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S. Geraldo Majela
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Santa Margarida Maria Alacoque |
São Geraldo Majela nasceu em 1726, filho de modesto alfaiate,
Domingos Majela e de Benedita Cristina Galella, foi o quinto filho do casal.
Ficou órfão de pai com apenas 12 anos de idade, e tornou-se aprendiz de
alfaiate. Quis ser capuchinho mas como era magro e fraco, foi -lhe recusada a
acolhida. Em 1741, pôs-se a serviço do Bispo de Lacedônia. Sentiu-se então
atraído pela Congregação do Santíssimo Redentor, fundada havia 15 anos por
Santo Afonso de Ligório. Durante o postulantado foi acometido de muitos
escrúpulos. No dia 21 de Setembro, recebia grandes luzes do Espírito Santo;
Nesse dia fez o voto de fazer tudo o mais perfeitamente possível. Em 1574,
Lacedônia sofreu uma epidemia e foi afligida por muitos escândalos, Geraldo
realizou milagres edificantes, que converteram muitas pessoas. Nesse mesmo
tempo, uma jovem, perversamente, o caluniou odiosamente. Santo Afonso, diante
do silêncio de Geraldo, proibiu-lhe a receber a comunhão e também todo
relacionamento com pessoas de fora. Pouco depois transferia-o para Caposela. A
proibição da comunhão era muito sofrida para ele e tentava consolar-se dizendo:
"Eu o trago no coração. O Senhor deseja punir-me pelo pouco amor que lhe
dedico, por isso, foge de mim. Não o perderei, contudo, jamais do meu
coração." Após muito tempo, a jovem caluniadora se retratou a Santo Afonso
que imediatamente suspendeu a punição, podendo então Geraldo voltar a sua
comunhão cotidiana. São Geraldo Majela pouco antes de morrer disse: "Olhai
irmão, todos estes escapulários em redor do quarto ". Contemplava seu
crucifixo e uma imagem de Nossa Senhora, diante dele.
Santa Margarida Maria Alacoque
Na bonita região francesa de Borgonha, Margarida Maria nasceu
em 22 de julho de 1647, na modesta família Alacoque. Teve uma juventude
difícil, ao lado dos pais, que pelo excesso de afeto traçaram a meta de vida da
filha, calcada sobre as próprias ambições mundanas. Recebeu toda formação
cultural e religiosa, desde a infância, das monjas Clarissas. Depois vieram as
dificuldades, primeiro o pai faleceu. Logo em seguida, contraiu uma doença não
identificada, que a manteve na cama por um longo período. Como nada na medicina
curava o seu mal, Margarida, então, prometeu a Nossa Senhora, entregar todos os
seus dias a serviço de Deus, caso recuperasse a saúde. Para sua própria
surpresa, logo retornou à sua vida normal. Convencida da intervenção da
Providência Divina em favor de sua vida terrena. Aos vinte e quatro anos de
idade, entrou para a Ordem da Visitação, fundada por São Francisco de Sales.
Tomou o nome de Margarida Maria fez o seu noviciado, um tempo de iluminação e
sofrimento. Rezando e contemplando Jesus Eucarístico, passou a dialogar com o
próprio Cristo, que lhe expôs o coração dilacerado e fez revelações sobre a
necessidade de mais amor e devoção à Eucaristia. Estas experiências místicas
foram severamente contestadas pelos religiosos e religiosas da sua época. Esta
pobre monja foi testada e provada de todas as maneiras possíveis e várias
vezes, para comprovar suas narrativas. A humanidade, nesta época, estava
assolada pela peste e tremia diante da eminência da morte. O coração do povo
era levado à um "Deus duro do castigo". Mas, as visões e mensagens de
Margarida Maria, não, apontavam para o "Deus do amor e da salvação",
o que gerava uma forte oposição. O padre jesuíta Cláudio de La Colombière,
porém, respeitado estudioso das manifestações dos sinais de Deus, verificou que
a mensagem que ela transmitia era verdadeira. Com o seu apoio e orientação
espiritual, as experiências místicas de Margarida Maria começaram a ser vistas
de outra maneira. Aos poucos esta mensagem era assimilada por todos os
conventos da Visitação, assim como pelo clero. O culto ao Sagrado Coração de
Jesus começou a ser difundido também entre os fieis. Até que ela própria, antes
de morrer, pôde ver muitos de seus críticos cultuando e propagando a devoção do
Sagrado Coração. E foi assim que, depois de algum tempo, esta mensagem estava
espalhada por todo o mundo católico. Faleceu com apenas quarenta e três anos de
idade, no dia 17 de outubro de 1690, em Paray-le-Monial, na sua França. Foi
canonizada em 1920, pelo Papa Bento XV. Santa Margarida Maria de Alacoque teve
a data de sua festa litúrgica antecipada por um dia para não coincidir com a de
Santo Inácio de Antioquia.
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