SÃO LUÍS DE FRANÇA |
SÃO
LUÍS DE FRANÇA
Pessoa extremamente caridosa, com senso de piedade incomum
aos nobres e poderosos de sua época. Tinha o coração e espírito sempre voltados
para as coisas de Deus. Assim foi o rei Luiz, filho de Luis VIII e de Branca de
Castella, de acordo com os escritos oficiais e a tradição oral. Luis IX nasceu
na França, no dia 25 de abril de 1215, na cidade de Poissy. Foi um dos
soberanos mais benevolentes da história, além de seguidor fiel da Igreja. Quando
seu pai faleceu, sua mãe, uma mulher de grandes dotes morais, intelectuais e
espirituais, tinha duas preocupações. A primeira era tomar as rédeas do
governo, pois o príncipe ainda era muito novo. A segunda era manter o filho
longe de uma vida de depravação e de pecado. Aos onze anos Luis recebeu as
insígnias de rei da França. Já nessa idade possuía virtudes que todos
admiravam: a piedade e simplicidade. Quando completou vinte e um anos casou-se
com Margarida de Provença, uma jovem princesa que, assim como ele, cultivava
grandes virtudes. O marido reinou com justiça e solidariedade. Eram muitos os
presentes que o rei ganhava, mas, dentre todos, o mais importante ele recebeu
do rei Balduino II, imperador de Constantinopla. Foi uma coroa de espinhos que,
segundo a lenda, era a que fora cravada na cabeça de Jesus Cristo. Acometido de
uma grave doença, fez uma promessa. Benzendo-se com o Santo Lenho, prometeu
que, se melhorasse, empreenderia uma cruzada contra os turcos que ocupavam a
Terra Santa. Quando recuperou a saúde, não houve quem o demovesse de cumprir o
que havia prometido. Preparou um enorme exército e, por várias vezes, comandou
as cruzadas à Terra Santa. Mas em nenhuma delas teve êxito. Primeiro foi preso
pelos sarracenos, que o mantiveram prisioneiro durante seis anos. Depois, numa
outra investida, quando se aproximava de Tunis, foi acometido pela peste, e ali
morreu, aos sessenta e cinco anos de idade, no dia 25 de agosto de 1270. Os
cruzados voltaram para a França trazendo o corpo do santo rei. Em seu túmulo,
vários milagres foram observados, o que fez Bonifácio VIII promover a sua
canonização.
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