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S. Pedro Crisólogo
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S.ta M.de Jesus Sacramento Venegas |
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Santo Leopoldo Mandic |
S. Pedro Crisólogo
O santo deste dia, nasceu em Ímola, na Itália, no ano de 380
e "aproveitou" sua vida, gastando-se totalmente pelo Evangelho, a
ponto de ser reconhecido pela Igreja como Doutor da Igreja. São Pedro Crisólogo
tinha este nome por ter se destacado, principalmente pelo dom da pregação -
Crisólogo significa 'Palavra de Ouro'. Diante da morte do bispo de Ravena, o
escolhido para substituí-lo foi Pedro, que neste tempo vivia num convento,
aonde queria oferecer-se como vítima no silêncio; mas os planos do Senhor
fizeram dele, bispo. Pastor prudente e zeloso da Igreja usou do dom da pregação
como instrumento do Espírito para a conversão de pagãos, hereges e frios
cristãos. São Pedro Crisólogo, com o seu testemunho de santidade, conhecimento
das ciências teológicas e dom de comunicação venceu a heresia do Monofisismo, a
qual afirmava Jesus ter apenas uma só natureza, e não a misteriosa união da
natureza Divina e Humana como o próprio nos revelou. Um homem que tinha o
pecado no coração, porém Pedro lutou com as armas da oração, jejum e
mortificações para assim desfrutar e transmitir, pela Palavra, o tesouro da
graça, isto até entrar no lugar Céu em 450.
Santa Maria de Jesus Sacramento Venegas
Natividade Venegas de La Torre, nasceu a 08 de setembro de
1868, em Jalisco, no México. A última de doze filhos, desde a adolescência
cultivou uma devoção especial à Eucaristia, exercendo obras de caridade e
sentindo o forte desejo de se consagrar totalmente ao Senhor no serviço ao
próximo. Só depois da morte prematura dos seus pais pôde unir-se ao grupo de
senhoras que, com a aprovação do Arcebispo local, dirigiam em Guadalajara um
pequeno hospital para os pobres, o Hospital do Sagrado Coração. Em 1910 ela
emitiu, de forma privada, os votos de pobreza, castidade e obediência. As
companheiras a escolheram em seguida como Superiora e, desse modo, com o
conselho de eclesiásticos autorizados, transformou a sua Comunidade numa
verdadeira Congregação religiosa, que assumiu o nome de Instituto das Filhas do
Sagrado Coração de Jesus, aprovado em 1930 pelo Arcebispo de Guadalajara. Nesta
ocasião, Madre Nati, como ficou conhecida, e as companheiras fizeram os votos perpétuos;
e ela trocou o seu nome, para Maria de Jesus Sacramentado. Ela exerceu o cargo
de Superiora-Geral entre 1921 e 1954, conseguindo conservar a sua fundação nos
anos difíceis da perseguição. Amou e serviu a Igreja, cuidou da formação das
suas co-irmãs, entregou a vida pelos pobres e sofredores, tornou-se um modelo
de irmã- enfermeira. Após deixar a direção da sua Congregação, passou os
últimos anos da vida, marcados pela enfermidade, em oração e recolhimento,
dando mais um testemunho de sua abnegação. Morreu com a idade de noventa e um
anos, no dia 30 de julho de 1959. O Papa João Paulo II, a declarou Beata em
1992. Continuamente recordada e invocada pelo povo que, pela sua intercessão,
obteve diversos favores celestes, por isto foi proclamada Santa pelo mesmo Sumo
Pontífice no ano 2000. Santa Maria de Jesus Sacramentado Venegas, primeira
mexicana canonizada, soube permanecer unida a Cristo na sua longa existência
terrestre, e por isso deu abundantes frutos de vida eterna, assim discursou o
Santo Padre durante a solene cerimônia em Roma.
Santo Leopoldo Mandic
Leopoldo Mandic nasceu na Dalmácia, atual Croácia, em 12 de
maio de 1866. Os pais, católicos fervorosos, o batizaram com o nome de Bogdan,
que significa "dado por Deus". Desde pequeno apresentou como
características a constituição física débil e o caráter forte e determinado. O
mais novo de uma família numerosa, completou seus estudos primários na aldeia
natal. Nessa época, a região da Dalmácia vivia um ambiente social e religioso,
marcados por profundas divisões entre católicos e ortodoxos. Essa situação
incomodava o espírito católico do pequeno Bogdan, que decidiu dedicar sua vida
à reconciliação dos cristãos Orientais com Roma. Aos dezesseis anos ingressou
na Ordem de São Francisco de Assis, em Údine, Itália, adotando o nome de
Leopoldo. Foi ordenado sacerdote em Veneza, onde concluiu todos os estudos, em
1890. Sua determinação era ser um missionário no Oriente e promover a
unificação dos cristãos. Viajou duas vezes para lá, mas, não em missão definitiva.
Leopoldo foi destinado aos serviços pastorais nos conventos capuchinhos, por
causa da saúde precária. Ele era franzino, tinha apenas um metro e quarenta de
altura e uma doença nos ossos. Com grande espírito de fé se submeteu à
obediência de seus superiores. Iniciou assim, o ministério do confessionário,
que exerceu até a sua morte. No início, em diversos conventos do norte da
Itália e, depois, em Pádua, onde se tornou "o gigante do
confessionário". A cidade de Pádua é famosa por ser um centro de numerosas
peregrinações. É em sua Basílica que repousam os restos mortais de Santo
Antonio. Leopoldo dedicava quase doze horas por dia ao ministério da confissão.
Para os penitentes suas palavras eram uma fonte de perdão, luz e conforto, que
os mantinham na fidelidade e amor a Cristo. Sua fama correu, e todos o
solicitavam como confessor. Foi quando ele percebeu que o seu Oriente era em
Pádua. E fez todo o seu apostolado ali, fechado num cubículo de madeira,
durante trinta e três anos seguidos, sem tirar um só dia de férias ou de
descanso. Pequenino e frágil, com artrite nas mãos e joelhos, e com câncer no
esôfago, ofereceu toda sua agonia alegremente a Deus. Frei Leopoldo Mandic
morreu no dia 30 de julho de 1942, em Pádua. O seu funeral provocou um forte apelo
popular e a fama de sua santidade se espalhou, sendo beatificado em 1976. O
Papa João Paulo II o incluiu no catálogo dos santos, em 1983, declarando-o
herói do confessionário e "apóstolo da união dos cristãos", um modelo
para os que se dedicam ao ministério da reconciliação.
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