Os Sete Santos fundadores deram um passo de radicalidade. Interessante
percebermos o contexto do surgimento desta ordem. No século XII e XIII,
predominava uma burguesia anticristã na vivência, porque dizer que é cristão,
que é católico, não é difícil, mas vivenciar e testemunhar o amor a Cristo, à
Igreja e aos pobres, só com muito esforço e muita graça do Senhor. Providencialmente,
Deus, em sua misericórdia, foi suscitando vários santos como verdadeiros
caminhos da fé e da felicidade, como os sete santos de hoje que fundaram a
Ordem dos Servos de Maria. Eles pertenciam ao grupo de burgueses, até que foram
se aproximando de um grupo de oração que se reunia com uma imagem de Nossa
Senhora e ali oravam. Aqueles jovens foram se aproximando e a graça de Deus foi
conquistando o coração deles. Foram sete a dar um passo de radicalidade.
Abandonaram o luxo, os cavalos, as festas, e foram viver uma vida monástica
como sinal de santidade naquela sociedade em decadência. Com exceção de
Alessio, que ficou como irmão religioso, os demais tornaram-se sacerdotes. Mas
todos eles, como um só sinal de que ser servo de Cristo e da Virgem Maria, é
preciso ter muito amor. Oração, penitência e renúncia são percebidos na vida
dos santos. Essas coisas são comuns, porque brotam da vida de Nosso Senhor
Jesus Cristo e estão presentes no Evangelho que a Igreja de Cristo prega. Sete
Santos fundadores da Ordem dos Servitas, rogai por nós!
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