Virgem e mártir, Santa Inês se deixou transformar pelo amor
de Deus que é santo. Seu nome vem do grego, que significa pura. Ela pertenceu a
uma família romana e, segundo os costumes do seu tempo, foi cuidada por uma aia
(uma babá) que só a deixaria após o casamento. Santa Inês tinha cerca de 12
anos quando um pretendente se aproximou dela; segundo a tradição, era filho do
prefeito de Roma e estava encantado pela beleza física de Inês. Mas sua beleza
principal é aquela que não passa: a comunhão com Deus. De maneira secreta, ela
tinha feito uma descoberta vocacional, era chamada a ser uma das virgens
consagradas do Senhor; e fez este compromisso. O jovem não sabia e, diante de
tantas propostas, ela sempre dizia ‘não’. Até que ele denunciou Inês para as
autoridades, porque sob o império de Diocleciano, era correr risco de vida.
Quem renunciasse Jesus ficava com a própria vida; caso contrário, se tornava um
mártir. Foi o que aconteceu com esta jovem de cerca de 12 ou 13 anos. Tão
conhecida e citada pelos santos padres, Santa Inês é modelo de uma pureza à
prova de fogo, pois diante das autoridades e do imperador, ela se disse cristã.
Eles começaram pelo diálogo, depois as diversas ameaças com fogo e tortura, mas
em nada ela renunciava o seu Divino Esposo. Até que pegaram-na e a levaram para
um lugar em Roma próprio da prostituição, mas ela deixou claro que Jesus
Cristo, seu Divino Esposo, não abandona os seus. De fato, ela não foi manchada
pelo pecado. Auxiliada pelo Espírito Santo, com muita sabedoria, ela permaneceu
fiel ao seu voto e ao seu compromisso; até que as autoridades, vendo que não
podiam vencê-la pela ignorância, mandaram, então, degolar a jovem cristã. Ela
perdeu a cabeça, mas não o coração, que ficou para sempre em Cristo. Santa Inês
tem uma basílica que foi consagrada a ela no lugar onde foi enterrada. Santa
Inês, rogai por nós!
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