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Santo Félix e Adauto |
Santo
Félix e Adauto
A
história do martírio destes dois Santos provavelmente aconteceu durante a
perseguição de Diocleciano, no início do século IV, por volta do ano 304. Foram
sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, na via das Sete Igrejas,
próximo à Basílica de São Paulo fora dos muros. A cripta foi transformada pelo
Papa Sirício em basílica, sucessivamente ampliada e decorada de afrescos pelos
Papas João I e Leão III, tornando-se meta de peregrinações e de devotos até
além da Idade Média, quando catacumbas e santuários caíram no esquecimento ou
foram devastados. O cemitério de Comodila e o túmulo de Félix e Adauto foram
descobertos em 1720. Em 1903 a basílica foi definitivamente restaurada, descobrindo-se
um dos mais antigos afrescos paleo-cristãos, no qual aparece São Pedro
recebendo as chaves na presença dos Santos Paulo, Estevão, Félix e Adauto.
Segundo biografia da época, São Felix foi um presbítero romano. Condenado à
morte, um grupo de soldados o conduziu ao lugar do suplício, da turma de
curiosos e dos companheiros de fé saiu um desconhecido, que foi ao encontro do
condenado e a um passo dos soldados encarregados da execução, exclamou em alta
voz que era cristão e queria participar da mesma sorte do presbítero Felix.
Após terem feito voar a cabeça do presbítero, com a mesma espada decapitaram o
audacioso, que ousara desafiar as leis do imperador. Mas quem era este? Ninguém
dos presentes conhecia a identidade e foi chamado simplesmente Adauctus (adjunto),
de onde Adauto, "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio. A
difusão do culto deles na Europa setentrional se deu por causa do presente
(fragmentos da relíquia destes santos) que o Papa Leão IV deu à esposa de
Lotário, Hermengarda.
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