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Maria Romero Meneses
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Santo Vilibaldo
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Maria Romero Meneses nasceu a 13 de janeiro de 1902 em
Granada, na Nicarágua e pertencia a uma família católica, cujas raízes eram
espanholas . Os pais, Félix e Ana, eram de classe média e tiveram treze filhos.
Ela recebeu uma sólida formação religiosa e excelente instrução tradicional.
Gostava de estudar música, desenho e pintura, possuindo um raro talento para as
artes. Foi transferida para a missão na Costa Rica, em 1931, onde ensinava
música, desenho e datilografia. Além disto, incluiu nas suas atividades
educativas a catequese ministrada aos jovens da periferia da capital de São
José. Passados três anos, Maria Romero deu vida à outra maneira de
evangelização, socorria as famílias pobres e marginalizadas, contando para isto
com a caridade vinda das famílias mais ricas. Em 1961, ela, sempre sensível ao
"grito dos pobres", iniciou uma série de cursos de qualificação
profissional para os jovens carentes e também para os adultos. Esta iniciativa
foi apenas a abertura para muitas outras obras, todas direcionadas à população
mais sofrida, até finalizar com a fundação das Obras Sociais de Maria
Auxiliadora. Com a autorização do Bispo, quatro anos depois, começou uma série
de exercícios espirituais destinados às várias categorias: jovens, benfeitores
das Obras e mães de família que, com os seus filhos, não raro doentes, alí
recebiam a assistência médica gratuita. Contando com a colaboração e a
disponibilidade de alguns médicos e enfermeiros de boa vontade, em 1966,
fundaram um Hospital de Clínicas Gerais, destinado ao atendimento de toda a
comunidade, mas beneficiando especialmente os pobres. Autorizada pelo arcebispo
de São José e com a aprovação da sua Superiora, em 1973, mobilizou-se e
conseguiu um grande terreno e a construção de um número ainda maior de casas
destinadas aos desabrigados das periferias. Atualmente, o local se tornou a
cidade de Santa Maria, em homenagem a sua fundadora. Outro dom que Maria Romero
possuía era o do conselho, que ela não negava à ninguém. Houve uma comoção
muito forte em todo o país, ao ser noticiada sua morte no dia 07 de julho de
1977, ocorrida subitamente quando regressava de um descanso na Nicarágua. O
governo da Costa Rica a declarou "cidadã honorária da nação". O Papa
João Paulo II, beatificou Irmã Maria Romero Meneses em 2000. Ela é venerada no
dia de seu trânsito e suas relíquias estão sepultadas na igreja de São José da
Costa Rica.
Santo Vilibaldo
Vilibaldo nasceu em 22 de outubro de 700, na cidade de
Wessel, na Inglaterra. Pertencia à casa real dos Kents, seu pai era o rei
Ricardo I e os irmãos eram Vunibaldo e Valburga. Todos eles, mais tarde,
inscritos no Livro dos Santos da Igreja. Ainda criança, ele foi confiado aos
monges beneditinos da Abadia de Waltham, que cuidaram se sua formação
intelectual e religiosa. Foi ali, entre eles, que decidiu ser também um monge.
Mas, em 720 saiu do mosteiro e da Inglaterra, antes de fazer os votos
definitivos e nunca mais voltou para sua pátria. Na companhia de seu pai e seu
irmão, seguiu para uma longa peregrinação cuja meta final era Jerusalém. A
viagem foi interrompida em 722, quando seu pai, o rei, morreu na Itália. Assim,
ele e o irmão resolveram ficar em Roma. Dois anos depois, sem Vunibaldo, continuou
a peregrinação percorrendo toda a Palestina, que estava sob o domínio árabe. Os
peregrinos em geral eram bem acolhidos, entretanto, por causa das tensões
políticas com o Império do Oriente, Vilibaldo e outros peregrinos quase foram
presos, mas puderam prosseguir o caminho em paz. Cinco anos depois, em 729,
retornou para Roma. Neste mesmo ano, o Papa Gregório II o enviou para o
Mosteiro de Montecassino, que havia sido reerguido das ruínas e carecia de um
novo quadro de monges. Vilibaldo deu então novo fôlego à este celeiro de homens
dedicados à santificação, restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o
Livro do fundador, que permanecera à salvo em Roma. Assim este
"quase-monge" inglês, que ainda continuava sem os votos definitivos,
recebeu esta relíquia do Papa e com ela, organizou e formou uma nova geração de
monges, dentro da verdadeira tradição e do estilo de vida espiritual instituído
pelo fundador. À esta obra dedicou outros dez anos de sua vida. Novamente foi à
Roma, para se encontrar com Papa sucessor, Gregório III, que lhe pediu ajuda
para a evangelização da Germânia. Assim, Vilibaldo tornou a partir, viajando
por todos os recantos da Europa. Até ser requisitado por seu tio, o arcebispo
da Alemanha, que alicerçava uma estrutura diocesana na região e precisava do
seu auxilio. Só em 740, Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva, para
ser consagrado bispo de Eichestat, pelo próprio tio, Bonifácio, hoje santo e
chamado "apóstolo da Alemanha". O bispo Vilibaldo construiu sua
catedral, fundou um mosteiro e, sobretudo controlou rigorosamente todos os
outros que ali existiam, por determinação de Bonifácio. A partir daí, iniciou
uma experiência nova: a de evangelizador itinerante, colocando-se frente a
frente com os fiéis que aos poucos iam se convertendo ao cristianismo. À esta
obra se dedicou até morrer, no dia 07 de julho de 787, no seu mosteiro de
Eichestat, na Alemanha. Com fama de santidade ainda em vida, logo passou a ser
venerado num culto tão espontâneo e vigoroso. Muito antes do seu reconhecimento
canônico em 1256.
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