domingo, 18 de junho de 2017

Santo do dia 18/06/2017: SANTA JULIANA FALCONIERI

SANTA JULIANA FALCONIERI
SANTA JULIANA FALCONIERI
Juliana era uma jovem de origem nobre e sobrenome famoso. Seu exemplo foi tão forte para sua época, os séculos XIII e XIV, que levou centenas de outras jovens da mesma estirpe a abraçar a fé como objetivo de vida. Juliana nasceu em Florença, onde a família Falconieri era muito bem situada econômica e socialmente. Como não conseguissem ter filhos, os pais de Juliana fizeram votos e rezaram muito até que ela nascesse, em 1270. Foi criada dentro dos princípios cristãos e, com quinze anos, fez voto de castidade, ingressando na Ordem das Servitas, sob orientação de São Filipe Benício. Foi seguida por jovens da mesma roda social que, com o apoio de religiosas, passaram a visitar hospitais e a desenvolver dezenas de obras de misericórdia e beneficência. De tal forma se organizaram as jovens que logo optaram por ter sua própria instituição. Com inspiração em regras escritas por Juliana, fundaram a Congregação das Servas de Maria. Mas, Juliana dedicou-se de forma tão radical à penitência que acabou doente. Dormia no chão, passava a pão e água aos sábados e duas vezes por semana, quando comungava, fazia jejum total durante todo o dia e a noite. Assim, acabou contraindo uma doença estomacal que lhe causou tormentos durante toda a vida. Apesar disso, não diminuiu os suplícios e jamais parou de trabalhar em prol da caridade. Aos setenta anos os vômitos eram tão constantes que nenhum alimento lhe parava no estômago. Nem a hóstia ela conseguia engolir. Aliás, conta uma lenda que, pouco antes da morte, ela pediu a um sacerdote que pelo menos lhe mostrasse a hóstia consagrada. Imediatamente a hóstia sumiu das mãos do padre e Juliana expirou. Diz ainda a tradição que, ao prepararem o corpo para ser sepultado, as irmãs viram do lado esquerdo do peito da santa uma hóstia desenhada, tendo no centro uma imagem de Cristo crucificado, esculpida na carne. Era o ano de 1340. Santa Juliana Falconieri foi canonizada quatrocentos anos depois.

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