Ontem celebramos a memória do índio Asteca Juan Diego e hoje
recordamos a festa de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina,
que apareceu a este simples homem em 1531, período da dominação espanhola em
terras ameríndias. A história nos conta que Nossa Senhora apareceu a Juan Diego
várias vezes, pedindo que fosse construída uma igreja no local da aparição. Mas
o bispo da região não acreditava no jovem índio. Um dia o bispo pediu um sinal
concreto de que a Virgem aparecia-lhe naquela colina. Aconteceu então o
milagre. Juan Diego colhe rosas na colina e quando as entrega ao bispo, aparece
no manto que envolvia as rosas a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Este
sinal inegável da presença de Deus conseguiu reunir o povo mexicano ao redor do
Cristo e da fé católica. A fama do milagre se espalhou. Enquanto o templo era
construído, o manto com a imagem impressa ficou guardado na capela do paço
episcopal. Várias construções se sucederam na colina, ampliando templo após
templo, pois as romarias e peregrinações só aumentaram com o passar dos anos e
dos séculos. O local se tornou um enorme Santuário abriga a imagem de Nossa
Senhora. Nele está guardado o manto de Santo João Diego, em perfeito estado
apesar de passados tantos séculos. Nossa Senhora de Guadalupe é a única a ser
representada como mestiça, com o tom de pele semelhante ao das populações
indígenas. Foi declarada padroeira das Américas, em 1945, pelo Papa Pio XII. Em
1979, como extremado devoto mariano, o Papa João Paulo II visitou esse
Santuário e consagrou solenemente toda a América Latina a Nossa Senhora de
Guadalupe.
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