De origem francesa e nascido na região de Languedoc em 1189, de uma família nobre, ficou órfão de pai com quinze anos e pôs-se a seguir Simão de Montfort na cruzada contra os albigenses. Na luta contra os guerreiros hereges, morre o rei de Aragão, deixando seu primogênito e herdeiro do trono, Tiago, com apenas seis anos de idade. Pedro Nolasco foi então incumbido de ser o mestre e tutor do pequeno príncipe. Neste período ele teve uma visão de Nossa Senhora e nasceu assim a ordem religiosa dos Mercedários. A ordem recebeu este nome porque, particularmente devotos de Nossa Senhora, a honram sob o título de Santa Maria da Misericórdia, ou das Mercês dos escravos. A regra os obrigava a um quarto voto: oferecer-se como escravo dos muçulmanos, quando necessário, para livrar um cristão em perigo de apostasia. Dos vinte e seis mil prisioneiros libertados por mercedários, no seu primeiro século de vida, nada menos que 890 foram resgatados e reconduzidos à pátria por Pedro Nolasco. Nas ele não se limitava a estabelecer com os mouros o preço do resgate. A um preço bem mais árduo de sofrimentos, torturas, prisões, Pedro Nolasco pregava o Evangelho aos infiéis, arriscando a própria vida. O nosso santo morreu em 25 de dezembro de 1258 murmurando palavras do Salmo: “O Senhor remiu o seu povo”. A festa de hoje além de São Pedro Nolasco é também dedicada à Virgem das Mercês.