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SANTA MARIA MADALENA DE PAZZI |
SANTA
MARIA MADALENA DE PAZZI
O século XVI teve a oportunidade, rara na história, de ver
florescer o dom de grandes santas místicas: Tereza de Ávila, Catarina de
Gênova, Catarina de Ricci e a santa homenageada hoje, Maria Madalena de Pazzi. Recebera
o nome de Catarina no batismo e cresceu bela e muito inteligente em sua cidade
natal, Florença. Tinha origem nobre, com acesso tanto à luxúria quanto às
bibliotecas e benfeitorias da corte da família De Médici, que governava o
ducado de Toscana. Sua sensibilidade foi atraída pelo aprendizado material e
espiritual, abrindo mão dos prazeres terrenos, do luxo e das vaidades que a
nobreza proporcionava. Assim, ao contrário do desejo dos pais, fez a primeira
comunhão aos dez anos, coisa nada normal para a época. Aos dezoito entregou-se
à vida religiosa das carmelitas, onde assumiu o nome de Maria Madalena. A
partir daí, passou a viver experiências místicas impressionantes, onde eram
comuns os êxtases provocados por penitência, oração e contemplação, originando
extraordinárias visões proféticas. Para que suas revelações divinas não se
perdessem, seu superior ordenou que três irmãs anotassem fielmente as palavras
que explodiam de sua boca durante os êxtases. Um volumoso livro foi escrito com
essas premonições e mensagens, e ela de próprio punho escreveu muitas cartas
dirigidas a papas e príncipes contendo ensinamentos e orientações. A vida
mística acabou lhe acarretando doenças e desolações interiores que consumiram
sua saúde. Morreu em 25 de maio de 1607 com apenas quarenta e um anos. Foi
canonizada, pelo Papa Clemente IX, no mesmo ano, coisa nada natural até na sua
época.
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