quarta-feira, 11 de maio de 2016

Santo do dia 11/05/2016: SANTO ANTÔNIO DE SANT'ANNA GALVÃO

SANTO ANTÔNIO DE SANT'ANNA GALVÃO
SANTO ANTÔNIO DE SANT'ANNA GALVÃO

Antônio de Sant’Anna Galvão, nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo, era filho de Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. Ambos eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram este legado ao filho. Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado a Belém para estudar no Seminário dos Jesuítas. Na alma de Antônio já estava plantada a semente da vocação religiosa. Saindo do seminário, Antônio decidira ingressar, aos vinte e um anos, na Ordem Franciscana, no Rio de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que após um ano recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Em 1768 foi nomeado pregador e confessor do convento das Recolhidas de Santa Teresa, ouvindo e aconselhando a todos. Entre suas penitentes encontraria a Irmã Helena Maria do Sacramento, uma figura que exerceria um papel muito importante em sua obra posterior. Irmã Helena era uma mulher de muita oração e de virtudes notáveis. Suas visões ela as relatava ao Frei Galvão. Pedia-lhe Jesus que fundasse um novo Recolhimento para jovens religiosas, o que era uma tarefa difícil devido à proibição imposta pelo marquês de Pombal em sua perseguição às Ordens religiosas. Mesmo contrariando essa lei, fundaram em fevereiro de 1774 o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência. Em 1775 morria Irmã Helena. Os problemas com a lei de Pombal não tardariam a aparecer. O convento fora fechado mas Frei Galvão mantinha-se firme na decisão, até mesmo desafiando a autoridade do marquês. Finalmente, devido à pressão popular, o convento viria a ser reaberto e o frei estaria livre para continuar sua obra. Os próximos quatorze anos seriam dedicados à construção e ampliação deste convento e também de sua igreja, inaugurada em 1802. Esta obra viria tornar-se, em 1988, por decisão da UNESCO "patrimônio cultural da Humanidade". Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara em Sorocaba. Aí permaneceu onze meses para organizar a comunidade e dirigir os trabalho da construção da Casa. Neste meio tempo o frei receberia diversas nomeações inclusive a de Guardião do Convento de São Francisco, em São Paulo. Quando sua saúde já se enfraquecia recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Luz. Durante sua última doença, Frei Galvão passou a morar num quartinho, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Veio a falecer aos 23 de dezembro de 1822, assistido pelo seu padre guardião, dois confrades e dois sacerdotes diocesanos. Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi sepultado na igreja do Recolhimento que ele mesmo construíra. Em 1929 o Recolhimento do Frei Galvão tornou-se o conhecido Mosteiro da Luz. É lugar de peregrinações constantes dos fiéis, que pedem e agradecem graças por intercessão do "homem da paz e da caridade e fundador do Recolhimento de Nossa Senhora da Luz”. m 25 de outubro de 1998 Frei Galvão foi beatificado pelo Papa João Paulo II, que instituiu a sua festa para a mesma data. Em 11 de maio de 2007, numa grande missa campal realizada na cidade de São Paulo, o Papa Bento XVI canonizou Antônio de Sant'Anna Galvão, o primeiro santo nascido no Brasil.

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