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Santa Lutgarda
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Santos Julita e Ciro |
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São Francisco Régis |
Nasceu em Tongres - Holanda no ano de 1182. Morreu aos 64
anos de idade, no dia 16 de junho de 1246, no convento de Aswieres. Espiritualidade
Uma das místicas mais notáveis dos séculos doze e treze. Aos doze anos foi
recomendada às monjas beneditinas do convento de Santa Catarina. Teve a graça
de compartilhar, misticamente, o sofrimento de Nosso Salvador, quando meditava
sobre Sua Paixão; nessas ocasiões, apareciam sobre sua fronte pequenas gotas de
sangue. Sentia como próprias as dores dos seres humanos. Fazia doze anos que
Lutgarda vivia na convento de Santa Catarina, quando sentiu chamada a
prosseguir as regras mais estritas dos cistercienses. Decidiu entrar à casa do
Cister em Aywieres. Deus lhe concedeu poderes para curar enfermidades, para
profetizar e conhecer, o significado das Sagradas Escrituras. Onze anos antes
de morrer perdeu a visão, assumiu estê dor com a alegria, entendendo-a como uma
graça de Deus para desprendê-la mais do mundo visível. A Beata Maria de Oignies
assegurava que nada havia tão eficaz para conseguir a conversão dos pecadores e
a libertação das almas do purgatório, como as orações de Santa Lutgarda.
Faleceu a noite anterior à festa da Santíssima Trindade, precisamente quando
começava o ofício noturno para no domingo.
Padroeiro: Intercessora das almas do purgatório e conversões.
Santos Julita e Ciro
Julita vivia na cidade de Icônio, na Licaônia, atualmente
Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se
tornara viúva logo após de dado à luz a um menino. Ele foi batizado com o nome
de Ciro, mas também atendia pelo diminutivo Ciriaco ou Quiriaco. Tinha três
anos de idade, quando o sanguinário imperador Diocleciano, começou a perseguir,
prender e matar cristãos. Julita levando o filhinho Ciro e algumas servidoras,
fugiu para a Selêucia e em seguida para Tarso, mas ali acabou presa. O
governador local, um cruel romano chamado Alexandre, tirou-lhe o filho dos braços
e passou a usa-lo como um elemento a mais à sua tortura. Colocou-o sentado
sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino,
com o intúito que renegasse a fé em Cristo. Como ela não obedeceu, os castigos
aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador,
começou a chorar e a gritar junto com a mãe: "Também sou cristão! Também
sou cristão!". Foi tamanha a ira do governador que ele com um pontapé
empurrou Ciro violentamente fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal,
esmigalhando-lhe assim o crânio. Conta-se que Julita ficou imóvel, não
reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro
no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que
aconteceu. Julita continuou sendo brutamente espancada e depois foi decapitada.
Era o ano 304. Os corpos foram recolhidos por uma de suas fieis servidoras e
sepultados num túmulo que foi mantido oculto até que as perseguições cessassem.
Quando isto aconteceu, poucos anos depois, o Bispo de Icônio, Teodoro, resolveu
com a ajuda de testemunhas da época e documentos legítimos reconstruir
fielmente a dramática história de Julita e Ciro. E foi assim, pleno de
autenticidade que este culto chegou aos nossos dias. Ciro tornou-se o mais
jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos Santos Mártires Inocentes,
exterminados pelo rei Herodes em Belém . Por isto, é considerado o Santo
padroeiro das crianças que sofrem de maus tratos. A festa de Santa Julita e São
Ciro é celebrada pela Igreja no dia 16 de junho, em todo o mundo católico.
São Francisco Régis
São Francisco Régis, nasceu no dia 31 de janeiro de 1597, na
vila de Francouverte, nas proximidades de Barbone, França. Iniciou sua vida
cristã na Companhia de Jesus no ano de 1616. Foi ordenado sacerdote no ano de
1630 e partiu para Vivarais, Velay e Cevennes. Dedicou-se ardorosamente na
catequese das crianças e na pregação do Evangelho ao povo. Estava sempre junto
com as pessoas simples, mostrando para elas uma predileção especial. Não
conseguindo viver sem elas. Suas visitas sistemáticas as prisões e os
hospitais, dando assistência aos necessitados. Foi para Viviers em 1633,
conturbado centro calvinista. Pelo exemplo de vida e pela oração, levou muitos
a abraçarem a fé. Foi para Velay no ano de 1635, e procurou organizar um certo
tipo de pastoral de assistência aos necessitados e dos prisioneiros. Morreu aos
43 anos de idade, em sua última missão em Louvesc, vítima de uma pleuresia. Senhor
Deus, nosso Pai, destes a São Francisco Régis a graça de servir o próximo com
um zelo ardente e uma fé inabalável. Por sua intercessão, dai-nos um zelo
ardente pela defesa de nossos valores culturais, morais e religiosos.
Tornai-nos uma nação unida e fraterna. Amém.
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