são Plácido
surgiu de improviso uma fonte de água puríssima, que os devotos atribuíram como
milagrosa. A igreja e o mosteiro foram totalmente destruídos, em 1918, quando
ocorreu o maior terremoto de Messina. Mas as relíquias de são Plácido já
estavam guardadas pelos beneditinos na Cripita da Capela do mosteiro de
Montecassino, onde também estão as de seu primo. A Igreja, em 1962, determinou
que os dois primos sejam festejados no mesmo dia 15 de janeiro. Entretanto, o
culto a são Plácido é muito intenso e os devotos o celebram também em 5 de
outubro, data que lhe era dedicada anteriormente.
São Romédio
Romédio pertencia a uma rica família dos primeiros nobres do
norte da Itália. Ele era o jovem senhor do castelo de Thaur, no vale do Trento.
Jovem poderoso, tinha nas mãos o poder econômico e político. Era proprietário
das ricas salinas daquele vale e possuía muitos homens a seu serviço. Com a
morte dos pais sua fortuna aumentou, entretanto, nada o satisfazia. Foi
procurar seu amigo Virgílio, bispo de Trento, que mais tarde se tornou santo, e
doou tudo para a sua igreja. Alguns dias depois, voltou, com uns poucos amigos,
pedindo sua benção e aprovação para uma peregrinação com destino a Roma. O
grupo seguiu a pé, levando um documento do bispo para o papa, que os recebeu e
abençoou. Voltando para Trento, juntos decidiram prosseguir a experiência
religiosa comunitária vivida durante a peregrinação. Foram para um velho
castelo em ruínas, situado no pico de um penhasco rochoso. Neste ambiente
pitoresco, Romédio viveu em estimulante confronto com Deus, com suas criaturas
e com si mesmo; através da austeridade, penitência e oração. Quando era rico,
Romédio não vivia nesta plenitude, pois explorava a terra e os homens a seu
serviço. Vivendo na pobreza, ele se reencontrou em plena comunhão com Deus e
com as suas criaturas. Os montanheses do vale aprenderam a conhece-lo e a
estima-lo, paravam para rezar junto à cruz que Romédio tinha colocado dentro de
uma gruta e conversavam com ele. A sua fama de ermitão se espalhou, como os
seus prodígios. Romédio fez muitos discípulos, dentre eles havia um chamado
Davi, que a tradição lembra por uma passagem singular. Contam que Romédio,
velho e cansado, desejava encontrar com o amigo bispo Virgílio, por isto mandou
o seu jovem discípulo Davi selar o cavalo. Ele foi, mas encontrou um urso
esfomeado estraçalhando o cavalo. Quando soube, Romédio disse ao jovem:
"Não tenha medo! Coloque a sela no urso. Ele me servirá de cavalo".
Davi obedeceu. Receoso se aproximou da fera bravia, mas para sua surpresa o
urso mansamente se deixou selar. Com a cabeça baixa, como se pedisse perdão por
ter comido o cavalo, o urso foi até Romédio e este o acariciou e montou sobre a
sela, concluindo o seu prodígio na cidade, onde foi recebido por Virgílio e
pela população surpresa. Quando Romédio morreu, com a idade bem avançada. Foi
sepultado dentro da gruta onde costumava rezar, e o local se tornou meta de
peregrinação. Assim, por volta do ano 1000 foi construída uma igreja, onde
iniciou o culto a São Romédio e se tornou um Santuário belíssimo erguido sobre
rochas. Dois séculos depois, o culto já consolidado foi reconhecido
oficialmente pelo bispo de Trento e se ampliou com a distribuição das relíquias
para as igrejas de toda a região do Trento e dos Alpes austríacos, alemães,
suíços. O papa Pio X confirmou em 1907, o seu culto "imemorável".
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