SÃO GERALDO MAJELA |
SÃO
GERALDO MAJELA
Um dia, aquele filho e aprendiz de alfaiate quis tornar-se
capuchinho. Tinha quatorze anos, acabara de perder o pai e sentia um forte
chamado de Deus. Era o ano de 1740. Mas foi recusado por ter pouca resistência
física. Mesmo magro e fraco, Geraldo Majela, não desistia das coisas
facilmente. Colocou-se então a serviço do bispo de Lacedônia, que morreu poucos
anos depois. Ainda sentindo a forte atração que parecia arrastá-lo para a
religião, encantou-se com a Congregação do Santíssimo Redentor, onde foi
finalmente aceito. Enquanto era postulante, passou por muitas tentações e
aflições, mas resistiu e venceu todos os obstáculos. Uma trágica epidemia se
abateu então sobre a Lacedônia, na mesma ocasião em que a cidade passava por
uma situação delicada. Escândalos brotavam com a mesma violência com que a
doença se espalhava. São Geraldo operou muitos milagres nessa época de crise,
converteu inúmeras pessoas mas, mesmo assim, viu-se envolvido num escândalo
provocado por uma jovem caluniadora. Geraldo sofreu muito tempo por não poder
comungar, nem ter contato com outras pessoas, como castigo pela falsa acusação.
Somente depois que a calúnia foi desmentida ele pôde voltar aos sacramentos e a
trabalhar com o afinco de sempre em prol da fé. Foi no período em que exercia
as funções de porteiro, tratando diretamente com o povo, que recebeu o apelido
carinhoso de "pai dos pobres". Morreu aos vinte e nove anos, depois
de atuar cinco anos como redentorista.
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