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São Silveste
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Bem-aventurado Tiago Alberione
Na noite da passagem do século, 31 de dezembro de 1900 para
1º de janeiro de 1901, o jovem seminarista permanece quatro horas em oração na
catedral de Alba (Itália). Uma luz vem do Tabernáculo e o envolve. -
"Fazer alguma coisa por Deus e pelas pessoas do novo século, com as quais
conviveria!" Sente fortemente o convite e o apelo de Deus. O mundo passava
por profundas mudanças sociais e tecnológicas, era necessário utilizar as novas
descobertas, as novas forças do progresso para fazer o bem, para evangelizar. O
jovem seminarista, com apenas dezesseis anos, era Tiago Alberione, futuro
fundador da Família Paulina, que nunca deixou que essa chama luminosa se
apagasse em sua vida. Alberione nasceu em 4 de abril de 1884, em São Lourenço
de Fossano, norte da Itália, de uma família de camponeses simples e laboriosos.
Vinte quatro horas após o nascimento, foi batizado e recebeu o nome de
"Tiago". Buscando melhores terras para a lavoura, a família Alberione
mudou para a cidade de Cherasco, onde Tiago passou sua infância e adolescência.
Foi lá que se manifestou a vocação para o sacerdócio. - Quero ser padre! foi a
resposta que deu à professora, Rosina Cardona, que perguntava aos seus oitenta
alunos o que queriam ser quando crescessem. A resposta, que poderia parecer
impensada, veio de um menino de bom coração e piedoso. Com o passar do tempo, a
vocação fortificou-se e ele foi encaminhado para o seminário, onde não perdia
tempo e procurava aprender de todos e de tudo. Inquietavam Alberione as
transformações que aconteciam na sociedade e os apelos do papa, Leão XIII, para
que todos se voltassem para Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, salvação da
humanidade. Foi ordenado sacerdote no dia 29 de junho de 1907, com vinte e três
anos de idade. Todas as organizações de renovação existentes, então, na Igreja
foram acolhidas por padre Alberione, que participou, ativamente, dos
movimentos: missionário, litúrgico, pastoral, social, bíblico, teológico e,
mais tarde, do movimento ecumênico. Em todos os movimentos Alberione-profeta
vislumbrava espaços carentes de evangelização e atualização. Impulsionado pelo
Espírito Santo, tornou realidade sua intuição carismática com a fundação de
várias congregações e institutos para, juntos, anunciar Jesus Cristo, Caminho,
Verdade e Vida, com os meios da comunicação social. Padres e irmãos Paulinos em
1914; Irmãs Paulinas em 1915; Discípulas do Divino Mestre em 1924; Irmãs
Pastorinhas em 1938; e Irmãs Apostolinas em 1957. Fundou, também, os institutos
seculares de Nossa Senhora da Anunciação e São Gabriel Arcanjo em 1958; os
institutos Jesus Sacerdote e Sagrada Família em 1959; além da Associação dos
Cooperadores Leigos em 1917. Hoje, os membros dessas fundações estão presentes
em todos os continentes mostrando que é possível santificar-se e comunicar, a
todas as pessoas, Jesus Cristo com os meios técnicos e eletrônicos. Após a
fundação dos dois primeiros ramos - Paulinos e Paulinas - a vida de Alberione
fundiu-se com suas obras nascentes. Acompanhava de perto a vida de seus filhos
e filhas da Itália e do exterior com numerosas e prolongadas viagens. Preocupava-se
não só com fundações e organizações, mas principalmente com a formação e a vida
religiosa de seus seguidores, apesar do conturbado contexto histórico em que
viveu: duas grandes guerras, revolução industrial, conflagrações nacionalistas
e sociais, emancipação dos operários e da mulher, além de crises institucionais
na família e na Igreja. Padre Tiago Alberione, jamais esmoreceu, continuou
firme na sua fé, acreditando que a obra que realizava era querida e abençoada
por Deus. Com humildade e coragem, o fundador da Família Paulina, o profeta e o
apóstolo de uma evangelização moderna chegou ao fim de seus dias em 26 de
novembro de 1971, aos oitenta e sete anos. O reconhecimento da santidade de
Alberione já acontecera antes da declaração oficial da Igreja, especialmente
com algumas declarações de dois papas seus amigos: o bem-aventurado João XXIII
e Paulo VI. "Padre Alberione, veio ao meu encontro" - dizia o
"papa bom". "Parecia-me ver a humildade personificada. Ele, sim,
éi um grande homem!" E Paulo VI, na audiência concedida aos Paulinos em 27
de novembro de 1974, recordava: "Lembro-me do encontro edificante com
padre Alberione, ajoelhado, em profunda humildade. Este é um homem, direi, que
está entre as maravilhas do nosso século". O processo de beatificação
percorreu um longo caminho. Após a morte de Alberione, foram apresentados à
Igreja documentos sobre sua vida, sua missão apostólica e suas fundações, assim
como documentos sobre sua santidade. Baseados em um meticuloso exame desses
elementos e reconhecidas as virtudes praticadas em grau heróico pelo servo de
Deus, padre Tiago Alberione, o papa João Paulo II, em 25 de junho de 1996,
declarou-o "venerável". Passaram-se sete anos à espera de um milagre
que fosse reconhecido como autêntico pela Igreja. E o milagre chegou. A cura
milagrosa atribuída ao padre Tiago Alberione, que o conduziu à beatificação,
salvou Maria Librada Gonzáles Rodriguez, uma mexicana de Guadalajara. Em 1989,
ela foi internada por causa de uma insuficiência respiratória provocada por uma
tromboembolia pulmonar, com muitas crises. Pedindo a Deus a cura por
intercessão de padre Alberione, doze dias depois teve alta. A cura foi
reconhecida pela Congregação das Causas dos Santos, após a declaração da
comissão médica que considerava a recuperação de Maria rápida, completa,
duradoura e não-explicável à luz da ciência. E o dia da beatificação chegou: 27
de abril de 2003. Padre Tiago Alberione é proclamado "bem-aventurado"
num reconhecimento oficial da Igreja àquele homem que foi um santo, um profeta
e o pioneiro na evangelização eletrônica.
Festa litúrgica do bem-aventurado Tiago Alberione
Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de
comunicação e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se
encontram neste ambiente virtual. Rezo, em sintonia com o Bem-aventurado Tiago
Alberione, sacerdote e fundador da Família Paulina. Tiago Alberione nasceu a 4
de Abril de 1884, em São Lourenço de Fossano (Itália). Quando ainda era jovem
seminarista, na noite da passagem do século XIX para o século XX, durante uma
longa Adoração Eucarística, viveu uma intensa experiência de Deus. Nela
compreendeu claramente qual devia ser a sua missão: viver e dar ao mundo Jesus
Cristo, Verdade, Caminho e Vida. Para esse fim, usar todos os meios mais rápidos
e eficazes que o progresso humano oferece para a comunicação entre as pessoas.
Para realizar esta missão, fundou a «Família Paulina», composta por cinco
Congregações religiosas, quatro Institutos agregados e uma Associação de
leigos. Terminou a sua existência terrena no dia 26 de Novembro de 1971, depois
de ter recebido a visita do Papa Paulo VI. Foi proclamado bem-aventurado no dia
27 de abril de 2003, pelo papa João Paulo II. A Família Paulina é constituída
de cinco congregações religiosas: Sociedade de São Paulo (fundação 20/8/1914),
Filhas de São Paulo (fundação 15/6/1915), Discípulas do Divino Mestre (fundação
10/2/1924), Irmãs de Jesus Bom Pastor (7/10/1938), Irmãs de Maria Santíssima
Rainha dos Apóstolos ou Apostolinas (8/9/1959) e quatro Institutos agregados
(8/4/1960): "Jesus Sacerdote" (para sacerdotes diocesanos), "São
Gabriel Arcanjo" (para jovens e homens), "Anunciatinas (para moças) e
"Santa Família" (para cônjuges e famílias). E também, a Associação
dos Cooperadores Paulinos. "Tudo nos vem de Deus. Tudo nos leva ao
Magnificat", dizia Alberione.
São Leonardo de Porto Maurício
Paulo Jerônimo nasceu em 1676, em Porto Maurício, atual
Impéria, Itália. Filho do capitão da marinha Domingos Casanova, ficou órfão
ainda muito pequeno. Foi, então, levado a Roma para concluir os estudos no
Colégio Romano. Depois, foi para o Retiro de São Boaventura, onde entrou para a
Ordem Franciscana e vestiu o hábito tomando o nome de frei Leonardo. Atuou como
sacerdote a maior parte da vida em Florença. Era um empolgante pregador,
principalmente quando escolhia como tema a Paixão de Cristo. Percorreu toda a
Itália exercendo esse ministério e, com isso, escreveu muitas obras de grande
valor para os pregadores e para os fiéis. Santo Afonso de Ligório, seu
contemporâneo, dizia que ele era o maior missionário daquele século. O papa
também usou para a Igreja os dons de Leonardo, quando o enviou para uma
delicada missão na ilha de Córsega. Tinha de restabelecer a concórdia entre os
cidadãos. Apesar das graves divisões entre eles, Leonardo conseguiu um
inacreditável abraço de paz. Também é considerado o salvador do Coliseu, ao
promover pela primeira vez a liturgia da Via-Sacra naquele local que definiu
como santificado, pelos martírios dos cristãos. Por esse motivo, a interpretação
da Paixão de Cristo foi reproduzida, no jubileu de 1750, no Coliseu, cujas
ruínas eram dilapidadas e suas pedras arrancadas para servirem em outras
construções. A celebração da Via-Sacra em seu interior tornou-se tradição e a
histórica construção passou a ser preservada. A tradição permanece, pois até
hoje o próprio pontífice, toda Sexta-Feira da Paixão, faz a Via-Sacra no
Coliseu, em Roma. Frei Leonardo era, também, muito devoto de Nossa Senhora e
queria que a Igreja assumisse o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Lutou
muito pelas suas idéias doutrinais e convenceu o papa Bento XIV de que era
necessário convocar um concílio para discutir o assunto e depois proclamar esse
dogma. Não viu este dia, mas deixou uma célebre carta profética, onde previa que
isso iria acontecer, como de fato ocorreu, em 1854. Frei Leonardo morreu, em
1751, no seu querido Retiro de São Boaventura de Palatino, Roma. Na ocasião,
tal era sua fama de santidade que o próprio papa Bento XIV foi ajoelhar-se
diante de seu corpo. Papa Pio XI o declarou padroeiro dos sacerdotes que se
consagram às missões populares no mundo. São Leonardo de Porto Maurício é
celebrado, no dia de sua morte, também como padroeiro da sua cidade de origem,
atual Impéria.
Santo Humilde de Bisignano
Luca Antonio, seu nome de batismo, nasceu na cidade de
Bisignano, província de Cosenza, Itália, em 26 de agosto de 1582. Pertencia a
uma família muito pobre e muito cristã. Desde a mais tenra idade, o menino
manifestou sua admirável piedade. Todos os dias ia à missa, comungava, rezava e
meditava a Paixão do Senhor, tornando-se modelo de virtude para todos os que o
conheciam. Aos dezoito anos, sentiu que sua real vocação estava na vida
religiosa, mas por vários motivos teve de esperar nove anos para poder realizar
os seus santos propósitos, levando, entretanto, uma vida ainda mais
disciplinada a fim de conseguir seus objetivos. Finalmente, aos vinte e sete
anos, entrou no noviciado dos Frades Menores de Mesuraca, tomando o nome de
frei Humilde, emitindo a profissão em 1610. Desde jovem, tinha o dom de
contínuos êxtases contemplativos, motivo pelo qual era chamado de "o frade
extático". A partir de 1613, esses dons se tornaram públicos e por isso
seus superiores o submeteram a uma longa série de provas e humilhações para
certificarem-se se eles provinham, realmente, de Deus. Mas essas provas,
felizmente suportadas, só vieram aumentar sua fama de santidade junto aos
irmãos e ao povo. Outros dons particulares foram atribuídos a Humilde: a
perscrutação dos corações, a profecia, as intercessões em milagres e,
sobretudo, a ciência infusa. Apesar de ser analfabeto, dava respostas sobre as
Sagradas Escrituras e sobre qualquer outro tema da doutrina católica que faziam
admirar insignes teólogos. A esse propósito, Humilde foi experimentado por uma
assembléia de sacerdotes seculares e regulares, com propostas de dúvidas e
objeções, às quais respondeu de maneira muito satisfatória. Portanto, é fácil
compreender a estima de que era universalmente rodeado. Frei Humilde gozou da
confiança dos sumos pontífices Gregório XV e Urbano VIII, que o chamaram ao
Vaticano e se beneficiaram com suas orações e conselhos. Permaneceu em Roma por
muitos anos, sendo hóspede no Convento de São Francisco, em Ripa, e, durante
alguns meses, no de Santo Isidoro. Por volta de 1628, Humilde apresentou um
pedido para poder ir como missionário aos países dos infiéis muçulmanos, porém
obteve resposta negativa dos superiores, tendo de continuar na Itália. As
orações de Humilde eram simples, porém suas preces eram sempre dedicadas ao bem
da humanidade e à paz universal. Apesar de ser muito estimado por todos, ele se
humilhava, continuamente, perante Deus, por considerar-se um grande pecador.
Disse, certa vez, ao papa Gregório XV: "Enquanto todas as criaturas louvam
e bendizem ao Senhor, eu sou o único que o ofende". Ele faleceu no dia 26
de novembro de 1637, na sua cidade natal, onde passou os seus últimos anos de
vida. Beatificado em 1882, foi somente em 2002 que o papa João Paulo II
declarou santo Humilde de Bisignano, cuja festa litúrgica ocorre no dia de sua
morte.
Charles-Martial Allemand Lavigerie
Charles Lavigerie, ou melhor, Charles-Martial Allemand
Lavigerie, seu nome completo, nasceu em Bayone, França, em 31 de outubro de
1825. No seio de sua família e entre o povo humilde de sua origem, cresceu e
desenvolveu seu forte caráter e personalidade: impetuoso, passional,
intolerante com as "meias medidas" e os comprometimentos. Ingressou
no seminário menor aos quinze anos de idade, ocasião em que enfrentou a objeção
da família, que não queria vê-lo na vida religiosa. Mas sua vontade prevaleceu.
Logo foi concluir os estudos em Paris, onde recebeu a ordenação sacerdotal em
1849, aos vinte e quatro anos. No início do seu apostolado, foi pároco de uma
pequena cidade no campo, e depois chamado para ser professor da Universidade
Sorbone. Sempre muito decidido e atuante nas causas do mais sofredores, em 1860
vamos encontrá-lo no Líbano. Foi ajudar a organizar a assistência aos cristãos,
vítimas da opressão religiosa provocada pelos muçulmanos fundamentalistas. Aos
trinta e oito anos de idade, foi nomeado bispo de Nancy, França. Em 1863,
aceitou ser nomeado arcebispo de Argel e, no ano seguinte, de Cartago. Amou o
povo africano como poucos religiosos o fizeram. Sentia-se o bispo de todos os
argelianos sem exceção, apesar de quase todos seguirem a religião muçulmana. Um
apaixonado por tudo o que dizia respeito ao continente africano, em 1868, com o
intuito de "fazer tudo para todos" fundou a Sociedade dos Missionários
da África, em Argel, África do Norte, um país muçulmano. Eles são chamados de
os "Padres Brancos" por causa da cor do hábito que usam. Um ano
depois, fundou uma Congregação feminina, as Missionárias de Nossa Senhora da
África, elas também conhecidas como as "Irmãs Brancas", com a missão
de dedicarem-se ao anúncio da Boa-Nova entre as mulheres africanas. O lema das
duas congregações é: "Fazer tudo para todos". O ano de 1876 foi muito
importante para os Padres Brancos, pois viajou ao interior do continente a
primeira caravana composta de três companheiros missionários. Mas logo foram
assassinados, no deserto do Saara. Assim, os Missionários da África sofreram o
seu batismo de sangue, defendendo a fé em Cristo. O êxito missionário ocorreu
dois anos depois, quando um grupo de missionários chegou ao porto de Mombasa,
no Quênia. A caravana seguiu para o lago Vitória, em Uganda, chegando depois de
três meses de viagem pelas estradas. Foi o início da evangelização na região
dos lagos da África central. O papa Leão XIII nomeou-o cardeal primaz da África
em 1882. Charles Lavigerie foi um grande colaborador da Igreja e do papa, aos
quais dedicou toda a sua vida terrena. Lutou contra a escravidão imposta aos
africanos, e de 1885 a 1886 ele próprio percorreu as cidades da Europa em defesa
da dignidade humana. Em 26 de novembro de 1892, morreu com sessenta e sete
anos, em Argel, Argélia. Sua obra continuou, atingindo os nossos dias, graças
ao trabalho das duas congregações missionárias que fundou. Charles Lavigerie
foi um homem universal, moderno e ecumênico, sentia como se o mundo inteiro lhe
tivesse sido confiado por Deus. Desse modo trabalhou e viveu como se tivesse
sido nomeado pai de todos seus semelhantes.
São Silveste
Silvestre Guzzolini nasceu numa família de nobres, na pequena
Osimo, na Itália, em 1177. Os pais, Gislério e Branca, deram ao filho uma boa
formação religiosa, não poupando os esforços para que Silvestre seguisse a
carreira como jurista. Estudou direito na Universidades de Bolonha. Mas decidiu
abandonar o curso para estudar teologia em Pádua. Ordenou-se sacerdote em sua
cidade natal, tornando-se, em seguida, cônego da catedral. Mais tarde, em 1227,
quando já estava com cinqüenta anos de idade, decidiu retirar-se para a vida
eremítica numa gruta perto de Frassassi. A fama de sua santidade e de sua
grande espiritualidade fez chegar outros religiosos com a mesma aspiração
ascética. Assim, uma nova comunidade monástica se formava. Silvestre logo teve
de procurar um local maior, por causa do grande número de monges lá agrupados.
Foram, então, para uma localidade próxima chamada Montefano, onde, em 1231,
fundou a Congregação Beneditina masculina, mais tarde chamada dos monges
silvestrinos, da qual o fundador se tornou o abade. Ele era, de fato, uma alma
contemplativa, desejosa de coerência evangélica, por isso tornou-se eremita.
Praticou uma vida monástica rigorosa e amadureceu uma profunda e forte
espiritualidade. Escolheu a Regra de são Bento porque desejava constituir uma
nova família religiosa dedicada à contemplação, mas que não abandonasse a
realidade social à sua volta. Silveste, de fato, unia ao recolhimento o
apostolado de uma sublime paternidade espiritual e a pregação do Evangelho às
populações da região. Morreu na santidade no Ermo de Montefano, Itália, em 26
de novembro de 1267. Sobre sólidas bases a Congregação percorreu mais de oito
séculos de história da Igreja, ultrapassando muitas dificuldades. Na metade do
século XIX, atravessou os horizontes europeus, levando pela primeira vez a
Regra beneditina à Ásia, para a ilha de Ceilão, hoje Sri Lanka. No século XX
apareceram novas fundações nos Estados Unidos da América, na Austrália, na
Índia e, recentemente, nas Filipinas. Em virtude desse florescimento que
continua a dar valorosos frutos apostólicos e missionários e com mosteiros nos
quatro continentes, a Congregação dos silvestrinos pôde ganhar o título de
internacional. São Silvestre, abade, é celebrado no dia de sua morte.
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