Adelaide nasceu em 931, filha do rei da Borgonha. Casou cedo
com o rei Lotário, na Itália. Mas três anos depois ficou viúva. Seu marido foi
morto numa batalha. O rei adversário enviou Adelaide para a prisão, onde sofreu
maus tratos terríveis. Contudo ajudada por amigos leais, conseguiu a liberdade.
Viajou para a Alemanha para pedir o apoio do imperador Oton. Esse, além de lhe
devolver a corte, casou-se com ela. Assim, tornou-se a imperatriz Adelaide,
caridosa, piedosa e amada pelos súditos. Mas o infortúnio a acompanhava. Ficou
viúva de novo e passou a ajudar o filho, Oton II, no governo. Mas o filho
casou-se com uma imperatriz grega, Teofânia, maldosa e ciumenta, que passou a
perseguir a rainha, até conseguir que ela fosse exilada. Fugiu para Roma, mas a
preocupação com o seu reino não a abandonava. Lembrava dos pobres que
precisavam de seu auxílio. Alguns anos depois o filho arrependeu-se e mandou
buscar sua mãe. Adelaide se reconciliou com filho e a paz voltou ao reino.
Entretanto o imperador morreria logo depois. Teofânia, sua nora, agora regente,
pretendia matar a sogra. Só não morreu, porque Teofânia foi assassinada antes,
quatro semanas depois de assumir o governo. Adelaide se tornou a imperatriz
regente da Alemanha. Administrou com justiça, solidariedade e piedade. Nos
últimos anos de vida Adelaide foi para o convento beneditino na Alsácia. Morreu
ali com oitenta e seis anos de idade, no dia 16 de dezembro de 999.
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