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SANTA EULÁLIA DE BARCELONA |
SANTA EULÁLIA DE BARCELONA
No Dia Internacional dos Direitos Humanos, também comemorado
nesta data, o mundo cristão lembra o martírio de uma santa que foi torturada e
morta no fogo por causa de sua escolha religiosa. É importante ressaltar que
ainda hoje ocorrem prisões e até mortes de homens e mulheres por causa da
religião, embora sem os requintes de crueldade do período em que os cristãos
eram perseguidos. Como na antigüidade, hoje o catolicismo luta contra a falta
de liberdade religiosa. Como bem lembrou o Papa Paulo VI, a Declaração dos
Direitos do Homem, assinada em 10 de dezembro de 1948, nasceu do coração do
Evangelho. A santa de hoje, Eulália, era descendente de família nobre e nasceu
em Mérida, na Espanha, nos últimos anos do Século III. Tinha 12 anos, vividos
sem vaidade e diversões, já que desde pequena se dedicava às orações e à
caridade, quando os decretos sanguinários do Imperador Diocleciano, que
perseguia os cristãos, finalmente atingiram sua cidade. Temendo pela vida da
filha, sua mãe levou-a para o campo, onde poderia ficar escondida dos soldados
que andavam pelas ruas caçando os cristãos denunciados. Eulália considerou
covardia fugir do poder que exterminava seus iguais. Assim, altas horas da
noite e sem que sua família soubesse, voltou para a cidade. Para completar o
ato de enfrentamento, apresentou-se pessoalmente ao juiz. Consta inclusive que
teria dito: "Querem cristãos? Eis uma". Como queria, na impetuosidade
da adolescência, foi levada a julgamento. Ordenaram que ela adorasse um deus
pagão, dando-lhe sal e incenso para que depositasse ao pé do altar. Eulália,
com um pontapé, derrubou a estátua do deus pagão, espalhando para longe os
grãos de incenso e sal. Furioso, o juiz mandou que fosse chicotada até que todo
o corpo estivesse em chagas e sangrando. Depois foi queimada viva com as tochas
dos carrascos. O martírio de Santa Eulália aconteceu em 10 de dezembro de 304.
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