segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Santo do dia 14/01/2019: SANTA ELIZABETH ANN BAILEY SETON


SANTA ELIZABETH ANN BAILEY SETON
SANTA ELIZABETH ANN BAILEY SETON
Elisabeth nasceu, cresceu e constituiu família dentro do protestantismo anti-católico dos Estados Unidos. Sua própria mãe era filha de pastor episcopal, o pai era médico famoso e muito bem conceituado na comunidade. Veio ao mundo em 1774, às vésperas da independência de sua pátria. A infância de Elisabeth foi muito infeliz. Perdeu a mãe aos três anos de idade e sua madrasta a maltratou por anos e anos. Como o pai só pensava em seus compromissos profissionais, dava-lhe pouca atenção e ela cresceu solitária. Seu consolo era a Bíblia, que lia muito e sobre cujos ensinamentos meditava e onde achava paz. Enfim, casou-se com um rico comerciante de Nova Iorque e teve quatro filhos. Mas uma grave doença que acometeu o marido mudou sua vida. A família mudou-se para a Itália, onde ele esperava encontrar cura, ficando hospedada na casa de uma família italiana amiga. A cura do marido não veio e ele acabou falecendo. Mas, durante o tempo em que ficou abrigada pela família Felicchi, Elisabete conheceu o catolicismo e se converteu. Ao voltar para a pátria, viúva e com quatro filhos para criar, seu calvário só aumentou. Contou sobre sua conversão à família e foi desprezada e abandonada. O mesmo fez a comunidade, e ela, com apenas 29 anos, passou por inúmeras dificuldades materiais, sentindo na pele a marginalização a que era relegada a minoria católica. Seus filhos não tinham acesso à escola. Elisabeth reuniu amigas católicas e, juntas, apesar de toda a oposição, começaram a fundar as primeiras escolas paroquiais nos Estados Unidos, o que muito viria a contribuir nos anos seguintes para a expansão da Igreja Católica naquele país. Santa Elisabeth fundou também uma nova instituição religiosa, a Ordem de Santa, que hoje tem mais de oito mil membros e se dedica à educação cristã. Morreu aos 47 anos de idade e foi a primeira cidadã americana a ser beatificada, o que ocorreu em 1963. Foi canonizada pelo Papa Paulo VI, em 1975, não por acaso o Ano Internacional da Mulher.

Nenhum comentário: